Metereologia 24 h

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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Humor

 

Adoro este tipo de humor satírico, que não se leva a sério mas acerta no alvo. Não percam nenhum dos vídeos disponibilizados. São o máximo!



Quero Amigos assim!


Devia ser assim :)







quarta-feira, 25 de maio de 2022

Quarta-feira de Humor e Criatividade: post 01

Achei isto muito bem feito. Parece real. Olhem só a pinta deste: 
"O rapper branco"

"Num funeral"

"Sou mui tágira"


"Boxe"

"namoro: o beijo"


"sou o maior! Somos os maiores!"


"Não tens escapatória! Rende-te!"

"Ali Gi"


"Pose à Marylin"


"Ha, ha, ha, ha Staying Alive - Saturday night Fever"

"gang-sta"


"Sou o anjo do demónio"


"Em caso de invasão de propriedade privada"

"O jardineiro"


"tou? DJ?"


"Estes ficam-me bem!"


"Sou o maior"


"Rock"


"Gladiador"


"Sou fashion"


"Hulk"


"Musculoso sou o maior!"


"Culturismo" 


"Tropa"

domingo, 3 de abril de 2022

A importância do humor

 
Se o Will Smith alguma vez tivesse se sujeitado a um destes, talvez soubesse aguentar uma piada. 

Não passa de uma pálida piadola sem qualquer consequência ou maldade, aquela que Chris Rock soltou durante os óscares, quando assistimos a roasts como estes. Vejam e riam muito. 

A meu ver a defesa do humor é essencial na sociedade. Só ele pode combater cancros como a cultura cancel, o politicamente correto, etc. Sem humor as pessoas guardam todo o seu vil ódio para dentro e explodem. Ficam chateadas e guardam rancores. Tornam-se violentas e criam guerras. Matam. Destroem. Odeiam.

O humor, meus caros, é para a vida o que um pulmão é para o corpo humano.

Tão essêncial como é ter liberdade e respeito. Merecedor de defesa acérrima, por representar tudo o que nos faz falta. Combate a opressão, a depressão, remove tensões, destrói "elefantes" na sala, impede o silêncio das verdades, faz frente aos poderosos e arrogantes.

Que haja sempre humor sem limites. Humor é amor!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Post que ficaram por fazer - parte 2 (vale a pena dar uma espreitada)

 

Em Março do ano de 2021 tirei esta foto, durante o trabalho como pessoa que separa encomendas postais por áreas de envio. Achei curioso o pacote, que diz por fora o que esperar encontrar por dentro. Claro, não acredito, deve ser um truque, um trocadilho publicitário. No entanto, que seja uma estratégia usada para vender produtos ou divulgá-los, não deixei de achar curioso. Fui apanhada de surpresa. 


" Obrigado pela sua encomenda. O seu enorme vibrador está aqui dentro!"

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Humor inteligente e actual

 

*Piadas Atuais*😂🤭😂


🦜- Troco massa, arroz e açúcar por papagaio.  Preciso de falar com alguém.


🏃🏻‍♂- Se virem que saí do Grupo, adicionem-me outra vez. É o desespero para sair para algum lado.


🦸🏻‍♂- Nem nos meus sonhos mais loucos imaginei entrar mascarado no Banco.


✋🏻🤚🏻- Nunca pensei que as minhas mãos iam consumir mais álcool do que o meu fígado.  Nunca...


💀- A Quarentena parece uma série da NETFLIX: Quando parece que vai acabar, vem mais uma temporada.


😷- A máscara até tem coisas boas... No supermercado passei por 2 tipos a quem devo dinheiro e nem me reconheceram.


📆- Queixaram-se que 2020 tinha  poucos feriados.  Como estão agora?


😜- Preciso de manter distância social com o frigorífico. Testei positivo para gordura abdominal.


👨‍👩‍👧‍👦 Alguém sabe se a segunda quarentena se repete com a mesma família? Ou podemos trocar?


🖥 Faltam duas semanas para que nos digam que faltam duas semanas para nos dizerem que faltam duas semanas...


⏳ Não vou acrescentar 2020 à minha idade. Nem sequer usei!


😟 Queremos nos desculpar  publicamente com 2019 por tudo o que falamos mal dele.


