Metereologia 24 h

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sábado, 25 de março de 2023

Partilhar casa: a realidade com fotos

 Acordei hoje cedo mas nao fui ao WC como pretendia. Preferi ficar a dormir mais tempo. Nisto oiço alguem entrar no WC e oico tambem muito barulho metalico. Outro som que invade meu cerebro enquanto tento dormir é a ventania la fora. Está muito forte. 

A pessoa que está no WC faz a descarga duas vezes e tanto barulho que quase me desperta de vez. Mas consigo voltar ao sono.Quando acordo, não muito tempo depois, preciso de ir ao WC. Mas sei o que lá vou encontrar, porque depois da pessoa sair a porta do WC fechou com um estrondo com a ventania e fiquei a ouvir a janela a bater. A janela tem um trinco metálico comprido, com orifícios. Esses orifícios servem para manter a janela aberta mas sem bater. A única pessoa nesta casa que ATIRA o ferro para fora da janela e deixa esta a abanar e até já PARTIU esse ferro, é a M.  Soube que era ela assim que escutei os barulhos. 

Entrei no WC só para lavar as m8ãos. Mas pude ver outros resultados da presença dela na divisão. Salpicos de merda estão agora dentro da sanita e no rebordo do tampo. Merda da M. A M. é uma merda. Sei que muitos estão cansados de ler sobre este assunto, mas peço, ainda assim, que orem para que esta indivídua desapareça de vez desta casa e da minha vida. Acredito no poder da oração e é o que me tem ajudado nos últimos quatro meses. 

Agora vamos às imagens?

A seta da esquerda aponta para um dos "pregos" onde se deve enfiar o cabo com orificios. Conforme o orificio escolhido, a janela fica mais ou menos aberta. E NUNCA bate ao vento.

A seta da direita é a mais importante. Porque é onde está o bilhete a dizer " por favor mantenha a janela presa na fechadura para que nao se parta novamente".

Conforme podem perceber, qualquer chamada de atençao, para um narcisista, é visto como "ninguem me diz o que devo ou nao devo fazer" e retaliam fazendo o contrario. Nao importa a insignificancia do pedido. A coisa mais inocente e sensata fá-los reagir reativamente e nunca a bem.

A pesar do piaça estar disponível, o narcisista se acha diferente de todas as outras pessoas. Resultado: a foto em baixo bem o mostra.

O narcisista se acha o "mais" tudo. O mais limpo foi a bandeira de imediato hasteada pela M. Vejam so no que consiste o seu exemplo DIÁRIO.



Um dos pratos de comida que deixa na cozinha por dias e dias. Nunca vi ninguem deixar um prato desta maneira. Ate os outros que o fazem os passam por agua antes. Reparem na sujidade tremenda dos talhares, como o plastico esta derretido por ter sido apoiado numa superficie quente e o tipo de restos no prato, uns fiamentos verdes.

Depois repara-se no ralo do lava louças e o que está dentro? Fiapos verdes e outras sujidades. Ora, quem poderá ser o responsável por tamanha imundice?

Será a auto proclamada super limpa M?


E hoje cedo já está assim. 
Sabe-se logo o que uma pessoa anda a comer só de se espreitar o interior do lava loucas. Infelizmente.

Fico por aqui. Estas singelas imagens. É pior que isto. Mas hoje, só hoje, apeteceu-me falar deste assunto. Agora nao vou usar mais o WC porque nao quero ser responsabilizada por aquela merda.




quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

A jarra saltitante


Não estive para me aborrecer, então nem desci à sala ontem.
Não fosse dar conta que a jarra foi novamente removida do local.

Mas desci agora à pouco...
E a jarra foi NOVAMENTE removida da lareira e colocada na berma da mesinha.

Gostava que quem está a fazer isto me desse UM BOM MOTIVO para o fazer.
Vou perguntar-lhe na cara: "Dá-me um bom motivo".

É que eu não vejo nenhum. A não ser má vontade, má indole, pirraça, coação... só coisas más.

É que é todos os dias - por vezes mais que uma vez (se eu der pela jarra removida de noite e a recolocar no lugar) pela manhã já a removeram. Acho espantoso que tenham montado a árvore de natal mesmo ali ao lado - que é suposto trazer o espírito Natalício e a compaixão entre os Homens, e desde que ali a puseram já retiraram a jarra mais de cinco vezes. Uma atitude tão feia. 

