sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Espírito de Natal (laços e embrulhos)
domingo, 25 de julho de 2010
Um telemóvel que pode SALVAR VIDAS
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Violadores de crianças
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O que és capaz de fazer pelo TEU défice?
O que eras capaz de fazer para ajudar o próximo?- Porquê não perguntam isso?
O que ganhamos nós, individualmente ou como sociedade, com um mundial de futebol? Entram receitas para Portugal? Aumenta o comércio? O turismo? Vamos sair do buraco e da crise?
quarta-feira, 12 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Carta de índio a Homem Branco actualmente
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Ver o Papa
sábado, 8 de maio de 2010
Lisboa prepara-se para acolher o PAPA
Discretamente, Lisboa muda a sua aparência para receber o Santo Padre. 52 postes com a bandeira de Portugal, da cidade e do Pontifice adornam agora a zona dos Restauradores. Mais bandeiras foram colocadas no alto da Estação de comboios do Rossio. No largo do Teatro D. Maria, não fui ver o que se passava, mas interrogo-me se vão expulsar os mendigos que ali moram. Um cartaz gigante no edifício do BES na rotunda do Marquês do Pombal anuncia o dia e hora da missa na Praça do Comércio. Discretamente, uma grua junto a um poste de iluminação instala um holofote de luz na direcção da imagem do cartaz. A capital está subtilmente a preparar-se para receber o Papa...
Mas... bandeirinhas? O Papa já deve estar cansado de opulência e bandeirinhas por todo o lado onde vá. Acho que seria mais proveitoso convidar a Santa Figura para um jantar a uma casa humilde, numa zona do interior de Portugal, dentro do contexto de uma típica recepção Portuguesa. O Papa devia conhecer uma família à hora do jantar... "Uma casa portuguesa, com certeza!" - é isso que falta ao Papa. De viver em paredes de ouro e rodeado de opulência deve ele estar cheio!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Conduzir e comer
terça-feira, 23 de março de 2010
Síndrome de Alta Classe
.
Não resisto em partilhar aqui uma situação que observei. Num restaurante, uma amiga nossa que não ia almoçar e por isso estava sentada na mesa anexa que não tinha toalha de papel posta, estava a arrumar o jornal matutino que desejava ler desde que o comprara nessa manhã cedo, mas, por achar que não era o local nem a altura apropriada, começou a arrumá-lo. Aí sente um puxão e percebe que o mesmo lhe foi tirado das mãos, pela colega que, depois, irá dizer que é falta de educação ler à mesa! Claro que, primeiro leu o jornal, só depois, quando chegou o prato de comida, é que o pôs de lado e se saiu com esta, que, sinceramente, não entendi. No final, sentada na cadeira de lado, com as costas em contacto com a parede e após petiscar do prato alheio e encher-se de comida como uma burra, pega no pacotinho de açucar e dobra-o várias vezes para palitar os dentes.
Empregos em Portugal - a situação lamentável
quinta-feira, 11 de março de 2010
Bullying na escola - morte no rio
.
terça-feira, 9 de março de 2010
Quem vê caras... tem de ver algo mais!
A primeira vez que tive "contacto" com esta história foi quando vi o retrato robot no jornal, há não mais de duas semanas. Já tarde... tudo o resto, passou-me ao lado: o relato dos seus actos, a denúncia das vítimas... Mirei aquela imagem minúscula demoradamente. Quis procurar naquele desenho a ameaça que normalmente se sente no olhar. Algo muitas vezes possível de identificar quando vemos imagens reais, uma fotografia ou um trecho de vídeo, e já sabemos estar a olhar para os olhos de um assassino e violador.
.
Não encontrei nada ameaçador. E isso deixou-me alerta. Tratando-se de um desenho, talvez o que procurava não fosse possível achar mas, agora que este agressor foi positivamente identificado e a sua fotografia divulgada, sei que, tal como no desenho, a sua aparência não transmite nada de preocupante.
.
Talvez por isso tenho verificado que algumas pessoas procuram entender o que pode levar tal indivíduo a agir como agiu. Algumas até, parecem "defendê-lo" ao se preocuparem com o destino da figura na cadeia. E tudo isto porque, sejamos francos, este criminoso TEM boa aparência. Aparentemente tem também muitos e bons amigos e, até o momento da sua apreenção, era visto pelos colegas com bons olhos. Nada, no perfil deste criminoso, suscitaria maiores preocupações se, algures nesta descrição, algo fosse menos "perfeito". Uma aparência mais estranha talvez, um relato duvidoso a respeito da sua personalidade, uma indumentária duvidosa... nada disto está presente.
