sábado, 29 de junho de 2019

Achei um tostão...

... Perdi um milhão.

Por coincidência euzinha, que nunca acho dinheiro caído por aí, encontrei um penny no chão. No dia seguinte, dei conta que as 5 libras que tinha enfiadas entre os cartões de multibanco e o passe, desapareceram. "Devem ter caído" - pensei.

Nisto percebi que não foi a primeira vez.

A verdade é que ando a perder notas e a achar pennys. Isso não é justo!



sexta-feira, 28 de junho de 2019

Trabalhos (não empregos)


Vou começar num emprego novo. Não é nada de especial, vai durar apenas 2 meses. Depois disso... tudo volta a repetir-se. 

O que me incomodou foi a quantidade de chamadas que recebi hoje da agência para saber se estaria disponível para trabalhar em caso de emergências. Disse que sim. Dez minutos depois voltam a ligar-me para fazer a mesma pergunta. Mais dez minutos, outra chamada, novamente a mesma pergunta... Já me estava a incomodar.

Vai ser trabalho de escravo. E a persistência da chamada para me indicarem à empresa como alguém que pode fazer horas extras ou trabalho non-stop só veio confirmar a suspeita.

O que também incomoda é a forma descartável como o ser humano é tratado. Agora é verão, precisam de muito pessoal, o trabalho é árduo, duro e difícil. Assim que o verão termina, acaba o emprego. Toda a dedicação - horas extraordinárias, esforço pessoal para acomodar as necessidades da empresa, terão valido nada. És "pago" por elas, mal certamente, mas isso basta às entidades para acharem que nada devem a ninguém. 



Foi assim que terminou a escravatura, sabiam?
Não porque um bem maior se ergueu nas consciências dos capitalistas. Mas porque estes perceberam que lhes ficava mais barato mão de obra paga do que escrava. Pode não soar assim porque "escrava" é de graça e paga é paga. Escrava não é livre e paga é. Mas apareceram uns espertinhos que explicaram até às cabeças mais casmurras e com simples matemática, que o lucro estava em pagar para alguém trabalhar. O escravo, principalmente depois da proibição do seu comércio, já não podia ser "renovado". Não podia ser vendido. Ficaria velho, dá despesas para alimentar, para cuidar da saúde, para vestir - ainda que mal. Mas nao tão mal que fosse desumano. E se morresse por algum motivo, era menos um a trabalhar que dificilmente seria substituido. O contratado, seria pago. E livre para partir. Se não fosse estar "preso" pelas dívidas acumuladas. Sim, porque este ia para fazendas remotas, teria de se alojar numa das barracas enjeitadas pelo dono das terras e pagar com aquilo que recebe, renda ao patrão. As roupas? Tinha de as comprar. Um homem tinha de alimentar a sua família sozinho. Esposa e não sei quantos filhos... Tinha de comprar os alimentos na loja do... patrão. Mal ganhava para o seu sustento e para pagar as dívidas... ao patrão. Era livre para partir, mas não tinha como pagar as dívidas e dificilmente arranjava outro trabalho. E assim o capitalismo se viu livre do estigma de "dono de escravo" e ensinou ao mundo como disfarçar o abuso e a exploração de mão-de-obra sem lhe retirar a liberdade física mas impondo condições e mais condições que tornariam infernal a vida de quem quisesse partir. 


Nasceu assim a moderna técnica de empregabilidade. A época de "colheita" dá-se agora no verão. A colheita é o turismo, as viagens de pessoas para destinos paradisíacos. E as ofertas são o produto. É preciso mão-de-obra para por tudo a trabalhar depressa e bem. Paga-se pouco, pede-se muito e depois manda-se embora.

O que também acontece são o aumento de ofertas de trabalho em tempo parcial. Oferecem-se posições com 20, 25, 32 horas de trabalho semanal. Isso não dá para uma pessoa sustentar-se. Mas como é só para tapar aqueles "buracos" de maior afluência, as pessoas são que nem barro: usadas para esse fim, somente chamadas para trabalhar quando o "cinto aperta".

