quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Não se ACHA nem nada....


Sim, pois claro. E os americanos que votaram não contam... lol. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

CR Trampa


Eu já sabia!! Daí todo o conflito com a CMtv...
Era inveja. Da grande!!


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Obrigada!!!


Antes de mais, quero agradecer a todos os que vieram aqui ao meu cantinho para desejar um bom Natal. É bom receber esse carinho :) E desculpem não ter feito o mesmo. Não foi por falta de vontade ou de lembrança. Muito Obrigada e Boas Festas para todos vocês!




segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

São Rosas, senhor, são rosas...

Dobrei a esquina e ele também, cada qual na direcção oposta. Ele transportava no braço direito uma enorme e estreita embalagem, elegante, negra. Vocês devem saber quais são, já as viram nos filmes. São daquelas que são entregues em mãos, à porta de casa... mesmo antes do entregador revelar que no interior está uma espingarda...

Era uma caixa gigante com flores.
Quase perguntei:
-"Ah! São para mim?!?"

Poderiam ser... Há 10 anos. Caso o rapaz andasse à procura de destinatária ainda teria uma hipótese... Kkkk

«Rosas senhor, são rosas...»



De uns anos para cá comecei a gostar de ramos de flores e do gesto em si. 
E pronto. Por hoje é isto.


Nota: A vontade de fazer post(a)s tem aparecido, mas a velocidade da internet tem sido dessuadora. Lá se vão os meus planos de passar um Natal a descontrair na net, e tirar o atraso... lol.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016


Tenho mantido no armário as decorações de Natal que comprei para decorar a entrada da casa. Como a intenção era fazer uma surpresa aos restantes moradores, tinha de esperar por um momento em que só eu estivesse em casa. E isso está difícil.

A intenção era trazer um pouco do espírito natalício para dentro. Harmonia, união... afinal, se é natal em todo o lado, e por toda a parte existem decorações festivas, porque não trazê-lo para dentro de casa? Achei que nos ia fazer bem, já que cada um de nós está longe da família e pertence a países diferentes.

Mas ontem pedi a um colega com quem até me dou «bem», para tentar não ter o som da televisão muito alto durante a madrugada. Ele chega a casa às 22h e gosta de ir para o quarto escutar documentários televisivos. A questão é que o faz todas as noites até depois das 4h da manhã com o som demasiado alto para aquela hora da noite. Vai que euzinha acordou a escutar palavra por palavra do documentário bélico com total nitidez, através da parede que separa os quartos. Voltar a adormecer foi impossível. E eu tentei. Como? Decidi que um gole de vinho podia ajudar... (não tenho soníferos). Então, toca a tomar três goles de vinho para ver se o sono caia. Nada. A voz feminina a relatar uma história bélica continuava monocórdica, alternada por música e em exasperação, decidi descer e dormir na sala. Ninguém percebeu. Mas continuou a ser possível escutar um pouco as vozes, embora só ligeiramente. Até o escutei a ressonar, até se levantar para apagar as luzes e o aparelho. Só que, com isto, voltar a adormecer é que... não foi possível.

Então lá decidi ter a cordialidade de falar pessoalmente com o colega para ter atenção ao som da TV.... E ele reagiu assim:

-"Não, o som não estava assim tão alto, não, não! Nunca ninguém se queixou antes. És a primeira a te queixares. Acho que tens o sono muito leve."

-"Por favor, não leves a mal, só que acordei por volta das 2.30 e depois não consegui voltar a dormecer por causa das vozes. Já ouvi antes, mas uma vez por outra... não faz mal. Só que ontem escutei claramente o que diziam. Eu também penso que por vezes podes estar a escutar o som do video que assisto no youtube, ia para te perguntar sobre isso. Estou sempre a regular para que não fique demasiado alto.".

