Metereologia 24 h

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quarta-feira, 5 de julho de 2023

No cinema... sem ser em casa

 Gostava de ver este filme: 



Aqui anunciado na lateral de um autocarro porque esta em exibição nas salas de cinema.
O que me deixa reticente é que, das últimas três vezes que fui a uma sala de cinema ver um "grande filme" - este desapontou. 

Da última vez - o último filme da saga "Parque Jurássico" foi tão mau, tão mau, que desejei vir-me embora ainda faltava muito para que terminasse. A sala, com poucos espectadores, tinha uma família que a mãe levantou-se e saiu. 

Antes desse recordo de ter ir ver um outro - que nem recordo qual era. E o primeiro... o Blade Runner - também com o Harrison Ford ohem a coincidência - foi um flop. 

Se quero gastar 15 libras num bilhete de cinema? Não. 
Não depois destas experiências menos positivas. 
Além das histórias decepcionantes, tem também as pessoas e o cinema. Ainda que seja uma sensação boa a de sentar ali e olhar para o grande ecran, por vezes o som está demasiado alto, principalmente nas cenas de acção e só me apetece tapar os ouvidos. Tem os "mastigadores" de pipocas, os "estica os pés e põe na cadeira da frente" e o frio do ar condicionado. 

Acho que vou esperar para que este filme veja a luz da pirataria - coisa que me parece que nunca acontece com as grandes sagas - ou passe num canal de televisão. 

Mais um fiasco comprado na sala de cinema, não me apetece ir ver. 



terça-feira, 27 de junho de 2023

Filmes vistos recentemente

 Após uma abstenção prolongada, eis que "enchi a barriga" com filmes. Vi alguns lançados este ano: "The Covenant", "65", "Renfield", que gostei moderadamente, "The Artifice Girl" - aquele que gostei mais e "Ready or Not" - que gostei realmente. 


Desta lista, o mais fraco para mim é Covenant. Apenas mais um filme standard, de soldados e um resgate que acaba sempre com todos mortos excepto os protagonistas. Muitos tiros, os habituais planos de acção. Nada o distingue dos demais. Destaco o que mais notei logo no primeiro plano: o ator principal (que fez o homem aranha) estava sempre ou quase sempre sentado em quase todas as cenas. Ou então de pé e os outros sentados, sendo que o protagonista é filmado de baixo para cima. Ou com outros em primeiro plano, ele no meio e mais alguns atrás, dando a falsa sensação que são todos da mesma altura ou o protagonista maior. Desconfio até que existiu uso de plataforma. Um truque chato, para o fazer parecer mais alto e forte do que realmente é. Já parece o Tom Cruise! 

65 é uma mistura de viagens espaciais futuristas com Parque Jurássico. Mais um filme standard, com tiros e gigantes animais querendo "comer" humanos. Miraculosamente estes escapam sempre. A correr, mesmo perseguidos, tudo acaba bem, mesmo à última da hora. Banal e pouco interessante mas melhor interpretado. O protagonista sabe carregar um filme. Tanto este como o anterior vi saltando partes. 

"Renfield" redimiu os outros dois. Não é um filme brilhante. Nicolas Cage entrega uma interpretação não diria medíocre, mas banal e mal conseguida. Nota-se que tenta homenagear todos os clássicos antecessores que consumiu maravilhado enquanto crescia. Mas é quase uma caricatura, falta carisma e terror ao seu Drácula. Para colmatar, a prostética dentária é ridícula. Deram-lhe uma dentição animal, grotesca, semelhante ao de uma piranha. Nada a ver. 

Desta lista de filmes Renfield é, de longe, o mais sangrento e violento. Não pelo Drácula que morde pescoços para suga sangue, até porque o faz pouco - Drácula está quase sempre a virar fumaça ou centenas de morceginhos. As interpretações são medíocres no geral - ou melhor, caricaturas. Excepção para a personagem renfield - uma versão mais jovem de uma qualquer personagem de Hugh Grant e muitas das personagens secundárias, estão bem conseguidas. O vilão, a sua mãe, o grupo de apoio - tudo bem conseguido.

