domingo, 29 de janeiro de 2023

Não sou vaidosa

 Não sou vaidosa. Ando sempre com o cabelo apanhado de qualquer maneira. Se me virem com ele solto, é porque sinto uma pressão incómoda e retiro o que o prende ou saí às pressas sem já o ter preso.

A maioria das vezes ele nem vê escova ou pente. 

Nao ter comigo algo que o remova dos ombros e nuca é muito incómodo.


Por isso quando hoje me elogiaram o penteado, nem sabia do quê estavam a falar. Comprei nos chineses aquelas molas para o cabelo a 1 euro um conjunto de três. Escusado é dizer que não valem nada. O cabelo logo cai. Hoje de manhã, às pressas para sair para o trabalho, peguei numa para prender o cabelo e tinha outra no bolso. Chegada ao emprego, a mola ja estava a escorregar, a deixar o cabelo solto e nao gosto de o sentir na nuca. Pego na outra mola e sem cerimonias, prendo esses fios que faziam cócegas na nuca. De seguida puxo o elástico que mantenho ao pescoço, como se fosse um colar, para que segure os fios soltos que me cobram o rosto e vão para a vista. Perdi um de cor preto mas, ao acaso, encontrei um rosa. Qualquer coisa serve.

Entao como estava o meu elogiado penteado? Puxado fora da nuca com duas molas de cabelo e, para afastar as "franjinhas", puxei à cabeça um elastico rosa com duas pontas soltas pentendes sei la onde  😄😁😁



Sou tão pouco vaidosa que talvez possa dizer que não sou cuidada. Prendo o cabelo de qualquer maneira e feitio. Na falta de mola, elástico o que for, noutro dia fui para o emprego com um garfo no cabelo.


Bem o oposto da minha arqui-inimiga! Ahaha.

O quê? Bem, no emprego, há uma mulher que me odeia e foi falar mal de mim a um gerente e também a muitos outros colegas. Por ela ser assim, eu não a posso ver à frente. Apanho-a a olhar para mim muitas vezes. A gaja, uma mulher quase cinquentona, que pintou o cabelo de amarelo a julgar, se calhar, que sairia loura e gira, ia trabalhar naquele ambiente maioritariamente masculino, a flirtar com os homens, toda maquilhada, roupa justa ao corpo e cabelo solto. Já entrei no WC e apanhei-a a mirá-lo ao espelho, longamente, ao mesmo tempo que o ajustava continuamente. Durante o trabalho, vi-a a passar a mão pelo cabelo quase que sem parar. É uma vaidade! É o oposto de mim. 

E por ser como sou, acabo sempre original. Sempre genuína, eu mesma. Acabo por receber olhares e nem dou conta que ganhei um ar diferente por andar com o cabelo de qualquer maneira Ahaha. É conforme me apetece. Noutro dia apeteceu-me prendê-lo com uma fita vermelha e deixar as pontas da fita cairem. Mas não tinha fita vermelha. Se tivesse, talvez a tivesse colocado. 

Gosto mais de ser assim, espontânea, criativa e sem grandes calculismos, do que ser fixada, obcecada com a posição de  cada fio de cabelo e num dilema com o seu comprimento. 



quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Um.objecto útil

 A minha versão da navalha que meu avô sempre transportava consigo é esta tesoura dobrável

Nao é intencional. Só reparei agora nessa semelhança. Há medida que a dobro e desdobro recordei esses mesmos movimentos que ele fazia quando precisava de usar o seu pequeno canivete de bolso.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Nascer com sorte - isso é verdade ou mito?

 


Quem não está familiarizado com a expressão: "Nasceu com sorte"?

Outra com o mesmo significado é: "Este nasceu com o cu virado para a lua!".

Se calhar, estamos a abordar este assunto de pessoas bem sucedidas pelo sentido oposto. Não se trata de se ter nascido com sorte. Trata-se de se ter nascido e crescido sem mau-olhado


inveja é uma energia. Muitas vezes, dizem os peritos, sentidas pelos bebés. E por isso, quando choram na presença de algumas pessoas e não de outras, a isso se deve.

Se tivesse passado pela maternidade, ia me precaver com o baptismo, para a protecção divina, com rituais de positivismo, amuletos, benzeduras. E não ia querer pessoas negativas a rondar muitas vezes por perto. Sabiam que, há apenas duas gerações atrás, benzer era prática comum

Minha mãe conta que, quando grávida de mim, as vizinhas sentiam inveja. Nos primeiros meses de vida ficou traumatizada com o meu choro constante, que os impedia de dormir a noite inteira. Porém, quando me ia buscar à ama, diziam-lhe que dormi o dia todo que nem um anjo. Suspeitou que estava a ser drogada e por isso chorava toda a noite. 

