sexta-feira, 31 de março de 2023

Um perfeito exemplo do que venho a dizer O23

 

Surpreendeu-me mas acima de tudo, desapontou-me quando, na busca de imagens dos óscares 23, encontrei este artigo, da revista Elle:



Traduzido à letra, o título por si só é extremamente controverso. Diz: "O POLICIAMENTO IRRACIONAL DAS MULHERES NEGRAS NOS ÓSCARES". 

Que raio quer isto dizer? Mas aconteceu alguma coisa que nós não vimos para, mais uma vez, estar a se fazer uma referência alegando maus-tratos à raça negra? 

Agora são controladas irracionalmente por uma polícia? Por serem negras? Então  e as asiáticas, que este ano povoaram a cerimónia dos óscares? Porque será que nunca outra etnia alega constantemente e a qualquer oportunidade descriminação, exigindo reparações?


Perco tempo a ler o artigo. Para ficar a saber que não tem nada. E me decepcionar por ser mais um exemplo de criação de controvérsia onde esta não existe. Mais um artigo dizendo "olha o quanto a raça negra ainda é pouco reconhecida e descriminada", com base em nada de factos e muita opinião pessoal e distorção.

Entre outras menções, este artigo da Elle, escrito por... sei lá, talvez uma mulher negra, só pode ser tendencioso e seguir uma agenda própria. 

O subtítulo para esta "notícia" é: Trabalhando duas vezes mais, pelo dobro do tempo e sendo julgadas duas vezes mais severamente

Acham que sim? Viram alguma coisa durante a cerimónia que vos fez pensar: coitadinhas, trabalharam mais, o dobro, e são severamente deixadas para trás? Porque eu não concordo em NADA com esta afirmação. De resto, especulativa, não parece relacionar-se com nada, muito menos com a cerimónia dos óscares. 

Este artigo, que agora não consigo ler por ter atingido "o limite de 3" leituras gratuitas, diz, entre outras coisas que recordo, que acham INJUSTO e POUCO o número de mulheres oscarizadas negras (mas o prémio é entregue de acordo com talentos não pela cor da pele) ao mesmo tempo que diz que a costume designer que venceu o oscar este ano também já venceu antes, sendo a primeira mulher negra a receber dois óscares. Ora, ao mesmo tempo que está a salientar um marco único, mesmo assim, continua a bater na tecla de que "são muito poucas". São? Pois recordo muitas outras e, se estamos a falar de talento, e não de cor de pele, julgo que a distribuição da estatueta é justa. Se existir injustiça deve ser exatamente por a Academia ceder a pressões racistas e premiar alguém por ser negro. Olhem só o ano passado, em que toda a cerimónia foi realizada, produzida, orquestrada e apresentada por artistas negros. Foi o GRANDE APOGEU, o grande momento da etnia negra artística, que todo o ano subia ao palco para se queixar e para fazer os outros se sentirem mal. 2022 deu-lhes o que queriam: TUDO PARA ELES. E em troca, recebemos um comportamento de guetto. 

Falam disso agora? Analizam, por acaso, estas pessoas que falam sempre da raça negra no contexto da cerimónia dos óscares, queixando-se de descriminação, por acaso escrevem eles o que aconteceu quando a cerimónia foi "All Black?". 

Não. Claro que não. 

Só mencionam o que lhes interessa, mesmo não existindo uma ponta de verdade. 


 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Magic Johnson e Freddy Mercury


Um foi um astro do basquetebol americano, o outro o rei da pop rock inglesa/americana. Em 1991 ambos anunciaram ao mundo ter contraído o vírus da SIDA. 

Quem se lembra desses anos? Do início até ao fim da década de 90 o vírus mais temido foi o HIV/SIDA. Tanto quanto recentemente foi o Corona/Covid. O medo de estar perto de alguém contaminado e contrair a doença também, o receio de tocar, um simples cumprimento de mão, estar calor e a pessoa transpirar. Temia-se o que se escutava. E ouvia-se que apanhava-se SIDA por ir ao dentista, se este tivesse o vírus ou não limpasse bem os instrumentos ou a cadeira onde alguém com a doença pudesse se ter sentado, transfusões de sangue também podiam trazer o vírus, etc. Mas a realidade é que, como quase todas as DST, a maioria contraiu-a através de sexo. Principalmente sexo desprotegido, sem preocupações e com múltiplos parceiros. 


