Sim, pois claro. E os americanos que votaram não contam... lol.
Mostrar mensagens com a etiqueta arrogância. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta arrogância. Mostrar todas as mensagens
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Não se ACHA nem nada....
terça-feira, 22 de março de 2016
As hormonas masculinas são f**d-das!
Acendi a televisão e fui parar ao final de um programa sobre uma mudança de sexo.
Estão a entrevistar o tipo que fez a mudança junto com a namorada e perguntam a esta como foi para ela. Esta responde que se sente uma sobrevivente. O tipo não gostou. E conta que ela é uma ex-alcóolatra. E a miúda responde: "Sim, estou sóbria agora, mas não estive durante a faculdade". E o tipo responde: "Não é fácil passar pelo alcoolismo e por uma mudança de sexo".
Eu pensei cá com os meus botões: "És um sacana".
Noutro dia assisti a um ténue episódio de bulling doméstico. Da mulher para o homem. E comecei a reflectir sobre as expressões "todos os homens que valem a pena estão casados" e "eles não sabem escolher as que valem a pena".
E concluí que ambas são verdadeiras. Os melhores homens estão, realmente, casados. E a maioria, infelizmente, com mulheres que lhes infernizam a vida mas que eles cegamente, idolatram. O oposto também acontece (não se atraíssem os opostos) e mulheres doces e compreensíveis que se casam, acabam com homens violentos e manipuladores. Temos então assim algo que nunca vai resultar. Mulheres boas solteiras, homens bons casados. Mulheres egoístas casadas, homens maus solteiros...
E a responsabilidade é de ambos os sexos, que quando sabem o que querem, vão procurá-lo nos recipientes errados e se iludem consigo mesmos e com a outra pessoa. Bem sei que há excepções, felizmente alguns, acertam-se, se não à primeira, pelo menos ao fim de algumas tentativas. Mas no geral, dou como corretas as expressões.
Voltando à mudança de sexo, acabei por constatar que até um homem que nasceu mulher prefere ser um homem sacana. Fazem a mudança de sexo mas parece que o que querem absorver do sexo que lhes foi fisicamente oposto é a canalhice. Tudo o que é de «macho», feio, porco e mau...
Noutra ocasião assisti a um outro programa nacional onde um concorrente também tinha realizado uma mudança de sexo de mulher para homem. Mas o que assisti sobre o carácter do indivíduo, não apreciei. Preconceito para com a mudança de sexo não me pareceu que tenha existido, nem vindo do público nem dos colegas. Curiosidade sim, mas ataques, descriminação e maledicência, nem por isso. Mas convém «alimentar» as excepções à regra, para que o indivíduo possa manter-se com um certo estatuto de quem é especial, como se isso legitimasse todas as suas atitudes menos corretas.
Penso que nada deve servir de pretexto e ser usado como carta branca para não se ser julgado pelos nossos actos. Nem mudanças de sexo, nem opção sexual, nem doença grave e quase fatal. Somos todos indivíduos, façamos parte de que género for. O que nos distingue não é esta carcaça que carregamos, mas quem somos. E isso, se não me agrada, pouca diferença faz os «traumas» que a sociedade reconhece como legítimos e desculpáveis.
Como sociedade, é um erro as pessoas «passarem a mão» a casos distintos, quando se devia recohecê-los mas atribuir trato igual. Além de dar amor e entendimento, educar é saber recriminar quando necessário. Provavelmente indivíduos com problemas de identidade de género, ao crescerem e durante a formação da sua personalidade, podem ser exageradamente reforçados com noções de que devem gostar das pessoas que o entendem e o resto não interessa, etc. Aumentando assim a distância entre o esclarecimento e o entendimento com o mundo. Contribuindo assim para que um indivíduo a crescer com alguns problemas de identidade se sinta por direito com legitimidade para descriminar e agredir (porque se sente agredido), para fingir, para ser injusto e por vezes cruel com o semelhante porque ele, que é o que é, passou pelo que passou...
Ao se individualizarem podem correr o risco de se «desumanizarem» ou se colocarem num patamar tão à parte que se tornam particularmente egocêntricos.
A sociedade simpatiza com o «desgraçado». Tende a imaginar a angústia que passou na vida, se compadece e até se torna, inicialmente, defensora e se auto proclama admiradora de indivíduos com determinadas «desgraças». Mas se essa pessoa «desgraçada» revela ter um carácter que deixa a desejar, penso que não vai ser aquilo pelo que passou que lhe confere um estatuto irrepreensível.
De volta ao programa na TV, o tipo que mudou de sexo é mais uma vez entrevistado e nota-se que tem consciência do que são os media e sabe a imagem que quer passar. "Estou feliz e a vida nunca foi tão fácil". Tornando a mudança de sexo assim, uma coisa ligeira, normal, pouco relevante. O repórter de seguida pergunta: "O que é que a sua mãe pensa disso?". Milésimos de segundos apenas de uma hesitação com um olhar semi-fulminante, que relembra o descontentamento de meterem a "mãe" na conversa e o tipo responde, recuperando o sorriso braqueado: "Isso terá de perguntar a ela" - abrindo mais o sorriso.
A cena passa para a festa de comemoração. Amigos se reúnem num apartamento, o bolo que mandaram fazer faz lembrar um ritual canibalístico pois é um torço masculino, divertem-se, riem e chega o momento do discurso.
Novamente a habilidade, a capacidade de dizer aquilo que sabe que cai bem e é o que se espera ouvir. No discurso não esquece de agradecer à namorada porque sabe que "não é fácil lidar com uma mudança de sexo". Pois. - pensei. Não é fácil mas quando lhe perguntaram como foi para ela não a deixaste acabar o raciocínio e apressaste-te a expô-la como ex-alcóolatra. O que revela um carácter manipulador que gosta de diminuir a pessoa ao lado. Como que a compensar-se por não ser o único com um esqueleto no armário...
Novamente a habilidade, a capacidade de dizer aquilo que sabe que cai bem e é o que se espera ouvir. No discurso não esquece de agradecer à namorada porque sabe que "não é fácil lidar com uma mudança de sexo". Pois. - pensei. Não é fácil mas quando lhe perguntaram como foi para ela não a deixaste acabar o raciocínio e apressaste-te a expô-la como ex-alcóolatra. O que revela um carácter manipulador que gosta de diminuir a pessoa ao lado. Como que a compensar-se por não ser o único com um esqueleto no armário...
Então voltei às minhas reflexões e concluí que o gene masculino é mesmo lixado! Venha de que direcção vier, «macho» que é «macho»... é macho....
Nota: voltei a acender a TV e fiquei chocada com o que ouvi sobre a vida privada de Einstein. Fica para outro post.
Nota: voltei a acender a TV e fiquei chocada com o que ouvi sobre a vida privada de Einstein. Fica para outro post.
Etiquetas:
arrogância,
género,
malícia,
mudança,
prepotência,
sexo,
transsexual
Subscrever:
Comentários (Atom)