quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Não se ACHA nem nada....


Sim, pois claro. E os americanos que votaram não contam... lol. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

CR Trampa


Eu já sabia!! Daí todo o conflito com a CMtv...
Era inveja. Da grande!!


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Obrigada!!!


Antes de mais, quero agradecer a todos os que vieram aqui ao meu cantinho para desejar um bom Natal. É bom receber esse carinho :) E desculpem não ter feito o mesmo. Não foi por falta de vontade ou de lembrança. Muito Obrigada e Boas Festas para todos vocês!




segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

São Rosas, senhor, são rosas...

Dobrei a esquina e ele também, cada qual na direcção oposta. Ele transportava no braço direito uma enorme e estreita embalagem, elegante, negra. Vocês devem saber quais são, já as viram nos filmes. São daquelas que são entregues em mãos, à porta de casa... mesmo antes do entregador revelar que no interior está uma espingarda...

Era uma caixa gigante com flores.
Quase perguntei:
-"Ah! São para mim?!?"

Poderiam ser... Há 10 anos. Caso o rapaz andasse à procura de destinatária ainda teria uma hipótese... Kkkk

«Rosas senhor, são rosas...»



De uns anos para cá comecei a gostar de ramos de flores e do gesto em si. 
E pronto. Por hoje é isto.


Nota: A vontade de fazer post(a)s tem aparecido, mas a velocidade da internet tem sido dessuadora. Lá se vão os meus planos de passar um Natal a descontrair na net, e tirar o atraso... lol.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016


Tenho mantido no armário as decorações de Natal que comprei para decorar a entrada da casa. Como a intenção era fazer uma surpresa aos restantes moradores, tinha de esperar por um momento em que só eu estivesse em casa. E isso está difícil.

A intenção era trazer um pouco do espírito natalício para dentro. Harmonia, união... afinal, se é natal em todo o lado, e por toda a parte existem decorações festivas, porque não trazê-lo para dentro de casa? Achei que nos ia fazer bem, já que cada um de nós está longe da família e pertence a países diferentes.

Mas ontem pedi a um colega com quem até me dou «bem», para tentar não ter o som da televisão muito alto durante a madrugada. Ele chega a casa às 22h e gosta de ir para o quarto escutar documentários televisivos. A questão é que o faz todas as noites até depois das 4h da manhã com o som demasiado alto para aquela hora da noite. Vai que euzinha acordou a escutar palavra por palavra do documentário bélico com total nitidez, através da parede que separa os quartos. Voltar a adormecer foi impossível. E eu tentei. Como? Decidi que um gole de vinho podia ajudar... (não tenho soníferos). Então, toca a tomar três goles de vinho para ver se o sono caia. Nada. A voz feminina a relatar uma história bélica continuava monocórdica, alternada por música e em exasperação, decidi descer e dormir na sala. Ninguém percebeu. Mas continuou a ser possível escutar um pouco as vozes, embora só ligeiramente. Até o escutei a ressonar, até se levantar para apagar as luzes e o aparelho. Só que, com isto, voltar a adormecer é que... não foi possível.

Então lá decidi ter a cordialidade de falar pessoalmente com o colega para ter atenção ao som da TV.... E ele reagiu assim:

-"Não, o som não estava assim tão alto, não, não! Nunca ninguém se queixou antes. És a primeira a te queixares. Acho que tens o sono muito leve."

-"Por favor, não leves a mal, só que acordei por volta das 2.30 e depois não consegui voltar a dormecer por causa das vozes. Já ouvi antes, mas uma vez por outra... não faz mal. Só que ontem escutei claramente o que diziam. Eu também penso que por vezes podes estar a escutar o som do video que assisto no youtube, ia para te perguntar sobre isso. Estou sempre a regular para que não fique demasiado alto.".

E a coisa ficou por aqui, porque eu tive de «correr» para o emprego. Fiquei contente, achei que tinha corrido bem. Esta coisa de «chamar a atenção» de alguém para alguma coisa é sempre aborrecido. Não se sabe se a pessoa vai reagir bem ou levar a peito. Eu achei que tinha corrido bem e, nessa noite, ao perceber que ele tomou em atenção o meu pedido, disse a mim mesma: «amanhã faz o favor de agradecer-lhe, porque soube mesmo bem escutar o som do silêncio».