Estava Freddy no seu leito de morte, ainda a negar ao mundo ter contraído SIDA, quando Magic Johnson comunicou numa conferência de imprensa que ia reformar-se do desporto por ter contraído SIDA. Na altura, casado à apenas um mês e tendo também descoberto que a esposa estava grávida, a situação agravava-se: e se ele tiver contaminado ambos? A esposa e o feto?

Felizmente nenhum dos dois contraiu a doença que, a pesar de se ter querido espalhar um rumor, foi contraída por uma via apenas: sexual. E, claro, não a contraiu por ter sexo com a esposa - que conheceu na escola, ainda na adolescência. 

Infidelidade à parte, em 1991 saber-se com SIDA era enfrentar uma sentença de morte quase certa. Foi essa a realidade de muitos. Foi essa a realidade de Freddy Mercury - que, dizem, sabia disso fazia cinco anos. Negá-lo a si mesmo não fez bem a ninguém, menos ainda ao próprio. Magic Johnson seguiu o exemplo de Rock Hudson em 1985 - e fez um anúncio público. Com essa aceitação veio, com certeza, a busca de informação e de tratamento. 

Passaram-se 32 anos, Magic Johnson continua vivo, foi pai de mais dois filhos, tem uma vida e fez uma vida para si. Freddy Mercury não teve a mesma sorte, a doença tomou conta do seu corpo e ele sucumbiu. Na morte virou uma lenda. Faleceu quase de imediato após o anúncio de Magic Johnson, dias apenas após parar de negar os rumores e assumir-se como HIV positive. 

Com o exemplo de Magic Johnson, que logo criou uma associação para ajudar na cura para a doença, Freddy decidiu que a sua música mais icónica - Bohemian Rapsody ia ser re-lançada e os lucros deviam ir para associações que procuram a cura para a SIDA. Logo após a sua morte, o single foi re-lançado com muito sucesso e os lucros foram para uma associação Inglesa que usava o dinheiro na investigação de medicamentos. Os lucros da música em solo Americano foi para a fundação de Magic Johnson. 


sábado, 25 de março de 2023

Partilhar casa: a realidade com fotos

 Acordei hoje cedo mas nao fui ao WC como pretendia. Preferi ficar a dormir mais tempo. Nisto oiço alguem entrar no WC e oico tambem muito barulho metalico. Outro som que invade meu cerebro enquanto tento dormir é a ventania la fora. Está muito forte. 

A pessoa que está no WC faz a descarga duas vezes e tanto barulho que quase me desperta de vez. Mas consigo voltar ao sono.Quando acordo, não muito tempo depois, preciso de ir ao WC. Mas sei o que lá vou encontrar, porque depois da pessoa sair a porta do WC fechou com um estrondo com a ventania e fiquei a ouvir a janela a bater. A janela tem um trinco metálico comprido, com orifícios. Esses orifícios servem para manter a janela aberta mas sem bater. A única pessoa nesta casa que ATIRA o ferro para fora da janela e deixa esta a abanar e até já PARTIU esse ferro, é a M.  Soube que era ela assim que escutei os barulhos. 

Entrei no WC só para lavar as m8ãos. Mas pude ver outros resultados da presença dela na divisão. Salpicos de merda estão agora dentro da sanita e no rebordo do tampo. Merda da M. A M. é uma merda. Sei que muitos estão cansados de ler sobre este assunto, mas peço, ainda assim, que orem para que esta indivídua desapareça de vez desta casa e da minha vida. Acredito no poder da oração e é o que me tem ajudado nos últimos quatro meses. 

Agora vamos às imagens?

A seta da esquerda aponta para um dos "pregos" onde se deve enfiar o cabo com orificios. Conforme o orificio escolhido, a janela fica mais ou menos aberta. E NUNCA bate ao vento.

