Metereologia 24 h

Mostrar mensagens com a etiqueta casamento. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta casamento. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Casamento de Liliana e o ex Presidente do Sporting

 



Estava a passar na TV, portanto, fiquei a ver. Até finalizarem os votos. 
Não tendo acompanhado a casa do Big Brother, não faço ideia de como foram como concorrentes. Mas sabia quem eram pelo frison causado. Vi a cerimónia até terminarem de dizer um ao outro, os seus votos. Gostei de os ouvir. Foi bonito. Embora os dele tenham sido 99% centrados nas alfinetadas que ainda persiste em continuar a dar aqueles que criticaram a sua postura no jogo. Achei demasiado. Desnecessário. Ainda muito preso no que devia ser um passado. 

Reflectindo nos votos de cada um, ocorreu-me uma coisa. Este é um casamento onde uma mulher espera poder mudar um homem para melhor e um homem espera que uma mulher o faça mudar para melhor. 

Isto resulta? Tem futuro? Quando uma pessoa casa já a pensar numa mudança no parceiro e este já entra a pensar que esta será a fada que vai operar milagres? Será que se consegue? Pode, qualquer união, sobreviver nesta premissa?

Quero que vocês me ajudem. Com a vossa opinião, fruto da vossa experiência ou impressões. 

Isto é possível? 

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Histórias de amor na telinha


Uma novela que me apaixonou há uns anos está em reprise. Uma mulher e um homem perto dos 30 conhecem-se e perdem-se de amores. Mas por contratempos e interferência de terceiros, os dois separam-se, acreditando que foram traídos pelo outro. 

Ela é a primeira a sofrer. Já se imaginava casada e com filhos - sonho que havia enterrado e que, por aquele sentimento que ele lhe despertou, voltou a ser real e tornou-se desejado. É nesse instante que se dá o golpe emocional: é subitamente atirada para a lama ao receber uma carta de rompimento (que não é dele mas pensa ser por não ter tido tempo de lhe conhecer a caligrafia). Julga-se abandonada, percebe-se usada de forma vil e cruel. Isso praticamente a destrói. 

Ela não vê mais sentido para continuar a viver! A menos que encontre o sacana para se vingar das mentiras e da forma vil como a usou e brincou com os seus sentimentos. O tempo que teve para viver o romance foi tão curto, que não deu para saber nada realmente sério sobre ele: quem era a sua família, onde morava. Só lhe sabia o nome, nada mais!

Ela faz disso o seu motivo para continuar viva e fica obcecada: quer descobrir onde ele anda, qual o seu paradeiro. "Vingar-se" - diz ela.

Começa a gastar rios de dinheiro - todas as suas poupanças (de mulher rica), em investigações que não levam a lado algum e quase colocam a sua vida em risco. Fica à beira da falência. Até que decide aceitar o afecto de um cavalheiro igualmente sofrido, que lhe oferece o casamento e a vida com a qual passou a sonhar e que viu ser brutalmente esmagada.


Revejo-me um pouco nesta história. Removendo a parte da vingança, pois já não sou dada a esses impulsos juvenis. Tenho maturidade suficiente para não ir por aí e a minha inclinação é desejar bem às pessoas, mesmo as que me ferem. Pelo menos costumava ser assim. Agora talvez abra excepções.

Revejo-me também na parte em que ela gasta rios de dinheiro - todas as suas economias, para o tentar encontrar. Ainda não tive tempo para contar essa parte da minha actual história. Continuo a rever-me na de ficção, mas optei por um caminho diferente, embora o resultado seja o mesmo: esbanjar as poupanças.

No pico daquele desespero de lágrimas sem fim e angústia no coração, sei que mencionei aqui que fiz umas compras por impulso. Soube de imediato porquê as fiz. Foi a minha maneira de me agarrar a algo. um impulso que nunca antes tive. Assim como ela se agarra à vingança, eu decidi investir em mim. Por impulso, entrei numa loja oculista e fiz um teste à vista. Que, claro, acusou necessidade de usar uns para combater o "cansaço e esforço" ocular. Deixei-me levar e paguei por algo que não uso e coloco em causa que faça falta. Depois comprei roupa, acessórios. Uns estão ainda por usar. Logo de seguida decidi ir em frente com algo interrompido, e optei por arranjar os dentes, não importa quanto me fossem cobrar. E depois, decidi seguir os concelhos de uma especialista, para melhorar a minha aparência. E decidi afastar-me viajar mais. Comprei mais passagens de avião. Ao todo, desde que tudo aconteceu há pouco mais de dois meses, já esbanjei 15.000€. 