E a coisa ficou por aqui, porque eu tive de «correr» para o emprego. Fiquei contente, achei que tinha corrido bem. Esta coisa de «chamar a atenção» de alguém para alguma coisa é sempre aborrecido. Não se sabe se a pessoa vai reagir bem ou levar a peito. Eu achei que tinha corrido bem e, nessa noite, ao perceber que ele tomou em atenção o meu pedido, disse a mim mesma: «amanhã faz o favor de agradecer-lhe, porque soube mesmo bem escutar o som do silêncio».



Vai que um pouco antes do meio-dia, oiço-o a sair do quarto, como sempre, e decido deixar que vá ao WC e demais andanças porque não faço o tipo de pessoa que sai disparada e nem deixa a pessoa acabar de acordar, tomar o pequeno almoço, fazer a sua mijinha...  Nisso oiço um bater na minha porta. Quando vou abrir, com gentileza, dou com ele já a descer as escadas. Ele olha para mim e diz:

-"Eu vi-te com a luz acesa esta noite às 2 da manhã e ouvi-te a ires à casa de banho, por isso não me venhas dizer que eu te acordo, tu acordas sozinha porque tens sono leve. Se escutares um ruído em Londres dizes que fui eu. Uma pessoa chega a casa do trabalho e não pode sequer ver televisão? És tu, é aquele (um outro colega), não podemos andar pela casa em bicos de pés"!

E decide não mais descer as escadas, sobe-as e fecha-se na casa de banho, impedindo-me de lhe dar uma resposta mais elaborada. Só consegui dizer-lhe: Eu vinha agradecer-te... (e tu falas-me assim? - pensei). Eu não disse que me acordaste com o som da televisão, disse que eu acordei e não consegui voltar a dormir por causa das vozes vindas do teu quarto. Mas tu levaste a mal... Eu não queria que te chateasses.... 

No final das contas, não estamos a falar de um ruído noturno qualquer... mas um que é constante e se desenrola durante 5 horas consecutivas sempre pela madrugada até às 4 e tal. Altura em que se consegue escutar um alfinete a cair numa pedra e pequenos sons se tornam incomodativos. O de uma televisão a esta hora é exasperante. Principalmente se se repete toda a noite.

Fiquei a matutar na diferença de postura. Enquanto eu contive-me para não dar uns tantos murros na parede para o levar a baixar o som - coisa que ele me contou ter feito uma vez na mesma situação, nem lhe bati à porta pedindo-lhe para que saísse e escutasse o som do lado de fora, nem fui atrás dele assim que ele acordou, a primeira coisa que este fez ao despertar foi partir para o confronto e o conflito. Foi rude na abordagem, esteve a controlar-me durante a noite para usar isso contra mim e nunca abandonou a via do «culpar o outro». Depois virou as costas a um possível entendimento.

Agora vou decorar a casa para a encher do tal espírito Natalício.... 
lol. Será que vai resultar?


Happy Christmas!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Coisas soltas de Dezembro incidentes, acidentes e vontades



Cai das escadas. O traseiro fez o restante percurso pelos três degraus. Posso dizer que sempre admirei o derriére por me passar aquela segurança de que estava ali para me proteger de me magoar a sério. E foi o que ele fez, abençoado. Não bati com a cabeça, nem com a coluna, só com o traseirinho. Doeu? Oh, yeah! Doi mesmo. Mas já se passaram umas 2 semanas e começo a conseguir regressar a certas posições que antes me eram mais difíceis. 

Nota mental: não abusar da sorte. O que ele fez desta vez valeu por muitas!




O Espírito Natalício começa a invadir-me as veias. Uma vontade incontrolável de decorar a entrada da casa com luzes coloridas a piscar, um pinheiro e meter quatro meias para os presentinhos invadiu-me o dia inteiro. Amanhã bem cedo vou tratar de dar azo a esta minha vontade ehehe. Quando tem de ser, tem de ser.

Depois mostro fotos!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Lidership


Quando comecei a trabalhar percebi que tinha capacidades para subir e que quem me contratou viu o mesmo e terá criado expectativas. Ainda sou um broto, tenho muito que aprender. Mas notei pela forma como me designaram tarefas que apreciam o resultado e notei que este era diferente de muitos demais a fazer o mesmo há mais tempo. 

