Me perdoem os profissionais de saúde na primeira linha. Mas também eles estão incluídos nesta apreciação.
Tenho lido que o confinamento resultou em muitos "divórcios". Pois então: se ficar a viver junto sem poder sair muito do lado um do outro ou procurar outras companhias afastou casais, então o confinamento poupou-lhes anos de tormenta. Sim, porque provavelmente era o que ia acontecer com essas pessoas num relacionamento. Viviam juntas até o limite, a suportar coisas na esperança de que, mais para a frente, tudo se acerta, e vai que a relação esta condenada desde o inicio e o casal nao percebe, investindo anos na tentativa de "resultar".
Veio o confinamento e economizou-lhes tempo. Agora podem ir as suas vidinhas sabendo que, com aquele/a, não vai resultar.
O Corona/Covid-19 também mostrou que os prodissionais de saúde arriscam-se, porque risco fazia parte do todo quando escolheram a profissão. Medicos reformados voluntariaram-se para ajudar com os pacientes infectados.
O covid mostrou-nos, povo nao ligado à comunidade medica, o coração e intregridade destes profissionais.
Se o povo, no geral, lhes dá valor?
Acho que não, na minha modestia opinião. O covid também nos mostrou isso. O mundo da celebridade e ficção continua a exercer um maior fascínio e é o que mais facilmente conduz grande volume de pessoas a mostrar indignação que as leva a organizar manifestações ou festas.
Quando tivermos um Dr. House português, uma celebridade televisiva, então o povo sente mais a luta da classe.
Fica-se pelas palmas e vai para a praia ou sai a rua sem mascara e a não querer saber do distanciamento social.
Clao, não são todos. Muitos ficaram em casa, nao abracaram um ente querido, desinfetaram cada embalagem trazida do supermercado, lavou as maos até encarquelharem, usou máscara, luvas, etc.
Mas basta um pequeno grupo, um pequeno aglomerado de gente e o Covid espalha-se como uma fuga de petróleo no mar.
Já há lares de idosos novamente cheios de infectados. E eu, muito provavelmente, vou novamente perder o dinheiro da passagem de aviao que comprei nos saldos, para usar em Agosto. Mas se tiver de ser, será. Tudo por culpa daqueles que nao tomam cuidado.
É que não percebem as implicações. As companhias aéreas vão ter de fechar novamente, empregos deixados em stand-by vão ter de ser eliminados, as pessoas vão ficar desempregadas. Aumenta a criminalidade, a loucura, as dividas, o Estado endivida-se e a China compra tudo.
É isso que querem, ó cab@&$ que ainda não perceberam que ser desleixado é mostrar cobardia pelo desconhecido?
Enchem-se de coragem, como eu em Fevereiro, e coloquem uma mascara no rosto. Digam aos amigos onde podem arranjar as suas. E lavem as mãos sempre e antes de tocarem no que seja.
O covid nao vai desaparecer. É uma doenca, veio para ficar. Mas temos de a tornar rara tao rara, que deixe de haver casos em qualquer pais.
Isso so é possivel com prevenção sem excepcao.
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Bom para umas coisas, mau para outras. São assim os contrastes da vida.
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Saudações amigas
Sobre os profissionais da saúde, há críticas justas. Houve sim nesta fase do COVID um esforço extraordinário e uma união muito grande. O povo em geral colaborou e alguns supermercados e ações de solidariedade também. Os governos contrataram mais pessoas. Porém, isso não invalida que se critique os defeitos dos profissionais e os seus erros.
ResponderEliminarQro aos casais, mais do que relações que não resultam (este foi o verdadeiro e maior teste), preocupa-me mais a violência doméstica (casais, pais, filhos, animais) que deve ter disparado.
Tens razão. Também há criticas menos positivas, mas se calhar devem-se a decisoes vindas ee cima.
EliminarOlha, as tuas palavras e a minha presente situação fez-me perceber que eu tambem faco parte da estatistica das vitimas de violencia domestica do confinamento por covid.
Embora nao tenha ficado confinada, os outros na casa ficaram e aproveitaram esse tempo livre para dar azo à hostilidade. Arquitetaram um elaborado esquema para me expulsarem desta casa, fazendo com que o senhorio se juntasse a eles nesse intento e se tornasse aquele que ficou de me despejar.
O senhorio acabou de sair daqui, ficou cá mais de duas horas e esteve o tempo todo a falar com o novo italiano. Acho que o escutei dizer: "ela é simpática, mas não dura muito".
O senhorio engoliu totalmente as historias fabricadas pela inquilina favorita, que me odeia e esta obcecada com a minha presenca na casa. O senhorio, que tinha vindo a ser "influenciado" aos poucos, mudando o comportamento comigo ligeiramente, chegando a altura certa, tornou-se um aliado.
Nem percebe ou poe a mao na consciencia para reflectir.nos seus actos. Esta a participar ativamente na conspiração sem me ter dado uma oportunidade para escutar o que eu podia ter a dizer. Sabes como é... toda a historia tem dois lados e nao es uma pessoa decente se, como autoridade, ficas por uma versao e ainda por cima vais espalha-la a outras pessoas.
A minha situacao domestica e de pura violencia psicologica.