A seta da direita é a mais importante. Porque é onde está o bilhete a dizer " por favor mantenha a janela presa na fechadura para que nao se parta novamente".

Conforme podem perceber, qualquer chamada de atençao, para um narcisista, é visto como "ninguem me diz o que devo ou nao devo fazer" e retaliam fazendo o contrario. Nao importa a insignificancia do pedido. A coisa mais inocente e sensata fá-los reagir reativamente e nunca a bem.

A pesar do piaça estar disponível, o narcisista se acha diferente de todas as outras pessoas. Resultado: a foto em baixo bem o mostra.

O narcisista se acha o "mais" tudo. O mais limpo foi a bandeira de imediato hasteada pela M. Vejam so no que consiste o seu exemplo DIÁRIO.



Um dos pratos de comida que deixa na cozinha por dias e dias. Nunca vi ninguem deixar um prato desta maneira. Ate os outros que o fazem os passam por agua antes. Reparem na sujidade tremenda dos talhares, como o plastico esta derretido por ter sido apoiado numa superficie quente e o tipo de restos no prato, uns fiamentos verdes.

Depois repara-se no ralo do lava louças e o que está dentro? Fiapos verdes e outras sujidades. Ora, quem poderá ser o responsável por tamanha imundice?

Será a auto proclamada super limpa M?


E hoje cedo já está assim. 
Sabe-se logo o que uma pessoa anda a comer só de se espreitar o interior do lava loucas. Infelizmente.

Fico por aqui. Estas singelas imagens. É pior que isto. Mas hoje, só hoje, apeteceu-me falar deste assunto. Agora nao vou usar mais o WC porque nao quero ser responsabilizada por aquela merda.




sexta-feira, 24 de março de 2023

Trapos femininos O23

 Criatividade, inspiração, cor e design. Muito se viu na carpete champanhe dos Óscares 2023. Aqui estão alguns dos looks. O que acha? 

OS QUE NÃO GOSTO

ROXO
Não é uma cor que se consiga carregar bem.
No caso, acho que foi uma péssima escolha.
Não faz nenhum favor nem à mãe, nem à filha.
Apaga-as, não faz sobressair sua beleza. 

Se este design tem algo de bonito, morreu com o casamento do tecido em tule e a cor roxo. 


Outro factor que não gostei foi o acessório. Este colar de cobra parece-me muito grosso, feio e não lhe fica bem. Parece que veio de uma loja dos chineses! Devia ter optado por pescoço sem adorno, para criar um ar de sofisticação. Reparei num outro colar de cobra que desfilou nos óscares e gostei muito mais. Mais fino, com mais detalhes, dá um ar de elegância e irreverência. E combina com a indumentária, que expõe mais pele e o corte de cabelo curto. 


Outro exemplo de roxo que não cai lá muito bem. 


Embora aqui tenhamos um design muito bem conseguido, uma boa escolha de materiais e um vestido realmente deslumbrante, peca pela cor que desmaia a pessoa. Porém aqui existiu mais ponderação e a remoção de qualquer jóia ao pescoço aumenta a elegância da figura. Os brincos compridos e o cabelo apanhado constituem um bom look. Nada de malinha a condizer (como a de cima) também uma boa escolha. Apenas a cor... ainda que muito melhor que a escolha acima, não é a que mais traz vantagem à pessoa que o veste. 

Outro exemplo do quanto o roxo "elimina" quem o veste. Embora este casaco/vestido seja intrigante, dando um ar de "não sei se é vestido ou calças", a cor! A cor nesta senhora e no seu tom de pele... mau, mau mau. Fosse branco, fosse negro, fosse até vermelho. Mas nunca este roxo.


AMARELOS
Não é fácil carregar um amarelo. É preciso, no caso de mulheres caucasianas, ter um tom de pele bastante claro. Mais que isso e o amarelo já não lhes cairá muito bem. Acham que esta celebridade conseguiu? O vestido é simples, elegante e bonito, sem dúvida. Ausência de joia ao pescoço, muito elegante. Mas poderia a escolha de outra cor (um vermelho) aumentar a presença de pessoa na passadeira? Sem dúvida!