Vai que um pouco antes do meio-dia, oiço-o a sair do quarto, como sempre, e decido deixar que vá ao WC e demais andanças porque não faço o tipo de pessoa que sai disparada e nem deixa a pessoa acabar de acordar, tomar o pequeno almoço, fazer a sua mijinha...  Nisso oiço um bater na minha porta. Quando vou abrir, com gentileza, dou com ele já a descer as escadas. Ele olha para mim e diz:

-"Eu vi-te com a luz acesa esta noite às 2 da manhã e ouvi-te a ires à casa de banho, por isso não me venhas dizer que eu te acordo, tu acordas sozinha porque tens sono leve. Se escutares um ruído em Londres dizes que fui eu. Uma pessoa chega a casa do trabalho e não pode sequer ver televisão? És tu, é aquele (um outro colega), não podemos andar pela casa em bicos de pés"!

E decide não mais descer as escadas, sobe-as e fecha-se na casa de banho, impedindo-me de lhe dar uma resposta mais elaborada. Só consegui dizer-lhe: Eu vinha agradecer-te... (e tu falas-me assim? - pensei). Eu não disse que me acordaste com o som da televisão, disse que eu acordei e não consegui voltar a dormir por causa das vozes vindas do teu quarto. Mas tu levaste a mal... Eu não queria que te chateasses.... 

No final das contas, não estamos a falar de um ruído noturno qualquer... mas um que é constante e se desenrola durante 5 horas consecutivas sempre pela madrugada até às 4 e tal. Altura em que se consegue escutar um alfinete a cair numa pedra e pequenos sons se tornam incomodativos. O de uma televisão a esta hora é exasperante. Principalmente se se repete toda a noite.

Fiquei a matutar na diferença de postura. Enquanto eu contive-me para não dar uns tantos murros na parede para o levar a baixar o som - coisa que ele me contou ter feito uma vez na mesma situação, nem lhe bati à porta pedindo-lhe para que saísse e escutasse o som do lado de fora, nem fui atrás dele assim que ele acordou, a primeira coisa que este fez ao despertar foi partir para o confronto e o conflito. Foi rude na abordagem, esteve a controlar-me durante a noite para usar isso contra mim e nunca abandonou a via do «culpar o outro». Depois virou as costas a um possível entendimento.

Agora vou decorar a casa para a encher do tal espírito Natalício.... 
lol. Será que vai resultar?


Happy Christmas!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Coisas soltas de Dezembro incidentes, acidentes e vontades



Cai das escadas. O traseiro fez o restante percurso pelos três degraus. Posso dizer que sempre admirei o derriére por me passar aquela segurança de que estava ali para me proteger de me magoar a sério. E foi o que ele fez, abençoado. Não bati com a cabeça, nem com a coluna, só com o traseirinho. Doeu? Oh, yeah! Doi mesmo. Mas já se passaram umas 2 semanas e começo a conseguir regressar a certas posições que antes me eram mais difíceis. 

Nota mental: não abusar da sorte. O que ele fez desta vez valeu por muitas!




O Espírito Natalício começa a invadir-me as veias. Uma vontade incontrolável de decorar a entrada da casa com luzes coloridas a piscar, um pinheiro e meter quatro meias para os presentinhos invadiu-me o dia inteiro. Amanhã bem cedo vou tratar de dar azo a esta minha vontade ehehe. Quando tem de ser, tem de ser.

Depois mostro fotos!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Lidership


Quando comecei a trabalhar percebi que tinha capacidades para subir e que quem me contratou viu o mesmo e terá criado expectativas. Ainda sou um broto, tenho muito que aprender. Mas notei pela forma como me designaram tarefas que apreciam o resultado e notei que este era diferente de muitos demais a fazer o mesmo há mais tempo. 

Hoje foi dia de briefing, que incluiu também testes de conhecimentos e exercícios. Mal havia começado e a experiente formadora, que havia criado grupos de equipas, logo vaticinou que já tinha avistado o líder de cada grupo. Um destes, eu.