A jarra não estorva, não impede que se vejam ao espelho, não está no lugar de nada que ali estivesse antes...
No meu entender, o problema está em alguém na casa não saber partilhar espaços e achar que a sua vontade é a que tem de ser seguida. 

Porra... e eu que deixei um pai e uma mãe com essa forma de ver as coisas lá atrás, na adolescência. Porque será que sempre há quem adopte esses comportamentos?




segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Cinísmo


Era suposto trabalhar durante o fim-de-semana. Mas ficou em casa, como muitas vezes faz. Falo do colega com quem divido habitação. Ele apenas trabalha de sábado a segunda, os restantes dias são dedicados ao que lhe der prazer. Porém não são poucas as vezes que inventa estar doente só para não ir trabalhar. 

E foi o que ele voltou a fazer.
Não me cruzo com ele, nem ele comigo. Sei que se isso acontecer, é porque ele pretende dizer-me alguma coisa, fazer uma crítica ou insinuações maldosas.

Não demoro nem cinco minutos, geralmente, a ir à cozinha, preparar algo para comer e regressar ao quarto. Assim que percebo que ele parou o que estava a fazer soube que o fez para se cruzar comigo na cozinha.

-"Olá. Acabou a electricidade!" - diz ele como que surpreendido.
- "TU sabes o que aconteceu?" - dispara de imediato.
-"O que queres dizer com isso?" - pergunto eu para que ele exponha logo o caminho que quer seguir.
-"Porque é que acabou?"

Porque é que acabou?? Que raio de pergunta é esta? Já é uma maneira dele me responsabilizar. Ou responsabilizar outros. Foi um tom acusativo, refugiado na falsa surpresa, como se ele não tivesse nada a ver com o consumo de electricidade na casa. Naquele dia em que entrei em casa e não tinha luz no corredor, deixei uma nota escrita a avisar que só nos restavam 5 libras em electricidade. E pedia para todos deixarem uma quantia para isso e as despesas domésticas, como lampadas, detergente, etc. Isto foi há quatro dias. Portanto a sua surpresa, é, no mínimo, cínica. 

-"Não sei. Tudo o que sei foi que assim que cheguei pediram-me 20 libras e eu dei".
-"Então porque é que não temos luz?"
-"Deve ser porque meteram todo o dinheiro no gas. Se fores ver está ali (nos recibos): acho que só 10 foi para a luz".

Quando cheguei dos dois meses de férias, fui bombardeada com o mau ambiente nesta casa e percebi que os «dois porquinhos» estavam muito mais amiguinhos e unidos. Conseguiram aprontar safadezas e como consequência expulsar o outro inquilino desta casa, pois não gostavam dele. Este deve sair amanhã.

Agora é frequente escutá-los entre risinhos a fazer piadas e a falar de coisas da casa como se delas não tivessem qualquer responsabilidade. Ainda à momentos, a porquita entrou em casa desconhecendo quem cá estava. Esbarrou com ele e começou a falar como se só os dois cá estivessem. Então mencionou o meu nome e, num tom irónico disse-lhe: "Oh, eu não estou cá para ver. Só cá tens a portuguesinha, ahahha". - estava a usar um tom depreciativo, porque os dois já partilharam conversas sobre mim e concluíram que não vão com a minha cara, sentindo-se unidos nessa impressão. Já derrubaram um, se poderem derrubar outro... 

O outro porquinho, sabendo muito bem que eu estava em casa e provavelmente podia os ouvir, conteve-se de fazer comentários que o pudessem comprometer. Eu só estava a aguardar o momento de o ouvir comunicar a ela o que me havia comunicado fazia dez minutos: que tinha de dar dinheiro para a electricidade. Comigo ele vai direto ao assunto e depois pira-se. Com ela, era bem capaz de NADA lhe dizer. E acredito que era isso que ia acontecer, não me soubesse ele presente e a escutar. Mas como sabia que eu estava em casa, depois de falarem de banalidades, antes de sair ele finalmente falou do dinheiro. Ao que ela responde:

-"O quê? A sério? Já?? Oh meu Deeeus!" "Mas eu deixei 20 libras..."
-"Pois..." - responde ele.

-"Agora não tenho dinheiro comigo mas depois ponho, ou se calhar ponho hoje, ah, eu volto amanhã..."

