Metereologia 24 h

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

20 euros em Junk food e porquê

 Gastei 20 euros na compra de comidas de plástico. Aqui está o que comprei:


Primeiro trouxe uma caixa inteira de noodles. Depois, noutra loja, trouxe o resto: 



Chocolate, batatas fritas, bolos cremosos, pepsi e uvas. Falta mostrar duas embalagens de pizza ultracongelada. Num restaurante de fast-food trouxe frango com batatas fritas (pacote castanho). 

Tudo isto comprei a preços o mais reduzidos que pude encontrar. Só fiz opções económicas. Por exemplo, os noodles na totalidade custaram 4 euros. A maioria das marcas de noodles tem um valor acima de um euro por unidade. Já que vou consumir isto, mais vale não dispensar tanto dinheiro só porque parece que a qualidade melhora um bocado. Junk por Junk, vou para o barato. Mesmo assim, 20 euros voaram da carteira num piscar de olhos. E não trouxe nada!

Fiquei a pensar se esse valor - os 20 euros, teria sido melhor empregue numa refeição realmente nutritiva.

Existem duas excepções às minhas compras habituais: a pepsi - que nunca bebo e as uvas, que voltei a comprar por ter gostado muito da variante Candy Cotton, vindas da Nabimbia. Infelizmente já não tinham essa variante então trouxe outra para experimentar. Não é algo que habitualmente compre. Geralmente falando, todas as minhas escolhas pretendem ficar pela casa do 1€ por unidade. O que significa junk food de marca branca, quase do mais reles (e por vezes perigoso) que há. 

Acima desse valor só trouxe as uvas (1.45€), a cocha de frango com batatas fritas (2.50€), dois pacotes de batata frita por 1.50€ cada.  De resto tento ficar pelo limiar de 1€ a unidade. O que, hoje em dia, é difícil. Por exemplo: o tablerone tenho de o ir comprar na loja dos "300" por 1€, já que por todos os outros lados subiu 15 centimos.

Se não fizesse isso, os noodles, o tablerone, as pizzas que me custaram 1€ ou menos, teriam custado mais e em vez de gastar 20€ teria gasto 30€ ou mais. 

É a realidade da vida. Esta nunca foi barata. O preço de tudo subiu em flecha depois que o Covid terminou. Parece até que decidiram fazer-nos pagar pelos lucros que deixaram de fazer durante a pandemia. O que antes comprámos barato porque eles queriam era vender, agora compra-se inflacionado. 

Porquê compro Junk food?
Porque não tenho realmente escolha. A situação em que vivo impõe este estilo de vida. Não é aquele que gostaria para mim, não é aquele que procuro. É aquele que me é permitido. 


Fui fazer torradas à cozinha. Tinha acabado de acordar. Quase meia-noite. Entrei na cozinha, estava vazia. Mal lá coloco os pés, sai a M. da casa de banho. Com uma toalha na cabeça e de robe (a sua vestimenta habitual). Tinha reparado que o hub da internet estava fora do sítio e ia para ajeitar mas prefiro apressar-me e dirijo-me direta para o frigorifico onde tenho o pão fateado. Tiro-o para a bancada. Ela passa e sobe para o quarto. Abro o pacote e coloco o pão na torradeira. Esta não liga porque alguém sempre desliga o interruptor da tomada. Ligo-o e coloco o pão a torrar.

Volto à bancada para fechar o saco do pão e começo a escutar o ruído da M. a sair do quarto, já a descer as escadas. Foram segundos, que me levaram para colocar o pão na torradeira. E ela já vem aí. Mesmo de toalha na cabeça, acabada de sair do banho. 

Depois de ter atingido o meu limite no dia 26 de Janeiro, agora voltei a não me deixar afectar tanto pelos seus muitos comportamentos sociopatas. Ela é nacisista. E como a percebo assim e tudo se ligou na minha cabeça, a mentalidade dela não mais me vai me atingir ao mesmo nível que chegou a atingir. 

Ela entra na cozinha e sinto de imediato os seus olhos cravados nos meus. A energia dela é má, negativa. Mas a minha não é. Fico na minha paz. Ela anda de um lado para o outro que nem uma barata tonta, sempre o mais colada a mim possível. Só me mexi do frigorífico, onde arrumei o pão, para a mesa onde peguei no prato e direta para a torradeira. Estes passos foram praticamente com ela a fazer o mesmo. Fiquei parada, quieta, tranquila e em paz, à espera que o pão torrasse. Ela, que tinha algo no forno mas estava pouco se importando com isso, estava era incomodada com a minha presença. Não ligou ao forno, como qualquer pessoa normal faria. Em segundos diz-me: "Porque é que tens de estar aqui quando eu cá estou?". Não respondo. "Foi o que me disses-te" - acrescenta ela, provocando.  Não respondo. Nem me mexo. Fico a aguardar o pão torrar e os meus olhos não se desviam do pão.