Porém, mais para a frente, ela também detectou que tinha de dar mais voz ao meu raciocínio porque, se tinha um, tinha de o fazer passar sem que os outros o ignorassem. Até porque fui a mais rápida a entender a questão e a oferecer a correcta solução. 


Ora, eu tenho esta característica espetacular, de ser dois em um. Tenho de «agradecer» à nossa formação escolar portuguesa por isso. 

Quando andava na escola, logo desde criança gostar de participar, de ter ideias, de me sentir entusiasmada, excitava-me o desafio de trabalhar em grupo, gostava de incluir as outras pessoas nas decisões, de puxar pelos mais tímidos, etc e tal... 

Mas o que ouvi, algumas vezes, foi que tinha de participar menos, ou dar a vez a outros, que não participavam porque não queriam, mesmo quando eu lhes estendia um «convite» recorrendo a uma qualquer natural técnica discreta e pouco intimidativa de os entusiasmar. Quando já era adulta, fez-se um grupo de trabalho e quando estava entusiasmada a dar ideias, disseram-me que tinha o hábito de querer «tomar o comando» e fazer tudo sozinha, quando, na realidade, o que sabia era expor ideias, que na altura tinha boas e em quantidade. 

Agora estou demasiado cansada para especificar melhor, mas recordo-me bem de dois momentos distintos durante o período escolar em que me senti «coagida» a não ser ativa e a passar a co-adjuvante. 

Tive de aprender a «matar» um pouco de mim cá dentro, aprender a estar num grupo com uma prestação fraca, lenta, ineficaz ou preguiçosa, e aceitar isso, sem interferir muito, a sugerir ideias que, se não forem apanhadas, não se deve insistir. Aprendi a duvidar de mim mesma, a ter receio, a não querer magoar os sentimentos de ninguém por ter ideias... A escola ensinou-me a apatia

Sempre fui uma pessoa reservada, mas no fundo também era comunicativa e conseguia combater o meu lado introvertido participando activamente na escola. Era quando a minha criatividade falava mais alto, quando o meu intelecto precisava partilhar ideias e a alma se alimentava com isso. E foi o que me disseram para parar de fazer

E assim o lado introvertido venceu. E as pequenas «células cinzentas» foram morrendo... de sede e falta de sol.


Hoje recordei-me deste percurso por ver os seus efeitos a longo prazo. 

Talvez seja tarde demais. Eu sei que tenho potencial, ele nunca morre totalmente, existe sempre uma réstia a querer brotar, timidamente.... Sei que estou em terreno fértil e, quiçá, ávido. Mas não tenho ambição. Não aquela desenfreada, aquela que acha que o estatus é tudo, que o cargo acima e outro a seguir é a posição mais desejada e invejada e que se esse for meu sou melhor que os outros.

Há ali tantos com essa ambição, mas poucas qualidades. Que pensam que longevidade é sinónimo de direito a cargo superior, detendo uma capacidade de autoanálise pouco realista!

Nada disso me entusiasma. O entusiasmo encontro-o no trabalho, no fazer melhor, no conseguir ter ideias práticas de utilidade, o de satisfazer o cliente, o contacto com as pessoas. É isso que me motiva. Mas confesso que a semana passada, ao ver uma equipa a «arrastar o rabo» a fingir que trabalha e, ao me dar conta, que estava a trabalhar por 2 ou 3 que estavam intencionalmente na gazeta, desmotivei-me. É que, no final do mês, todos levam para casa o mesmo ordenado. A diferença é que no final do dia, eu chego a casa, caio na cama e não consigo me mexer durante 1h. A semana passada, até doente fiquei. E os que fazem gazeta nessa mesma noite têm energia para ir para os bares dançar e festejar.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Frequência de postagens


Podem pensar que o aumento de tempo entre postagens deve-se à mudança de país e à maior falta de disponibilidade, mas não é tanto por isso. A maior causa para esta regularidade com maior intervalo é a internet, que é uma bosta! Só para entrar no menu do blogger, e introduzir o email e password de acesso, foi necessário várias tentativas no decorrer de 10 penosos minutos. 

Passo 80% do tempo ao computador a tentar aceder às coisas, 20% é passado a conseguir navegar. Assim não dá...