Posso dizer o quanto adoro esta combinação? Não fosse a artista oscarizada designer de moda! A costumer designer levou para a passadeira um amarelão que funciona com o seu tom de pele. Escolheu um tecido acetinado sem uma única ruga no lugar errado, não colocou um colar (que alívio!) levou o cabelo apanhado e solto ao mesmo tempo, tem aquela luva/manga, cauda, corte assimétrico e aquele sapatão rosa. Frescura, criatividade. Boa cor. Bem conseguido.


Hum... não gosto. Não gosto de ver este vestido, de resto deslumbrate, nela. Não gosto pela cor, que não faz qualquer favor à artista. O cabelo quase preto e com pontas soltas, dá um ar desleixado. Não traz sofisticação ao look. O medalhão enorme não combina com o vestido. Embora estajamos a olhar para um drapeado bem feito, o design é ultrapassado, sendo assim, só ficaria bem em uma pessoa  irreverente ou clássica. Mas nesta artista de pele clara, cabelo e olhos escuros, não a favorece. Um vermelho teria caido melhor, especialmente se insistisse em usar aquele medalhão e o batom super vermelho. 


Falando de vermelho, para mim aqui está "O LOOK" da cerimónia. Cara Delevingne ARRASOU quando apareceu neste modelo para a entrega de um prémio. No seu vermelho no tom certo, ela provou que roxo não teria sido a opção certa! 

Está linda, surge como uma mulher dona de si, segura, com poder. Sem dúvida, destinguiu-se das demais no que respeita à escolha da melhor indumentária. 

Eis outros modelos vermelhos a desfilar nos óscares 2023. 

Gosto bastante deste modelo e, sem dúvida, uma excelente escolha de cor. Se há um ditado que diz, "com preto, nunca me comprometo", com vermelho também (quase) não. A artista, de porte largo, soube tirar vantagem de uma saia em tule mas com um design interessante. Tapou todo o seu corpo com uma camisa de manga comprida de balão e só o seu rosto sorridente ficou a descoberto. Boa escolha. A cor ajuda e muito. 

Não é vermelho, é floral, mas eu gosto. Muito. Se fosse de cor única teria que apostar forte no material. Além de ser mais comum. O padrão floral fica bem, a escolha da cor "mata" no tom de pele e, mais uma vez, a ausência de adornos pesados, como um colar, só traz benefícios. Muito bem conseguido. Com preto (e vermelho) nunca me comprometo! :) 



O que dizer? Está deslumbrante. Muito bem conseguido este modelo. Parece um "laço" mas é tão elegante. A pesar do volume, a verdade é que a silhueta se mantêm fina. A palidez da artista não fica prejudicada com a escolha da cor, que é deslumbrante: prata com verde esmeralda. Bom, um pouco menos de esmeralda e aí é que está o truque: nos detalhes. Ausência de colar ao pescoço, mais uma vez, a provar que menos é mais. 

Esta atriz tem algo de cativante no olhar. A escolha de indumentária para os óscares é deslumbrante. Gostei muito de ver este conjunto de saia e top. Podia não dar certo, fácil, fácil. Mas dá. O design e material do laranja, que fica bem na sua cor de pele escura e cai-cai preto. Mal reparo na gargantilha. Não lhe fazia falta alguma mas também não lhe fica mal. Porém, se ela, acho que ficaria melhor. Mas será que ia conseguir o mesmo impacto de look?


                             Marge Simpson!


Quem diria que o visual «Marge Simpson», um cabelo em torre com quatro andares, daria resultado? Pois aqui deu. A artista está deslumbrante, o vestido confere-lhe elegância e o penteado não destoa. O seu rosto bonito e o uso de brincos pequenos, quase impercetíveis, tudo muito elegante. Cá está: Preto (quase) nunca falha. Se fosse roxo teria resultado? Talvez. Muito depende do tom de roxo e do tom da pele. Esta artista tem um tom de pele mais escuro que, pessoalmente, acho lindo e cai bem com muitas cores.

