quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Mais um livro que entra na lista dos que não são lidos até ao fim.

Achei-o muito maçante mas estava determinada a termina-lo.


Trata-se de uma descrição exaustiva do quotidiano de uma mae, filha e pai. Alternadamente, cada qual dá a sua versão de um momento, como se fosse um diário interior. E aqueles com quem interagem mais, também têm direito a capítulos onde desabafam na primeira pessoa o que sentem e pensam. Ou seja: são capítulos de cada personagem a falar à vez. Fica difícil de acompanhar. Ainda por mais, por ser retroativo, mas não começa no fim, a história parece iniciar-se a meio.

O problema é que são  relatados eventos banais que tornam a leitura aborrecida. Descrições como mae e filha a passear de carro numa estrada no deserto encontrarem um motorista e irem almoçar, idas ao lago, mergulhos, etc.


Pode até ser que toda esta informação aparentemente banal e desnecessária venha a fazer sentido no finalzinho. Mas é penoso de acompanhar, principalmente os relatos da filha, que tem 15 anos e como toda a adolescente pensa e fala como uma.


A sinopse promete uma revelação bombástica. A esposa tenta deixar o marido. Pela segunda vez durante o casamento. As razões são desconhecidas. Deixa no ar a possibilidade de incesto que atravessa gerações.


Talvez salte para o fim para poupar-me a conjecturas. Nunca fiz isso com um livro. Pode vir a ser gratificante.

1 comentário:

  1. É difícil ler livros de que não se gosta...
    Às vezes só os termino por teimosia.
    Ou deixo-os "por aí" à espera de um dia me apetecer.
    Estou a ler um agora que deixei a meio há uns tempos e agora até estou a gostar de ler!

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