Verdade ou não, a vida do bebé já começa rodeado da energia da falsidade e inveja. Com apenas seis aninhos de idade, os meus sentimentos foram magoados porque umas meninas estavam a combinar deixarem-me de lado por terem inveja de elogios que recebi. Aos 12, fiquei subitamente indisposta, a vomitar bilis sem ter comido nada, a não ser uma sandes preparada por minha mãe mas que suspeito ter sido adulterada na escola. 

13 anos depois, numa casualidade, essa lembrança voltou ao de cima e solidificou as minhas suspeitas. Sei quem fez, porquê o fez, como o fez e o que usou. "O que" usou era o factor desconhecido até o momento em que minha mãe consultou um tarólogo e este lhe soltou um grito e a ordenou: "Páre imediatamente se não quer causar uma desgraça!". 

Antes de consultar o tarólogo, minha mãe tinha ido a outros dois sítios. A uma vidente e a uma "bruxa". Esta última receitou-lhe um "pó branco" para ser colocado na comida. O que ela tinha feito três dias antes de ir ao tarólogo. Por coincidência, (ou nem por isso) inexplicavelmente a sobremesa com o pó não foi tocada. O que a fez suspeitar ainda mais de bruxedo e ter ido tentar novamente uma consuta com o mundo do oculto. Fui com ela ao tarólogo por a denotar nervosa e suspeitar que fosse incapaz de não revelar coisas que um falso tarólogo pudesse usar para parecer credível. Permaneci quieta, sem me manifestar. 

O pó "branco", usado para fazer alguém amar só a ti, era veneno. O tarólogo disse-lhe que isso só ia causar vómitos sucessivos até soltar bilis, podendo inclusive levar à morte, se a pessoa sofresse do estômago. 

Lá foi minha mãe atirar tudo no lixo! O tarólogo disse-lhe que não existia nenhum mau-olhado nela ou no marido, mas em alguém da família, 13 anos antes. Fez-se logo luz na minha cabeça. Fiquei quieta e não esbocei um traço de emotividade. Mas dentro de mim, tinha feito uma descoberta. Na da minha mãe, nada. Puxou pela lembrança e como se convenceu que não aconteceu nada, disse ao tarólogo que ele devia estar enganado. O tarólogo não recuou, não mudou a sua interpretação. Ela descartou quase de imediato essa parte que ele afirmou porque não correspondia ao que queria ouvir.  

Soube, mais tarde, que ela tinha ido a outro vidente levando uma fotografia da família. Aparecia-mos todos. Sem olhar a quem, soube que a vidente imediatamente apontou para mim e disse-lhe que eu tinha um enguiço forte e precisavam de fazer algo. 

Mais uma vez ela desconsiderou essa informação, porque não encaixava no que queria escutar.

Se tivessem no lugar dela e vos dissessem que um filho vosso estava com a vida perpetuamente condenada por causa de um "serviço" encomendado às forças ocultas, o que tinham feito?

Eu prestaria atenção 
e arriscava alguns euros para lhe garantir protecção - especialmente se já fossem dois a afirmá-lo.

Mesmo com tudo na minha vida a indicar que essa probabilidade é REAL, não ficção, ela não se interessou. Passaram-me uns 20 anos dessa data. E tudo continua igual. Nada aconteceu, é mesmo como se existisse um "enguiço", bruxedo, feitiçaria, o que quiserem chamar. 

E não, não acredito facilmente nessas coisas. Continuo com um septicismo saudável. Mas, no meu íntimo, tenho aquela intuição que sempre me acompanhou, a dizer que é verdade e é tão obvio que o é.

Porquê negamos estas coisas? Uns as negam, outros estão mortinhos para em tudo acreditar. Faltou-me sorte ao nascer. Nasci com ela, mas a inveja alheia tirou-ma toda. 

Por isso vos digo: Nascer com sorte não é tão importante como saber mantê-la! Saber afastar a negatividade, a inveja, a intriga, a maledicência - coisas que pautaram minha vida desde sempre. 




segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

O livro do Harry e os milhões que lhe colocou no bolso

 
O meu interesse pela família Real Inglesa sempre esteve perto do zero. Porém, vivo neste planeta e sei quem são. Sei que em 2020 o príncipe Harry abandonou os seus títulos reais para viver "em paz", longe do assédio da imprensa e não ter mais que se sujeitar - ele, a esposa e os filhos - aquela devassa à sua vida privada e familiar. 