BRANCOS



A pesar de lhe ficar bem, não consigo deixar de pensar num pedaço de papel amarrotado que foi atirado para o cesto do lixo. E o penteado, não consigo deixar de pensar que a ponta do cabelo está a ser usado para fazer uma franja falsa, como se fosse a ponta de um pincél. No final, fica uma sensação estranha. O tecido está demasiado amarrotado e só me faz lembrar a bola e papel. Fico com a sensação que está embrulhada numa toalha e acabou de sair do duche. 



Está bem conseguido este look em branco. O rosto é simples e o cabelo solto. Não sei se não deveria ter alguma espécie de penteado mais sofisticado devido ao peso da cerimónia. Talvez um ondulado ou simplesmente, ter pego duas mechas laterais e prendido atrás, para um ar sofisticado. Fica-lhe bem solto, mas é um tanto demasiado casual. 


Tão simples e tão bem conseguido! Nem o acessório - a mala de mão, está a mais. Manga longa, vestido tubo, sem pregas e ombros à vista. Cabelo apanhado e brincos compridos. Nenhum colar. Se podia? Podia, podia ter colocado um, singelo ou uma gargantilha. Até para disfarçar o que parece ser marcas de sol na pele. Mas optou pela simplicidade e está muito bem conseguido o look de elegância em branco. 


Bom, tenho de destacar esta senhora. Acompanhante do artista ao lado, está DESLUMBRANTE. Uma mulher que, como se costuma dizer (e mal) já passou o seu "prime" aparece aqui cheia de presença, com um cabelo cacheado deslumbrante na sua cor natural e um vestido que lhe cai muito bem e é decotado quase até à cintura. Brincos também bem conseguidos, a combinar com as jóias à cintura. Maquilhagem bem conseguida e aqui temos um exemplo ao qual podemos aspirar: chegar aos nossos entas com uma aparência sexy como esta. Mais: o senhor ao lado não a trocou por três de 20 anos. 

Mais uma presença estrangeira o evento. Esta família do artista ao meio trouxe uma interessante combinação de vestiário. E não é que fica bem? Reparem na mulher à direita, todo aquele brilho com padrão e o que parece ser uma bainha e uma gola diferente. Os óculos grandes de massa escura. Ninguém havia aparecido na passadeira com óculos. O sorriso de felicidade e pronto: está bem conseguido. A filha ao lado, em champanhe/branco brilhante, um belo vestido, numa cor que cai bem com o seu tom de pele e cabelo laranja. Ao centro, há que destacar a exeburância, contudo discrição, do medalhão verde junto à gola do senhor, que traz um casaco de veludo preto e umas calças pretas. Bem conseguido este look europeu. 

Mal conseguido. Fica-lhe mal? Não. Mas parece-me que vai para a praia, que está numa festa na praia. Não numa cerimónia para os óscares. 


Muito bem conseguido. Este simples look da conhecida atriz de Alien, o 8º passageiro confere-lhe elegância e sofisticação. Reparem que a ausência de um colar quase sempre enaltece a pessoa. Aqui está a prova. 


Nããão!


Não, não e não. Conhecida por ser capaz de trazer para a passadeira das melhores indumentárias alguma vez vistas, Cate Blanchett não produziu em mim essa sensação. A pesar de reconhecer um bom designe expertiese na concepção deste conjunto, tenho de dizer que a blusa de veludo drapeada e a saia de cetim dão-lhe um ar pesado e não "grita" óscares 2023. Talvez e apenas por causa de ser todo virado para a ásia, daí a escolha dos materiais. Mas não gosto. Principalmente da parte de cima. Fosse negra também e já conferia um ar elegante. Mas sendo veludo azul... com ombros altos... parece material para um pijama fashion. Este ícone da moda falhou desta vez. 


Sabem o que admiro? Esta senhora levou CALÇAS para a cerimónia! Foi de fato. Não gosto da bolsa ao ombro, parece muito banal, curriqueiro. Mas o conjunto tem um quê de irreverência e personalidade. Nota para os sapatos dourados e a gola leopardo.  


Acho o vestido bonito. Mas porque será que não faz nada para quem o veste? 
(nota: cor de cabelo faz a diferença!). 