Fazer torradas é uma tarefa tão corriqueira, não demora tempo algum. Nada em fazer torradas faz adivinhar motivos para situações de conflicto. No entanto, com pessoas como a M. qualquer movimento que outra pessoa faça lhe dá razões para criar um drama. Os restantes devem passar pelo mesmo, pois todos ficamos pelos quartos. Ela já torrou a paciência de TODOS. Mas tem uma coisa: sempre tem um alvo preferencial. Quando está a particularizar, faz por não ostilizar todos. Isso iria contra os seus propósitos. Que são eliminar essa pessoa. Então finge que está tudo bem, que é amiga, para depois introduzir veneno e colocar os restantes contra a pessoa que realmente quer eliminar. Quando consegue afastar a pessoa, passa para outro. 

Foi assim que fez com todos. Agora é a minha vez, tornei-me o seu alvo. Porque não concordo com o que ela faz e, do meu jeito, fiz-lhe frente. Quem ousa não concordar com um narcisista e não faz o que ela quer sobe imediatamente para a topo dos indesejados. Ao invés de se remover de uma atmosfera tóxica, porque ela é que a faz tóxica, insiste em ficar e intoxicar todos. Por mais que a situação se repita em todos os ambientes à sua volta: emprego, passadas casas, todas as pessoas no mesmo ambiente. Nunca que o Narcisista acha que o problema é ele, serão sempre os outros. E ele vai querer PROVAR isso. Para o conseguir, terá de provocar até causar uma ruptura, até obter uma reacção que, descontextualizada dos meses, anos de abuso, dá a parecer que a vítima é o carrasco e o carrasco, a vítima. Diria que é isso que a faz ter gosto pela vida. Atazanar os outros, implicar com pessoas. Dar-lhes ordens e esperar que lhe obedeçam faça o que fizer, é o sonho dela. Sabem aquele senhor feudal das histórias de terror? Que tem escravos e os tortura sem qualquer empatia? Pois ainda bem que esses tempos já passaram e melhor ainda que ela não nasceu numa família feudal. Há pessoas que, se tivessem nascido a provar o poder que o dinheiro proporciona, seriam tão más quanto Hitler. Cruéis monstros! A M., com as suas obsessões, mania das aparências e rituais estranhos envolvendo velas e rezas, faria "time" com aquela senhora feudal que matava as criadas jovens e virgens para lhes beber o sangue e se manter jovem.

Mas esperem: não acabou. Ela voltou a subir ao quarto, voltou a descer - tudo enquanto as torradas torravam. Sem propósito, que nem barata tonta, a lançar-me olhares de raiva, a ajustar a toalha que mal teve tempo de prender na cabeça já que ficou obesecada comigo, ao invés de se dar um tempo para secar o cabelo ou vestir alguma coisa! 

O pão torrado saltou da torradeira. Peguei nas duas fatias ao mesmo tempo, coloquei no pratinho e subi ao quarto. Ela tinha sentado na cadeira onde nunca quer sentar, usando-se para me intimidar e a mostrar descontentamento. Passo por ela com o prato na mão e subo as escadas. Ela não demora muito tempo, e vem atrás de mim. 

Como é que eu sei que ela olha para mim, que faz caretas, que ajusta a toalha se os meus olhos nunca olham na sua direcção? Bom, eu estou a tentar capturar estes comportamentos. Então carrego sempre o meu telemóvel comigo. Tive a boa lembrança de o colocar a gravar video antes de descer à cozinha. Apanhe bem ou mal, espero sempre que apanhe alguma coisa. Depois fui espreitar a captura e comprovei que os olhos dela estavam cravados nas minhas costas o tempo inteiro. Percebe-se o ódio, a raiva, e também a pequenes e insignificância da M. 

aqui está o "retrato" da monstra, no segundo que teve antes de se virar e voltar a cravar seu olhar na minha nuca. Como em todas as más embalagens, parece inofensiva, não é? 

Queria a cozinha só para ela, mesmo não lá estando quando eu lá entrei. Comportou-se como uma criança birrenta e mimada, com comportamentos egoístas e infantis e assim que o consegue, não o quer. Não ficou na cozinha, em paz, sozinha, como deu a entender que pretendia. Não foi sequer capaz de conjecturar AGUARDAR que o pão torrasse. Tornou esses curtos minutos num drama de novela mexicana. Subiu praticamente atrás de mim. Típico. O que realmente queria era causar uma briga. Eu não estando lá, tem de brigar sozinha. 


sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Sudoku? Não! Tsundoku!

 

Tsundoku.

Trata-se do hábito de comprar materiais de leitura e deixá-los em uma pilha sem nunca serem livros. Em entrevista ao Quartz, o professor de japonês Sahoko Ichikawa, da Universidade Cornell, dos Estados Unidos, explicou que o termo teve origem no século 19 e que "tsunde" significa empilhar coisas e "oku", deixá-las de lado por um tempo.

segunda-feira, 2 de março de 2020

Primeira compra no Amazon



E provavelmente a última.