A violência é muito gráfica, mentirosa, mas interessante. Como puxar os braços a alguém e estes se desprenderem pelas axilas, atirar os braços contra uma parede e estes ficarem espetados como varas de aço, pisar a cabeça de alguém e esta explodir que nem uma melancia, etc.  


Temendo não encontrar um filme com mais conteúdo ou qualquer interesse, surgiu "The Artifice Girl" que, na sua premissa, pode não trazer nada de novo mas entrega uma história sólida, que mantêm o espectador agarrado, ao que as interpretações sublimes ajudam. O guião está bem conseguido e a história aguenta-se o tempo todo. Aposto que a maioria das pessoas nem se dão conta, de tão envolvidas que ficam pela história, que toda ela se passa dentro de uma sala. Sem corredores, sem janelas, sem panorâmicas. Sempre dentro de uma sala. Não é um filme com um grande orçamento e umas centenas de cenários. No total todo o filme se passa dentro de duas salas. A mesma sala anos depois e uma sala numa casa mais ampla. O filme aguenta-se e as interpretações são fortes, entregam o diálogo de forma muito convincente e sentida. Fiquei satisfeita com este. 


Um pouco reticente, fui ver "Ready or Not" (2019). Dava a entender tratar-se apenas de mais um slash-film, com uma premissa um tanto absurda mas dei-lhe uma hipótese e logo a começar nota-se que o filme tem conteúdo. Um bom guião, excelentes interpretações por parte de todo o cast. Inclusive as crianças! Pude ver uma Andie Macdowell mais envelhecida (a senhora defende manterem-se as rugas e os cabelos brancos) que, de início incomodou mas depressa se acostuma e gosta. É tão raro, diria até que só existe um caso em toda Hollywood, em que uma mulher assume as rugas. E elas estão todas no rosto de Andie Macdowell neste filme, na cara da atriz. Entretanto, o vídeo que disponibilizo acima, já a mostra sem muitas delas. 

Voltando à história de "ready or not", um thriler cómico mas sem ser ridículo, com sangue e suspense. Muito bem feito, a história agarra. Bem melhor que "Renfield", igualmente sangrento mas feito com melhor gosto e a violência mostrada é menos gratuita estando melhor enquadrada. 

Vão ver algum destes filmes?



quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Modas em penteados


 Afinal a atriz Carrie Fisher que popularizou o penteado "Donut" no filme star wars não foi de todo pioneira do mesmo no cinema! Aqui ficam umas imagens de um filme disponível no youtube onde a personagem feminina usa com orgulho o seu penteado da moda. Ano: 1949.




Lembram-se de algum outro penteado visto em cinema ou televisão que tenha entrado para a história? 




terça-feira, 21 de maio de 2019

Uma nova categoria para Post: CINEMA


Filmes aos quais ainda não assisti e não faço questão de o fazer:

Nope

Zero Paciência



Qualquer Harry Potter

Não calhou, contaram-me vezes sem conta a história, vi partes

Os últimos 3 Homes Aranha

Sem paciência para super-heróis de acção, músculos e espadas martelos


Filmes aos quais (infelizmente) assisti e sinto obrigação de alertar todas as pessoas: não vejam!!! 
(porque é pior que bosta, é lobotomia!)


E se for exibido num canal de televisão, este é o filme que nunca irei voltar a assistir:


E vocês?

sexta-feira, 1 de março de 2019

Devo ser a única que não tem interesse no filme do Bradley Cooper com a Lady Gaga.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Três retalhos cosidos a linha


 Vi um filme que achei optimo.
Clovehitch Killer. Muito bom. Manteve-me agarrada ao ecrã e cheia de apreensão e desconforto. Nada de muito mau se passa na primeira parte do filme. Mas só a possibilidade de se vir a passar transmite um desconforto tremendo. O guião e a direcção é em tudo diferente dos clichés habituais. Muito inesperado no momento em que é usual a coisa dar para o "torto" para a vítima que é uma personagem secundária.

Apenas faria dois reparos no que diz respeito à veracidade da fecho da história que nos é apresentada. Acho que desvaloriza um pouco o relato de uma testemunha com bons ouvidos e também a sagacidade da ciência forense. Teria preferido que tudo tivesse ficado mais claro, em prol do sofrimento das famílias das vítimas, que, como se sabe, passam o resto das suas vidas a aguardar o momento em que o culpado é descoberto e enviado para a prisão. Mas isso são detalhes numa história que prende de inicio ao fim. Quem já viu?

