Alerta:
Post não recomendado a pessoas sensíveis a temas de intimidade feminina
Quanto era muito nova despertava-me imensa curiosidade o processo de fabrico do Papel Higiénico. Aquilo que todos nós usamos para passar nas partes íntimas, umas vezes mais macios outros bem ásperos, será que era seguro? Temos tantos cuidados com bactérias, pó... que tratamento leva o papel higiénico para poder entrar com segurança em contacto com as nossas partes íntimas?
Bom, esta introdução serve para explicar que a mesma curiosidade e preocupação se estende a outros produtos higiénicos, nomeadamente os dirigidos ao ciclo menstrual.
Já pensaram... O que será que metemos ali, perto ou mesmo dentro de uma entrada para o nosso organismo? Os pensos higiénicos, dizia-se, podiam ser perigosos por deixar o sangue oxidar e proliferarem bactérias. Depois perto dos anos 90 chegaram os «milagrosos» tampões... «Perfeitamente seguros», o melhor para «aqueles dias» da mulher, podia-se ir nadar para a piscina e tal. Uma grande vantagem, é verdade. Porque uma mulher que não fosse à água sabia-se logo o porquê. E essa percepção disponível para todos deixou de existir para ser substituída pelo total anonimato e privacidade.
Mas em que consiste um tampão higiénico? Num pedaço de algodão, cuja função é ser introduzido dentro do corpo para impedir o fluxo de sair naturalmente, e funcionar como um absorvente interno. E o algodão é um poluente atmosférico. Contribuímos com milhares de poluentes para o ambiente, por simplesmente termos de os usar.
Em Fevereiro deste ano
surgiu uma notícia de que estes podem ser um perigo para a saúde. Anda uma pessoa sempre a tomar cuidados com aquilo que sabe que pode fazer mal (
tabaco, álcool, aerossóis, pílulas, aspirinas) para, por outro lado, andar a «envenenar» o seu corpo regularmente,
sem saber. E sem alternativa. Sim, porque trapinhos atados à cintura, como faziam as nossas avós/bisavós não se usam mais. No entanto, se calhar esse regresso às "fraldas" de pano pode ter sido menos perigoso que os sistemas actuais. Que me dizem?
Por partes: Em Fevereiro uma revista francesa de direitos dos consumidores analizou a composição de ambos os absorventes para o ciclo menstrual e detectou resíduos potencialmente tóxicos para o organismo em 5 de 11 marcas testadas. Entre as quais, O.B. e Tampax - simplesmente, excluindo a Evax, talvez as marcas mais vendidas em Portugal.
O algodão para chegar ao estado que se vê tem de passar por inúmeros processos químicos. E aqui é que reside a sua alta toxidade. Não sei se mais alguma consumidora reparou que o preço destes produtos desceu consideravelmente, de há uns anos para cá, contrariando assim a evolução de todo o tipo de produto. Porquê? É que os absorventes já não são feitos com 100% de algodão. Têm várias substâncias na sua composição, como poliéster, polyacrylate, viscose e celulose de carboxymethyl. A viscose, o menos poluente e o mais comum, é obtida através dos tais processos químicos. Cloro para branquear o que gera substâncias que pode levar a problemas nos ovários, problemas de infertilidade e muitos mais.
Assustador!! Não acham?
Se formos a levar em conta que a PRODUÇÃO deste género de bem pode muito bem ser pouco segura (made in china), em locais com nenhuma preocupação pela segurança na saúde, porque o que conta mais é o lucro, então mais riscos podemos estar a correr, sem saber. Por acaso alguma caixa de tampões ou pensos higiénicos diz onde o produto foi produzido ou o que o compõe?
NÃO!
Hoje decidi: acabou-se! Andava a estranhar e a ter preocupações, que me fizeram pesquisar e desconfiar de ter encontrado «o culpado». Que mal andei a fazer ao meu organismo, sem saber?? E eu a achar que o protegia zelosamente, lol, por não fumar, não beber e ter outras precauções. Afinal, de nada adianta. Se não for pela esquerda, é pela direita, se não for por cima, é por baixo... mas sai-se sempre prejudicado.
AGORA tenho curiosidade e vontade de passar a usar isto.
Se não comecei antes foi, curiosamente, por achar que o tipo de borracha podia conter elementos perigosamente tóxicos. Mas dizem que é feito num material inofensivo (pois, também os seus antecessores...). Sei que, com tempo, pretendo adquirir isto, mas ainda não sei onde o comprar. Se Portugal já deu «luz verde» a alguma marca, isso me tranquiliza. Mas comprar online... sem saber a origem ou ter garantias de que material é feito, é que não. Chega de «chinesices» baratas e altamente perigosas.
Já li prós, já li sobre cons... e depois esqueci. Na altura tinha um claro inconveniente, que hoje penso que não é tanto mais assim. Quem aí já avançou para esta nova etapa? Contem tudo...