🙎🏻‍♀ Essas mulheres que pediam a Deus que os maridos ficassem  mais  tempo em casa... Estão satisfeitas agora? 


🚰 A minha máquina de lavar roupa só aceita pijamas... Coloquei umas calças de ganga e ela mandou-me a  mensagem #ficaemcasa 😷🏠.


🎉 O primeiro que eu vir 👁 em 31 de Dezembro a chorar pelo ano que se vai, vou enchê-lo de porrada.


💉 Depois de passar por toda esta angústia, só nos falta dizerem que a vacina será um supositório.


👨‍🦱👩🏼‍🦱 Sinto-me como se tivesse 15 anos novamente: Sem dinheiro na carteira, com o cabelo comprido, pensando no que fazer com a minha vida e sem permissão para sair. 


sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Rir para combater a tristeza

 Porque é nos momentos mais tristes das nossas vidas que precisamos sorrir.


Dona Ana decide comemorar o seu 80º aniversário passando essa noite num bom hotel. Chega lá, regista-se, fica com um quarto simpático, com um mini frigorífico e uma televisão. Na manhã seguinte, faz o check out e o empregado entrega-lhe uma conta de 500 euros.

Chocada com o valor, Ana pergunta:
-"Quero saber porque é que o preço é tão alto!"
-"É o valor do quarto".

-"Mas eu nem tomei o pequeno-almoço! Não pode ser tão caro! Quero falar com o gerente!"

Chega o gerente, D. Ana reclama e diz que acha o valor muito caro por apenas uma noite de estada. O gerente responde:
-"Este hotel é cinco estrelas, tem uma piscina interior aquecida, um jacuzzi nas suites, serviço de massagens, uma sala de cinema, outra para conferências, um parque de diversões e uma sala de jogos".

-"Mas eu não usei nenhuma dessas coisas!" - responde D. Ana.
-"Mas podia, elas estão disponiveis" - responde o gerente.

Cada vez que D. Ana sublinhava que não usou nenhuma das comodidades do hotel, o gerente respondia que estas estavam disponíveis para serem usadas.

Irritada, D. Ana decide passar um cheque. Preenche-o e entrega-o ao gerente.

-"Mas isto é um cheque de apenas 50 euros!" - diz o gerente.
- "Decidi descontar 450 euros por ter dormido comigo".

-"O quê?!?! Mas eu não dormi consigo!!"

-"Mas podia, eu estive disponível".

sexta-feira, 24 de abril de 2020

A natureza que me prende ao chão


Uma das coisas para as quais gosto de olhar, é a natureza. Anteontem passei uns minutos sentada na relva do jardim. Só escutava o som dos pássaros. Com o calor do sol a tocar-me nas costas, a aragem a sobrar gentilmente, os cantos e o som do vento a passar pelas agulhas do alto pinheiro. Tudo culminou num tão simples mas maravilhoso momento. 


Estar em contacto com a natureza sempre foi um bálsamo para mim. Pensamentos negativos distanciam-se, começa-se a ver o copo meio cheio. Quando digo natureza, não me refiro apenas ao campo visual. É um todo. São os cheiros, é a luz, é o ar e o vento. E, claro, tem também as flores.

Os amores-perfeitos que plantei o ano passado no jardim
(em forma de coração) Longe de imaginar aquilo pelo que o meu ia passar 


A caminho do emprego ontem, tive de parar uns instantes para tirar fotografias às cores e beleza que encontrei. O contraste entre beleza e o momento que vivemos não impede a natureza de continuar a florescer. Digam-me lá se não sabe bem deparar com estas maravilhas.


Camélias?

Este rosa é tão vibrante que chamou por mim à distância


Onde o rosa choca com o vermelho

Que bonita mescla de Cores




Mais destas maravilhas rosas no jardim de uma casa.
Parecem querer transbordar para o exterior

Num canteiro, perto do emprego




segunda-feira, 20 de abril de 2020

Para descontrair...

Um sketch do Saturday Night Live (SNL), uma intro humorística de um programa de humor americano com décadas de existência. 


sexta-feira, 3 de abril de 2020

Rapsódia com inteligência e qualidade


Bom demais para não partilhar. 



«What a duche, what a duche! 
Did he even wash is hands dough»?