Vai que em Março de 2021 ele decide dar uma entrevista televisiva à americana Oprah Winfrey. Uma das mais poderosas e mediáticas entrevistadoras, conhecida pelos seus talk shows e lançadora do Dr. Phil Show. Com certeza, Harry não o fez gratuitamente. Muitos milhões deverão estar envolvidos. Nessa entrevista, a afirmação do casal-real que mais transpareceu foi uma acusação: dizerem que a família real era racista, por se preocuparem que o filho da sua união com Megah pudesse ser mestiço. 

Ah!, Harry! 

A rainha ainda viva a ter de ouvir na TV o neto a falar assim. Será que era verdade? Muitos não acreditaram.

Os danos à imagem da família real - aos olhos do público, devem ter sido bem diminutos, quando comparados às feridas emocionais que tal gesto de irmão, neto e filho devem ter causado aos seus de sangue.


A rainha faleceu. Faz pouco mais de seis meses, talvez. O pai de Harry, agora Rei, foi coroado recentemente. O intervalo de tempo para o luto e os traumas nem sequer foi concedido. O que Harry faz? Une-se à família que o criou? Ficou mais reservado devido ao luto, à perda de contacto de proximidade com os seus? Não. Ele lança mais farpas a uma fogueira que ele próprio criou, ao escrever suas memórias onde, basicamente, dedica-se ao escrutínio. O ex-príncipe diz que não quer magoar a família - mas o livro parece, todo ele, direcionado a isso.  Cheio de farpas e descrições intímas que ficam melhor na privacidade familiar. O segundo filho de Diana revela também o quanto se aproxima da personalidade da mãe, também ela claramente psicologicamente afectada, sem saber racicionar correctamente e a usar a imprensa num ataque à família real, ao mesmo tempo que procurava angariar simpatias para o seu lado. 

Harry já embolsou, desde o lançamento do livro a 10 de Janeiro de 2023, mais de 250 milhões.  


O irmão é que é o herdeiro ao "trono" (que nem existe). Sorte a dele! Sorte a dele de poder ficar NA SOMBRA, poder levar uma vida menos centrada na sua sanguinidade. É no irmão que recai todo esse peso. Esse, coitado, mesmo que o desejasse, teria muita dificuldade em virar as costas ao ambiente no qual nasceu. Já Harry conseguiu isso. Um grande feito. Alegando necessitar que respeitassem a sua vida pessoal. Tivesse ficado por aí, e, aos olhos do público, seria um Grande Homem - que escolheu a família e o Amor por uma mulher. 

Só que a verdade, afinal, não é nada disso. 

Desde que largou o seu título e se afastou, que Harry não larga a ribalta. Não esperou nem um ano de isolamento quando se vendeu à Oprah, numa entrevista televisiva onde implicou que o pai, irmão e avó iam descriminar seus filhos mestiços com Meghan - que é tão branca que mal devia se qualificar de mestiça. Porém, continuam a salientar esse detalhe para conseguir reunir as simpatias de biliões de pessoas que se identificam como negras/mestiças e, a certa altura da vida,  sentiram alguma espécie de descriminação.  


Parece-me que o que Harry não quer abdicar com a sua ligação real, são as benesses e os bolsos cheios.


Como disse, o seu lucro por este livro já roça quase 300 milhões de euros
E não vai ficar por aqui. 

Harry quer ser a "celebridade rebelde". 
A seguir vai usar os seus filhos. 


Nunca tive grande simpatia por instituições reais. Vejo-as como algo castradoras e um estilo de vida que impõe tanto protocolo e dever que deve, às tantas, sufocar uma pessoa. Por isso, quando Harry quis se soltar, estava a apoiá-lo. 

O seu comportamento depois disso fez-me entender e, a certo ponto, simpatizar, com a "máfia" da instituição. Bem que ele precisava dela agora, para lhe limpar um pouco a imagem!

Mas acho que isso pouco lhe importa. Os milhões estão a cair no bolso dele e da esposa. 

Acho que Harry não percebe o verdadeiro significado de ser real. Refiro-me à nobreza. Não de título, mas de carácter. Sou eu, nascida plebeia, mais nobre que ele, descendente de reis. 