.
O que se sabe é que, este homem, de 30 anos, confessou ter violado ao menos 40 jovens raparigas, muitas, senão todas, menores de 18 anos. Isto diz-me que se trata de um indivíduo que sente necessidade de dar a conhecer a terceiros os seus feitos. Claramente, trata-se de uma pessoa com tendência compulsiva para este crime. Cometeu 40 e continuará a cometer violações até o resto da vida. Digo isto após reflectir sobre o assunto porque, de início, também fiz "parte" daqueles que se preocuparam com o contributo da cadeia na formação deste seu lado da dupla personalidade.
.
A regeneração é algo em que queremos acreditar mas, na realidade, não é algo muito realista. As estatísticas não mentem. Os violadores saem da cadeia para a liberdade e retomam os seus crimes. Os assassinos também. Esta é uma verdade. Se a cadeia os deve regenerar, é outra questão. O papel primordial é proteger a sociedade, isolando o indivíduo e deixando as restantes pessoas sentirem-se mais seguras. É uma necessidade válida e justa.
Com isto quero reforçar que uma pessoa tem de estar sempre atenta. Talvez aqueles que rodeavam este violador, às tantas, suspeitassem de algo... é o que sempre pensamos. Mas não podemos pensar assim, porque assim muitas vezes não é. O importante é estar sempre e na medida do possível, alerta. Ficar atento a tudo o que nos foi ensinado há muitos anos, quando, em crianças, os adultos nos disseram como agir perante a abordagem de desconhecidos. O "seguro morreu de velho" e "quem vê caras não vê corações". Duas expressões populares que carregam total veracidade nas suas palavras...
domingo, 7 de março de 2010
Pessoas do Campo V Pessoas da Cidade
Depois olhei para o lado dos "não citadinos". Afinal, que contacto têm com tais animais? Descobri que muito pouco ou quase nenhum. Não passam, para alguns, de memórias de infância, de experiências antigas e esporádicas que os marcaram, pela pouca frequência com que aconteceram.
Perante tal descoberta, é justo continuar a alimentar essa noção de que, na CIDADE não se sabe o que é um animal domesticado? Claro que não!
.
Chego então à conclusão que, os da cidade só perdem para o agricultor. Para aqueles que ainda vivem mesmo da terra e lidam com criação de animais. O resto é folclore.
.
OS ANIMAIS E NÓS
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Dia dos Namorados
. O que me fascinou foi perceber as dinâmicas ali. Um casal estava a ver qualquer coisa e o rapaz diz à rapariga que tem em casa algo com estrelinhas que ela deve gostar. Estão a procurar e a comprar algo juntos. Passo por outro casal e a rapariga está a mexer numa caixa de maquilhagem. O rapaz logo pergunta:
- Quanto custa?
Este casal estava a comprar algo para ela, oferecido por ele. Quando o oiço fazer a pergunta, acho-o estúpido. Pela primeira vez entendi aquelas mulheres que ficam PIURÇAS quando o namorado se põe a perguntar o preço de um presente. Foi mesmo estúpido! Se é para oferecer, de coração, essa pergunta não cai bem... estão numa loja de acessórios, não num stand de automóveis ou numa joalharia! Não vais à falência por isso, puto... Ela responde-lhe:
- "20 euros". Fá-lo num tom muito próprio do sexo feminino, que quer dizer: "quero mesmo isto, não respondas que não pode ser, porque é muito caro".
.
Ao mesmo tempo percebi o quanto o bixo homem é uma criatura de instintos animais básicos... que se submete a este ritual para ter sorte depois, à noitinha, quando estiverem os dois sozinhos! A expectativa do momento da recompensa parece valer-lhes o esforço, que, para uma maioria, é mesmo penoso... ir às compras com a namorada é quase como passar pelo matadouro e temer ser escartejado!
.
Continuei a esbarrar em diversos casais enquanto vi tudo o que havia na loja, para depois decidir o que ia comprar. Passados mais de 10 minutos, a rapariga da caixa de maquilhagem ainda estava de volta dela, a abrir e fechar, a agarrar os acessórios, a olhar para as cores, e, o namorado ali ao lado, sem dizer nada.
.
Otário! Compra-lhe a caixa e tens a vida facilitada! A tua namorada está há 10 minutos com a caixa na mão e não sabes se é o que ela quer? Ou temes que seja? Tens de ver ao que dás mais valor... aos 20 euros na carteira ou à namorada, com promessa de marmelada...
.