No meu corrente emprego acontece isso. Recentemente os afectivos fizeram greve por não lhes darem horas extraordinárias. Então reduziram as horas que nós, temporários, vamos trabalhar para pagar a preço de ouro horas extraordinárias aos gananciosos funcionários. Têm direito a elas, reivindicaram-nas e assim os bolsos vão mais cheios ao final do mês. (Pagam muito bem ali aos funcionários da casa, e as horas extra valem mais do que o meu dia de trabalho). Mas com isto, uns continuam a servir só para serem explorados. Uns ganham muito pouco, para outros ganharem justo ou mais. 

E isso é injusto!!

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Como somos enganados pelo comércio


Apeteceu-me comprar algo com chocolate. Não chocolate em si, porque quando vou ao supermercado não encontro variedade nem em qualidade nem em marcas e já enjoei de todos. 

Encontrei uma embalagem com cinco bolos com cobertura de morango e decidi experimentar. Cadbury pode ter fama mas está longe de ser uma marca favorita. Lembro-me de ficar sempre decepcionada com cada nova degustação. Mas achei que podia ter garantia de alguma superior qualidade e segurança. 

Primeira decepção:


A primeira percepção que temos de um produto surge com os olhos. Vi a embalagem, li que tinha cinco unidades e julguei o conteúdo pelo volume.



Podiam fazer as barras mais grossas para preencher realmente a embalagem e não enganar o consumidor, não?

Isto levou-me a querer perceber a quantidade em gramas por embalagem.



Nem por fora, nem nas embalagens individuais está a informação da quantidade. 


Eles colocam a informação sobre as calorias - porque a isso são obrigados por lei, mas sem estar impresso a quantidade de gramas em cada barra ou na embalagem de cinco unidades, querem que o consumidor vá pesar cada qual na balança e faça contas aritméticas. 



O prazo de validade é outra piada. No exterior da embalagem não está NADA. Diz para ver nas embalagens individuais. Vou espreitar e nada encontro. Há uns números mal impressos na dobra, mas são cinzentos sobre branco e não têm leitura. 

E é assim que somos enganados!!
Há muita falta de transparência. A lei "aperta" para que esta seja facultada, mas só nos serviu - nós consumidores, para levarmos com uma catrafada de termos técnicos sobre ingredientes, e ficamos na mesma, pois sem conhecimentos químicos a maioria desconhece o que está a comer. 

Ora dizem que faz bem à saúde e vão todos comprar, para bem a seguir dizerem que esse mesmo ingrediente afinal faz mal à saúde e deve ser evitado. Deve-se antes consumir outro. O pessoal corre a consumir esse outro e a história repete-se.

Para terminar: e o sabor? Perguntam vocês e bem!

Uma... m..d@.
O "bolo" de chocolate sem sabor de todo. O gosto estava todo na cobertura, mas nem sei ao quê esta sabia. Só que era vermelha. No total, comem-se todos seguidos em busca da promessa de prazer gustativo. E em vão. Sempre em vão...

terça-feira, 25 de junho de 2019

Canalha, pulha



Vejam só a cara-de-pau.


Ontem a mais-nova enviou uma mensagem pelo chat, a perguntar quem estaria em casa para receber uma encomenda registada durante hoje de manhã. O rapaz disse que estava. E ela respondeu-lhe: "muito obrigada!".

Agora vou ao chat e leio o seguinte:
-"Vou ter de sair por uma hora, mas a Portuguesinha deve estar em casa para receber a tua encomenda".

Olhem a lata!
Atirou a bola para o meu campo.

O descaramento desta gente. Não me perguntou nada. Se também eu tinha de ir a algum lado e por isso não me disponibilizei. E que tal usar de um comportamento chamado de... educação e tivesse me perguntado antes? 

Não me veio bater à porta para explicar: olha, eu vou sair, tu não tens nada importante e podes ficar aqui à espera da encomenda da mais-nova?