Ora aqui está um bom exemplo de um "roxo" a fugir para o fushia e rosa que parece bonito. Digamos que a foto tirada neste instante confere a textura fluente da indumentária e ficou deslumbrante. A cor e o material, o corpete em padrão com jóias, o cabelo solto mas ondulado nas pontas e com degradé de cor: bom conjunto. Mais uma vez, NENHUM colar. Gente, elegância quase se define por isto.


Agora rosa assumido. Só rosa. Nada de cinta com brilhantes. Um único tecido, uma única cor. Se é mau? Não. Mas se favorece ao máximo quem o veste? Não. Definitivamente não. A cor, mais uma vez, está errada para este tom de pele. Para a usar o vestido teria que ser justo ao corpo e ter algo mais para abstrair. Assim sendo, é demasiada cor que não faz nada para quem a carrega. Mais parece um vestido para baile de debutantes.


Ora, se vosses se deparassem com esta senhora concerteza reparariam nela mais que uma vez, certo? Com um simples vestido mas de um material elegante e com uns toques de originalidade (reparem que atrás parece ter uns cordões nas alças), brincos médios, cabelo apanhado e nenhum colar (ah, a elegância do peito desnudo!) esta senhora está a marcar presença.

Tal como o vestido rosa acima, este tule todo azul faz pouco por quem o usa. A gargantilha é capaz de ser a melhor escolha no que, de resto, não me convence. A jovem poderia ter ficado melhor. Mais um vestido de debutante. Estilo corpete acima também não me convence. Embora a saia seja bonita, solta, a cor sólida... Mais valia ter feito um top negro e combinar com a saia. Tinha de existir duas cores aqui. Fica muito pesado para um rosto tão jovem. 
Último da lista está esta senhora. Com uma indumentária que, em design, não parece muito mal. Mas a cor única também não é das melhores. Fosse o top prateado e com glitter, a saia preta e o casaco desta cor, talvez gostasse mais. esta cor em particular, até fica bem no tom de pele da pessoa, embora ache que também desmaia nela. O que me fez postar esta foto aqui também foi pelo ator que a acompanha. Ou melhor, ela é que acompanha o ator. Trata-se de António Bandeiras, ainda reconhecível mas visivelmente já com uma certa idade. Esta é a sua actual companheira. Qualquer diferença de idades não é casual. Esta mania dos homens quando passam o seu prime de ir compensar isso juntando-se a uma mulher de 20 anos é irritante. Mas que complexo de inferioridade gritante. 

Minha favorita, neste caso, continua a ser a Delevingne e, claro, esta senhora, tão poderosa e bonita. 


Concordam comigo ou discordam?












quarta-feira, 22 de março de 2023

Indumentárias MASCULINAS dos O23

A vontade de comentar as roupas escolhidas para aparecer num grande evento televisivo surgiu depois de perceber isto. A primeira imagem é do filme "Tudo ao mesmo tempo, em todo o lugar" (minha tradução). Aqui pode-se ver que a personagem principal veste um casaco de malha vermelho com um estranho padrão na manga e nas costas pode-se ler o que parece ser a palavra PUNK.


Durante a cerimónia dos Óscares 2023 surge no palco, para receber o óscar para melhor filme, um dos autores que, por uma razão simbólica não muito conhecida, escolhe vestir um fato bordeaux, onde reproduz o desenho do casaco de malha que surge no filme. Mas com uma qualidade muito superior de acabamentos e materiais! 

O que será que isto quer dizer? Estaria ele só a levar o amor pelo seu filme um pouco mais além ou existe uma mensagem sublimar em tudo isto? O que é aquele símbolo? 


Por aqui fui espreitar as escolhas dos restantes.  E para variar, vamos falar do vestiário masculino. Tanta vez ofuscado e pouco diversificado, acho que este ano também a cerimónia foi mais além no departamento da moda masculina. 

OS HOMENS:

Primeiro exemplo: fatos em branco. 
GOSTO

Há algo no design deste "toxido" que é super elegante, sofisticado e ainda consegue trazer remenescências orientais. O que combina com quem o usa. A começar pela cinta, a fazer lembrar um quimono mas sem ter um ar de ultrapassado. Aquela lapela cortada em bico apenas do lado do bolso, formando um Z, o conjunto em si, simplesmente gosto. Não faz lembrar um fato de judo, o que facilmente podia ser a desgraça se o design não fosse tão bem conseguido. 