E como falo de post, lembrei-me de postas e como está quase a chegar a altura muito especial de comer, em particular, estas... mnham!



quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Mudanças B

O Google devolveu-me o ícone dos seguidores, que há muito havia removido.
Mas não devolveu a lista de blogues.
Que me era mais útil.

Agora está em mudanças. Enfim... Vocês, o que acham?

domingo, 20 de novembro de 2016

Os britânicos são um povo educado


Há coisas que nunca pensamos que vamos ver em Inglaterra. Não na terra dos Lordes, dos cavalheiros. Das boas maneiras. Só nas terras dos «índios», de gente não civilizada, rude, egoísta, vagabunda...

This guy was jamming is music with his hands wile sitting
in two seats for disable people with a bus full of passengers
some standing up. One dirty sole shoe is on the banister.

This lady (left) uses the empty seat to put her bag, wile the bus is full
with people already standing up.
It's actually very common to see.
People also seat most times in the aisle not at the window, 
leaving this seat empty and not moving to facilitate others to have a seat. 
Many that do seat at the window,
will use a bag to keep the seat next to them occupied.
Only when the bus gets to full and people star searching for available
empty seats, that's when some will remove it.
This couple occupied 4 seats, 2 for just one small bag,
wile having their shoes on the the banister and fronts seats
making it possible for other people's clothes to become dirty when they sit down

E tenho de dizer que... tirando o jovem da primeira foto, que parece britânico mas não tive como o confirmar, tanto os dois jovens da foto de baixo quanto a mulher com a mala eram britânicos. Sotaque impecável. O que é remarkable num país onde existe tanta mistura de nacionalidades. Num autocarro entra de tudo: o tipo com rastas no cabelo, os de origem indiana, paquistaneses, roménios... tantas nacionalidades. Mas só vi britânicos a ter estes comportamentos. O que, na «minha casa» (Portugal) seria considerado rude e repreensível.

Provavelmente o «Brexit» faria sentido se, ao invés de querer fechar as portas aos de fora, servisse para limpar o podre por dentro :P
Até agora, os estrangeiros não demonstraram este tipo de falta de educação e civismo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Coisas desta sexta-feira....18


O mundo deve um enorme pedido de desculpas à Condessa Isabel Bathory. 



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Uma mistura de fantasias de Natal


Não, não são as de chocolate.

Anúncio televisivo aos chocolates de Leite da Imperial (1980)


Uma coisa engraçada que existe por terras de S. Majestade é a «obsessão» que o povo demonstra por «festas». Aqui, aparentemente, qualquer ocasião do ano é motivo para colocarem fantasias à venda

Cheguei antes do Halloween e deparei com as lojas carregadas de adereços diversos e muitas fantasias. Eram tantas e tão giras que achei que fariam um Carnaval muito interessante. 

Mal vi esta achei-a giríssima. Adorava ver um bando de crianças
durante o Carnaval a passar na rua vestidas assim.

Muuuito mais baratas que em Portugal, e mais ricas, haviam as tartarugas ninja, o super-homem, o homem aranha, a princesa, o cowboy do filme toy story, enfim... Aqui fazem fatos fantasiosos interessantes. Tanto que até achei que o melhor seria comprar uma fantasia e enviar para Portugal, caso contrário provavelmente só no Carnaval é que elas voltariam às prateleiras das lojas.


Errrr! Errado!!!
Mal acabou o halloween, chegou o Natal. Vapt, vupt. Bem de um dia para o outro.   

O que é que o Natal tem a ver com o Carnaval, perguntam vocês?
Aqui? TUDO.



Neste canto do mundo o Natal sempre foi um bocadinho à americana. Ou seja: os adultos usam aquelas roupas com bonequinhos natalícios, muito vermelho e branco, muitos pinheiros, hastes de rena na cabeça... estão a perceber a cena. Mas o que existe para os muito pequeninos é de delirar!! Os fatos temáticos continuam nas prateleiras, tal e qual fantasias que se adaptam ao tema. Um rei mago? Feito! Sai um baltazar! 

Pai Natal, Elfo menina, elfo menino, rena, estrelinha, rei mago pobre, rei mago rico, etc...



















