Estes são "tio Patinhas" de araque, sem filhos para sustentar e grandes "cravas" de favores alheios. Só se queixam. Invejam-lhes os carros, as roupas, o estilo de vida, o suposto dinheiro...
Ultimamente tenho reparado numa "estirpe" em particular. Nas pessoas que dizem ter sido criadas entre gente com muito dinheiro, mas que não vivem com o mesmo nível económico. Louvam-se a si próprios, por trabalharem com relativo sucesso profissional, mas se acham mais do que aquilo que valem. Escolheram profissões de alguma alta rentabilidade e pouco esforço. A maioria das profissões requerem raciocínio, acumulação de informação, selecção e divulgação mas as escolhidas por estas pessoas não lhes prendem desta forma. Normalmente, não cumprem horários e conseguem dedicar-se a outras actividades durante o horário laboral. Como ir fazer uma manicure, uma limpeza facial, ir ao café, ao médico, ir namorar, etc...
Quando sabem que um colega pensa num aumento de salário, a coisa não lhes cai bem. Se um colega mal pago desabafar que precisa de ganhar mais dinheiro, respondem-lhes que precisa de arranjar outro trabalho. Isto vindo de pessoas que poucas vezes põem os pés na empresa onde trabalham! Quer dizer: os que mais trabalham recebem menos para sustentar os que menos gostam de trabalhar, a ganhar mais...
Bravam ao vento que são pessoas que se emanciparam cedo. Mas a dita independência continua dependente do jantar da mãe, que ainda lhes lava e passa a roupa a ferro, lhes fazem recados e lhes dá dinheiro quando começam a «chorar para mamar».
As aparências enganam tanto!