Não veio nem nunca viria. Não fala comigo, com que lata um gajo que não me dirige a palavra a menos que eu tente extorquir um som dele, "oferece-me" assim? Agora estou "presa" a casa, sem poder sair e ele pirou-se, há duas horas.

Foi atrás de um rabo de saia e depois sou eu que levo com as críticas "porque é que não estavas em casa quando vieram entregar a encomenda?" "Podias ter avisado no chat".

Disse-me ela na ocasião em que tivemos a conversa, que ficou amiga dos outros. Gostava de saber porque é aqui a não-amiga com quem ela sempre pode contar.  Pediu um favor a um deles. Não a mim. Gozam comigo quando me julgam incapaz de o perceber ou ouvir. Mas depois quando precisam, lembram-se que existo. 

Só gente canalha, pulha, inferior. 
Esta é a forma de pensar e de agir de uma geração que partilha um traço em comum: falta de muita coisa! 


Gotas na cidade


Imaginem aquela música da Anabela, e cantem assim:

♫ Quando caiem as gotas na cidade... 




domingo, 23 de junho de 2019

De volta nos 70


Bem-vinda Mamãe Iogurte!
(um excelente blogue)

E tenho novamente 70 seguidores...

sábado, 22 de junho de 2019

Ajuda não é só necessária na juventude


As histórias nos livros relatam casos de muito infortúnio que com luta é revertido para sucesso. Como a história no livro que acabei de ler: a heroína uma menina de 11 anos. Que por ter tanto potencial, foi acolhida, amada e orientada na vida por estranhos que puderam ajudá-la a ser alguém.

Ainda bem para ela. Mas eu pergunto-me se existe alguém que se preocupe com o sofrimento de não-criancinhas. Estas crescem, viram adultos e continuam a sofrer! O que acontece a esse sofrimento? Extingue-se por si mesmo, torna-se invisível ou persiste, já que não foi cuidado?

Atualmente a pobreza não se encontra apenas onde vive quem anda com sapatos esburacados e roupas que parecem trapos. Isso já não basta para se tirarem conclusões sobre as necessidades de alguém. A modernidade esconde tão bem as necessidades. 

E pergunto-me quem estaria interessado em ajudar um cinquentão em maré de má sorte. Quem se preocupa quando o infortúnio continua pela vida a fora?  Fazendo da criança agora homem ou mulher ainda sujeito às mesmas infelicidades?

Nem sempre a dor e o desespero é fácil de detectar pelo mundo exterior. Tanta vez passam despercebidas porque quem as carrega não as aparenta ter. E porquê não somos todos sensíveis a esses sinais? E colocamos tanto ênfase no aparência exterior? Fomos impingidos com um retrato de extremos para detectar o sofrimento humano. Como se sem eles o sofrimento não existisse.

 Se na rua virmos alguém bem vestido e bem articulado, teremos sensibilidade para detectar se algo lhe pesa na alma? Fomos habituados a dar uma imagem ao desfavorecido. Este é aquele que se apresenta sujo, descuidado e tem um vocabulário vulgar. Se virmos alguém bem vestido e bem articulado, provavelmente muitos o invejariam... desejando ter a "sorte" daquela pessoa, possuir aqueles bens materiais, o seu sucesso, ter aquele aspecto fino. Mas como detectar quem na alma é feliz? 

Os paradigmas que nos foram impingidos para detectar o sofrimento humano não funcionam.
Termos perdido o hábito da prática religiosa parece ter prejudicado a sociedade, tendo realmente resultado naquilo que os padres apregoam: solidão, desespero.

Não por virarmos as costas a Deus, mas por a virarmos ao nosso semelhante.

A melhor contribuição da igreja para o bem da humanidade era passar esta mensagem.

Outro livro lido... num dia



...Mais uma história que me envolveu do início ao fim. Li-a toda num dia. O nome da obra? "A porta Aberta", de Beryl Matthews (2002).