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Comédia Física no Fox

O canal Fox Movies presenteou-nos a semana passada com o melhor que se fez em comédia britânica e francesa na década de 60 e 70. Uma relíquia! 

Para quem não conhece, foi uma altura em que a comédia absurda e física, quase circense, atingiu grande popularidade. 

Os britânicos fizeram a série "Carry on"(em portugal traduzido para "Com jeito vai...), alternando o título final. Por exemplo: Carry on... Seargent, Carry on... Nurse, Carry on... Teacher, Carry on Cléo (1964), passado no egipto, fez comédia com Júlio César, Marco António e Cleópatra. 


Tanto os filmes britânicos e franceses têm em comum utilizarem sempre os mesmos atores para todos os papéis. O leading men para os Carry On foi o ator Kenneth Williams, suportado por Sid James, Joan Sims, Charles Hawtrey e o ainda vivo Jim Dale

Pulando para a França, por lá o ator principal foi Louis de Funès, detentor de uma energia e expressividade impressionantes. Quase sempre mau humorado (mas bem intencionado), o ator popularizou-se neste estilo e foi protagonista de filmes como "O peito ou a perna", onde interpreta (Brilhantemente) um crítico gastronómico. 

Entre os dois países, confesso ter apreciado mais a comédia francesa. Não desmerecendo a britânica. 


A acutilância com que Louis largava as falas é de impressionar. 

Numa rápida pesquisa, soube que o seu pai era espanhol e a mãe, Leonor Soto Reguera, espanhola-portuguesa.

A França é talvez o país que acolheu uma grande parte da emigração portuguesa, principalmente na década de 70. Mas também nos anos 20. Por incrível que pareça, já estamos a falar da passagem de tempo equivalente a um século! Não há lugar na terra para onde um português não tenha emigrado. 





sábado, 2 de novembro de 2019

domingo, 7 de abril de 2019

Uma anedota roubada ao Jay


Tenho voltado a gargalhar com o Jay Leno no Tonight Show graças ao youtube. Jay foi um entertainer que apresentou o programa por muitos anos. Agora o show está nas mãos do Jimmy Falcon. Às segundas-feiras Leno lia notícias de jornal verdadeiras, e completamente patetas, humorísticas ou mirabolantes. Numa dessas ocasiões ele fez referência às Colunas de Ajuda Sentimental que os jornais e revistas tinham por hábito oferecer. Do género "consultório sentimental" da revista Maria. Que todas as gerações leram.

A maioria das colunistas sentimentais na América são mulheres. Será que um homem não pode assinar uma coluna sentimental? Ora vamos lá descobrir:

CASO REAL:

Caro João, 
espero que me possa ajudar. Noutro dia saí de carro para o emprego deixando o meu marido no sofá a ver televisão. Uns metros depois o automóvel parou, deixou de andar. Tive de caminhar de regresso a casa para pedir ajuda ao meu marido. Quando cheguei nem quis acreditar no que os meus olhos viam: ele estava na cama, com a filha de 19 anos do nosso vizinho. Tenho 32 anos, o meu marido 34, estamos casados há 10. Quando o confrontei ele admitiu que faz seis meses que tem um caso com a vizinha. Ele recusa-se a consultar ajuda para casais. Eu estou desfeita. Preciso de conselhos. Pode ajudar-me?

Atenciosamente, Sandra



Cara Sandra, 

Um automóvel que pare a uma curta distância pode ter a causa numa série de problemas com o motor. Comece por verificar se não existem detritos no tubo de gasóleo. Se estiver tudo bem, verifique os tubos de vácuo e as mangueiras. Verifique todos os fios-terra. Se nada disto funcionar, o problema pode estar numa falha com a bomba de fuel, que causa uma fraca pressão. Espero tê-la ajudado. 



terça-feira, 12 de março de 2019

quarta-feira, 6 de março de 2019

Humor e de-humor

O senhorio estava na sala quando desci para apagar o lume. Espantei-me ao vê-lo, porque fazia meses que não aparecia. O rapaz também estava na sala. Excepcionalmente, hoje é o primeiro dia em semanas que a casa não está em pavorosa. Geralmente apanha-se sempre muita fanfarra e muita gente na sala. O senhorio está a perder o sentido de inoportunidade... aparece nos curtos períodos em que nada se passa.