E não teria gasto um centavo, não fosse pelo impacto emocional causado pelo seu comportamento inexplicável.

Podia tão bem ter gasto o mesmo em coisas tão melhores, feitas a dois... ai.


Mais gastos podem vir a caminho. Não vejo resultados alguns no "aperfeiçoamento" da imagem e isso pode levar-me a fazer experiências ainda mais caras. Nesse sentido, sei não ter economizado o suficiente para tamanha ambição. 15.000€ é muito dinheiro, mas não é nada se pretender enveredar pelo caminho dos tratamentos estéticos. Por exemplo: se um especialista dizer-me que necessito de implantes mamários, isso não faz parte dos meus planos mas, se ficar convencida que faz sentido e como sei que não estou satisfeita com a direcção para a qual os seios estão a ir, ele poderá convencer-me que é o melhor. E eu vou considerar essa opção. Estou disposta a isso. 

Tudo por causa do que me motiva a investir em mim: recuperar-me e esconder uma dor, um conjunto de muitos sofrimentos de uma vida inteira, decepções a perda de sentido em continuar respirando. Uma última forma de vir à superfície em busca de ar. 

Ao mesmo tempo, talvez não queira fazer nada. Não tive grande saída: ou era isso, ou desistir de vez. As duas decisões em si podem parecer opostas, mas não estão afastadas. Ambas são um acto extremo para um sentimento idêntico: uma dor tão poderosa, que se torna incapacitante e remove o sentido a tudo.


A história da novela não tem qualquer hipótese de acontecer nos dias de hoje - podem estar a pensar. Enganam-se. Basta substituir a carta por um SMS e é tão contemporânea quanto sempre será. Decepções amorosas são eternas e, pessoas a querer intervir numa história de amor e alterar a vida das outras também. 


Agora que estou a ficar mais velhota (e menos observada na rua), cheguei a contemplar a ideia de um dia vir a saber o que é ser rejeitada. Não que nunca tenha acontecido gostar de quem não gostasse de mim, e ser ignorada, ou preterida ou ter sofrido antes... Mas assim, de chapada na cara, seca, agressiva... Nunca. (Ou quase nunca, não sem ficar com uma ideia de um possível motivo).

Cresci a ser assediada, a ser mirada, achei que era assim com todas as mulheres. Não sabia que não era. (sorte das que não são, aproveitam melhor a vida). Aprendi a fazer cara feia, para dissuadir esses comportamentos, que sempre me deixaram desconfortável ou irritada. E descudei-me, apreciando a alteração de comportamentos que isso trouxe. Embora bastasse vestir-me um pouco melhor, para os ver regressar. Porém, a flacidez idade não perdoa nem a mais bela das mulheres (não, não me considero uma, nunca considerei). Acho que devo começar a contemplar coisas melhores, pois, mesmo na fantasia, o cupido sádico só sabe apanhar as partes que lhe interessam.

Sejam felizes.

segunda-feira, 21 de maio de 2018


Foi-se o festival, foi-se o casamento real e nada de eu dar notícias.

É bom sinal.
A vida corre pelos trilhos, trabalho, rotina. Nada de muito perturbador a viola.



Eurofestival
Agora sem os três Fs, o «milagre» não se repetiu. Portugal nem sequer saiu bem qualificado no Festival da Eurovisão. Mas ainda bem. Tendo em consideração as amostras de canções que foram lá parar e depressa ganharam a preferência de muitos, fico contente que a nossa tenha se distanciado, em votos, dessas mesmas.

Voltou a rotina de ficar entre os primeiros dos últimos. O que deve agradar mais que tudo aos organizadores. Realizar um espetáculo desta envergadura dá despesa e não lucro. Sem a ESC (Eurovision Song Contest) por trás, seria impossível. Valeu a contribuição do Turismo de Portugal, que soube ordenhar a vaca da eurovisão para mais tarde usar o leite para fazer manteiga, pudins e afins.

 A Portugal cabia apenas e somente a tarefa de ser o afitrião. Como concorrente já estava desqualificado pelo público por esse mesmo motivo. Mas eu gostei "do jardim" e da intérprete da canção. Adorei o pormenor da música começar sem uma intro, ainda por cima porque a presença de uma introdução longa foi a peculiaridade destacada em "Amar pelos Dois" - a canção com a introdução mais longa da ESC.

