Trabalhar costumava ser a coisa que mais prazer me proporcionava. Até ele aparecer.
Agora penso em coisas que já estavam esquecidas, e, por isso, não eram desejadas.
Não sentia falta delas.
Trabalhar, conviver com pessoas... esta simplicidade da vida, era tudo o que queria.
Não sei se é efeito da chuva ou se é do tipo de pessoas que me cercam, mas têm aparecido uns tantos machos a "sondar" se estou disponível. O primeiro foi o Jason (o do supermercado), depois foi um rapaz no trabalho onde estive apenas uma semana (lol), que já me estava a enviar mensagens e a elogiar-me... (WTF??) e mais recentemente... o tipo que me oferece boleia e do qual falei aqui.
Ele próprio disse-me que só quer falar com alguém adulto. Tem filhos adolescentes, o trabalho dele é conduzir camiões, logo, é uma função solitária. Gostava de falar com alguém ao final do dia e por isso oferecia-me boleia. Disse-me que não queria que eu pensasse que o fazia com segundas intenções.
Até o que ele me perguntou a seguir, acreditei nele. Tinha ficado tão surpreendida e agradada pelo facto dele me ter tratado tão indiferente ao facto de eu ser mulher. Tratou-me como igual. Achei mesmo que tinha dado aquela primeira boleia motivado por bondade e nada mais. Principalmente por ter acontecido no dia em que aconteceu. Estava eu de rastos, sem saber sequer se o meu rosto conseguia disfarçar a angústia que sentia por dentro.
Porém, de seguida perguntou-me a idade, se era casada, se tinha filhos...
Disse-me que tinha 48 anos, dois filhos e obviamente, não tem companheira.
Estou CANSADA deste interrogatório.
Não há quem não pergunte, quem não queira saber. Quem não "julgue"!
Não há quem não pergunte, quem não queira saber. Quem não "julgue"!
Até mesmo mulheres, colegas de emprego.
"Onde moras? És casada? Tens quantos filhos?" - foram as perguntas que também escutei há coisa de duas horas, no trabalho.
"Onde moras? És casada? Tens quantos filhos?" - foram as perguntas que também escutei há coisa de duas horas, no trabalho.
Sabem quem NUNCA me colocou estas perguntas?
Ele.
Ele.
Nunca. Nem uma única vez. E isso foi bom.
Digam-me vocês, que tipo de resposta alternativa posso eu dar a estas perguntas com que sou bombardeada? Já as escutei mais de 50 vezes!
OLÁ PORTUGUESINHA
ResponderEliminarHOJE fui descobrir uma visita que fez ao meu blogue
http://meusmomentosimples.blogspot.com/2019/02/chegada-ao-dubai.html
tanto tempo passou e nós duas ficamos desencontradas
Volto hoje!
Depois dessa viagem já fiz outras, se quiser espreitar aqui:
http://tempolivremundo.blogspot.com/
Sobre o post fiquei um pouco sem saber o que escrever pois há algo que me deixou CONFUSA
LI...
Porém, de seguida perguntou-me a idade, se era casada, se tinha filhos...
Disse-me que tinha 48 anos, dois filhos e obviamente, não tem companheira.
Estou CANSADA deste interrogatório.
Não há quem não pergunte, quem não queira saber. Quem não "julgue"!
"Onde moras? És casada? Tens quantos filhos?" - Sabem quem NUNCA me colocou estas perguntas?
Ele.
Nunca. Nem uma única vez. E isso foi bom.
....
Se me puder explicar o mal entendido
ao início diz que perguntou
agora diz que nunca perguntou
será realidade
ou ficção?
Ou fui eu que percebi mal.
Por aqui me fico
Votos de boa semana
Tulipa/Kalinka
Olá Kalinka. Claro que me lembro de si e do seu blogue! A viagem ao Dubai, sozinha, só aventuras! Acheia-a corajosa. Vou voltar a espreitar as novas aventuras, só não vou já por querer fazê-lo numa melhor altura. Já estou a apressar-me para o dia de amanhã.
EliminarPercebeu mal porque só leu este post. Nos anteriores expliquei que fui acometida por uma súbita e inesperada paixão. A coisa parecia ir bem até que... "flipou". Então quando escrevi Ele, referia-me ao "não mencionado", o que ainda de vez em vez povoa as minhas lembranças.
Abraço e volte! ;)
Olá Portuguesinha. Sobre o seu post ocorre- me desejar que um dia seja feliz, realmente feliz, sem esses encontros que acabam por ser apenas desencontros!
ResponderEliminarOxalá um acaso inesperado lhe traga um companheiro sério e que nasçam entre vocês sentimentos verdadeiros.Felicidades.