Uma estrelinha? Feito! Uma fada? O boneco de neve do filme "Frozen" em versão pijama fofinho? Lá está. Com uma protuberante cenoura como nariz a sair do meio do peito. Claro que, é um acessório removível para uma noite de sonho tranquila. 

Confesso que adoro estas coisinhas. E tenho pena de já não ter nenhum bebé ou criança até três anos para a poder vestir com algumas destas roupas. 

Vestidinho para criança, com meias a condizer com as listas nas mangas
e um peluche de gengibre enfiado num dos bolsos em forma de coração,
recortados num tecido macio.
Corações brancos do colar até à cintura, com uma lista negra a imitar
um cinto e «fivela» dourada com glitter em forma de coração.

Digam-me lá: No Natal, se vissem uma criança de um ano a entrar em casa vestida assim não iam achar uma fofura? Kkkk.
É que não é exagerado, é inspirado. 


Quando vi esta camisola até que a quis comprar. Mas não têm o tamanho de criança que pretendia :) É muito comum, além dos desenhos natalícios e figuras do Natal, incluírem luzes coloridas nas vestimentas. Eu gostei desta, pela simplicidade e pela boa colocação luminosa. Cada uma das «luzes» acendia na respectiva cor. E sabem que mais? Este género de roupa desaparece das prateleiras com muita rapidez!

Sem dúvida que o NATAL chegou. Não há que negar.
É logo no dia 1 de Novembro.
E pelo dia 12 as lojas já começam a inflacionar o preço dos produtos.

É que, como é Natal, pode ser que poucos se importem, entrem na onda do consumismo e paguem mais sem resmungar nada Ohohohoh!

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Desejo alimentar de hoje...

Hoje tive vontade de me entreter com isto:


Mas acho que é algo que não se encontra por aqui.


Podem enviar para mim, sff??

Ehehehe! ;)

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Saudades do meu blogue...


Tenho deixado passar alguns dias entre posts. O motivo alguns decerto adivinham. Mudar para outro país, assim, sem mais nem menos, implica investir tempo e dinheiro. Embora tenha um pouco dos dois, devo aconselhar a quem estiver a pensar o mesmo a preparar-se melhor.

Então como foi que decidi partir?

Bom, tudo aconteceu por causa de uma oportunidade de trabalho. Uma nada de especial, mas sempre era mais do que Portugal consegue oferecer. E assim, vim. Com alguma antecipação para usar esse tempo para tratar das coisas burocráticas que só podiam ser tratadas no próprio país. Ou assim me disseram....

O mais doloroso é a quantidade de dinheiro que uma pessoa tem de gastar. E o que é pior, a conversão do euro para a moeda corrente. Além dessa perda, existe a comissão cobrada pelo banco... A quantidade de Euros que já «voaram» pela janela dessa forma chegou às centenas e isso impede-me de ter um sorriso no rosto.

No que respeita a dinheiro, aconselho a quem pensar fazer o mesmo a já ter algum consigo. Se isso não for possível, o melhor é mesmo ter alguém conhecido nesse país, disposto a emprestar uma pequena quantia inicial. Isso poupa muitos euros e a pessoa pode sempre receber o empréstimo com um acréscimo.

Era isso que teria feito agora, caso me tivessem avisado. Ainda tentei, nestes últimos dias, mas sinceramente, faltou-me a lata e a confiança. Sabem quando as pessoas dizem que ajudam mas... nota-se que essa ajuda não incluí nada que perturbe o próprio conforto? Pois o melhor é sempre contar connosco, sozinhos.

E JAMAIS troquem dinheiro no terminal do aeroporto.
Ainda nem tinha saído de lá e o rombo já era superior à centena.

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A outra parte dolosa é encontrar habitação para morar. Existe muita oferta, porque há muita procura e também muitos tipos de arrendamentos. O mais comum é a renda não declarada... que não passa recibo mas cujo contrato te mantém bem agarrado. Infelizmente foi nesse que caí. E só o percebi há 2 dias. Tendo gostado do ambiente de uma casa que fui ver, lutei por essa. A senhoria decidiu então dar o quarto a outra pessoa. Quando soube disso fiquei devastada... mas ainda assim, algo dentro de mim pareceu-me querer convencer que era um sinal para procurar noutro lado. Só que eu não escutei. Decidi não desistir e fiz uma nova tentantiva... a senhoria e os atuais inquilinos decidiram então que me preferiam (não foi por desinteresse, acreditem) e ela impôs como condições um contrato mais curto e o pagamento adiantado de dois meses de renda mais uma caução.