O que não gostei: 
Para finalizares as compras, tens de facultar o teu número de cartão bancário e automaticamente aderir ao serviço Prime, que supostamente fornece uma série de serviços gratuitos apenas nos primeiros 30 dias após a forçada adesão. São eles, música, filmes, audiobooks...

E é aqui que o meu apetite é aguçado, pois faz muitos anos que gostaria de usufruir de audiobooks MAS encontro sempre estratagemas que me desagradam, therefore, ainda não entrei nessa.

Já que me facultavam dois livros (numa escolha deles) para experimentar o serviço gratuitamente, lá fui eu...


Passada uma hora ainda estava de volta de passwords, acessos, etc. Uma chatice. Para finalmente perceber que tinha de instalar uma app no smartphone. Lá fui eu... ao google play pesquisar Amazon Audiobook e instalar a coisa. Qual é a primeira coisa que me pedem ANTES da instalação?

Os dados do meu cartão de débito...


Ora bolas! Não me lixem. Já os tinha facultado para a compra que fiz. Não devia fazer diferença, a meu ver, se os lancei no sistema pelo portátil e não pela app. Cansei de tantas voltinhas, só para tentarem que uma pessoa "esqueça" da adesão forçada e, sem usar serviço algum, veja na sua conta bancária subtraído todos os meses a quantia de 7.90 euros.


Cancelei a subscrição - que continua activa até o mês que vem. 
Dizem eles que não vão cobrar nada.

Mas a ver vamos.


Amazon?
Não me cheirou bem antes, continua a não cheirar.

Mas cá aguardo a minha comprinha, que é um mimo!
E vem diretamente do JAPÃO.



quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Brinquedos para adultos


Confesso que sou curiosa. Por esse motivo, andei no Aliexpress a espreitar e acabei por me deparar com coisas tão fantásticas que tinha de vir aqui partilhá-las com vocês!

Vou começar por este MASSAJADOR. Reparem no dito. Feito com silicone, é maleável, coloca-se na boca de forma a tapar completamente os dentes, formando uma espécie de túnel direto até a garganta. Segundo a descrição e última imagem, remove rugas e faz bem aos contornos do rosto.


Olhem esta, como a moça está atraente!


E se vissem esta aqui na rua, assustavam-se?
SEXY!!

Tudo pela beleza, claro. 

Há quem vá mais longe com o uso do silicone sem ser apenas para fabricar uma parte da anatomia e faça tudo em silicone: lábios, boca, língua, rosto!


Não há parte da anatomia que não esteja reproduzida neste material. Eu vi. Todas muito realistas. Mas a que vos deixo aqui de seguida é esta. Para quem gosta de... dedos.

(Não ninguém foi amputado!)

De facto, para quê precisamos nós dos dissabores das relações românticas de carne e osso, que implicam tanto sofrimento, desgosto, dor...? Usando computadores mantemos relações virtuais e com bonecos realistas assim, a "mesa" está toda posta.


Também se encontram aparelhos que prometem coisas engraçadas. Este aqui apelidei-o eu de amplia melões.
 Usavam? A mim parece-me uma máquina de tortura e inútil! 

 Mas o creme-de-la-creme é este pedaço de silicone com calcinha vermelha. Ele reproduz a anatomia feminina para ser usado por quem é... do sexo masculino!


Instruções detalhadas da lavagem e envio.


Gráfico explicando como o transgender deve substituir a sua anatomia masculina pela feminina. 
Uau! Uma coisa que permite o coito de gajo como se fosse gaja!!
Mas há algo que não seja possível?


Fiquei parva. Sério. Interessante, sei que útil mas... espantoso. Assim como espanto é o que mostro de seguida. Até curto. Gosto de coisas diferentes.


 Será que posso usar esta máscara na rua quando caminho na avenida e respiro os fumos do tráfego automóvel ? Deve filtrar bem o ar!

O que não contava encontrar no Aliexpress é a pele do rosto da Betty Gravenstein! Bolas, que a mulher deve mudar a epiderme como o fazem as cobras. Deve ser assim que a mantém esticadinha!


 Por último, meus caros, o maior choque. Preparem-se... é horrível! É temeroso! É intrigante!!
É... isto!!


Sim, estão a ver bem. Cola-se um adesivo e....
sai uma coisa preta, horrível, nojenta, horrorosa do umbigo!!!

Acho que confundiram o umbigo com o anús! De lá é que sai este tipo de merda!
Ai Jazus!!!
Que me fez tanta impressão olhar para isto.

Mas o horror continua. E não é só porque pior que a nhaca preta, está a unha da mulher toda lascada e pintada até meio! Urgh! Mas... vais tirar uma foto assim mulher???
Sim, o horror continua. 
Para o inculto como eu, parece que o site está a tentar vender a bola peluda e preta como um petisco! 


