Metereologia 24 h

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sábado, 21 de janeiro de 2023

Mais uma nova palavra descoberta. Esta é boa!

 

A palavra nova que vos trago hoje é: DEMISSEXUALIDADE.

Mais uma distinção na sexualidade humana! Caramba! Já estamos em quantas? Nem dá para contar. 

Fiz uma pesquisa para tentar facultar estes dados, pois são super importantes. Para começar, o básico, simples, que todos entendem. Ora aqui estão categorias que actualmente definem a sexualidade humana:

1) Heterossexual (ou, para ser mais correcto) Heteroafectividade

2) Homossexual                               Homoafectividade

3) Bissexual                                     Biafectividade

4) Virgem                                          ???

5) Transsexual                                 Transafectividade ??

6) Poligamo                                      Poliamor ?

7) Assexual                                       Assexafectividade??

8) Pansexual                                    Panafectividade ??


E depois tem isto: Não complica nada, pois não??

Significado da sigla LGBTQI2S:

Orientações sexuais e de identidade de género que não são heterossexuais ou bigénero. São elas: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer (maricas??) ou Questionando, Interssexual e Dois-espíritos (2S). 

Significado da sigla LGBTQIAP:

Acrónimo para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer ou Questionando, Interssexual, Assexual/aromantico, Pansexual (mais comunidades)

Significado da sigla LGBTQQICAPF2K+: 😮 (sim, 13 siglas!!)

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer, Questionando, Interssexual,  Curioso (a sério, isto é uma coisa sexual?), Assexual, Pansexual/Polissexual, Família e amigos (estarão a referir-se a incesto? Se sim, digo já que faltam outras categorias de atracção física: Pedofilia e Geriofilia), 2-espíritos e Kink (atrevidito/fetiches). 



Até quero acabar este post aqui. Estes resultados são tão surpreendentes quanto assustadores e quase inacreditáveis. 

Mas há que continuar. 

Para quem não consegue colocar o dedo no que torna diferente o BISSEXUAL do PANTOSSEXUAL - não está sozinho. Muitos não vêm diferença alguma. Mas então, para quê colocar essa distinção e criar uma segunda definição? Simples, embora não queiram admitir, é um pouco ush, ush, a diferença é que o bissexual tanto sente atracção por ambos os sexos (ou todos os sexos, inclusive trans) mas o Panssexual vai "mais além". Os seus gostos afectivos e sexuais podem incluir aquilo que determinamos como BESTIALIDADE. (daí o ush, ush). Ou seja, atracção e interesse sexual por animais, objectos e, pasmem-se "outros seres vivos". Agora pergunto: porquê estão a colocar "paninhos quentes" nesta última definição? "Outros seres vivos", no meu entender, se já excluí animais e humanos, já incluí objectos então só sobra uma categoria para "outros seres vivos" e essa é crianças e bebés. Portanto, disfarçadamente, a comunidade LGBTQQIACAP e etcs, não está a excluir os pedófilos. Mas ao mesmo tempo, deles não faz menção.  Afinal, aí a coisa fica preta...


Ainda se pode falar de Identidade de GéneroUma pessoa pode ter a identidade de gênero como feminina, masculina, trans, travesti — ou também ser designada como mulher, homem, mulher trans, travesti, homem trans, não binário (que não é masculino nem feminino).


Sempre existiram dois géneros, diriam vocês? Pois, só que não. São quatro. Se é que esta informação foi actualizada! PS: não, está incompletíssima. Pois falta uma muito importante - que aprendi quando vi a telenovela global Renascer: o/a hermafrodita.

Tem também esta interessante definição:

É simples mas complica tudo. O que é o género, afinal? Feminino ou masculino já não se usam?
Bom, mas devem estar à espera que vos conte de uma vez por todas o significado de demissexualidadeÉ até uma coisa bem simples de entender. E descobri que me identifico com isso. Agora que deva ter um termo específico e distinto para me definir sexualmente é que me espanta. Porém, tenho que entrar na era moderna. Que isto de ser simples e comum e não estar incluído naquelas 13 siglas é não acompanhar os tempos. Ser heterossexual? Que é isso? Não tem "sumo" nenhum! Cadê um pouco de tempero?
Finalmente descobri um "tempero" à minha medida. Sou demissexual. Ai que giro! Poder dizer isto. Parece especial, torna-me interessante. Não é?

Mas caramba! Pensam vocês. O que é um demissexual afinal? Alguém que gosta da Demi More?

Não. Cá vai: um demissexual é alguém que transa quando sente uma forte conexão emocional e não somente sexual/física. 
E vocês? Conheciam o termo? Acham que são demissexuais ou nada?
Esperem! Ainda tenho uma outra palavra bónus para vocês! FICTOSEXUALIDADE. E que tal? Acham que essa vos cai melhor? Soa bem?

Pois fiquem a saber quem um homem/mulher fictossexual é alguém que sente atracção física e se apaixona por personagens fictícios, geralmente, como acontece muito no Japão, por personagens de Manga. No Japão, Akihiko Kondo, de 35 anos, casou-se com um holograma. Entretanto a empresa deixou de produzi-lo e "terminou" o casamento.  
Akihiko Kondo e sua esposa, a cantora virtual de 16 anos, Hatsune Miku - um holograma 

E agora, simplifiquei tudo o suficiente para vocês se actualizarem nas vossas descrições de identidade de género e sexualidade?

ahah.