Ora pois... eu fiz isso. Se bem que na véspera, quando me recusou, eu já tinha encontrado outra casa que me pareceu até mais confortável. Só que seca... vazia... sem alma. Apenas um quarto, frio, moderno, isolado. Ali não teria nada além de um ocasional «bom dia» de um qualquer outro inquilino com quem dividia as áreas em comum. E eles eram uns 8. Estava exausta de tanto esperar e de tanto procurar. Então, com as duas ofertas disponíveis ao mesmo tempo, decidi ficar pela primeira que me agradou. Dinheiro todos eles pediam, e não era pouco. Como não tens «garantias» para dar - número de segurança social do país, conta bancária, contas em teu nome para um teu endereço, contrato de trabalho, etc... usam isso para extorquir mais dinheiro. E é o dinheiro que abre as portas. Só que... é ele que te aprisiona e também é ele que te limita.

Na pressa não entendi bem as condições para habitar o quarto, que nem sequer estava ainda disponível nem teria condições, depois de abandonado, de ser habitado. Teria de esperar... que sofresse pequenas reparações. O que entendi é que teria de dar uma caução de um pequeno valor, seguido de dois meses de renda só para garantir o quarto. E então, mesmo perdendo um absurdo de dinheiro, foi o que fiz. Há dois dias entendi que percebi mal os termos quando a senhoria avisou-me que tinha de pagar DOIS MESES de renda adiantado. Eu a pensar que essa parte já estava resolvida. Só que não. O que ela tomou como caução foram os «DOIS MESES de renda», e como parte de renda, o pequeno valor monetário (metade da renda mensal). Ora, isto quer dizer que ela vai sempre guardar junto dela dois meses de renda, sem intenção de os devolver até o momento em que eu quebre o contrato e queira ir para outro lugar. Mas há mais:

Com os seus quase 30 anos de «experiência», esta senhoria diz que mantem com ela esse valor de metade da renda se eu decidir sair da casa ao final deste contrato de curto-prazo. E depois, ela ainda vai inteirar-se se existiram danos ou prejuízos e cobrá-los... do restante. E como a casa dispõe de um jardim, abandonado e ao qual foi vedada entrada assim que vim ver a casa, mas o contrato estipula que cuidar do jardim é obrigatório, essa é outra «despesa» pela qual vai cobrar.

Ganhar dinheiro assim é muito fácil... A senhoria vai cobrar todas as despesas que teve com o quarto ao anterior inquilino. Está certo que ele não era um inquilino cuidadoso, deixou algumas coisas estragadas e era barulhento. Mas chiça... ela não vai gastar um cêntimo do bolso dela. Quando um inquilino sai, existem sempre limpezas a se fazer. Mesmo que ele tente limpar o quarto, se este não era regularmente limpo há sempre sujidade a precisar de uma boa limpeza. Pois até o pó que foi tirado das persianas ela vai-lhe cobrar.

E pronto. Por enquanto é isto.
Gostava de poder dizer que estou feliz. Mas não estou. Não inteiramente.
Não me agrada estas condições mas o pior nem é isso. O pior é que, afinal, existe uma ovelha ranhosa na casa... Um tipo meio antisocial, preguiçoso, insatisfeito, que se acha dono do espaço e que implica com tudo o que os outros fazem e nem é da sua conta. O «unha e carne» da senhoria...

Se não fosse por isso, até estaria bem. Porque dinheiro é apenas dinheiro.
Mas sentir que, afinal, não posso circular pela «minha» casa com liberdade, que tenho um urubu a vigiar os meus passos, a tentar incutir-me alguma responsabilidade danosa, a ir espreitar a ver se algo ficou sujo mesmo que tenha sido ele a deixar tudo uma porcaria só... E que ainda por cima passa quase toda a semana a descontrair em casa, quase que não vai trabalhar... Isso é que me impede de me sentir bem. Afinal, parece que preteri um ambiente «hospitalar» por um de «opressão comunista».

