domingo, 23 de agosto de 2020

Fui ao parque. E o que vi?

 Ontem decidi ir ao parque. De longe, um grupo de quatro pessoas jogava ao disco. Um rapaz rechonchudo, de calcoes, barba comprida e loura pareceu-me familiar logo ao primeiro vislumbre. Era um simpatico ex colega, do emprego que tive faz um ano. O tal onde surgiu a paixonite.

Fiquei a pensar na coincidencia. Vou aquele parque desde que cheguei ao Reino Unido. Vivi anos numa casa mesmo ao lado desse parque. Vai fazer um ano, daqui a uma semana, que naquele parque desejei ardentemente vir a encontrá-lo novamente.  

Ao inves dele, encontro um outro colega. 

Nao deixo de pensar se este colega, neste tempo, voltou a ver aquele que eu desejei encontrar. 



Nao ha muitas ocasioes em que va aquele parque sem me lembrar dele. 

A lembranca ainda surge com frequencia, nas mais inesperadas situacoes. Quando uma pessoa nao sabe usar o computador, quando encontro um autocolante, quando temas aparentemente nada relaccionados vem à conversa e algo o traz novamente à memoria.

Mas ja nao doi. Essa bencao foi finalmente concedida. 

Pode entristecer um pouco, mas aquela dor intensa, constante, profunda... nao esta mais cá. 

Se um dia me cruzar novamente com ele...??

3 comentários:

  1. Ainda bem que já não dói. É tempo de preparar o coração para um novo amor.
    Abraço, saúde e uma boa semana

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  2. Já recebi a "conta" de um ano de propinas da minha filha mais velha no Mestrado na UCL - 20000 libras.
    Só propinas.
    Aguenta Pedro!
    Boa semana

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