Como descrever como e porquê esta leitura prendeu o meu interesse? É mais um relato da história de uma criança muito pobre, bonita e inteligente que leva uma vida repleta de adversidade e luta sempre, até chegar à confortável posição de milionária e bem resolvida no campo profissional, sentimental e familiar assim que passa dos 20 anos de idade. E então termina a história.


Dito assim parece desinteressante. Mas o que mais me surpreendeu a mim foi passar a leitura de cada página com lágrimas a caírem-me dos olhos

Isso é que me surpreendeu, pois sou de chorar, gargalhar, rir, temer, ficar apreensiva e tudo mais... Mas nunca durante um livro inteiro. E mais surpresa fiquei por não achar que o livro descreva cenas demasiado violentas. Talvez por isso mesmo. Pelo adivinhar da contrariedade emergente, o que vai acontecer, a tensão constante, as pequenas inquietações, os DESENCONTROS. A violência afectiva e o apoio emocional. Há algo nesta escrita que produziu lágrima constante (o que atrapalha a leitura e deixa o rosto inchado e com ar cansado). Um dia muito mais tarde vou reler esta história e descobrir se voltarei a soltar lágrimas de página a página. 




Resumo:
Rose é uma criança que vive com a família de oito irmãos, mãe e padrasto num bairro de lata. É muito pobre, quase não há comida para alimentar tantas bocas, as roupas que usa por mais que as cuide estão degastadas e os sapatos com buracos. Rose é uma menina que parece mais velha que a idade que tem, de uma beleza que chama a atenção e uma inteligência inesperada e avassaladora. Ela detesta o bairro onde mora e quando passeia pelas ruas chiques do outro lado de Londres, procura respostas a uma só pergunta: Porquê uns têm tanto e outros têm tão pouco? A sua busca incessante por respostas conduz-a à luta pela igualdade e melhores condições daqueles que, como ela, mal têm o que comer.

Prós: É uma leitura que não cansa e é muito fácil de fazer. A autora sabe manter o interesse, sem necessitar recorrer a "arabescos", ganchos literários ou a técnicas de suspense. Não existem grandes descrições exaustivas e detalhadas do ambiente, do espaço ou até mesmo do estado de espírito das personagens. A geografia também não entra em grandes detalhes, nem cenas românticas ou detalhes da guerra. Nada entra. Não há "palha" para engrossar as páginas do livro, parece ser uma leitura pobre pela ausência literária de certos hábitos de escrita contemporaneos, ainda assim a leitura prende o que só prova que estes não são relevantes. 

Contras: Por vezes a idade da heroína é mencionada como idêntica, embora o tempo passe e para as restantes personagens a idade avance.

Destaque: de alguma forma, a nota final da autora foi igualmente tocante e consolidou o livro.

Nota: O livro é o primeiro de uma triologia.  Seguiu-se Wings of the Morning e A time of peace.

Outra nota que achei muito interessante: a autora escreveu o livro após frequentar um curso de escrita aos 71 anos! Isso pode explicar o fascínio que senti pela ausência de "hábitos de escrita" descritos acima, que geralmente tornam cada obra muito parecida a outras. Viva a originalidade!

Vai ler?

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Qual escolheriam?



Qual preferem? Porquê?

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Um dom mal usado


«Desta vez (o senhorio) não mencionou que me arranja outro quarto noutra das suas casas. A ideia de me perder como inquilina não me pareceu que o afectasse. Chegou a dizer-me "Há outras casas. O que não faltam são casas com quartos pequenos"».  in post: um peso no coração.

Tenho indiscutivelmente uma percepção certeira para detectar ténues mudanças comportamentais nas pessoas.

Gostava é que esta percepção viesse acompanhada com sagacidade para entender que passo dar a seguir. De que me serve esta capacidade se não aprendi a agir? Dela não beneficio. A única coisa que ela produz é angústia e sofrimento.