Muitos afirmam que Harry não está bom da cabeça. Concordo. Vai demorar anos para ele perceber o mal que está a cometer agora. Isto se, à semelhança da mãe, não tiver um fim prematuro, devido a alguma decisão mal pensada.


domingo, 22 de janeiro de 2023

Os Asiáticos sempre mais à Frente

 

Os asiáticos estão tão mais à frente, que já estão no ano 4721.

Seguidores do Ano Novo Lunar, Chineses, Tailandeses, Coreanos, Malaios - são os povos mais populares que celebram esta data, que tem início hoje, dia 22 de Janeiro. O ano de 2023 dita que a Lebre/Gato seja o animal correspondente. 

O ano da lebre (ou Coelho) ou Gato (animal na tradição Coreana e Tailandesa) é considerado um símbolo da Paz, intelecto e cautela. Esperemos que assim seja. 

O google decidiu celebrar a data com esta bela ilustração:

Para ficar a saber mais sobre este interessante costume e significado clique nas palavras com link activado. 

sábado, 21 de janeiro de 2023

Mais uma nova palavra descoberta. Esta é boa!

 

A palavra nova que vos trago hoje é: DEMISSEXUALIDADE.

Mais uma distinção na sexualidade humana! Caramba! Já estamos em quantas? Nem dá para contar. 

Fiz uma pesquisa para tentar facultar estes dados, pois são super importantes. Para começar, o básico, simples, que todos entendem. Ora aqui estão categorias que actualmente definem a sexualidade humana:

1) Heterossexual (ou, para ser mais correcto) Heteroafectividade

2) Homossexual                               Homoafectividade

3) Bissexual                                     Biafectividade

4) Virgem                                          ???

5) Transsexual                                 Transafectividade ??

6) Poligamo                                      Poliamor ?

7) Assexual                                       Assexafectividade??

8) Pansexual                                    Panafectividade ??


E depois tem isto: Não complica nada, pois não??

Significado da sigla LGBTQI2S:

Orientações sexuais e de identidade de género que não são heterossexuais ou bigénero. São elas: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer (maricas??) ou Questionando, Interssexual e Dois-espíritos (2S). 

Significado da sigla LGBTQIAP:

Acrónimo para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer ou Questionando, Interssexual, Assexual/aromantico, Pansexual (mais comunidades)

Significado da sigla LGBTQQICAPF2K+: 😮 (sim, 13 siglas!!)

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer, Questionando, Interssexual,  Curioso (a sério, isto é uma coisa sexual?), Assexual, Pansexual/Polissexual, Família e amigos (estarão a referir-se a incesto? Se sim, digo já que faltam outras categorias de atracção física: Pedofilia e Geriofilia), 2-espíritos e Kink (atrevidito/fetiches). 



Até quero acabar este post aqui. Estes resultados são tão surpreendentes quanto assustadores e quase inacreditáveis. 

Mas há que continuar. 

Para quem não consegue colocar o dedo no que torna diferente o BISSEXUAL do PANTOSSEXUAL - não está sozinho. Muitos não vêm diferença alguma. Mas então, para quê colocar essa distinção e criar uma segunda definição? Simples, embora não queiram admitir, é um pouco ush, ush, a diferença é que o bissexual tanto sente atracção por ambos os sexos (ou todos os sexos, inclusive trans) mas o Panssexual vai "mais além". Os seus gostos afectivos e sexuais podem incluir aquilo que determinamos como BESTIALIDADE. (daí o ush, ush). Ou seja, atracção e interesse sexual por animais, objectos e, pasmem-se "outros seres vivos". Agora pergunto: porquê estão a colocar "paninhos quentes" nesta última definição? "Outros seres vivos", no meu entender, se já excluí animais e humanos, já incluí objectos então só sobra uma categoria para "outros seres vivos" e essa é crianças e bebés. Portanto, disfarçadamente, a comunidade LGBTQQIACAP e etcs, não está a excluir os pedófilos. Mas ao mesmo tempo, deles não faz menção.  Afinal, aí a coisa fica preta...


Ainda se pode falar de Identidade de GéneroUma pessoa pode ter a identidade de gênero como feminina, masculina, trans, travesti — ou também ser designada como mulher, homem, mulher trans, travesti, homem trans, não binário (que não é masculino nem feminino).


Sempre existiram dois géneros, diriam vocês? Pois, só que não. São quatro. Se é que esta informação foi actualizada! PS: não, está incompletíssima. Pois falta uma muito importante - que aprendi quando vi a telenovela global Renascer: o/a hermafrodita.