Muitos homens ocultam a verdadeira natureza ao presentear com segundas intenções as namoradas com aquilo que querem, dando-lhes a sensação de plena generosidade. Para eles uma relação é um negócio. São tão calculistas que vão logo comprando essas mesquinhices e conseguem tudo o que desejam a troco de coisas de plástico... mas este puto não é suficientemente inteligente para entender que 20€ é uma miséria...
.
Olha rapaz: se é esse o preço por uma caixa de maquilhagem completa de acessórios, com uma palete de cores que vão do roxo, ao amarelo, ao branco, ao rosa, ao preto... então é porque era uma bela porcaria! Devias ter agradado a tua namorada, dando-lhe toda aquela parnafenalha e era vê-la toda feliz! Só ias ganhar com isso. Assim, ela percebeu toda a hesitação, a má vontade, a falta de gosto, o apego pelo dinheiro... burro! Onde pensas tu que estavas? Numa joalharia fina? Num stand de automóveis? Se fosse numa perfumaria ou loja especializada, desembolsavas muito mais! Não menos de 60€... tótó!
Depois de comprar as minhas coisinhas, ainda tive oportunidade de ver mais uma situação deplorável. Desta feita, o casal não era adolescente, mas já na casa dos 50. O homem tira da carteira uma nota de 10 euros, dá à mulher e diz que só pode ser aquilo, que não pode dar mais! Ela puxa a nota como se temesse que lha tirassem. Que velhaco! Só 10€?? Se fosse para um boletim do euromilhões, umas cervejinhas ou uma farra entre amigos, que se lixassem os 10, 20, ou 30 euros, não é? Mas que mau aspecto esta cena me causou!
.
Tive pena da mulher, ali submissa, a receber uma "esmola" mixa, quase que publicamente humilhada... e ia procurar algo que lhe agradasse dentro daquele limite de preço tãaaao abragente :#! "Querida, por todo este tempo que estamos juntos... vales 10 euros! Toma lá, gasta-os e diverte-te! Vês como sou generoso?"
.
Descobri assim, através de observações involuntárias, o que anos de vida não me ensinou...
Mas nem tudo estava perdido. A visão de namorados mais bonita que vi foi a de um casal idoso, com ar de quem se gostava mutuamente, cúmplices e, acima de tudo, aparentando respeito mútuo. Isso é o mais importante numa relação! Ver os dois de cabelos grisalhos, de braços entrelaçados, amparados um no outro a caminhar em direcção ao rio, num dia com sol mas com muito frio e muito vento, a celebrar serem namorados... fez o meu dia!
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Bulling - continuação 2
Pela primeira vez em ano e meio sem reagir a provocações, insultos gratuitos e despropositados, ofensas, atitudes agressivas e de descriminação, diante de mais um insulto dito meio pelas costas e à distância, decidi ir a conversas com o tipinho.
.Não insultei, não ofendi, só expus o seu comportamento e pedi-lhe que demonstrasse respeito. Apenas isso. Não precisa gostar da minha pessoa, mas respeitar-me como ser humano, como colega, é obrigatório! Eu faço-o e nunca recebi de sua parte motivos para tal. É mesmo uma questão de carácter. Falta muito nele, existe muito em mim.
.
Claro que não demonstrou qualquer sensibilidade. Ofendeu mais ainda, insultando a minha capacidade de trabalho, incapaz de admitir que age incorrectamente. Irá, continuamente, a ser o vermezinho de sempre... com voz dócil e tratos de "médico" (bom dia, como está? Então vamos lá tratar do seu problema...) - esse género.
Eu desejo bem às pessoas! Não entendo porquê tem de existir quem procure atormentá-las...
.
Mas não quero ter o meu pensamento ocupado com isto por muito mais tempo. Escrever sobre ele, para quê, se não o merece? O que merece é que a vida dê voltas e acabe por pagar todo o mal que semeia... e já. Que isto de se pagar "um dia mais tarde" pode não ser justo.
Então, e por acreditar que conseguimos com a energia do bem clamar por bondade e justiça, peço a todos os que são pela paz e harmonia, que se concentrem numa única corrente de pensamento para que o bem traga tranquilidade para os nossos corações e aqueles que chocam com isso tenham o que merecem. Só assim têm hipóteses de regeneração.
****
Sobre bulling:
http://um-pedaco-de-mim.blogspot.com/2009/04/bullyng-sera-que-estamos-sempre-seguros.html
Para reflectir:
http://contemporaneoeindiscreto.blogspot.com/2009/01/elevando-o-espirito.html
domingo, 24 de janeiro de 2010
A Vida em Décadas
.