Em jovem usava-a para confortar as pessoas. Percebia quando algo as afligia e sem fazer referência a sofrimentos, procurava alegrá-las e tirar-lhes da mente as inquietações. Mas depressa as trevas vieram ter comigo. Passei a sentir-me angustiada, desamparada, sugada das minhas boas energias,  vulnerável e também a precisar de auxílio. O "dom" ainda cá está mas só me proporciona tormento.

Talvez preferisse não o ter. Deve ser bom andar por este mundo sem este tipo de sensibilidade. Ou então tê-la mas dar-lhe um uso em benefício próprio. Tantas pessoas usam essa mesma capacidade para detectar comportamentos para manipular situações. Geralmente são pessoas que só pensam em si e que usam os outros. E embora pareçam afáveis e simpáticas, não sentem grande pesar por coisa alguma. Usam o "dom" em benefício próprio de forma manipuladora e calculada, estando sempre focado no "eu". Para a próxima reencarnação vai ser assim. Só pode, para compensar esta.

sábado, 15 de junho de 2019

Continuo 69



Perdi um seguidor. A pesar dos esforços da Pedrita em se tornar a 70ª, o número voltou para os 69. Quem será que partiu em debandada? Não interessa. O engraçado é que o 69 parece mesmo ser um número mágico. Tão especial que veio para ficar! 

:D


sexta-feira, 14 de junho de 2019

O meu fetiche por sardinhas


De uma infindável variedade de doces conventuais dos quais, se não provei ainda, tenho ideia que existem, este que se segue nunca tinha ouvido falar. Em formato de sardinha (mas sem levar o peixe!) chamou-me a atenção de imediato. 


Não estivéssemos nós na quadra dos santos populares e não fosse o ícone da sardinha algo que apela ao meu sentido artístico. Todos os anos chegando a esta época tenho de me conter (por causa do bolso não ser fundo) para não gastar dinheiro em sardinhas, sejam elas em iman, louça, lata, tecido e até chocolate. Devido a uma noção de não dever adquirir bens não essenciais que se acumulam sem terem espaço para onde ir e são de serventia praticamente nula - excepto deixarem-me feliz. (A felicidade como algo nulo? Que conceito extraordinário)

O nome deste doce conventual é SARDINHAS DOCES DE TRANCOSO.


Sigam o link e têm uma receita passo-a-passo. Trata-se de um doce de massa fina, em formato de sardinha (que original!) recheada com ovo, amêndoas, açúcar e canela, com cobertura de chocolate! Já imaginaram? Devia ser introduzida nesta quadra festiva por esses arraiais. Afinal, durante os santos populares, a sardinha é rainha!

E nós temos um doce conventual em formato de sardinha e não o divulgamos?
Parece-me mal :D 

Tenham uma bela quadra! Não se esqueçam de comprar um belo de um manjerico. 

domingo, 2 de junho de 2019

Uma ROSA


Aprecio o contacto com a natureza.
Passo a vida a fotografar a sua singularidade e beleza.

Gosto de flores, mas só há uns anos passei a apreciar recebê-las em ramos ou boquets. Antes gostava mesmo era de oferecer. Mas para mim, não fazia questão. Preferia vê-las nos campos. Hoje adoro se me oferecerem uma flor. Muitas ou uma só, o que vale é o gesto. 

Encontrei uma rosa no chão.
Cortada da rama, caída.

Apanhei-a.
Senti que aquela rosa não merecia ser ignorada, pisada e varrida como lixo. Apanhei-a, trouxe-a comigo para casa. Espetei-lhe uma vara e vou deixá-la encantar o espaço até quando desejar falecer. Não! Acabei de decidir: vou fazer mais que isso. Vou deixá-la secar. Se ficar bonita e resistente vou guardá-la e juntá-la a outras às quais fiz o mesmo e tanto adoro o resultado. Esta Rosa é especial. Discretamente perfumada, grande, com uma cor vibrante e com nuances à qual esta imagem não faz justiça.


Dedico-a a todos vós, e em particular à Elvira, que tanto as aprecia.
Boa sorte para amanhã!