Aqui está o link. Julguem por vocês mesmos. A imagem mostra um FRASCO CHEIO desta bola preta embrulhada em papeluchos brancos daqueles das rifas e 40 adesivos. Pelo módico valor de uns 20 euros. Opá! Se não é petisco é para curar o organismo tipo Vick Vaporub mas... é mesmo necessário, pá???

Estranhices!



quarta-feira, 29 de maio de 2019

Hein?

Oito meses depois chegou uma encomenda feita no site Aliexpress.




terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Fui às compras


Vim das compras toda contente.
Encontrei este peixe salmão por um preço bem apetitoso. Impossível não trazer.
Alguém sabe de uma boa receita para esta delícia?


Entretanto devo contar-vos que quase não apanhei peixe algum...
As pessoas têm cá uma lata. Bem sei que é promoção e que se pode levar em grande quantidade. Mas levar TUDO o que vêm à frente é ser-se muito egoísta. 

Um homem bem vestido, com uma criança bem vestida bem à sua imagem, já tinha "reservado" todos os peixes à vista. Estava ali à espera que as etiquetas com o novo preço fossem imprimidas e coladas. Levou 10 salmões. Acho que não levou mais porque não sabia que havia mais para levar. 

Acho esse comportamento muito descarado e tenho cá as minhas suspeitas sobre o destino que dão às grandes quantidades de alimentos que levam por preço reduzido. Acho que têm maneiras de os re-vender ou transformar em menus de restaurantes, por exemplo. Claro está, a valores com um lucro enorme. 

Foi o homem da peixaria que deu a entender ter mais. Ele é pouco simpático e fez-se de surdo quando lhe perguntei duas vezes "por favor, desculpe, qual é o preço do peixe?". Respondeu-me que estava a atender um cliente (o homem que esperava cada etiqueta ser impressa pela máquina e colada nos seus 10 peixes). Pedi desculpa por "interromper". Mas fiquei à espera que se dignasse a uma resposta. 

Quando o homem bem vestido se afastou, o peixeiro lá me respondeu. Foi então que entendi porquê levava ele TODO o peixe à vista. Um peixe de cerca de 10 libras a ser vendido por 50 centimos... É roubo. O peixeiro, algo contrariado, perguntou-me então quantos eu queria


QUANTOS... sinal de que tinha mais. Respondi: "Só um". Ele ainda quis que eu fosse buscar aquele que estava numa prateleira. Só que esse peixe estava fora do saco (alguém na pressa, quando custavam ainda 5 libras, puxou por aquilo e o peixe saltou fora da embalagem). Ficou "contaminado" com poeiras e para voltar para o saco, tinha de pegar no peixe com as mãos. 

Ele lá me trouxe um outro, que rotulou com o preço da promoção e afastou-se de seguida. Sem colar mais etiquetas noutros peixes, que certamente tinha posto de lado. 

Não gosto quando os funcionários deixam uma só pessoa levar tudo. Acho que devia haver um limite por tipo de produto. Senão, uma só pessoa leva tudo e os outros ficam a salivar, chateados por não conseguirem agarrar nada.

E por falar em promoções, quando a secção de bolos e pães colocou os preços reduzidos nos croissants de chocolate e pauzinhos de queijo - só eu estava perto. Então tirei uns tantos. Mas logo a seguir veio a "manada". Um desses elementos era um senhor sentado numa cadeira eletrica, com uma bengala, que revirou aquilo tudo com as mãos com selvajaria. Puxou de tudo e colocou tudo no seu cesto da cadeira eletrica. Uma das embalagens estava mais alta e ele não se fez de rogado: ergue-se, ficou de pé, só para tirar a embalagem antes que mais alguém pudesse alcançá-la.

Achei tão feio. Na realidade, fiquei parada a ver. Só a olhar o homem.
Como ficam subitamente "curados" de uma qualquer debilidade quando lhes acenam com preços reduzidos por coisas que, se calhar, nem lhes fazem bem ou nem consomem normalmente. Enfim... eu também adoro promoções assim. Mas quero acreditar que tenho um pouco mais de consideração pelos outros e menos ganância.


terça-feira, 20 de novembro de 2018

Três retalhos cosidos a linha


 Vi um filme que achei optimo.
Clovehitch Killer. Muito bom. Manteve-me agarrada ao ecrã e cheia de apreensão e desconforto. Nada de muito mau se passa na primeira parte do filme. Mas só a possibilidade de se vir a passar transmite um desconforto tremendo. O guião e a direcção é em tudo diferente dos clichés habituais. Muito inesperado no momento em que é usual a coisa dar para o "torto" para a vítima que é uma personagem secundária.

