Metereologia 24 h

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domingo, 19 de fevereiro de 2023

Alguém anda pelo EBAY ou AMAZON?

 

Fiquei mesmo triste. Nunca tinha participado num leilão no ebay. Para quem não sabe, Ebay é um site online onde pessoas singulares podem vender coisas. Existem métodos diferentes de venda: um é colocar um preço fixo e esperar que apareça um comprador disposto a dar esse valor (mais portes de envio), outro método é pedir um valor mas aceitar uma proposta e o terceiro método é por leilão. 

Interessei-me por um objecto em leilão. Os leilões duram sete dias. Os interessandos fazem ofertas ( mínimo, 50 centimos). Cada vez que alguém oferece um valor, o preço sobe. 
Há anos disseram-me que os leilões online são fajutos: uma pessoa faz uma oferta mas, no último segundo, automaticamente o sistema aumenta esse valor. E assim, uma pessoa está a "lutar" para adquirir um produto que continua a subir de valor, sem ter necessariamente outro comprador a licitar. 

Por isso esperei até a contagem decrescente chegar quase a zero. Esperei que chegasse aos 11 segundos. De imediato surge um pop-up a dizer que a minha oferta foi aumentada. Quando fui para licitar novamente, não deu. Expirou. 

Não comprei o artigo!!
Sinto tristeza. 

Teria me deixado feliz. Porque já o quis comprar no Domingo passado. Mas com a correria do trabalho, o cansaço, esqueci. Quando fui ver, tinha expirado. A sorte é que NINGUÉM licitou. Não houve interessados. O artigo renovou e ficou em leilão por mais sete dias. 

A semana passada ninguém o quis. Esta semana, muito conveniente, aparece uma pessoa no último segundo! Arg, que tristezaaaaa....

Trabalhei a semana inteira, seria como ter ganho uma recompensa, um presente. Saí hoje do trabalho contente por, pelo menos, o leilão não terminar durante um dos muitos dias ou horas que estou a trabalhar. Estava disponível para o processo. 

O artigo estava bem barato. Tenho observado que as pessoas colocam à venda coisas pelo preço que custariam nas lojas. E a isso acresce os portes de envio. A peça acaba por não sair barata. No meu entender, vendas em segunda mão não servem para ficar milionário, mas para comprar pechinchas. 

PECHINCHAS...

E isso ainda existe?

Tou triste. 
Se vir este artigo a ser vendido novamente no site, pelo dobro do preço, por quem o comprou, ainda me zango!


Agora vou ali, tentar comprar outro cujo leilão expira em 10 minutos. Este vai custar 15 euros... Não vale mais de seis. Mas o que fazer? O preço fixo é de 25! Há que tentar o leilão. 
Ah, tanta coisa para comprar um presente para a mãe...


ADENDA: 
Bolas! Também não comprei o segundo artigo!
So licitei 4 segundos antes do leilão terminar. Logo de imediato surgiu uma mensagem a dizer que alguém colocou mais 0.50 centimos. Fui verificar o historial de licitações. Sabem o que foi? Uma licitação automática! 

Só podia. Porque manualmente nem dá tempo para a pessoa inserir os valores numéricos da oferta. Em quatro segundos NÃO DÁ. Mas à velocidade de um algoritmo, claro. 

Sabem o que me entristece? É que estas pessoas que sabem como ganhar sempre (velhacos!) têm em vista o LUCRO próprio. São comerciantes. Revendem o que compram quando encontram artigos mais baratos que podem produzir lucro. 


São um CANCRO capitalista. Ganância pura e calanzice. Aposto que não trabalham!
Já não se pode comprar uma coisa por gosto. 
O online está conspurcado de esquemas. 


quinta-feira, 2 de abril de 2020

O Reino Unido não tem estrutura para isto



Sinto-me como alguém que terminou de sair de uma exaustiva luta corporal. Mas tudo passou-se no campo psicológico. Ter ficado em casa de quarentena ontem e hoje, já estava a parecer-me uma coisa boa. Poder descansar o corpo pareceu-me um benefício que nem percebi estar a precisar e tinha de apreciar. Pela primeira vez consegui dormir mais que três horas - sem bem que acordei umas seis vezes entre as 3 da manhã e as 9h, quando despertei de vez. 

Deixei os colegas todos usarem o WC. Quando subitamente lembrei-me de verificar o meu saldo bancário porque a Easyjet disse que fazia o "refund"/devolução da passagem aerea mas a verdade é que até agora, zeritos. Tenho um email deles a dizer que a transacção foi feita, mas nenhum dinheiro na conta bancária. Espertinhos!



E foi então que vi uma "transacção pendente", um pagamento de uma compra feita ontem. Quando fui a ver o que se tratava, pois não comprei nada, fiquei muito chateada. 

Lembram-se disto? De ter escrito sobre a minha primeira compra na Amazon e de como fui forçada a aderir ao serviço Prime, gratuito no primeiro mês e possível de cancelar, mas ao qual tive forçadamente de aderir para terminar a compra? Lembro-me do comentário depreciativo do SOG: "Mulheres....".