Estas pessoas devem pensar que os outros são seu criados. Quando a pedra está no sapato dos outros, está tudo bem. Enquanto a porquinha cá viveu por dois meses sem contribuir para as despesas, nada lhe afectou. Quando tivemos de esperar duas semanas para que finalmente entregasse a parte dela, também não a afectou. Agora esquecem-se do que andaram a fazer durante a minha ausência. 

O outro, como vai embora, recusa-se a pagar mais para depois não usufruir. Então têm estado a fazer carregamentos "aos bochechos" mas também a carregar no consumo. Um, para não cá deixar nada, outro, para ver se obriga o que vai sair a colocar mais dinheiro.

Mas a maior carga de cinismo está no seu "falso" espanto pela electricidade ter chegado ao fim. Primeiro, porque foram avisados. Durante quatro dias o bilhete ficou ali. Eles? Ignoraram. Depois pelo CINISMO do espanto em si. Assim que cheguei foi preciso dar dinheiro para as despesas. Eu e o que vai sair fomos os primeiros. E como a electricidade ia terminar, ele decidiu não esperar para que todos contribuissem. A rapariga, que ia ausentar-se, deixou as 20 libras antes de ir embora, e desta vez só foi preciso esperar dois dias, ao invés de duas semanas. O mais difícil foi o «porquito»... porque discutiu com o outro que este devia dinheiro à casa e devia dar mais do que aquele que ia consumir, porque, quando chegou, também usufruiu do que já cá estava.

Mas esta era uma alegação extraordinariamente falsa. Pois, como contei na altura, achei de uma ironia tremenda, que uma pessoa chegada À 5 dias contasse já com o mesmo contributo para as despesas da casa que uma pessoa chegada à 5 meses. 

E o outro pergunta-se "como é que sabemos o dia??"

Então por causa dessa teimosia de macho, ele fingiu que não sabia de nada e demorou muitos mais dias a contribuir com as suas 20 libras. Até que, depois daquela "conversa" que teve comigo, eu que percebeu que eu sabia a realidade e que ele talvez fosse apanhado com o rabo de fora, decidiu colocar as 20 libras e pela primeira vez, deixou o recibo à vista e assinado com o seu nome! Só que, talvez propositadamente, onde é que ele colocou o dinheiro?? No gás. Onde já se tinha colocado quase todo. Excepção feita para 10 libras, as restantes 70 foram para o gás. E o derradeiro responsável por isso foi ele, que, como a última pessoa a dar o dinheiro, foi pô-lo onde menos era necessário.

E depois são cínicos a respeito do consumo da electricidade!!

Nas últimas 48 horas, o porquito ligou o aquecimento central - que consome muita energia, durante 10 horas seguidas. Sem necessidade. A casa estava tão quente que eu já me sentia desidratada. E precisei de diminuir a camada de roupa que tinha vestida e engolir uns goles de água. Normalmente ligava-se, no pico do frio, durante três horas. Mas ele abusou e sei que foi intencionalmente. A porquita, quando chegou sem chaves de casa para entrar, também colocou logo roupa a lavar e de seguida, foi acender o aquecimento central e espalhou as roupas por todos os radiadores da casa, voltando a desorganizar a estrutura da sala de estar - onde se colocam as roupas. E deixou aquilo aceso por horas e horas. Num dia em que até esteve sol e ela própria ao entrar, disse que a temperatura da casa estava quente e agradável. Necessidade de ligar o aquecimento? Nenhum. É suposto ser ligado para aquecer a casa, não para secar roupa. E ela deixou-o ligado por três horas, até que quase à meia-noite, eu decidi desligá-lo, indo contra as "regras" da casa, que ditam quem liga é que tem de desligar. Porque ela não dava sinais de vida, a pesar de ter a luz do quarto acesa (o que não quer dizer nada pois sempre a tem acesa) e porque a conheço ao ponto de saber que se estaria a borrifar se o deixasse ligado até o dia seguinte. Eles estão em casa muitas horas mas mesmo quando estão menos, bastam uns minutos, mas valem por minutos terroristas.

E como podem duas pessoas notórias por deixar a luz do corredor acesa a noite inteira enquanto estão a dormir, até a tarde seguinte, quando eu entrava em casa às duas da tarde, terem a cara-de-pau de mostrar surpresa com os gastos da electricidade? Como pode ela, que há mais de quatro meses que dorme sempre com a luz do quarto acesa, gastando quando podia estar a poupar, indignar-se??

