No Sábado preparava-me para sair para o trabalho quando batem à porta. Um rapaz de bicicleta disse-me que é inquilino numa outra casa do senhorio. Esqueceu-se das chaves e do telemóvel, não estava ninguém para o deixar entrar e não teve opção senão ir bater à porta de outras casas onde ele sabia que o proprietário era o mesmo.
Antes de o ajudar, tive de confirmar se a sua história era autêntica. O que não faltam por aí são pessoas a saber que o senhorio tem umas seis casas e uns 30 inquilinos... Vá que o deixava entrar e pimba! Acontecia algo.
Liguei ao senhorio, sem colocar o telemóvel recém adquirido e novo nas mãos (não fosse fugir com ele) do homem e confirmou-se a identidade. Convidei-o a entrar. Estava a chover e senti de imediato o impulso de ajudar, mas tive de agir com cautela.
A questão é que o que lhe aconteceu é um dos meus maiores receios.
Temo perder as chaves na rua sem dar conta ou ficar sem elas. Não ter como entrar no quarto para deitar-me e descansar... Entrar em casa, ainda é relativamente simples. Alguém abriria a porta, mais cedo ou mais tarde. Mas no quarto, só o senhorio podia acoder-me. Imaginem isto a acontecer à meia-noite..!
Cada vez que levo a mão ao bolso e procuro as chaves sem as encontrar, sinto pânico. Quando o porta-chaves dá de si e abre, temo ter perdido uma das chaves. E muitas vezes, quando lhes pego, por instantes estou convencida que falta uma!
É uma sensação terrível.
Gostei de ter sido útil e ter ajudado.
Ainda por cima, o senhorio estava de férias na Escócia!
Temos de ser uns para os outros.
Gostei de ter sido útil e ter ajudado.
Ainda por cima, o senhorio estava de férias na Escócia!
Temos de ser uns para os outros.
Relações de boa vizinhança.
ResponderEliminarUma das competências do Instituto onde trabalho.
Talvez dê para fazer uma cópia das chaves e entregá-la a alguém de confiança ou deixá-la em algum lugar seguro
ResponderEliminar