Pois. Mulheres têm uma intuição do caraças. Mesmo tendo cancelado a subscrição ao serviço gratuito da Amazon em menos de 24h e tendo recebido um email deles a confirmar esse cancelamento, dizendo que nenhuma cobrança seria feita após esse mês gratuito, adivinhem de quem era a transacção pendente no valor de 7.99£?  (uns 9 euros). 


Ah, pois é!

Mas o pior foi tentar entrar em contacto com as entidades envolvidas: o Banco, para cancelar e bloquear a Amazon, e a Amazon em si. Esta última, para esquecer. Nem me esforcei muito, pois nota-se online que não estão muito interessados em facultar esse tipo de contacto. Liguei de imediato foi para o Banco... ai. Estou exausta. Foi mentalmente exaustivo e tudo pelo tempo de espera, pela quantidade de chamadas que fiz para no final a ligação ser cortada por eles e ter de ligar novamente... A sensação de frustração a crescer, crescer, ansiedade, nervos...

Estão todos a trabalhar "a partir de casa", e a gravação dizia que a chamada podia demorar mais tempo que o habitual, mas seria atendida. Pedia para que esperasse em linha. Mas depois de muito esperar, ninguém atendia. Ao final de 40 minutos, desliguei para tentar outra abordagem. Acabei por regressar ao mesmo número e desta vez foi pior. Depois de facultar a razão pela qual fiz a chamada, facultar todos os números de segurança e dados pessoais, tudo uma dezena de vezes, a chamada desconectava ao final de uma longa gravação sobre o vírus do Corona. 

A frustração atingiu-me o sistema nervoso. Cheguei a largar lágrimas. 

O Reino Unido não está equipado para lidar com um lockdown. 
Entrar em contacto com os organismos para continuar a usar os serviços é um pesadelo. Para contactar o HRMC - que é o portal do governo como as nossas finanças, fiquei eu duas horas e meia só para me darem um número que precisava para entrar online e fazer uma "clame". Depois de responder a uma série de perguntas de carácter pessoal, falhando uma porque a ordem das duas palavras de segurança era inversa à que disse, desligaram-me a chamada. 

Foi inútil, fez-me perder tempo, a situação resolveu-se comigo a regressar ao Centro de Emprego para pedir o tal número. No instante em que lá estava recebo uma chamada da agência de recrutamento a oferecer um trabalho - o tal do qual fui dispensada - e aceitei. Fazer a "clame" (pedido de subsídio) ficou adiado e fora de questão. Quem trabalha sem contrato de horas certas, não tem direitos alguns mesmo. Não gosto e nunca gostei de fazer "clames", mas o sistema deles quase que te prejudica se não as fizeres num periodo de desemprego ou transição entre um e outro. Tens de ter um contínuo registo de ganhos, sejam eles por empregabilidade ou desempregabilidade. 

Mas isso é outra história.
Sinceramente, creio que o Reino Unido só não se afunda como país, porque é uma jangada que flutua. Aprendeu em séculos de experiência, como flutuar neste mundo político-económico, parecendo ser mais importante do que é. E como na vida, como acontece com os seres humanos, o que aparenta conta mais do que o que é.

Pronto, hoje, é isto.
Mentalmente exausta... vou tentar comer algo, que até o apetite foi para as urtigas.
Fiquem bem. 

Vos visitarei em breve!

segunda-feira, 2 de março de 2020

Primeira compra no Amazon



E provavelmente a última.


O que não gostei: 
Para finalizares as compras, tens de facultar o teu número de cartão bancário e automaticamente aderir ao serviço Prime, que supostamente fornece uma série de serviços gratuitos apenas nos primeiros 30 dias após a forçada adesão. São eles, música, filmes, audiobooks...

E é aqui que o meu apetite é aguçado, pois faz muitos anos que gostaria de usufruir de audiobooks MAS encontro sempre estratagemas que me desagradam, therefore, ainda não entrei nessa.

Já que me facultavam dois livros (numa escolha deles) para experimentar o serviço gratuitamente, lá fui eu...


Passada uma hora ainda estava de volta de passwords, acessos, etc. Uma chatice. Para finalmente perceber que tinha de instalar uma app no smartphone. Lá fui eu... ao google play pesquisar Amazon Audiobook e instalar a coisa. Qual é a primeira coisa que me pedem ANTES da instalação?

Os dados do meu cartão de débito...


Ora bolas! Não me lixem. Já os tinha facultado para a compra que fiz. Não devia fazer diferença, a meu ver, se os lancei no sistema pelo portátil e não pela app. Cansei de tantas voltinhas, só para tentarem que uma pessoa "esqueça" da adesão forçada e, sem usar serviço algum, veja na sua conta bancária subtraído todos os meses a quantia de 7.90 euros.


Cancelei a subscrição - que continua activa até o mês que vem. 
Dizem eles que não vão cobrar nada.

Mas a ver vamos.


Amazon?
Não me cheirou bem antes, continua a não cheirar.

Mas cá aguardo a minha comprinha, que é um mimo!
E vem diretamente do JAPÃO.