Quando estava na casa dos vinte, estudava, sentia muita energia, tinha muita vontade, muitas ideias (boas), batia a muitas portas (não as que devia ter batido), enfim... aceitei fazer estágios, trabalhando de graça, porque gostava de trabalhar, sentia prazer e a falta de remuneração era condição que aceitava. Não é que fosse ingénua, mas tinha ingenuidade. Toda eu era crença e esperança, o que faz uma pessoa permitir-se ser usada e desperdiçar assim, a sua juventude. Pela altura do último estágio não-remunerado, já sabia que se tratava de um passo prejudicial - alimentaria a "máquina" do trabalho grátis, que não levaria a continuidade alguma. Mas sentia vontade e muita energia para lhe dedicar e fui para a frente.
.
Hoje tenho mais dez anos. Afirmo já que, os mais jovens de agora não são tão abstraídos da importância do poder do dinheiro mas, no idealismo típico da idade, ainda se tem muita esperança. E, de estágio em estágio, o tempo passa e não estamos já na casa dos 20... Quando tinha 24 anos, achei que estava no limite. Que tinha a idade como obstáculo para trabalhar na área que gostava. Já era "velha". 24 anos!! Vejam só, o quanto eu própria estava a sabotar as minhas oportunidades, perpectuando um tal pensamento, que a própria sociedade projectava para mim. Em certas áreas, passar dos 20 e ser mulher, é ser velho. Agora, com 34 anos, já me considero "velha" para certos trabalhos e dou por mim a perceber que, se tivesse 24, as coisas seriam diferentes... Mas então, porquê já me "assassinava" aos 24? Qual a lógica num pensamento destes? Se me considero "velha" aos 34? Tão próxima dos 40? Não... Mas quem me dera ter esta segurança aos 24...
Para quem nunca deu importância à idade, acabei por cair em armadilhas. Não dar importância à idade, também faz com que o tempo passe e não saibamos aproveitar as oportunidades que, supostamente, essa fase da vida deve trazer.
A vida é um exercício de sobrevivência. Claro que, se soubessemos o que sabemos hoje... algumas coisas teriam sido vividas de forma diferente. Então, o melhor é ter esta ideia presente já. Porque daqui a 10 anos vamos repetir esta constatação. "Se há 10 anos atrás soubesse o que sei hoje...". O melhor é projectar a vida 10 anos para a frente e lutar para não ter arrependimentos quando o tempo passar e olharmos para trás. Para sobreviver, podemos ser pisados sem nunca pisar ninguém. São raras as pessoas que assim vivem, mas não tão raro quanto se pensa. Quanto a mim, são as mais fortes, as mais admiráveis, as mais resistentes! Uma pessoa que passe por todas as fases da vida, a adolescência (14-21), a juventude (22-29), o jovem adulto (30-39), o adulto (40-49), o adulto maturo (50-59), o adulto envelhecido (60-69), o idoso (70-79), o muito idoso (80-89), o mais idoso ainda (90-100) e consegue nunca pisar ninguém, consegue um feito! Em termos espirituais, evolui e progride. Quem precisa de maltratar os outros, usá-los, explorá-los, roubá-los, criticá-los, difamá-los, não aprende nada na vida!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Assédio Moral RTP 1
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
ciclovias com escarlatina
sábado, 2 de janeiro de 2010
Pessimismo à Portuguesa
.
Tratei logo de descansá-la. Aquilo ia passar! Não quero ser uma pessoa que todos os dias fala das suas mazelas. Estou longe da terceira idade! Tanto que os jovens criticam os mais idosos por só saberem falar das suas doenças e tratamentos, mas estão precocemente a agir de igual forma.
Existe muito queixume neste sangue português, mas não tem de ser assim. Temos de fazer para que não seja. Prefiro ser uma optimista sem muita razão (como previu o meu horóscopo) do que ter um espírito derrotista alimentado por uma sociedade precocemente deprimida. Somos um povo demasiado interessante e com muito potencial para nos deixarmos afundar nesta armadilha. E estamos a afundar! Quando o sol está a nascer e nós a acordar, devemos cumprimentá-lo com um sorriso... e não queixumes!
.
Dinâmica! Falta-nos isto. Temos de parar de adoptar um espírito derrotista e começar a fazer algo para mudar o que está mal.
.Ao levantar da cama, ao invés de colocar as mãos nas costas e mencionar o quanto estas lhe dóiem, que tal sorrir e sentir felicidade por mais um dia? Você está vivo, alegre-se! Tem tempo para se lamentar depois de morto....
:)