quarta-feira, 16 de outubro de 2019

A troca de Gary



Disse num post recente que no novo emprego simpatizei com um rapaz que achei boa pessoa. Descobri nesse mesmo dia que ele ia embora. O seu nome é Gary. 

O que é curioso a este respeito são as tais coincidências que também falei num post recente chamado Atracções Física-químicas. É que hoje apareceu um novo colega. Bom, "novo" no sentido de ser recente, o senhor anda na casa dos 60 anos. O nome dele é... Gary. 



Antes deste emprego ele trabalhou numa empresa na rua Newton...



A mesma onde eu estive!!!!!!


Onde eu e ele nos conhecemos.

Cheguei a imaginar que o podia voltar a ver nestas circunstâncias: ser ele um dos temporários que aparece para dar um reforço extra de mão-de-obra. O destino, brincalhão, realizou-me o desejo, mas baralhando as cartas: tirou-me o Gary novo, deu-me um outro e trouxe-o da empresa de onde esperava voltar a ver outro alguém entrar. 

Mas boas notícias: acho que estou bem melhor da doença que me acomodou. Quase curada. Isto é fantástico! É quase - perdoem-me, como vencer uma doença terrível, pois emocionalmente vive-se numa montanha russa de extremos ao ponto da normalidade parecer até irreal. O tempo... será que cura mesmo tudo?


9 comentários:

  1. "Perguntei ao tempo, o que fazer com a minha dor... E o tempo respondeu: "- Deixem-me passar!"
    Isto responde á sua pergunta? Beijinho

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    1. Depende do número de carruagens que o tempo anexa a si, Maria. Vi esse dizer no facebook ontem e o meu impulso foi elaborá-lo. Mas percebo-o. O tempo atenua as coisas. Põe tudo em perspectiva. É nesse sentido que estou a caminhar.
      No passado porém, deixei o tempo passar... e quando dei conta, foi como se acordasse de um coma que durou anos.
      Beijo de volta e obrigada!

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  2. Olá. Realmente não conheço bem a sua história de vida; sigo o seu blog há pouco tempo.

    O tempo é na verdade um bom aliado e até bom conselheiro, mas há situações que são tão dolorosas, em que só deixar passar o tempo não chega. Compreendo- a perfeitamente. Um beijinho e que a sua situação melhore.

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    1. Obrigada Maria e não se preocupe.
      O ditado está correcto: O QUE FAZER COM A DOR? Deixar o tempo passar...
      Corre-se o risco, noutros contextos, de se procrastinar. Nesse sentido sou um pouco culpada, embora saiba que se dependesse só da minha natureza, jamais perderia tempo algum fosse com o que fosse.

      Um grande beijo e obrigada por me visitar e comentar.
      Bom FDS.

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  3. Apesar de não comentar, tenho andado por aqui e lido os seus posts.
    Há quem diga que o tempo cura tudo. Eu penso que ele apenas atenua as mágoas, mas as cicatrizes estão lá.
    Abraço

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    1. A Elvira é a pessoa mais sensata que conheço neste universo blogueiro por isso, acho que vou pela sua interpretação :)

      Não são as cicatrizes uma coisa terrível? Podem ser incapacitantes.
      Abraço e melhoras!
      Também tenho estado a acompanhar as suas novidades no seu blogue e sei que continua na luta. Bjs

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  4. Respostas
    1. Sim... Boas notícias voltar à normalidade.
      Mas por um outro lado... dizer "adeus" à loucura também é triste...
      Boa semana!

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