É a verdade. Pronto, está dito.
Preferências entre filhos |
Por observações que tenho feito, cheguei à conclusão que este "mito" é VERDADEIRO.
Os pais, de facto, são capazes de tratar um filho aparentemente beneficiando-o mais em relação a outro.
Mesmo entre as famílias que dizem "gostar por igual", o trato pode ser diferente.
A discriminação não quer dizer que gostem MAIS ou MENOS de um filho.
Mas SIGNIFICA muitas outras coisas e pode resultar também em diferentes resultados:
discriminação |
1) Um pai/mãe que dê preferência de afectos a um filho e não a outro, vai fazer com que o último se sinta menos à vontade de os expressar. Será um indivíduo mais acanhado e reservado.
2) Um pai que prefira gritar mais com um filho do que com o outro, vai fazer com que o clima de tensão entre os dois esteja sempre presente.
3) Um pai que critica de forma desmotivadora as ambições de um filho, vai fazer com que este ponha em causa as suas capacidades.
4) Um pai que não ajude um dos filhos a conquistar as suas metas, compromete o seu futuro e felicidade.
Quero agora saber se concordam com esta (polémica) análise.
Não sendo ainda "pai" (sem ser postiço) mas tendo crianças na família, sei que gosto de AMBAS, cada uma na sua forma e conforme a vivência acumulada com cada uma. Não MAIS, não MENOS.
Como adultos, os pais carregam uma bagagem emocional |
Criança feliz |
Mas cheguei a esta conclusão mais por observação alheia e também um pouco por experiência como filha. Por vezes o que falha na relação entre pais e filhos é apenas a COMUNICAÇÃO, que é defeituosa. Outras vezes é a noção que os pais têm de que a vontade deles tem de ser soberana e a razão nunca pode estar do lado da criança. Não é assim e se forem teimosos podem danificar para sempre a comunicação eficiente entre os dois. Um pai é uma AJUDA PRECIOSA para um filho, o amor de filho para com os pais é incondicional. Isso comprova-se pelo simples facto de se saber que crianças adoptadas que nunca conheceram os pais biológicos (e outras que não têm razões para desconfiar que o são e sentem-se estranhas e incompletas), ao longo da vida jamais deixam de pensar no assunto como algo que precisam de satisfazer. De resto tenho observado mães mais severas para determinados filhos, aos quais parecem descrever a terceiros só por base dos seus defeitos, enquanto que descrevem o segundo só com qualidades. O engraçado é que a mesma observação tem quase sempre provado que estas mães não distinguem assim tão bem quem tem mais o quê e, quando mais adultos, são sempre os filhos mais "maltratados" os que estão mais presentes, aqueles que se preocupam com mais autenticidade com os progenitores.
A questão está lançada. O que têm a acrescentar a este texto?
CONCORDAM ou DISCORDAM?