Deram 20 libras, metade das usuais 40!
Meteram todo o dinheiro no gás, esquecendo a eletricidade.
Põem-se a consumir gás e eletricidade em excesso, desperdiçando. 
Também desperdiçam a água, pois ainda ontem o porquito foi tomar um banho noturno e a torneira ficou aberta a noite toda. A escorrer aquele fio de água constante, como se fosse uma fonte natural. 

A água é a senhoria que paga - presumo. Mal sabe ela a quantidade, o desperdício imenso que ele lhe causa. Gente que tira proveito dos outros. Da senhoria, dos colegas, sem exibirem comportamentos de consumo equilibrado e responsável. E depois na hora de meterem dinheiro para pagar aquilo que consomem muito mais que os outros, sentem-se no direito de insinuar de apontar dedos noutras direcções.

Sempre tive hábitos de consumo minimalistas e não consigo mudá-los. Mesmo quando estava a tentar gastar para ver se ela "metia" dinheiro na casa, levei dois meses... não fui bem sucedida. Não faço para poupar, faço porque me é natural. Por vezes desligo a luz, porque já me atrapalha a vista, e prefiro ficar no computador com o resto às escuras. Dizem que não faz bem mas... sabe bem. E por ter essa luz desligada e por ser uma pessoa sossegada, é que os porquitos por vezes me julgam ausente e se põem a falar. 

Desde o meu regresso e daquela conversa que o "porquito" me proporcionou, algo mudou. Não me sinto mais bem aqui. Até então, juro, que mesmo a pesar de tudo, sentia-me bem. Agora não tiro prazer. Sei que a minha forma de ser não lhes dá muito espaço para me expulsarem daqui com a facilidade com que expulsaram os outros. As provocações não são correspondidas. As insinuações não são recebidas com revolta e brigas. Na minha ingenuidade, sempre acho que as pessoas, se forem bem tratadas, acabam por reconhecer bom carácter nos outros, e em nome disso, respeitam-nas. Que ingenuidade...

Se eles puderem, claro que me prejudicam. 
O momento que atravesso também não é favorável. Fico muito centrada nestas questões domésticas que antes queria bem longe do meu espírito. Eles estão tão acostumados a me ver fora a trabalhar por longas horas que ainda não juntaram bem o tico com o teco. Porém depois deste fim de semana, restarão poucas dúvidas. 

O que é extraordinário aqui no UK é que, enquanto és uma candidata com potencial, "não te largam". Recebes SMS, telefonemas e emails a te avisar do compromisso. Confesso que sabe bem. Sentes-te optimista. Mas assim que és dispensada, todo o contacto cessa. "Não tente nos contactar por este endereço de email pois a partir de agora toda a comunicação consigo está interrompida se quiser voltar a se candidatar nesta empresa terá de aguardar seis meses". O que achei de uma frieza tremenda. Típico inglês, talvez.  Eu pretendia obter uma declaração de como estive envolvida no processo de selecção - pois isso consumiu tempo e preciso justificar o que andei a fazer para os potenciais empregadores. Se ficares um mês sem descontar, eles querem saber o que fizeste nesse mês. De modo que o stress de ver o tempo a passar é maior devido a esta condicionante. 





quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Derradeira prova dos 9





Por estes dias vou descobrir o que realmente merece a pena.

A minha opção de vida é a primeira. Mas vivo em Portugal, um país onde tudo isso não é tão bem acolhido quanto uma boa mentira do tipo: "minha mãe tá doente", "meu filho foi para o hospital", "tive um furo no pneu do carro"... Mentiras, que dizem ser «brancas», às quais muitos recorrem para faltarem ou abandonarem de vez compromissos.

Tenho cá para mim que se sentir que vou ser descriminada, oscratizada, se me deixarem de falar ou responder a contactos, se escutar piadas vindas de pessoas cheias de telhados de vidro que ainda se vão sentir no direito de distribuir juízos de valor e opiniões recriminativas por uma decisão honesta que tomei, vou passar a recorrer à mentira!






sábado, 14 de fevereiro de 2015

Os lisboetas são desconfiados


Se é verdade que os Lisboetas são desconfiados, é mais verdade ainda que os que vêm de fora com ideias de cá morar são piores ainda. 

Trazem também o cinismo, a intriga, o oportunismo, a descriminação, o egoísmo.
Querem ser acolhidos, mas não querem acolher.

O futuro da identidade do povo desta cidade será aquilo que os migrantes quiserem fazer dela.