Momento de grande incógnita e receio na história


Retalho dois:

O Aliexpress é um site de compras que já deu o que tinha a dar. A China mostra-se tão gananciosa quanto os chineses que cá abriram lojas: ao invés de manterem os seus produtos de baixissima qualidade a preços também baixos, descobriram o valor do euro e toca a colocar preços iguais aos de loja física, que tem contas e renda a pagar. Por produtos que não são em grande número e sem qualidade, cobram praticamente o mesmo! Somando algumas "merdices" de baixo valor, gastei 50 libras. Além disso, após a compra, só terás a encomenda em tuas mãos entre 40 a 60 dias. Porra! Só por isso deviam ter tudo ao preço da chuva. E são muito aldrabões. Tal como o chines da loja onde fui durante a estada em Portugal. Comprei e paguei por metro e meio de tecido, recebi um metro e quarenta centímetros. É preciso ter muita cautela com a chinesada, pelo simples facto de culturalmente estarem acostumados a aldrabar, a vender gato por lebre e a esperar que todos sejam ladrões. Por isso perseguem os clientes dentro das suas lojas. Cultura muito diferente que demora a adaptar-se ao estilo europeu penínsular. 

Retalho três:

Para ver até ao fim. Está garantida uma gargalhada no final. :)

https://www.facebook.com/angels.aliaj.5/videos/264305004440551/

Nota: este vídeo só funciona visualizado no facebook. Abram e vejam, merece a pena para começar o dia ou ter aquele momento de pura descontração. Pelos vistos o blogger deixou de permitir a inclusão com visualização de vídeos das redes sociais. O costume...

 Boa terça-feira!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Implicâncias incoerentes


Li um comentário no youtube onde a pessoa escreveu que não gostava de comédias televisivas porque os risos eram falsos. Sabem? Aquelas risadas gravadas que colocam... como se isso impedisse que existisse comédia. 

Nada mais... sem sentido. A pessoa em questão até mencionou uma sitcom que é gravada com audiência ao vivo, pelo que, muitas das gargalhadas são reais, não fictícias. 

Quem tem preconceito com a comédia, muita vez fica-se por este argumento, julgando que é o que basta para o validar. Mas penso que é o contrário. Uma história cómica não deixa de o ser pela presença de gargalhadas "enlatadas". Porém, compreendo e não me faz confusão que haja quem não goste de as ouvir e isso as impossibilite de apreciar um produto. Há quem tenha um humor muito seco... não admite risos, ahahaha! Daí a total falta de empatia. 


Ora..., apetece-me sublinhar umas realidades sobre o universo televisivo/cinematográfico

Os efeitos sonoros introduzidos artificialmente não se limitam a gargalhadas nem estão limitados à comédia. Este é, talvez, o género que menos recorre aos "artifícios sonoros" para agradar. O género mais puro! Praticamente TUDO o que se escuta filmado é FALSO.  Principalmente a forma de falar das pessoas. E alguns diálogos... totalmente inverosímeis. Se me perguntarem o que me faz "dessintonizar" uma cena filmada, vários factores contribuem para isso e o principal é o ruído sonoro. Vou listá-los, porque é mais fácil. 

1) Som de pneus a chiar
2) Sons de murros
3) Sons de lâminas  
4) Som de perfuração de facas no corpo humano
5) Som de pancada na cabeça 
(e que ainda por cima deixa de imediato a pessoa sem sentidos, sem feridas que deitam sangue e sem problemas físicos ou cognitivos. É uma soneca. Só nos filmes!)
6) Música sempre a tocar durante cenas de interacção entre pessoas 
(geralmente ausente na comédia sitcom mas comum em cinema) 
7) Música durante perseguições automobilísticas
8) Som de tiros
9) Som de tiros, explosões, pancadaria, perseguição automobilística e música em simultâneo 
(dessintonizo mentalmente e só regresso quando sinto o ruído desfalecer).
10) Diálogos ditos «à vez» como se o cérebro fosse colectivo entre um grupo de pessoas
11) A própria forma de falar do actores 
(não tão poucas vezes a forma como se fala para filme é diferente da forma de falar na vida real. E isso é tão verdade hoje quanto o é ao escutar um filme mais datado. Somente a consciência disso não está ao alcance de todos)
12) O Grito de pessoa que acabou de se magoar seriamente 
(só grita um bocado, depois cala-se e comporta-se como se a dor e a ferida a sangrar de ter uma faca ou uma bala no corpo só doesse no instante)
13) O choro de bebés
(tanta vez não bate certo com a idade)