Apenas faria dois reparos no que diz respeito à veracidade da fecho da história que nos é apresentada. Acho que desvaloriza um pouco o relato de uma testemunha com bons ouvidos e também a sagacidade da ciência forense. Teria preferido que tudo tivesse ficado mais claro, em prol do sofrimento das famílias das vítimas, que, como se sabe, passam o resto das suas vidas a aguardar o momento em que o culpado é descoberto e enviado para a prisão. Mas isso são detalhes numa história que prende de inicio ao fim. Quem já viu?

Momento de grande incógnita e receio na história


Retalho dois:

O Aliexpress é um site de compras que já deu o que tinha a dar. A China mostra-se tão gananciosa quanto os chineses que cá abriram lojas: ao invés de manterem os seus produtos de baixissima qualidade a preços também baixos, descobriram o valor do euro e toca a colocar preços iguais aos de loja física, que tem contas e renda a pagar. Por produtos que não são em grande número e sem qualidade, cobram praticamente o mesmo! Somando algumas "merdices" de baixo valor, gastei 50 libras. Além disso, após a compra, só terás a encomenda em tuas mãos entre 40 a 60 dias. Porra! Só por isso deviam ter tudo ao preço da chuva. E são muito aldrabões. Tal como o chines da loja onde fui durante a estada em Portugal. Comprei e paguei por metro e meio de tecido, recebi um metro e quarenta centímetros. É preciso ter muita cautela com a chinesada, pelo simples facto de culturalmente estarem acostumados a aldrabar, a vender gato por lebre e a esperar que todos sejam ladrões. Por isso perseguem os clientes dentro das suas lojas. Cultura muito diferente que demora a adaptar-se ao estilo europeu penínsular. 

Retalho três:

Para ver até ao fim. Está garantida uma gargalhada no final. :)

https://www.facebook.com/angels.aliaj.5/videos/264305004440551/

Nota: este vídeo só funciona visualizado no facebook. Abram e vejam, merece a pena para começar o dia ou ter aquele momento de pura descontração. Pelos vistos o blogger deixou de permitir a inclusão com visualização de vídeos das redes sociais. O costume...

 Boa terça-feira!

sábado, 5 de dezembro de 2015

Sabiam que os veículos partilham a estrada com os peões?

Hoje tive momentos em que pensei que a minha sorte ia mudar para pior.

Preparava-me para atravessar a passadeira, parada, com os pés já na primeira ou segunda lista da zebra - aquela em que preciso de estar para ficar visível para os automobilistas, pois se não for assim os automóveis estacionados tapam a visibilidade de quem espera no passeio. Um carro aproxima-se a uns 15metros. Tem espaço e tempo suficiente para me avistar, ali, parada, à espera de atravessar em segurança. Mas prefere ignorar-me, ou então acha que as regras do código não se aplicam a ele, ele é superior a elas, sei lá. O que sei é que o condutor passou a correr e fingiu que não me viu já com os pezinhos na zebra. 

Achei rude. Mas pronto, faz parte da filosofia e carácter de alguns. Lá vou eu à minha vidinha, que naquele instante era procurar em várias lojas por presentes de Natal.



Momentos depois tenho de atravessar outra estrada. Mais uma vez, vou à passadeira. Era de noite, não estava parada a aguardar mas a atravessá-la, três passos atrás de uma senhora, cujo carro à minha esquerda tinha interrompido a marcha para lhe ceder passagem. Mas o veículo ao lado deste, que também deixou a senhora à minha frente passar, decide carregar fundo no acelerador e atravessar. 

«Não». Será que este comportamento é já um reflexo da dita "IRA FESTIVA"? «Começa cedo» - pensei eu, a recordar o impacto do primeiro trauma das compras natalícias, há 15 anos.


Essa temível e desagradável suspeita de que as pessoas durante as suas compras e deslocações de natal, já estão, ao dia 5 de Dezembro, a ser rudes, antipáticas e agressivas. 

O receio fez-me temer o que viria a encontrar dali para a frente... 



Entrei depois num hipermercado. Apinhado de gente, com filas intermináveis nas caixas. Vai que a senhora atrás de mim avança um passo e empurra-me ligeiramente. Sabem o que ela fez a seguir?

Pediu desculpa, porque não tinha de estar tão perto. 
Respondi que não fazia mal, trocamos algumas simpatias, cada qual a tentar perceber qual das duas filas ia avançar mais rápido e nos separámos. A senhora à minha frente, por ter escutado a outra dizer que eu levava poucos artigos e era de lamentar que o hipermercado não tivesse uma caixa exclusiva para tal, convidou-me a passar à frente. Agradeci, mas dispensei. Ela insistiu fez questão e eu avancei.

Paguei a conta e segui meu rumo. A próxima travessia pela estrada decorreu tranquilamente.

Isto para mostrar dois opostos. A rudeza versus a cordialidade. Encontrei primeiro a primeira, mas felizmente terminei o dia com a segunda.