É isso que temo.

Bom, mas fiquem bem!

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Um documentário recente


Estou neste momento a ver um documentário muito especial: Unarmed Black Man. (BBC)
Relata a «guerra» racial nos EUA actualmente, entre policiais e as famílias de vítimas que calhem ser negras. 

Mãe a segurar retrato do filho morto. Atenção ao detalhe não inocente
muito comum neste tipo de situação: mostram sempre uma foto de quando mais jovem.
O rapaz não tinham 8 anos, como na foto, não era uma criança mas um adulto de 18, à altura dos acontecimentos

Willian Chapman - foi o homem de 18 anos que acabou morto pelas mãos de um polícia de nome Steve Rankin. Desarmado, num parque de estacionamento do Walmark, um centro comercial, em Portsmouth, Virgina, EUA. O rapaz, negro, foi morto com dois tiros. A questão é que, pela cor da sua pele, é armado um grande circo. Juntam-se multidões, fazem-se T-Shirts, cânticos, etc...  

"Queremos Justiça. Já!" - gritam.

A justiça que clamam nitidamente só será considerada como tal se tudo terminar como exigem. 

É Santo -  dizem os que falam da parte da família e de raça.
Um rapaz deliquente violento com um anterior registo criminal juvenil - diz a acusação.


Steven Rankin - o policia que disparou os tiros, aparece a testemunhar neste documentário. Assim como a sua ex esposa e a actual mulher. A mãe do rapaz morto também aparece. Assim como a mãe de um outro rapaz, também morto, pelo mesmo polícia, 5 anos antes. 

E é isto que faz um BOM DOCUMENTÁRIO. Tem de se escutar ambos os lados. O documentário mostra partes do julgamento, realizado este mesmo ano. Existem testemunhas que relatam que o rapaz não ofereceu confronto, e outras que dizem que sim. Existe uma gravação em video em que o rapaz fala com o polícia de forma provocadora. 
-"Não vais usar o taser porque eu não fiz nada" - diz.
-"Tire as mãos dos bolsos" - diz o polícia.
-"Não vais usar o taser porque não fiz nada" - repete, provocativo.

O policial diz que o indivíduo fica violento e num movimento faz-lhe saltar o taser (arma que dispara uma corrente eletrica e imobiliza a vítima) da mão para o asfalto, o que o fez alcançar a arma e disparar. O vídeo não mostra esses 15 segundos. De acordo com os especialistas, ao cair ao chão, o taser desactivou-se. Pelos vistos a camara estava nele... 


O documentário recua 4 anos e revela que o mesmo policial já havia disparado para matar um outro indivíduo. Desta vez um rapaz, também desarmado, só que, de pele branca. De nome Kirill, originário do Cazaquistão. Nenhumas acusações foram tomadas na altura. O policia disparou 12 tiros contra Kirill que se encontrava bêbado, desarmado e estava a bater à porta de um edifício com intenções de entrar. Quem chamou a polícia foi uma sua amiga, dizendo que um indivíduo estava aos pontapés na porta.

O ex-comandante do policial diz claramente que ele é o tipo errado de polícia. Conta que o denunciou por exagero de violência e julgou que o iam demitir. A ex-mulher também afirma com todas as letras que ele é um tipo de homem que gosta de disparar. Já a actual mulher diz que é muito difícil, as pessoas o julgam sem o conhecer, refere que sofreu de imediato ameaças de morte e que no momento que a América atravessa, é muito perigoso ser-se polícia. 



Até entrevistaram os Júris... que são sinceros na forma como encararam os factos. Uns dizem que não foi uma questão racial. Outros dizem que sim. Um dos juris diz que podia ser um irmão ou um primo dele... certamente não se está a referir ao facto de serem da mesma localidade, mas na cor da pele. Logo, para ele, a morte do rapaz é uma questão de racismo. Ainda que a anterior vítima mortal do polícia tenha sido um jovem branco do cazaquistão, morto com 12 tiros, o que claramente contradiz a versão de "polícia racista".  

