Estava Freddy no seu leito de morte, ainda a negar ao mundo ter contraído SIDA, quando Magic Johnson comunicou numa conferência de imprensa que ia reformar-se do desporto por ter contraído SIDA. Na altura, casado à apenas um mês e tendo também descoberto que a esposa estava grávida, a situação agravava-se: e se ele tiver contaminado ambos? A esposa e o feto?
Felizmente nenhum dos dois contraiu a doença que, a pesar de se ter querido espalhar um rumor, foi contraída por uma via apenas: sexual. E, claro, não a contraiu por ter sexo com a esposa - que conheceu na escola, ainda na adolescência.
Infidelidade à parte, em 1991 saber-se com SIDA era enfrentar uma sentença de morte quase certa. Foi essa a realidade de muitos. Foi essa a realidade de Freddy Mercury - que, dizem, sabia disso fazia cinco anos. Negá-lo a si mesmo não fez bem a ninguém, menos ainda ao próprio. Magic Johnson seguiu o exemplo de Rock Hudson em 1985 - e fez um anúncio público. Com essa aceitação veio, com certeza, a busca de informação e de tratamento.
Passaram-se 32 anos, Magic Johnson continua vivo, foi pai de mais dois filhos, tem uma vida e fez uma vida para si. Freddy Mercury não teve a mesma sorte, a doença tomou conta do seu corpo e ele sucumbiu. Na morte virou uma lenda. Faleceu quase de imediato após o anúncio de Magic Johnson, dias apenas após parar de negar os rumores e assumir-se como HIV positive.
Com o exemplo de Magic Johnson, que logo criou uma associação para ajudar na cura para a doença, Freddy decidiu que a sua música mais icónica - Bohemian Rapsody ia ser re-lançada e os lucros deviam ir para associações que procuram a cura para a SIDA. Logo após a sua morte, o single foi re-lançado com muito sucesso e os lucros foram para uma associação Inglesa que usava o dinheiro na investigação de medicamentos. Os lucros da música em solo Americano foi para a fundação de Magic Johnson.
Magic Johnson tornou-se no rosto da luta contra a SIDA.
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