Afinal, a IRA NATALÍCIA ainda não se apoderou daquelas pessoas que aguardavam pacientemente a sua vez na fila do hipermercado. Mas afetou os automobilistas, possivelmente. Ou então, a interpretação possível é ainda pior: neste requisito, HOMENS versus MULHERES são diferentes.

BFS!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

OLX - Dicas para ter sucesso nas vendas

Vais vender «tralhas» no OLX?

Se o objectivo for ganhar uns trocos e não ficar no prejuízo, a primeira coisa que se tem de saber é que NÃO PODES COMPRAR.

Dito isto, aqui seguem umas dicas:

1) - Ser honesto na descrição do artigo. Os sites têm espaço para várias fotos - usa-o. 
2)- Tira fotos nítidas e o mais fiel possível às cores do objecto.
3)- Não adjectives o objecto com palavras como "lindo!! Maravilhoso!! Raríssimo!! Muito raro!" - soa a exagero e vigarice.
4)- Por favor, por uma embirração pessoal, se o objecto não tem 100 anos ou mais, não uses o termo "Vintage" ou "antiguidade". Há coisas que são simplesmente VELHAS.
5)- Se o artigo está danificado, com ferrugem, partido ou seja lá o que for, não importa o seu valor inicial como peça íntegra. Em princípio vale o mesmo que lixo, portanto, não tentes obter uma fortuna por coisas partidas apelidadas de "raras" ou "vintage" :(
6)- Tenta postar no final do mês. Parece que faz diferença nas carteiras...
7)- Coloca a palavra NOVO no título, caso o produto seja realmente novo ou nunca foi usado.
8)- Retira do artigo um valor de 3/4 ou 2/4 do seu hipotético preço. Para comprar mais caro as pessoas vão às lojas, onde fazem entregas a domicílio e existem garantias.
9)- E aqui a porca torce o rabo.... Imagina o valor mínimo que queres pedir e aumenta alguns euros. Isto porque todas as pessoas que te contactarem vão oferecer bastante menos, podento ir até metade.
10)- Deixa claro no anúncio de que forma estás disposto/a a fazer a transação: Se pelos correios (atenção aos custos de envio, ao tipo de envio, etc) onde o pagamento é geralmente feito por transferência bancária ou se presencialmente. Se for presencial, define o quanto antes a tua área de acção. De preferência no próprio anúncio. O princípio comercial de ser o comprador a se deslocar até um local ainda se mantém. Cada vez são mais os interessados que exigem que o vendedor os encontre no seu parâmetro e querem comprar sem sair do lugar. Encontrem um meio-termo mas tentem não ser um peão que vai a todo o lado, caso contrário as despesas de deslocação podem não compensar o ganho e o cansaço, também não.

Espero que isto ajude quem queira iniciar-se. Aos que já têm experiência, por favor partilhem-na. Também me fazem falta umas dicas :D


Aqui ficam umas dicas, tomando como exemplos alguns artigos do post anterior:

EXEMPLO 1

Interpretação: O vendedor diz no título "pelo ceramista", Contudo não foi ele que o fez. Pelo que nem isso justifica que cobre 10.000€. Também diz que a peça tem 2.20m de comprimento por 1.40 de altura. Contudo, na imagem vê-se o início e fim da moldura e existem objectos que permitem uma ideia da dimensão. A menos que aqueles suportes metálicos para pendurar a peça na parede tenham UM METRO de intervalo entre eles, é impossível o painel ter as dimensões fornecidas. OK... a foto é terrível e, ainda por cima, é a única disponibilizada. Isso só por si é suspeito. Vamos supor que o castanho à frente é o tampo de uma mesa e que o painel assenta no chão numa altura que o tornará maior. Ainda assim, teria trocado as dimensões da altura pelo "comprimento" e omitido grande parte da imagem, o que não é correto.

E agora o obvio: É mal executado e não é um painel bonito. Os cavalos mal se percebem e a pintura é para lá de horrenda. Para muitos 10.000€ é o salário de um ano inteiro. Também me faz falta! Mas não pretendo extorqui-los a ninguém.

                                                    EXEMPLO 2


Interpretação: Os vendedores descrevem o produto com adjectivos e pontos de exclamação usados em excesso. Isto pode ser um sinal que se vai lidar com uma pessoa intransigente, oportunista e que vai pedir muito mais dinheiro do que as peças valem. No anúncio da pele, o vendedor limita-se a facultar uma foto. Para ele é o que basta. Mas bastará para o comprador? Isto já indica uma certa postura intransigente. No anúncio do cavalo, o vendedora dá uma altura no título, mas remove um centímetro na descrição - também ela exclamativa em excesso. Disponibilizou várias fotos, o que é positivo e pode indicar apenas a urgência que tem na venda. A falta de tacto na abordagem tão exclamativa acompanhada das muitas fotos, pode ser interpretado como um sinal de inexperiência e não intransigência. Contudo, ainda vai desejar vender o objecto por um preço maior do que o desejado, pois escuta é a sua necessidade, não a conjectura. Existem muitos cavalos em pele no OLX, os valores variam. Peles também as há em grande número. Os valores, dimensões e tipo de pele também variam. O que não varia muito é que, aparentemente, o valor cobrado é um pouco excessivo. Uma das coisas que sempre influenciará o preço de um produto é a lei da oferta e da procura. Neste caso, há muita oferta e pouca procura.