Mas isto tudo para dizer que senti-me feliz por ver alguém que me respondeu como deve de ser e com quem troquei uma curta conversa totalmente natural. Sentia saudades disso. 

Até mudou a minha disposição. Que estava muito em baixo.

Nisto o rapaz sai e eu continuo a lida na cozinha: decidi fazer uma sopa muito rapidamente. Aproveitar a reduzida afluência de pessoal no espaço, para cozinhar algo pela primeira vez em cerca de duas semanas. 

Quando estou a lavar o tacho, oiço a porta da rua abrir e alguém entrar. Por mim até podia ser o rapaz - que saiu se calhar por um curto período de tempo. Não escuto nenhum outro ruído, talvez a pessoa tenha subido. Mas nisto sinto alguém a aproximar-se, a passar atrás das minhas costas e algo é colocado no meu lado esquerdo. É que teve mesmo de "raspar" nas minhas costas. 

É a mais-nova. Entra e não cumprimenta
Estive quase para lhe perguntar:

-"Ouve lá, foi essa a educação que os teus pais te deram? Eu estou aqui, não me vês?? Entras e não cumprimentas quem cá está?" 

Mas não deu tempo, ainda estava com a água a tirar o detergente do tacho e ela pirou-se para o andar de cima. Enquanto estava a pensar nisto e estava de saída, tive um gesto impulsivo e escrevi no quadro "Eu existo". Bem debaixo da frase que ela apropriou de alguém, onde diz que "o dia de amanhã prepara-se hoje".

Pena que não entenda que se não planta cortesia, amanhã não a vai receber. 

Esta juventude que acabou de sair de um curso e começou a trabalhar, já está toda frustrada porque a vida não lhe corre como quer, porque não é rica e porque tem de gastar dinheiro...

Os pais são pastores. Deram liberdade de escolha à filha, mas esperam que ela siga alguns ensinamentos da igreja. Esperam, pelo menos, que ela a frequente aos Domingos. Por isso não quis chamar os pais para a conversa. Decerto que estes valores básicos estes lhe devem ter passado. Ela é que quis rebeliar-se e nisso, a fronteira entre rebelião e falta de educação ou gratidão ficou toda baralhada. 

Os pais nem sonham que a filha é toda de bebedeiras e presentemente anda com três homens ao mesmo tempo. 


quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Três retalhos cosidos a linha


 Vi um filme que achei optimo.
Clovehitch Killer. Muito bom. Manteve-me agarrada ao ecrã e cheia de apreensão e desconforto. Nada de muito mau se passa na primeira parte do filme. Mas só a possibilidade de se vir a passar transmite um desconforto tremendo. O guião e a direcção é em tudo diferente dos clichés habituais. Muito inesperado no momento em que é usual a coisa dar para o "torto" para a vítima que é uma personagem secundária.

Apenas faria dois reparos no que diz respeito à veracidade da fecho da história que nos é apresentada. Acho que desvaloriza um pouco o relato de uma testemunha com bons ouvidos e também a sagacidade da ciência forense. Teria preferido que tudo tivesse ficado mais claro, em prol do sofrimento das famílias das vítimas, que, como se sabe, passam o resto das suas vidas a aguardar o momento em que o culpado é descoberto e enviado para a prisão. Mas isso são detalhes numa história que prende de inicio ao fim. Quem já viu?

Momento de grande incógnita e receio na história


Retalho dois:

O Aliexpress é um site de compras que já deu o que tinha a dar. A China mostra-se tão gananciosa quanto os chineses que cá abriram lojas: ao invés de manterem os seus produtos de baixissima qualidade a preços também baixos, descobriram o valor do euro e toca a colocar preços iguais aos de loja física, que tem contas e renda a pagar. Por produtos que não são em grande número e sem qualidade, cobram praticamente o mesmo! Somando algumas "merdices" de baixo valor, gastei 50 libras. Além disso, após a compra, só terás a encomenda em tuas mãos entre 40 a 60 dias. Porra! Só por isso deviam ter tudo ao preço da chuva. E são muito aldrabões. Tal como o chines da loja onde fui durante a estada em Portugal. Comprei e paguei por metro e meio de tecido, recebi um metro e quarenta centímetros. É preciso ter muita cautela com a chinesada, pelo simples facto de culturalmente estarem acostumados a aldrabar, a vender gato por lebre e a esperar que todos sejam ladrões. Por isso perseguem os clientes dentro das suas lojas. Cultura muito diferente que demora a adaptar-se ao estilo europeu penínsular. 