PS: A palavra demisexualidade é tão nova que o dicionário do Wikipédia menciona-a no + da sigla lgbtqqicapf2k+ mas não lhe conferiu significado. Acabei por ser eu a adicioná-lo ao Wikipédia! Yeah!



sábado, 31 de agosto de 2019

A Oceano


Acho que é a única palavra em português que tem o género errado. Dizemos "o" oceano. Mas nas canções canta-se o fado do mar ser ciumento e não querer devolver alguns dos seus homens às suas mulheres. O mar, quando usamos a sua placa de areia molhada para escrever palavras de amor ou o nome do amado, também faz questão de enviar a onda mais forte que vai apagar aquela mensagem de amor.



O mar, gosta de pregar partidas. E é nele que existe uma vida sem fim: peixes, plácton, tanta espécie de flora, fauna, animais e vida. É um útero. E como um útero que sangra conforme dita a lua, sofre de humores. Pode ser calmo e subitamente tornar-se violento. Ele aguenta que lhe atirem muita merda! Que o maltratem. Ainda assim sempre nos dá ondas. O mar não é do género masculino. O mar é FEMININO.

A -MAR.

Vou passar a chamá-lo assim.


sexta-feira, 7 de julho de 2017

A Natureza da mulher, a sua resiliência e a misoginia


Sou da opinião  que as ideias de misoginia têm vindo a aumentar. Nesta sociedade cada vez mais evolutiva e permissiva, pode-se ir de biquini ou mesmo nua para a praia, contudo, ainda é muito visível o quanto alguns sentem ódio e mais ainda MEDO de mulheres, ao ponto de tudo fazerem para lhes reduzir a importância, a capacidade, o valor, a sua existência, as suas ideias, etc e tal.

Parte de um motivo que identifico como a causa para este fenómeno (que nunca vai ter fim, acho que a natureza de uns não o permite) surge com esta própria evolução. O facto da mulher trabalhar fora de casa, dentro de casa e ir para um hospital dar à luz  - é tudo considerado banal.

Essa banalidade torna CEGOS muitos que têm dificuldade em ver. Os que não conseguem, até hoje, obter das mulheres o que imaginam que elas devem dar, os que só pensam com um neurónio e só olham para o próprio umbigo, os que têm uma visão do mundo tão limitada que nem um grão de poeira se lhe compara...


Se as facilidades tecnológicas vieram a facilitar a vida, de homens e mulheres, por vezes também dessensibiliza. 

E é por isto que deixo aqui dois excertos de assentos de Baptismo
Leiam. Assimilem.

Se já se perguntaram de onde a criatura feminina, mulher, mãe, vai buscar a sua capacidade de resiliência, acho que aqui encontram uma resposta...




Está no seu ADN. É a sua natureza.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Ódio às Mulheres



Sinto tristeza quando abordo este tema. 
Nem tenho agora capacidade para o expressar como queria.



Mas a verdade é que julgamos que já se evoluiu muito na sociedade de forma a que as disparidades de direitos entre homens e mulheres se tenham dissipado quando, na realidade, somos todos os dias BOMBARDEADOS com filmes, palavras e acções tidas como «normais», que não passam de uma forma de continuar a propagar as agressões ao género feminino.


Esta reflexão surgiu-me quando um indivíduo que mal conheço lá no trabalho, fez uma «gracinha» ao me ver a segurar o pau da vassoura, e disse que o que eu ia gostar era de «o enfiar sabe ele bem onde». E um outro riu.

Este tipo de afirmações - tão comuns e que são "aceites" sem reprimenda, não passam de uma forma de objectivar a mulher e a reduzir a um pedaço de carne ao serviço de sexo. Em alguns sentidos, hoje a mulher é mais tratada como «puta» do que no passado.

No passado ao menos existia uma «linha que separa...»

Era o comportamento. Da mulher solteira, da mulher casada...

Agora, não há nada. Cada um assume que uma mulher é um ser sexual (e é), não é a «cândida dona de casa» (que também é), e todos presumem que qualquer mulher na rua adoraria abrir as pernas para um qualquer homem entrar. Ensinaram-me que a palavra que define esse género de mulher é puta.
Então, somos todas putas?

Não.
Mas somos tratadas como se fossemos. 


Cresce o número de homens a queixarem-se das mulheres só porque sim. Ir ao youtube ver um vídeo com uma história - qualquer história - em que exista uma interveniente do sexo feminino comprova-o. É CHOCANTE ver o tipo de comentários ali deixados. A começar pela forma como os comentadores se referem à mulher: "a gaja", a "puta", etc etc e daí para muitos exemplos similares.  A pessoa até tem NOME. Mas como é do género feminino, vira cadela, porca, tipa... tudo, menos mulher ou mulher com nome.

Com isto perdeu-se o respeito. E aquele conceito de mulher/esposa cândida, fada-do-lar até faz falta. Faz falta a alguns membros do género masculino a noção de respeito à figura da MÃE. E mãe é MULHER. 


O respeito por uma mulher anda a perder-se... 
Todas são olhadas com olhares lascívos e quando envelhecem, ao invés de respeito, são apenas «put.. velhas...». Reduzem toda a argumentação de origem feminina a FEMINAZI - uma palavra inventada pelo género masculino, já com muitas outras variações, que visa sempre o mesmo: reduzir e humilhar a mulher, desvalorizando qualquer coisa que esta queira expressar. As mulheres são sempre as responsáveis por todos os males. Mesmo quando são vítimas de sérias e violentas agressões. «Estavam a pedi-las....» - ainda escrevem muitos. 


Não sei onde isto vai parar mas a sociedade não evoluiu tanto assim no que respeita ao machismo. Xiça que homem é inseguro para caraças!!!

Ainda precisa diminuir a mulher, insultá-la, maltratá-la, difamá-la, para se sentir «macho»...
A sua inépcia reflectida na sua misoginia.