E agora o obvio: Ainda não voltou o tempo em que se gostava de ter peles de animais no chão de casa, ou em esculturas. Penso que hoje em dia é uma ideia até repulsiva para uma boa parte de pessoas. Tentar obter um bom lucro por ser pele de verdade quando existem produtos falsos bem mais baratos que reproduzem tão bem ou melhor detalhes, é desejar o céu e as estrelas.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Experiências no OLX - parte 1


Estava a recordar...

No passado cheguei a anunciar em sites de compra e venda produtos para os quais não tinha serventia. Nunca usei perfumes, por exemplo. Por isso tinha alguns no armário, novos, por abrir. E pensei: 'porque não'? 

Como era inexperiente como uma pedra quando fui experimentar isto, acabei por colocar um user name. Gostei e deixei ficar. Aliás, acho que é sempre a melhor opção para o universo online- já agora. Gostei e mantive-me fiel a ele. O nome de user é uma sigla, portanto, não tem género. 

Quando alguém me contacta, às tantas percebo que desconhece o meu género. E isso me agrada. Confere à comunicação um tom neutro e verdadeiro. Mas quando chega o momento de combinar o encontro ao vivo para se trocar os artigos, quem sou e o nome que tenho acaba por ser revelado.

Pela reação de algumas pessoas, percebo que isso faz diferença. E fico... não digo possessa, mas incomodada, sem dúvida. Já não é um, nem dois, nem três. Quando quem me contacta é homem, enquanto não sabe que não está a falar com outro igual, é uma coisa. Assim que sabe que do outro lado está uma 'menina', muda o discurso escrito como se de repente existisse alguma intimidade. Antes direto ao ponto e sem rodeios. Depois, com elogios e pedidos de número de telefone, junto com algumas piadas.

Eu sei... Eu sei... O género masculino não pode ver um par de pernas mas.... Neste contexto é um pouco louco, não?? Só podem estar a fabricar uma fantasia. A imaginação deve estar a idealizar do outro lado uma rapariga sexy, jovem, e pronta a flirtar. Imagino que estejam a torcer por uma Pamela Anderson com 20 anos, uma Sharon Stone. Será que nunca pensam que pode ser uma avózinha??

-fim da parte 01-




sexta-feira, 11 de abril de 2014

Dia do quê?!?! (datas comemorativas)


Mas que «vírus» é esse que vi a circular pelo facebook a dizer que foi dia dos irmãos?
MAIS uma data para «comemorar»? Mais presentes para «oferecer»? 

Se o pessoal não começar a abrir a pestana num tarda só abre a carteira porque isto de celebrar todos os dias como sendo o dia de algo e correr às lojas para lá deixar algum numa lembrança qualquer é exatamente o que o comércio e os empresários pretendem com o ênfase dado aos "dias de..."

Cá por mim fico-me pelos dias da praxe para fazer oferendas:
Aniversários, Natal, dia do pai e da mãe.


Na Páscoa já há muito que não ofereço amêndoas. Nem tem muito sentido. Os putos de hoje também se não receberem euros não consideram nada que lhes seja dado um bom presente de Páscoa. Nos aniversários querem dinheiro, no Natal querem coisas específicas ou... dinheiro. Sempre «lutei» contra essa mania de dar dinheiro por comodismo, para ficar bem no retrato e por preguiça de ter de pensar no que oferecer aos outros. É um hábito que cria um vício desgraçado. 


A sério, não se ponham a inventar de ir a correr para as lojas gastar dinheiro em porcarias só porque é "dia de...". Conheço quem já não dê nada a não ser um telefonema da praxe a desejar um feliz dia - já para não gastar o pilim e isto em dias que são há muito especiais e com tradição, como o dia do pai e da mãe. Por isso não inventem, ou quem ganha dinheiro à pala disso são as companhias telefónicas. Penso que nem as floristas ganham mais dinheiro!


Um presente tem de vir do coração, não necessariamente de uma data do calendário. E a ser do calendário, que seja especial, como os aniversários, para que possa vir do coração. Agora constantemente? Poupem-me!

Tenho ali o presente para o dia das mães, dei o do dia dos pais, irei dar nos aniversários da família, depois no Natal e quando e se me apetecer. Mas oferecer presentes porque é páscoa, porque é férias de páscoa, porque vai começar o verão, porque a criança passou mais um ano, porque é dia do irmão, da sogra, do cão, do piriquito, dos peixinhos dourados.... lol e lol.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Dia dos Namorados

Entrei numa loja de acessórios abarrotada de pessoas e depressa percebi que a maioria dos clientes são miúdas com os namorados. Amanhã celebra-se o dia e, logo a seguir, o entrudo. A loja estava a rubro!