Retalho três:

Para ver até ao fim. Está garantida uma gargalhada no final. :)

https://www.facebook.com/angels.aliaj.5/videos/264305004440551/

Nota: este vídeo só funciona visualizado no facebook. Abram e vejam, merece a pena para começar o dia ou ter aquele momento de pura descontração. Pelos vistos o blogger deixou de permitir a inclusão com visualização de vídeos das redes sociais. O costume...

 Boa terça-feira!

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Na RTP Memória...


Reencontrei alguns programas que fizeram sucesso mundial em décadas passadas. Sitcoms como Alf, Chefe mas Pouco e Os três Dukes. Por nostalgia, comecei a revê-las.

O sabor é que já não foi o mesmo.

1 - A.L.F. (1986-1990)
Alf foi um grande sucesso. Um extraterrestre tem de viver com uma família humana. Como um boneco que era visivelmente uma marioneta reles pôde ter sucesso, não é mesmo? Mas o sucesso de ALF está na personalidade sarcástica, pungente, ativa e ávida por diversão que conferiram ao boneco. Porém, ao revê-la, por vezes, nos monólogos longos, não suporto nem escutar a voz. E lembro-me que esta foi uma das razões apontadas para o sucesso da personagem. E já nesse assunto, como era muito comum na época, as restantes são pessoas muito íntegras, calmas, bondosas. Não gostam de fazer nada errado, têm uma noção de bem e de mal bem definida e não apreciam um menor desvio à integridade. Coisas como roubar um lápis da mesa da secretária de um escritório... é melhor colocar o lápis no lugar. Este género de personagem era muito comum na década de 70/80.

As histórias inventadas também não se sustentam bem pelo tempo. A maioria mostra conflitos básicos e são bem superficiais. Mais fabricadas para gerar gargalhadas fáceis do que apostar no crescimento das personagens. Quase todos ali são coadjuvantes para o boneco. 

Os cenários são horríveis, visivelmente falsos. Cenas de exterior no "deserto" não passam de cenas de estúdio com um cenário em papel, de cactos e montanhas. Muuuuito mau. Seria de esperar que, após o sucesso obtido, o maior número de receitas servisse para melhorar o produto. Não.


2 - CHEFE MAS POUCO (1984-1992)

Esta é a sitcom que mais me surpreendeu pela positiva. A que me souber melhor. Embora muito datada, nas atitudes e comportamentos da personagem Ângela em particular (logo a que devia ser independente e modernaça) mas principalmente datada na indumentária, aborda temas que ainda são transversais no tempo. Com duas crianças fazendo parte do elenco (a talentosa Alisa Milano e um rapaz que nunca mais ouvi falar e que nunca achei natural com a câmara) claro que temas como a sua educação, a passagem pela puberdade e todos os muitos conflitos que surgem em vidas tão jovens, confere um ar fresco à história e dá-lhe um pouco mais de durabilidade.

Personagens: Feita no final da década de 80, início da de 90, "Chefe mas Pouco" inverteu os papéis comuns na sociedade: aqui era a mulher que trabalhava fora de casa, auferindo um salário elevado e sendo responsável pela presidência de uma agência de publicidade. Ela também era mãe «solteira» de um menino. Papel que nunca achei ser bem defendido pela atriz que lhe deu vida - e essa impressão fica mais vincada agora, passados 30 anos. Obviamente sem tempo para as lidas da casa, a executiva decide contratar uma governanta. E quem lhe bate à porta é um ex-desportista de futebol, também ele com uma jovem filha e também ele solteiro. Tony Danza dá vida a este empregado doméstico e é muito credível. Claro que, entre os dois, vai existir alguma tensão de atracção, mas está sempre bem definido que o que os une é uma relação de patrão-empregado amigos e cúmplices. "Ângela" como executiva, não convence. Mas Tony como empregado doméstico convence-me que sabe tudo sobre como cozinhar um bolo, fazer qualquer prato, limpar o fogão, manter a casa um brinco. E isto sendo másculo o tempo todo. O seu lado doce de pai preocupado e empenhado em dar uma vida melhor à filha também se reflete na sua dedicação à nova profissão. Salve salve para o ator. Isto tudo ele consegue passar para nós, espectadores. «Ângela», a executiva, é que não convence mesmo. Mas adiante... até MONA! A personagem mais acutilante e bem construída dentro do seu género. Mona é a mãe de Ângela. Ela não vive na mesma casa (até uma certa altura em que se muda para a loft na garagem) mas visita a família e leva o neto e a filha de Tony a passear com frequência. Mona é o oposto de Ãngela em tudo. Ela gosta de divertir-se, de mostrar os seus atributos físicos e da sua boca saem as frases mais causticas e bem atiradas que jamais vi numa série. Mona tem uma atitude descontraída na vida e está sempre à procura de aventuras.


