Mais um livro que entra na lista dos que não são lidos até ao fim.
Achei-o muito maçante mas estava determinada a termina-lo.
Trata-se de uma descrição exaustiva do quotidiano de uma mae, filha e pai. Alternadamente, cada qual dá a sua versão de um momento, como se fosse um diário interior. E aqueles com quem interagem mais, também têm direito a capítulos onde desabafam na primeira pessoa o que sentem e pensam. Ou seja: são capítulos de cada personagem a falar à vez. Fica difícil de acompanhar. Ainda por mais, por ser retroativo, mas não começa no fim, a história parece iniciar-se a meio.
O problema é que são relatados eventos banais que tornam a leitura aborrecida. Descrições como mae e filha a passear de carro numa estrada no deserto encontrarem um motorista e irem almoçar, idas ao lago, mergulhos, etc.
Pode até ser que toda esta informação aparentemente banal e desnecessária venha a fazer sentido no finalzinho. Mas é penoso de acompanhar, principalmente os relatos da filha, que tem 15 anos e como toda a adolescente pensa e fala como uma.
A sinopse promete uma revelação bombástica. A esposa tenta deixar o marido. Pela segunda vez durante o casamento. As razões são desconhecidas. Deixa no ar a possibilidade de incesto que atravessa gerações.
Talvez salte para o fim para poupar-me a conjecturas. Nunca fiz isso com um livro. Pode vir a ser gratificante.
É difícil ler livros de que não se gosta...
ResponderEliminarÀs vezes só os termino por teimosia.
Ou deixo-os "por aí" à espera de um dia me apetecer.
Estou a ler um agora que deixei a meio há uns tempos e agora até estou a gostar de ler!