. O que me fascinou foi perceber as dinâmicas ali. Um casal estava a ver qualquer coisa e o rapaz diz à rapariga que tem em casa algo com estrelinhas que ela deve gostar. Estão a procurar e a comprar algo juntos. Passo por outro casal e a rapariga está a mexer numa caixa de maquilhagem. O rapaz logo pergunta:
- Quanto custa?

Este casal estava a comprar algo para ela, oferecido por ele. Quando o oiço fazer a pergunta, acho-o estúpido. Pela primeira vez entendi aquelas mulheres que ficam PIURÇAS quando o namorado se põe a perguntar o preço de um presente. Foi mesmo estúpido! Se é para oferecer, de coração, essa pergunta não cai bem... estão numa loja de acessórios, não num stand de automóveis ou numa joalharia! Não vais à falência por isso, puto... Ela responde-lhe:


- "20 euros". Fá-lo num tom muito próprio do sexo feminino, que quer dizer: "quero mesmo isto, não respondas que não pode ser, porque é muito caro".
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Ao mesmo tempo percebi o quanto o bixo homem é uma criatura de instintos animais básicos... que se submete a este ritual para ter sorte depois, à noitinha, quando estiverem os dois sozinhos! A expectativa do momento da recompensa parece valer-lhes o esforço, que, para uma maioria, é mesmo penoso... ir às compras com a namorada é quase como passar pelo matadouro e temer ser escartejado!

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Continuei a esbarrar em diversos casais enquanto vi tudo o que havia na loja, para depois decidir o que ia comprar. Passados mais de 10 minutos, a rapariga da caixa de maquilhagem ainda estava de volta dela, a abrir e fechar, a agarrar os acessórios, a olhar para as cores, e, o namorado ali ao lado, sem dizer nada.
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Otário! Compra-lhe a caixa e tens a vida facilitada! A tua namorada está há 10 minutos com a caixa na mão e não sabes se é o que ela quer? Ou temes que seja? Tens de ver ao que dás mais valor... aos 20 euros na carteira ou à namorada, com promessa de marmelada...
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Muitos homens ocultam a verdadeira natureza ao presentear com segundas intenções as namoradas com aquilo que querem, dando-lhes a sensação de plena generosidade. Para eles uma relação é um negócio. São tão calculistas que vão logo comprando essas mesquinhices e conseguem tudo o que desejam a troco de coisas de plástico... mas este puto não é suficientemente inteligente para entender que 20€ é uma miséria...

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Olha rapaz: se é esse o preço por uma caixa de maquilhagem completa de acessórios, com uma palete de cores que vão do roxo, ao amarelo, ao branco, ao rosa, ao preto... então é porque era uma bela porcaria! Devias ter agradado a tua namorada, dando-lhe toda aquela parnafenalha e era vê-la toda feliz! Só ias ganhar com isso. Assim, ela percebeu toda a hesitação, a má vontade, a falta de gosto, o apego pelo dinheiro... burro! Onde pensas tu que estavas? Numa joalharia fina? Num stand de automóveis? Se fosse numa perfumaria ou loja especializada, desembolsavas muito mais! Não menos de 60€... tótó!
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Depois de comprar as minhas coisinhas, ainda tive oportunidade de ver mais uma situação deplorável. Desta feita, o casal não era adolescente, mas já na casa dos 50. O homem tira da carteira uma nota de 10 euros, dá à mulher e diz que só pode ser aquilo, que não pode dar mais! Ela puxa a nota como se temesse que lha tirassem. Que velhaco! Só 10€?? Se fosse para um boletim do euromilhões, umas cervejinhas ou uma farra entre amigos, que se lixassem os 10, 20, ou 30 euros, não é? Mas que mau aspecto esta cena me causou!

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Tive pena da mulher, ali submissa, a receber uma "esmola" mixa, quase que publicamente humilhada... e ia procurar algo que lhe agradasse dentro daquele limite de preço tãaaao abragente :#! "Querida, por todo este tempo que estamos juntos... vales 10 euros! Toma lá, gasta-os e diverte-te! Vês como sou generoso?"

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Descobri assim, através de observações involuntárias, o que anos de vida não me ensinou...


Mas nem tudo estava perdido. A visão de namorados mais bonita que vi foi a de um casal idoso, com ar de quem se gostava mutuamente, cúmplices e, acima de tudo, aparentando respeito mútuo. Isso é o mais importante numa relação! Ver os dois de cabelos grisalhos, de braços entrelaçados, amparados um no outro a caminhar em direcção ao rio, num dia com sol mas com muito frio e muito vento, a celebrar serem namorados... fez o meu dia!