 3- OS TRÊS DUKES (1979-1984)
Até à pouco tempo ainda me divertia a ver esta série, que tem passado ocasionalmente pela televisão ao longo dos anos. Mas revê-la agora tornou-se, por vezes, monótono. Já sabia que aquilo não tinha grande história - basicamente passa-se sempre o mesmo: A família Duke adora carros velozes e é perseguida pelo xerife e deputado locais, que estão em conluio com Boss Hogg (brilhantemente interpretado por Sorrel Boke), um ricaço corrupto «dono» de todo o condado de Hazzard. Todas as histórias resumem-se em ver os primos Bo e Luke a conduzir o carro laranja, sendo perseguidos pelo xerife Rosco P. Coltrane (brilhantemente interpretado por James Best). Tudo isto em pura comédia circense. Automóveis a saltar, a pular por cima de ribeiros, tiros que nunca acertam o alvo, e murros que mal tocam o rosto do "bandido" já os põe a todos K.O.  Mas existe bons momentos de diversão, principalmente por parte das personagens "bandidas" e cómicas do xerife e de Boss Hogg. Pura escola, em termos de atuação. Eles caem com o carro no lago, emergindo encharcados e com vegetação agarrada ao corpo, enfiam-se em pilhas de feno, escorregam para dentro de poças de lama, levam com comida na cara, latas de tinta que lhes são derramadas.... muito empenhados e profissionais estes atores, pois a cada episódio... tinham de tomar um bom banho. E por isso a série deu resultado e ainda diverte, embora não mude em nada a sua essência. É como ver os desenhos animados do coiote e papaléguas: é sempre a mesma coisa e o coiote jamais consegue alcançar o seu alvo. Este é inteligente, o outro um idiota que se coloca em situações caricatas, e está sempre a cair em precipícios, a ter bombas a explodir-lhe à frente... Assim é Os três Dukes.  


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Para escutar


Acho o assunto interessante.
Gosto da forma como expõe o raciocínio, as associações que faz e a sorte que tem em poder falar de temas tão controversos sem despoletar fúrias instantâneas. Um feito que poucos possuem. E associa tudo ao humor, o que muito aprecio também. O que seria a vida sem o humor?

Além do tema ser interessante assim como as posições, aqui fica claro que RAP é uma pessoa culta, interessada, com um reportório de conhecimento vasto obtido em diversas leituras e um curioso. 


Então aqui fica o meu conselho:
Faça o que tiver que fazer, limpe a casa, cozinhe, descanse um pouco e deixe este vídeo em play por 30 minutos. Acho que não vai arrepender-se. 

domingo, 3 de junho de 2018

Muito bom! De rir de princípio ao fim


Eu estou muito atrasada no que respeita ao humor do Ricardo Pereira.
E não me importa nem um pouco.
Não tenho pressa em apanhar nenhum comboio.

Como tudo o que é bom na vida, quer-se em doses bem administradas. Porque é como sabe melhor.
E fico feliz por saber que tenho sempre algo inesperado para encontrar.

Este vídeo, pelo logotipo, deve ser bem antigo. Mais de 10 anos.
Mas ri, e ri e ri às gargalhadas até ao fim.
O resumo está perfeito, encaixa na perfeição e o timing é brilhante.
Nem sei como o Miguel Guilherme não se desmanchou a rir.