quinta-feira, 26 de setembro de 2019

As melhoras fazem-se sentir


Acho que está a desaparecer. A paixonite, finalmente. Essa doença terrível facultada por um cupido sádico, que se mascara de querubim dos céus mas que na realidade é um diabinho dos Infernos.


Porquê ela vem e como se vai, só Deus sabe...

Há que dar tempo.
Tal como qualquer doença, o vírus apanha forte, os anticorpos precisam de tempo para restaurarem a saúde em pleno.


Paixonite fora do baralho, sinto falta de uma última conversa. 
Isso será incontornável, está na minha natureza tentar entender e resolver mal entendidos.

Mas para isso tem de existir reciprocidade. Acho que é o maior pecado dos tempos que correm: as pessoas não dialogam tanto quanto gostam de cessar de se relacionarem com as outras. Essa é a sua forma de "comunicar". 


Deu-nos Deus este dom fantástico da linguagem oral para o cérebro preferir desligar-se e fazer com que se regrida aos tempos neandertais. 


5 comentários:

  1. Pois é amiga, ainda há dias li um artigo sobre uma estranha síndrome atual. Dizia que atualmente muitas relações terminam da seguinte forma. Um dos elementos desaparece sem qualquer explicação, não atendem telefone, mudam de email, e bloqueiam o outro nas suas redes sociais.
    Abraço

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    1. Foi essa percepção que me fez temer pelas gerações jovens. Nossos filhos, netos... Que horror! Tanta vez passo por jovens na rua e oiço queixarem-se disso. Ainda a semana passada, a jovem perto do supermercado estava a dizer que alguém a ignorava nas redes sociais e não atendia a nenhuma tentativa de comunicação sua. É de uma imaturidade e infantilidade que não entendo. Está um pouco para além da minha geração e também acho que demonstra cobardia falta de respeito e baixa inteligência.

      Mas isso sou eu, que não sou de uma fornada sub 30 anos. E se é assim que estas gerações se comportam, sinceramente, não os invejo.
      Abraço e toa a sorte para si!

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  2. Se não vale a pena, mais vale deixar partir! Só se deve lutar por aqueles que na verdade merecem. Felicidades.

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    1. Sem dúvida, maria.
      Fica difícil de perceber isso quando as emoções estão muito ao rubro. Mas o tempo ajuda a o cérebro a tomar o controlo...
      Abraço.

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  3. O que não vale a pena, realmente não nos acrescenta nada. Mais vale deixar ir, com conversa ou sem conversa, ele mostrou que não a merece! Felicidades

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