Tem também esta interessante definição:

É simples mas complica tudo. O que é o género, afinal? Feminino ou masculino já não se usam?
Bom, mas devem estar à espera que vos conte de uma vez por todas o significado de demissexualidadeÉ até uma coisa bem simples de entender. E descobri que me identifico com isso. Agora que deva ter um termo específico e distinto para me definir sexualmente é que me espanta. Porém, tenho que entrar na era moderna. Que isto de ser simples e comum e não estar incluído naquelas 13 siglas é não acompanhar os tempos. Ser heterossexual? Que é isso? Não tem "sumo" nenhum! Cadê um pouco de tempero?
Finalmente descobri um "tempero" à minha medida. Sou demissexual. Ai que giro! Poder dizer isto. Parece especial, torna-me interessante. Não é?

Mas caramba! Pensam vocês. O que é um demissexual afinal? Alguém que gosta da Demi More?

Não. Cá vai: um demissexual é alguém que transa quando sente uma forte conexão emocional e não somente sexual/física. 
E vocês? Conheciam o termo? Acham que são demissexuais ou nada?
Esperem! Ainda tenho uma outra palavra bónus para vocês! FICTOSEXUALIDADE. E que tal? Acham que essa vos cai melhor? Soa bem?

Pois fiquem a saber quem um homem/mulher fictossexual é alguém que sente atracção física e se apaixona por personagens fictícios, geralmente, como acontece muito no Japão, por personagens de Manga. No Japão, Akihiko Kondo, de 35 anos, casou-se com um holograma. Entretanto a empresa deixou de produzi-lo e "terminou" o casamento.  
Akihiko Kondo e sua esposa, a cantora virtual de 16 anos, Hatsune Miku - um holograma 

E agora, simplifiquei tudo o suficiente para vocês se actualizarem nas vossas descrições de identidade de género e sexualidade?

ahah.

PS: A palavra demisexualidade é tão nova que o dicionário do Wikipédia menciona-a no + da sigla lgbtqqicapf2k+ mas não lhe conferiu significado. Acabei por ser eu a adicioná-lo ao Wikipédia! Yeah!



sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Saudade daquela palha

 

Uma directiva europeia decretou o fim da produção de palhas em plástico. Alguém decidiu "salvar" as que pudesse ter por casa? Olhem que passou a ser um artigo raro, daqueles que nunca mais se vai encontrar. 

E assim, algo a que nos habituámos, que davamos como garantido e acessível, desapareceu. No seu lugar, surgem as palhas de papel. 

Esse canudo é tudo menos eficiente. A sucção que proporciona é inferior e insatisfatória. E quanto a furar o orifício da embalagem de cartão para aceder ao conteúdo? 


Esqueçam. Cartão/papel não consegue furar a frágil mas resistente película de acesso. Dobra, desfaz-se. Um gesto que agora exige pericia, tempo, talento, paciência - quando antes, com a palha de plástico era um gesto rápido que furava de imediato, criando grande satisfação. 

E, assim sendo, um gesto corriqueiro que não nos fazia pensar muito, passou a estar mais consciente e a gerar alguma frustração e stress.

Alguém já passou pelo mesmo?


quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Sinónimo para misógina, exclusivo para virgens

 

Depois de Gaslighting, Cancel culture e Woke culture, heis que descobri uma nova expressão, que não conhecia: INCELS.

E gente, não é coisa boa não. Trata-se de outro fenómeno social, que surgiu através do uso dos novos media, nomeadamente em chats e grupos. 

INCEL vem da junção das palavras Involuntário + Celibato

Já estão a perceber onde isto vai dar?


INCEL - refere-se a um grupo de indivíduos, geralmente apenas homens, que desejam intimidade física mas não têm sucesso. Professam que são celibatos contra a sua vontade, não tendo conseguido 
com os seus esforços, criar uma relação afectuosa e sexual. Estes indivíduos sentem um profundo ressentimento e hostilidade para com o género feminino mas também são capazes de estender esse ódio e responsabilizar o seu desajuste social em toda a humanidade, inclusive outros homens e todos os que estejam felizes e exibam uma vida sexual activa. 

Num grupo de conversas no site Reddit esta expressão ganhou vida quando milhares de usuários se identificaram como celibatos involuntários, culpando e odiando mulheres.

Reforçam o conceito de que todas as mulheres só querem homens com dinheiro, são manipuladoras, frias, calculistas. Criaram inclusive, um termo para as atraentes, chamam-lhes de Stacy. Tanto as desejam como as odeiam e ridicularizam. Os homens incel acreditam que sexo, amor e felicidade está fora do seu alcance e só disponíveis para outros. Uma espécie de condição genética.