A melodia é original, não soa a nada que se tenha escutado antes. Nem se apresenta de forma familiar ou similar à de Salvador. Consegue ter o seu próprio perfume.




De todas as canções que escutei deste festival, dou por mim a cantarolar a portuguesa e a do puto da mochila e do camelo.  


quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Casamento Religioso ou espetáculo?


Desculpem-me mas isto não me cai bem.

Ou bem que te casas, ou bem que dás um espetáculo. 



Entendo perfeitamente o querer cantar no próprio casamento... Algures durante a cerimónia, como por exemplo, durante o copo d'água. Mas «parar» no casamento em si, de pé no altar, dentro da igreja, ao lado do noivo que daí adiante ignora por completo e desatar a cantar uma longa Avé-Maria com direito a versão internacional... não me cai bem. 

Se ficasse na intimidade, algo feito para os presentes convidados, tudo bem. Mas não... foi capturado por uma equipa profissional de cameras com todos os enquadramentos e movimentos de imagem típicos de quem dá um show televisivo...  e divulgado nas redes sociais. 

A mim não me caiu bem. 
Mas hei... 
Cada um tem a sua sensibilidade.
Pode ser que um dia isto se banalize demasiado e já nem incomode.

Sou muito receptiva a muitas ideias «out of the box» e adoro coisas assim mas... tem de fazer sentido. Exibicionismo, aproveitamento profissional ou alienação dos restantes... Isto é uma mistura de dois momentos íntimos distintos que, a meu ver, não combinam. 

As vísceras das redes sociais não «caíram em cima» disto??
Muito me surpreende Kkkk

quarta-feira, 16 de março de 2016

Como incluir entes que já partiram na tua cerimónia de casamento


Pode parecer uma ideia algo funesta, mas está longe disso. Afinal, quando é que mais nos recordamos daqueles que partiram, se não nos momentos mais importantes das nossas vidas? Quando se trata de uma cerimónia de casamento, a dor da ausência faz-se sentir mais. Deseja-se que o pai, a mãe, a tia, a avó, o irmão, a irmã estivessem ali, em carne e osso, para poder partilhar o momento.

Em algumas partes do mundo ocidental desenvolvido, começou-se a adoptar novos hábitos para incluir os que partiram na cerimónia de casamento. Aqui ficam umas ideias. 

O velho medalhão com fotografias

Nunca sai de moda. E se não lhe apetecer carregá-lo ao pescoço, existe sempre o alfinete. Se ainda assim tal não agradar, que tal adoptar o medalhão a uma pulseira?

Algo novo, algo emprestado, algo azul...

Aqui tudo é possível. Se o falecido for homem e tiver botões de punho, que tal usá-los? Uma mola para gravata, uns brincos, um adorno... Se o falecido tinha algo azul, fica sempre bem incluir um pedaço de tecido dessa cor na indumentária da cerimónia. 

Palavras com significado cozido às roupas

Tanto serve para o noivo quanto para a noiva. Se existe uma frase importante entre a pessoa que faleceu e a que vai casar, que tal cozê-la algures no interior ou exterior da roupa cerimonial, para que a saiba sempre ali, junto de si? Um retalho de tecido de uma peça igualmente apreciada também faz o mesmo efeito. 

Deixe o bouquet falar

Medalhões bem criativos, um pequeno adorno ao ramo de flores

O quadro da memória

Recorra a fotos e reserve um espaço para a presença e lembrança dos que estão ausentes.

O lugar reservado

Seja para uma só pessoa ou para mais que uma, uma cadeira, uma mesa ou qualquer outro espaço simbólico com flores, representa os ausentes de corpo, presentes em espírito. 

A música favorita

Tem de passar, aquela(s) música(s) especiais.
Explique aos convidados a razão do momento.

De corpo e voz

Tem imagens em vídeo? Reserve um momento para as recordar. No copo d'água, antes da refeição e no momento do discurso, mencione a importância dessas pessoas e deixe passar numa tela um minuto de imagens dos saudosos. Depois retorne à normalidade da cerimónia. 

sábado, 29 de março de 2014

O que quero eu sei, mas encontrar...

Dentro de meses tenho um casamento para ir e pela primeira vez apetece esmerar-me na aparência. (deve ser da idade). Sei exatamente o que quero mas e encontrar? Acho que se o esforço for muito vou acabar por não ligar nenhuma e vestir a primeira coisa na qual me sentir confortável e assim não me chateio mais.