Ora, o que é tudo isto acima mencionado diante de umas gargalhadas enfiadas numa comédia?
Não há som audível quando um braço recua e vai com velocidade para a frente para dar um soco no queixo de alguém. Se alguém esfaquear outra pessoa, a lâmina não emite um som metálico. Quando cortam carne com uma faca, não escutam a lâmina a zumbir, pois não? Nos filmes, qualquer que seja a pessoa que é alvejada parece que voa metros, rodopia sobre o próprio eixo, salta no ar, cai no chão após rodopiar, entrega a sua fala mesmo a tempo de falecer... Não é realista. Além do ruído sonoro para as mortes também ser artificial, as leis da física impedem que um corpo faça a maioria dos movimentos que vemos no cinema. Também não há dragões voadores, raios a sair dos olhos, nem super-homens com super-poderes, nem bonecos que falam... Por mais realista que a ficção queira ser, não resiste a apresentar as mesmas mentiras de sempre, sonora e visualmente


Despeço-me desejando a todos que se divirtam muito a ver filmes!

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Um filme com 30 ANOS para rever...


... lições para (re)aprender. :D

E o filme sugerido para esta semana é "Os Acusados".


"Baseado em factos reais" - dizia a voz off sobre o filme que ia estrear na televisão portuguesa pela primeira vez. "Com imagens de violência e cenas que podem ferir a susceptibilidade do telespectador" - advertiu mais ou menos por estas palavras a "voz". 

Mantive o filme "Os acusados" gravado numa cassete VHS por muitos anos. Até que a necessidade de gravar outra coisa e a  alta probabilidade de voltar a ver o filme na TV fez-me decidir desgravá-lo. 

Noutro dia li algures numa notícia o nome deste filme ser mencionado como referência de aprendizagem sobre o tema que traz à baila: a violência sexual. Afinal nesta década de 2018 este filme de 1988 (tem 30 anos!!!) já não passa nos canais de televisão. E é lamentável. A mensagem parece estar PERDIDA e, por isso, precisa de ser reaprendida.


Quando o vi senti o impacto da violência mas muito mais o da INJUSTIÇA. De resto não me causou grandes revelações, pois intuitivamente concordava com o ponto de vista abordado pelo filme e o resultado do veredicto final, pelo que o "debate" de posições que o filme com muita inteligência traz ao de cima, não me manteve na incerteza, só na dúvida. No final, penso que todos respiram de alívio.

Para alguns espectadores, talvez tenha servido para "expandir a mente"- como vulgarmente se costuma dizer. Hoje em dia, qual será a reacção das pessoas? Evoluímos e nos afastámos daquele rápido julgamento? Da vontade de punir? E inocentar com a expressão "boys will be boys"?.

Para reavivar a memória ou para atiçar a curiosidade daqueles que, talvez sendo muito jovens, não conhecem este filme feito há 30 anos e que muito contribuiu para expor quebrar o "tabu" da violação, proporcionar um debate de ideias e ajudar vítimas a vir a público denunciar crimes de cariz sexual.


Vejam este clip. Ela dança, ela beija, ela até curte... mas ela diz Não
O que acontece a seguir... Muitas vozes disseram que mereceu. 

Quem acha que merece?


domingo, 14 de janeiro de 2018

Vai um filme para a tarde de Domingo?


O filme que vi hoje, ao final da noite:



chorei imenso!
É um filme que desconfio ir gostar sempre.
Admiro a criação de uma nova linguagem e a sua coerência. As interpretações e a mensagem.
Já não o via fazia muito tempo, procurei-o num site de filmes e estava lá.

Versão dobrado em portugues do brasil

Se o quiserem ver procurem uma versão com qualidade, 
pois sem isso torna-se penoso de assistir.

