Pessoal que me lê: o que acham do aspecto deste blogue?
Quero saber se dá vontade de ler quando se depara com ele. As letras têm bom tamanho? As dimensões da área de texto são aceitáveis?
Não gosto muito de mudar radicalmente a aparencia de um blogue, porque quando o crio já estou a associar a imagem dele à sua "personalidade". Mas este não sei... Criado em 2007, numa altura de recursos do blogger muito mais limitados. Gostei dele assim. Com espaço para texto e uma coluna sub-dividida. Mas agora queria saber o que VOCES acham. Se aqui vieram parar, «piram-se» logo desmotivados pelo ar simplório, pelas letras, ou nada disso?
domingo, 30 de março de 2014
O isco repescado
Relendo um dos posts deste blogue (na procura de outro) surpreendi-me com um texto que aparenta estar longínquo mas que no fundo não mudou em nada. Diz respeito à procura de emprego, às ofertas, à realidade e à propaganda. Ler aqui sff.
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sábado, 29 de março de 2014
Aos ziguezagues
Eu adoro andar. Mas adoro andar maioritariamente em linha recta, não a contornar obstáculos! Como nos ensinaram a todos em crianças, presumo.
Porque será que as pessoas andam sempre a ziguezaguiar? Hoje tentei andar a direito num largo corredor. Não consegui. A cada passo que dava aparecia mais um de um lado qualquer a obrigar-me a contorná-lo. Mais dois passos, a mesma coisa. Senti-me uma bola de matraquilhos. "Tudo bem" - pensei eu. "Estou num centro comercial, já se sabe como são os centros comerciais...". Cheios de gente.
Mas uma vez de fora não existem diferenças. Já vou longe das portas das quais saí e mal consegui dar dois passos seguidos a direito. Ora me desviava do gajo que se atravessou subitamente no caminho e parou mesmo diante de mim para puxar uma passa, ou outra cena qualquer do jeito. A sério: não consegui andar três passos em linha recta! Na rua, num passeio larguíssimo, foi impossível. Será assim tão difícil escolher uma direcção e se manter nela?
Está certo, todos nós mudamos de rumo mas o que é feito ao andar direito? Porque caminham as pessoas aos ziguezagues? Aos encontrões, na diagonal, com paragens inoportunas, impróprias e bloqueios em massa? Sim, porque existem sempre um grupo de pessoas conhecidas que caminham um pouco afastadas entre si mas sempre a formar uma barreira impenetrável. E também elas «serpenteiam» pelo caminho, como uma onda que faz com que outros se tenham de desviar da «ondulação».
Já faziam muitos metros do local original quando consegui caminhar a direito. Parece tão simples, tão garantido. Contudo não é nada. Em alguns lugares para se andar, é impossível andar direito.
Decorar prateleiras
Fui «visitar» lojas de roupa. Achei tudo desinteressante. Linhas sem interesse algum, lojas "pintadas" de roupas pretas e brancas, quase que a tornar deprimente a chegada da Primavera.
E os preços? Até as mais «baratuchas» tinham peças absurdamente caras para o seu desinteresse. Muito sinceramente achei que mais valia pagar os preços das roupas das lojas dos chineses de qualidade apenas ligeiramente inferior do que muita daquela que vi nos cabides de lojas mais conceituadas. A diferença nas etiquetas é maior do que a diferença nos tecidos.
Eu até sou daquelas pessoas que acha que faz muito tempo que as lojas dos chineses deixaram de ser baratas e acessíveis e tenta por tudo não dar mais dinheiro a quem não precisa. Nada ali é barato como tinha obrigação de ser. Mas mesmo assim os preços que vi nas etiquetas alheias versus originalidade e qualidade fizeram-me concluir que o lugar daquela roupa sem atractivo algum é a prateleira mesmo. A decorar.
E os preços? Até as mais «baratuchas» tinham peças absurdamente caras para o seu desinteresse. Muito sinceramente achei que mais valia pagar os preços das roupas das lojas dos chineses de qualidade apenas ligeiramente inferior do que muita daquela que vi nos cabides de lojas mais conceituadas. A diferença nas etiquetas é maior do que a diferença nos tecidos.
Eu até sou daquelas pessoas que acha que faz muito tempo que as lojas dos chineses deixaram de ser baratas e acessíveis e tenta por tudo não dar mais dinheiro a quem não precisa. Nada ali é barato como tinha obrigação de ser. Mas mesmo assim os preços que vi nas etiquetas alheias versus originalidade e qualidade fizeram-me concluir que o lugar daquela roupa sem atractivo algum é a prateleira mesmo. A decorar.
O que quero eu sei, mas encontrar...
Dentro de meses tenho um casamento para ir e pela primeira vez apetece esmerar-me na aparência. (deve ser da idade). Sei exatamente o que quero mas e encontrar? Acho que se o esforço for muito vou acabar por não ligar nenhuma e vestir a primeira coisa na qual me sentir confortável e assim não me chateio mais.
sexta-feira, 28 de março de 2014
A extraordinária inteligência infantil
Como é possível que uma criança de 21 meses que gosta de automóveis ao ver passar um carro preto reconheça o modelo?
É verdade. Estava com uma ao colo enquanto alguns carros pretos passavam. Nisto passa um que é o exato modelo do carro da progenitora e a criança aponta e diz: «mãe». Quando olhei só tive tempo de reparar na retaguarda e perceber que se tratava do mesmo modelo sim. Mas como a criança o percebeu muito antes de mim e entre outros carros pretos isso é que é fascinante!