Fica-lhe bem, dá um ar leve, fresco. O negro teria caido mal. 


Bom, nesta foto nem gosto muito de ver o Lenin Kravitz, 
mas na de baixo, que basicamente é a mesma mas de rosto virado, já gosto. Cheio de estilo, drapeado, original, bom tecido. Na de cima só não aprecio muito porque aquele peitoral faz lembrar um seio e quase se desvenda o mamilo. Mas sem dúvida um dos top visuais masculinos.


Já tinha dito noutro post que adorei a originalidade e o simbolismo deste laço azulão com olhos de plástico. 

Ora aqui está uma boa opção, mais uma vez original, para pessoas de porte mais forte! Este senhor ousou ir com um casaco/cauda, a fazer lembrar os vestidos das mulheres. E não é que lhe fica bem? Pelo menos assim de perfil. O tecido também me parece excelente. Se fosse todo preto ia correr mal. Se fosse quebrado com outras cores, ia parecer mal. Mas este aspecto acetinado com cornucópias ou um padrão brilhante confere-lhe um ar sofisticado. Mais uma vez, algo de oriental surge na escolha do tecido acetinado com padrões, a fazer lembrar as vestes antigas chinesas.


Só aqui pus o Colin por causa da bandeirinha da ucrânia que colocou na lapela. Alguns artistas se limitaram a dar esse toque e assim expressarem o seu apoio, sem, contudo, entrar em politiquices verbais. Colin também teve de levantar a crista ahahah. Mas fica-lhe bem o look. A escolha do que parece ser mini-botões pretos para as camisas brancas também parece ter sido A moda masculina da  cermimónia. Mais homens optarem por esse look.


Dois casos de roupas quase identicas mas resultados muito diferentes.
Não gosto do de cima, porque o rapaz parece anão. Fica-lhe mal esta escolha. A proporção de tronco fica idêntica às das pernas. O que lhe confere uma estatura baixa e tacanha. Já o de baixo, que basicamente escolheu o mesmo estilo, parece ser um homem alto. Onde o botão do casaco aperta lhe confere mais altura de perna enquanto o de cima foi apertar o casaco quase perto da virilha ahaha. Resultado: fica-lhe mal.



Veludo, azul, e uma popa a lembrar a de rin tin tin
Com uma descrição destas diria-se que não ia resultar. Mas resulta! 
Charme e elegância, originalidade
Barba por fazer contribuiu para o look sofisticado mas descontraído.


Um fato como este só podia cair tão bem num corpo bem feito. É o caso. Casaco que aperta com dois botões logo abaixo do peito, dando pouco espaço para a camisa, um singelo lenço branco a demarcar o bolso. A barba e o cabelo: tudo bem conseguido. Confere um ar de classe e elegância.


Aqui gosto do exagero da gola, da ausência da camisa tradicional e do uso de rosa na camisa aberta.  Simples e diferente. Falta talvez um toque dessa diferença na parte de baixo. Elegante. 


Só ouvi uma graçola sobre o fato de The Rock mas nem tinha entendido. Agora que vejo acho que funciona. Não só funciona como é de apreciar que a escolha tenha ido para um pálido rosa, o tecido seja acetinado e uma flor falsa com lencinho branco mas laço preto tenham sidos adicionados. Acho que fica-lhe bem. Mas talvez... gostasse de ver o resultado se o laço fosse também branco ou champanhe. Até o casaco se fosse champanhe na cor teria subido vários patamares na sofisticação. Como está talvez pusesse glitter naqueles botões de camisa. E sem dúvida, o preto do laço tem de sair. Só tentando para saber.

Sem dúvida que a cerimónia dos òscares 2023 teve o tema asiático este ano. Os próprios tecidos escolhidos para as indumentárias masculinas mais do que o comprovam. O cetim, a seda, o design. 

Os das mulheres fica para outra ocasião.