Hoje foi dia de briefing, que incluiu também testes de conhecimentos e exercícios. Mal havia começado e a experiente formadora, que havia criado grupos de equipas, logo vaticinou que já tinha avistado o líder de cada grupo. Um destes, eu.

Porém, mais para a frente, ela também detectou que tinha de dar mais voz ao meu raciocínio porque, se tinha um, tinha de o fazer passar sem que os outros o ignorassem. Até porque fui a mais rápida a entender a questão e a oferecer a correcta solução. 


Ora, eu tenho esta característica espetacular, de ser dois em um. Tenho de «agradecer» à nossa formação escolar portuguesa por isso. 

Quando andava na escola, logo desde criança gostar de participar, de ter ideias, de me sentir entusiasmada, excitava-me o desafio de trabalhar em grupo, gostava de incluir as outras pessoas nas decisões, de puxar pelos mais tímidos, etc e tal... 

Mas o que ouvi, algumas vezes, foi que tinha de participar menos, ou dar a vez a outros, que não participavam porque não queriam, mesmo quando eu lhes estendia um «convite» recorrendo a uma qualquer natural técnica discreta e pouco intimidativa de os entusiasmar. Quando já era adulta, fez-se um grupo de trabalho e quando estava entusiasmada a dar ideias, disseram-me que tinha o hábito de querer «tomar o comando» e fazer tudo sozinha, quando, na realidade, o que sabia era expor ideias, que na altura tinha boas e em quantidade. 

Agora estou demasiado cansada para especificar melhor, mas recordo-me bem de dois momentos distintos durante o período escolar em que me senti «coagida» a não ser ativa e a passar a co-adjuvante. 

Tive de aprender a «matar» um pouco de mim cá dentro, aprender a estar num grupo com uma prestação fraca, lenta, ineficaz ou preguiçosa, e aceitar isso, sem interferir muito, a sugerir ideias que, se não forem apanhadas, não se deve insistir. Aprendi a duvidar de mim mesma, a ter receio, a não querer magoar os sentimentos de ninguém por ter ideias... A escola ensinou-me a apatia

Sempre fui uma pessoa reservada, mas no fundo também era comunicativa e conseguia combater o meu lado introvertido participando activamente na escola. Era quando a minha criatividade falava mais alto, quando o meu intelecto precisava partilhar ideias e a alma se alimentava com isso. E foi o que me disseram para parar de fazer

E assim o lado introvertido venceu. E as pequenas «células cinzentas» foram morrendo... de sede e falta de sol.


Hoje recordei-me deste percurso por ver os seus efeitos a longo prazo. 

Talvez seja tarde demais. Eu sei que tenho potencial, ele nunca morre totalmente, existe sempre uma réstia a querer brotar, timidamente.... Sei que estou em terreno fértil e, quiçá, ávido. Mas não tenho ambição. Não aquela desenfreada, aquela que acha que o estatus é tudo, que o cargo acima e outro a seguir é a posição mais desejada e invejada e que se esse for meu sou melhor que os outros.

Há ali tantos com essa ambição, mas poucas qualidades. Que pensam que longevidade é sinónimo de direito a cargo superior, detendo uma capacidade de autoanálise pouco realista!

Nada disso me entusiasma. O entusiasmo encontro-o no trabalho, no fazer melhor, no conseguir ter ideias práticas de utilidade, o de satisfazer o cliente, o contacto com as pessoas. É isso que me motiva. Mas confesso que a semana passada, ao ver uma equipa a «arrastar o rabo» a fingir que trabalha e, ao me dar conta, que estava a trabalhar por 2 ou 3 que estavam intencionalmente na gazeta, desmotivei-me. É que, no final do mês, todos levam para casa o mesmo ordenado. A diferença é que no final do dia, eu chego a casa, caio na cama e não consigo me mexer durante 1h. A semana passada, até doente fiquei. E os que fazem gazeta nessa mesma noite têm energia para ir para os bares dançar e festejar.