Exemplo de conversão da imagem para HD.

sábado, 30 de setembro de 2017

Rutger Hauer - Calado seria um poeta (1)


O ator que fez parte do elenco do filme Blade Runner comentou que a sequela, presentemente nos cinemas, é desnecessária.

CALADO SERIAS UM POETA!

A opinião dele é:

«O filme não precisa de continuação. Mesmo que tivesse saído alguns anos depois do primeiro. Se algo é tão bom quanto Blade Runner, porque tentar replicar? É como cavar a própria cova!»


Ai, ai Hauer...

Uma pessoa admira o trabalho de um ator e depois este sai-se com pérolas destas...
Como se o mundo do cinema não estivesse repleto de sequelas e prequelas. Como se hoje até não fossem os filmes originais já feitos visando esse propósito. 

Nem parece que o ator fez parte deste filme revolucionário, que estava à frente do seu tempo...

Porque não Blade Runner?
Se O Tubarão teve tantas sequelas... e por pior que fossem nenhuma retirou ao original a qualidade que tem, nem os fãs diminuíram ou deixaram de gostar tanto do filme. Então, pergunto eu, porque não uma sequela??
Será porque ele não participa nela? Sempre tive imensa curiosidade sobre o que acontece depois de Deckard (Harrison Ford) «fugir» com a amada «réplica», Rachel, por aquela estrada entre montanhas. Uma mulher cuja data de falecimento tanto podia ser para breve, quanto não. A escolha que ambos fizeram... o que aconteceu para além disso?


Não recordo que outro filme clássico podia ter tido mais razões para uma sequela ou para ser re-contado. Talvez seja o filme que mais curiosidade despertou ao chegar ao fim. Faz sentido que o explorem. Na realidade só não fez sentido terem esperado 35 anos para o fazer!!

Dizem os que já viram, que o novo filme é maravilhoso.
Uma obra prima.

Decerto que vale a pena dar uma espreitadela :) 

Quem o conhece?

quinta-feira, 3 de março de 2016

Os filmes que NÃO vão aos Óscares


Fala-se muito sobre filmes na altura dos Óscares.

Surge a lista dos nomeados à estatueta dourada e começa-se a conjecturar: Qual o favorito? O melhor ator? O melhor filme?

Eu aconselho as pessoas a procurarem filmes que não tenham chegado à lista dos nomeados. É sempre uma surpresa quando se procura fora do circuito de filmes "restritos". Filmes que tenham andado em festivais ou filmes pouco divulgados.

Nos últimos tempos tive essa experiência. Após um rol de maus filmes, encontrei dois que me surpreenderam. Ambos são thrillers/suspense e são de 2015. Um chama-se "Carro de Polícia" (Cop Car) e tem Kevin Bacon como um dos protagonistas. Já saiu em blue-ray. 


Pela sinopse uma pessoa talvez não lhe ache piada, pelo começo também não. Mas assim que se percebe o que está a acontecer, o filme revela-se uma maravilha. Ora uma pessoa diverte-se, ou fica apreensiva e extremamente receosa que uma catástrofe vá ocorrer. Fica-se com o "coração na boca" grande parte das vezes. Quem é o bom e o mau? - é a dúvida. O final pode desapontar aqueles que gostam tudo preto no branco, mas recomendo: procurem ver Cop Car. Incríveis prestações, bom texto, boas viradas na trama.

O mesmo posso dizer do filme "The Gift" - O presente. Com Jason Batman como um dos atores, tem também Joel Edgerton, que é igualmente o autor e realizador do filme. 
A história às tantas é previsível - eu pelo menos cheguei lá com bastante antecedência - mas isso é fruto de ter visto muitas histórias para entender as dicas mostradas e interpretar o que significam. Em nada desmerece a realização, o ritmo como a trama é contada e nos envolve. Mas é um thriller bem feito, o que por si só é um feito, já que se torna comum usar sempre a mesma linguagem para contar uma mesma história. 

Há mais tempo vi também Coherence - que traduzo para coerência. É a história melhor realizada que vi na vida! Os movimentos da câmara com timming dos atores é de causar inveja. As atuações são totalmente credíveis, soberbas. Uma dádiva. A história também é boa. O final não é claro e para mim foi despontante. Estragou tudo. Mas recomendo.