Ah, e ainda não contei como é que esta criança se comporta quando segura um telemóvel. Pois não é preciso muito para adivinhar... parece que sabe mexer melhor neles do que eu! E aqui a sua inteligência também se destaca pela extraordinária capacidade de diferenciação. Se nas mãos segurar um telemóvel de última geração, a criança passa o dedo pelo ecran táctil. E vê as imagens a mudar. Se for dos antigos, carrega nos botões e sem se enganar na direcção (é surpreendente). Não coloca o telemóvel ao contrário e leva-o ao ouvido.
Conhecem os desenhos Pocoyo? Pois a criança estava a vê-los quando o narrador pergunta: "Sabem a quem é que o Pocoyo pode pedir ajuda?"
Subitamente a criança responde: «Pato». Nitidamente e bem pronunciado.
Quase diria que não estava a prestar muita atenção à história pois não para quieta mais que uns breves segundos mas aqui reside o fascínio que nutro por crianças. São esponjas que absorvem tudo com uma extraordinária e invejável capacidade. Diria até que seus cérebros são aptos de registar audio e video como se uma câmara se tratasse. E é isto, exatamente isto que mais me fascina em tudo o que diz respeito ao surgimento de uma nova vida. É esta capacidade progressiva, rápida e surpreendente para assimilar e aprender. E ao mesmo tempo que são assim, são também frágeis, se não estivermos por perto a cuidar e a prestar atenção podem magoar-se a sério e também, mesmo diante de toda esta extraordinária capacidade, há tanto que ainda não sabem. Há tanto que desconhecem.
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terça-feira, 25 de março de 2014
Tem iphone? Largue-o por 10 minutos!!

Leia já tudo sobre a iniciativa AQUI. Sem sair do seu conforto, sem qualquer incómodo, VOCÊ contribui para dar água potável a quem dificilmente a tem. Tem iphone? Largue-o por 10 minutos!
FYI: o site da campanha lê os sensores do telemóvel e sabe quando você mexe nele.
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quinta-feira, 20 de março de 2014
Recruta de mão de obra
A data do acto remota a Maio de 2004, mas a missiva foi escrita em Janeiro de 2005.
Falo de ter encontrado entre a papelada que guardo (post anteriores) um print de um email dirigido a uma empresa de recrutamento de trabalhadores para empregos no Estrangeiro. E subitamente apeteceu-me vir aqui escrever sobre esta «moda».
Em 2004 a crise já existia, não era é falada ou assumida. Mas já era difícil encontrar uma colocação, embora não tanto quanto actualmente. E surgiram como cogumelos pessoas interessadas em tirar proveito da situação. Muito em voga na altura foi o surgimento de uma quantidade significativa de empresas de recrutamento de trabalhadores para o estrangeiro que, em troca de DINHEIRO por uma inscrição, mantinham o candidato inscrito durante UM ANO na sua base de dados.
O site da empresa onde me inscrevi estava repleto de casos e casos de «sucesso» de empregabilidade mas ainda mais importante, de ofertas que pareciam legítimas. De várias ofertas de empregos diversos e interessantes, razoavelmente remunerados tendo em conta não as horas de trabalho e o trabalho em si, nem o custo de vida dos países de oferta, mas comparativamente aos salários de cá. Nenhum emprego oferecia menos que 1000€ de salário.
No email questiono a empresa sobre a ausência de ofertas laborais a mim dirigidas durante todos os meses passados desde a inscrição e pedia explicações sobre o facto da empresa ter publicado novamente nos jornais novos anúncios a solicitar novos candidatos para novas vagas de emprego «urgentes». E nessas vagas não existe nada para mim? Para os já inscritos?
O meu contacto obteve resposta. Disseram-me que tinham um posto de trabalho na Suiça, a ganhar 1000€ por mês como camareira e queriam saber se estava interessada. Respondi de imediato que estava. E NUNCA mais recebi um contacto da empresa.
E pronto. Foi assim que resultou a minha «ingressão» neste género de empresas de recrutamento que COBRAM por inscrições. Sabia que estava a correr um risco e foi um risco calculado, cuja «perda» monetária embora importante não era significativa. A empresa agiu com muita esperteza, porque não foi gananciosa. Durante um ano inteiro só podia sacar 50€ a uma pessoa. Outras existiam que colocavam prazos de 3 meses e cobravam mais, sem garantias quase nenhumas. Esta cujo nome não vou referir mas que tinha sede na cidade do Porto, sabia que um esquema de burla para funcionar sem ter problemas com a lei requeria cautela, não dar tanto nas vistas cobrando valores muito altos e «camuflar» um pouco a intenção com o facto de serem uma empresa experiente no mercado. Depois foi só misturar um pouco de exageradas ofertas fantasiosas com ofertas reais. E esperar sentado que as abelhas viessem ao mel.
É mesmo assim que tem de ser feito para este género de esquemas resultar. Enquanto se faculta um ou outro serviço que pode ser real - pois a empresa aparentemente já se encontrava firmada no mercado à algum tempo, publicita-se ofertas tentadoras com ordenados aliciantes, alimenta-se a esperança de todos os desempregados ou mal empregados que querem começar uma vida melhor e estão dispostos a trabalhar duro em qualquer coisa. E por cada uma dessas alminhas receberam 50€. Agora imaginem quantas candidaturas se recebem num mês e façam a adição dos valores. Mesmo só cobrando 50€ por ano é uma quantidade significativa de dinheiro fácil ganho sem fazer nenhum.
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