 "Chads" é o nome que deram aos homens no espectro oposto. Criaram até uma caricatura para os personificar: um indivíduo musculoso, cabelo louro, queixo bem definido. E tudo o que não encaixe nesta descrição física, segundo eles, não tem hipótese de atrair o sexo oposto.

Na improbabilidade de um usuário ter sucesso com uma mulher, o grupo rejeita-o apelidando-o de falso-incel. 

Mais recentemente, alguns destes auto-proclamados incels, além de manifestarem tendência misógina, também fantasiam sobre actos de violência, chegando a debater ideias de assassinatos em massa nos seus grupos de conversa online. Alguns passaram das palavras à acção.


Ah, a necessidade de "pertencer" a um grupo! Nem que seja um grupo de malucos alucinados... (faz-me lembrar um episódio dos Simpsons, sobre o desaparecimento de uma tartaruga no zoológico).

A separação entre incel e "terrorista" está a ficar estreita para alguns destes mal alimentados e pouco desenvolvidos cérebros. Muita testosterona, pouco discernimento e uma grande dose de cobardia. Preferem refugiar-se no confortante mundo fictício da internet, onde os seus maiores receios são alimentados, ao invés de irem à luta, olharem para dentro de si mesmos e perceberem quais as razões que os fazem ter pouco sucesso. 

É que as mulheres gostam do interior de um homem, não necessariamente dos Chads. Aliás, muitas que escolhem Chads, a coisa costuma não durar e depois vão procurar a autenticidade. 

Estes imbecis, não passam de preguiçosos. Querem que as coisas lhes caiam no colo e tudo aconteça como os filmes fantasiam. Não é assim. Tem de se ser boa pessoa mas também saber comunicar e ter boa índole. Se já estão a odiar aquilo que desejam... a mulher tem um bom discernimento para entender quando algo ali não bate bem. 

A responsabilidade é exclusiva do indivíduo, não do objecto(s) do seu desejo e fantasias. 




terça-feira, 17 de janeiro de 2023

O que é... o que sentimos?

 

Ter amor para partilhar e ninguém para o receber. Isso é que é sofrer.







segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Menos dois

 Estao dois graus negativos. Será que vai voltar a nevar?

Gostava que sim. Mas preferia saber de antemão e apanhar a neve de dia, pois é um cenário muito tranquilo que só um manto de neve branca proporciona. 

sábado, 14 de janeiro de 2023

O tempo é curto

 

A idade que tenho não me assenta. 

(quantos pensarão assim?)


Quando penso na idade que vou fazer, esta não corresponde ao meu ambiente, á minha vida. Nem à maioria das pessoas que me cercam. A idade, tal como muita coisa, devia variar conforme o estado da pessoa. Há crianças com um comportamento extremamente amadurecido que até faz um adulto questionar se são reencarnações e há pessoas de muita idade que se comportam como imaturos bebés.

A idade que tenho não se adequa a mim não porque não o desejasse. Mas porque não vivi todos os anos que tenho em pleno. Tivesse-os vivido, e a idade que tenho correspondia a mim, aos meus, ao que me rodeia. Assentar-me-ia. 

Acho que essa é a grande diferença entre quem diz que "não tem problema em dizer a idade". Não tem, porque viveu cada segundo e aproveitou-os bem. Porque, entre altos e baixos, fez o que quis, seguiu o seu caminho, sabe que valeu a pena e é feliz com o que conquistou. Quem não fez isso, sente que permaneceu estagnado. O tempo passou mais rápido do que foi usufruido. E esse pecado - porque é "O" pecado, fica para sempre. 

É o meu erro, aquele pelo qual terei de prestar contas quando a minha altura chegar. É o de muitos outros também, quer seja por iniciativa própria ou por imposição. 

Por isso, acho que se deve começar hoje, agora, a realizar algumas vontades engavetadas. Já não se é jovem e o que se percebe nesta ocasião, é que o presente é para ser usufruido como um copo de vinho e as vontades não são mais para adiar. Há que dar prazer a nós mesmos, porque só sendo felizes se pode fazer os outros felizes também.

Respondam-me lá: O que é que sempre tiveram vontade de fazer e ainda não foi feito? Porque não começar já?



quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Bipolaridade sintonizada

 O inverno na Inglaterra é bipolar. Esta sempre a chover torrencialmemte. Entro numa loja e em menos de 5 minutos saio com um guarda chuva recem comprado na mao. 


Para de chover.


#hateukrain