Não recomendo - aliás, afastem-se mesmo de filmes como "San Andreas", "Paper Town" que é pior que péssimo e está «taco a taco» com "Exposed", com Keanu Reves. Estes filmes de 2015 não são maus... são piores que isso. Fujam!

E se 2016 mal começou, muitos ainda estão para vir. Um que criou expectativas, já passou pelos festivais Europeus e não sei se alguma vez já cá chegou é "As sufragistas", com Meryl Streep, terminado em 2015. 

Não sei se é bom, ainda não o vi, a academia nem o nomeou. Mas só pelo tema - que a meu ver merece mais destaque no universo de Hollywood, chama muito a atenção. A verdadeira batalha da mulher pelos direitos mais básicos tem servido para fazer piadas de mau gosto e diminuir todas as mulheres, que é o uso que hoje mais gostam de lhe dar. O tema merece ser reconhecido pela força da luta por uma igualdade, pelos nomes de algumas heroínas, pelas suas conquistas que hoje tomamos como garantidas mas que há bem pouco tempo nem existiam. Espero que valha a pena.

Muitos atores de gabarito acabam por fazer filmes que não ganham tanta projecção or parte da academia, mas têm bom conteúdo. Nem por isso estes fazem boicote aos óscares, rssss. 

Já viram algum destes? Do que viram, o que recomendam?

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Que género de filmes tu gostas?


Uma pessoa contou-me que adora ler e ver filmes de romance (Nora Roberts), mas não suporta os de terror ou ficção científica. 

Faz-me alguma confusão quando alguém me diz isto.Se for perguntar especificamente se gostaram ou não de um ou outro filme de ficção (Como o «Gravidade», com Sandra Bulock), acabam por responder «esse gostei». Acho que o que lhes falta é ter uma boa noção do que define o género e deixar de lado os preconceitos. Sempre gostei de qualquer género de narrativa mas se tiver de eleger os preferidos, esses são mistério e horror assim como ficção científica/fantástico. Para último ficam os romances e os musicais, abrindo excepção a muitos que considero irem para além do básico e serem obras muito completas e abrangentes.

Mas como se pode dizer que não se gosta de um género que está presente em quase tudo o que é obra cinematográfica popularmente aclamada? A ficção científica não é um género linear e básico, que se limita a mostrar etezinhos e vida noutros planetas. Este é o género cinematográfico onde mais se pode dar liberdade à criatividade! Acho-o maravilhoso, capaz de transmitir mensagens intemporais. São filmes que muitas vezes nos deixam a reflectir. Ficamos a pensar neles depois de terminarem. Há quem tenha conseguido criar autênticas obras primas nesse género. 

Digam-me lá: não gostaram do Exterminador Implacável? Do ET? Do Encontros Imediatos em 3º Grau?
Gostam de ficção científica ou terror?
Que filmes colocariam no vosso top?

Nas últimas semanas vi estes:

* Ex-Machina (fraco mas razoável)
* Time-Lapse (gostei, dentro do género e do que já foi feito tem uma história refrescante)
* Chappie (Gostei mais do que esperava, mas no final identifiquei o estilo narrativo com outro filme do mesmo realizador/ator e prefiro o Distric 9, que adoro)
* Snowpiercer (gostei, tem uma história interessante, mas o final decepcionou)
* In Time (gostei, acho que o tempo como moeda é fantástico. A história em si peca por mostrar ter pais, avós e netos todos com a mesma idade, o que indubitavelmente levaria, a meu ver, que uns se sentissem atraídos pelos outros, aparecesse o ciúme e a competição e não existissem esses laços de afinidade familiar com barreiras como os conhecemos atualmente. Outros filmes do género preferem recorrer à reprodução artificial, eliminando as figuras paternas, o que faz sentido. É algo básico no desfecho)
* What we do in the shadows - Recomendadíssimo. Adorei. Foi uma lufada refrescante para um tema «batido». Ainda bem que lhe dei uma oportunidade, foi bom!

Agora, com licença, que vou ali ver um filme sobre o paranormal/sobrenatural, outra vertente bastante interessante!