Em Porthsmouth, 54% da população é negra, 42% branca. Se quem dispara não é negro e quem recebe a bala é, grita-se racismo. Mas será mesmo isso que acontece? Reparem só nos números... 



Yelena, a mãe desse anterior rapaz morto também foi chamada, do Cazaquistão para os EUA, para estar presente no julgamento e fazer parte do circo mediático. A mãe de William dá-lhe a mão diante das câmaras, passa-lhe o braço pelas costas, não entende uma palavra do que esta diz mas vai logo concordando com a cabeça, dizendo que vão condenar o polícia e que a justiça será feita... Mais uma vez, mencionam justiça sem que esta pareça comportar como definição um resultado que não seja o por eles desejado. 

3 de Agosto de 2016: O jurí está reunido para dar o veredicto. Por unanimidade, o júri considerou o policia não culpado de assassinado de 1º e 2º grau mas culpado de homicídio voluntário. 

No WC do tribunal a familia do rapaz que começou a dizer ao policia que este não podia usar o taser e não removeu as mãos dos bolsos, canta de alegria. O policial condenado diz que vai tentar encarar tudo com profissionalismo. Os media continuam a seguir a família da vítima como se fossem superstars. A defesa argumenta que não foi possível apresentar o passado violento da vítima e que isso era essencial para mostrar que ele foi um indivíduo violento e mau. Diz um elemento do júri, uma mulher branca: Ele devia ter tirado as mãos dos bolsos quando solicitado e ele não devia ter reagido. Ele escreveu o seu próprio final

Outro júri, negro, diz que o juiz (negro) fez bem em manter-se com o essencial. Que tudo o resto não é importante.  

A mãe do jovem do cazaquistão está feliz com a condenação, faz as malas e parte para a sua vidinha, agora que já não é necessária. 

11 de Outubro: um dia antes da sentença. 
O policial ainda pode ser sentenciado a liberdade condicional. A expectativa é grande, para o policial e para a esposa. 

"Todos que tiram a vida de alguém merecem castigo. Tenho muita raiva e tenho direito a ela" - diz a mãe de William para as câmaras de TV. Sobressai nela e na sua comitiva um excesso de vaidade com a aparência. Surge toda emperiquitada, produzida em excesso em todos os níveis: cabelo, ornamentos no pescoço, uma espécie de teara nos cabelos, brincos gigantes, colar grande, saia minúscula...  


O juiz condena-o a 2 anos e meio de prisão efectiva. A esposa fica parada no banco, arrasada, chorosa, mas sempre com vestimentas simples. Cá fora a família de William e demais celebram a condenação do policia, efusivamente. Na sua casa, ainda toda emperiquitada, a mãe de William deseja que Steven passe muito mal na prisão, que seja atacado e sente-se feliz com a perspectiva deste se sentir miserável. Justiça - aparentemente. Na sua casa, a esposa de Steven mostra a bandeira policial, fala de como está triste.

Tudo terminou. Não. A família entra com um processo e vai receber uma indemnização de 1 milhão de dólares, embora desejasse mais. 

Ah, o vil dinheiro!!
Parece que existe sempre um preço a pagar... em moeda corrente.

Será que é por isso que aparecem tantos familiares, tanta gente, tantos amigos a dar «apoio»?? Estão sempre à espreita de algum dinheirinho fácil??

domingo, 30 de outubro de 2016

It's halloween!


Não ia para partilhar mas, fiquei surpreendida com a variedade, a quantidade, a diversidade de merchadising para halloween que encontrei aqui. Segue uma selecção do que ainda consegui fotografar.

Balões luminosos

Decoração diversa - o telefone faz barulho e tem luzes

Olha para ele, a querer entrar na foto!

Este boneco abre as grades e mexe-se


Esqueleto junto ou solto em peças...


Copos, garrafas, guardanapos, cestos, toalhas, fitas... nada falta

Adorei este senhor. Ai pois!

Gostava de saber o que e que ele tinha andado a servir na bandeja...

Fantasminhas luminosos e sequência de lâmpadas 



Pinturas, máscaras,sangue falso...

Luminárias em louça



Doces de todo o género e feitio...
Esta caixinha cheia de chupas: 1.20€