O emprego terminou faz menos de uma semana. Mas já sinto como se tivesse sido há seis meses.
Terminou e percebo, que me deixou vazia. E não sinto falta.
Ao contrário do que temia.
Em cada função que desempenho, dou o melhor de mim. Tento fazer o máximo que posso, auxiliar todos, ser obediente, fazer até mais do que é a minha função. Incomoda-me quando existe possibilidade de trabalhar em equipa e alguém se recusa, por não ser a "sua" função. Para mim, tudo é uma unidade e se der para trabalhar em algo mais, ainda melhor.
Mas é comum escutar que não se deve ser assim, que não é para nos esforçarmos tanto... Mas esforço-me. Trabalhar está em primeiro lugar. No trabalho, trabalha-se.
Agora e depois de tudo, o que tenho?
Onde está o trabalho ao qual me dediquei e porquê não existe mais para me ocupar o tempo e a mente?
Custa-me perceber que estou errada. Foi-me incutido na mente que faz bem e é de louvar trabalhar arduamente e é isso que faço, e bem. Mas para obter o quê???
Depois cruzo-me com pessoas que fazem do mínimo os mínimos e "cagam-se" para o trabalho a cada oportunidade. Algumas até o fazem de forma a parecerem que trabalham muito. São os que ganham bónus no final do mês e tal...
Eu sei que estou errada. Mas cada vez que começo num novo emprego, esqueço-me. Dou o melhor de mim. Por vezes até me apetecendo conhecer melhor este ou aquele colega. Mas estou ali para trabalhar... E fico a aguardar melhor oportunidade.
Dei prioridade ao trabalho enquanto trabalhava e não à pessoa. Devia ter feito exatamente o contrário. Mas não consigo!
Na minha modesta opinião estás na postura certa porque foi essa a minha identidade enquanto trabalhadora. Melhores dias virão e em breve aparecerá outro que te fará mais feliz e não ficares a fazer juízos de valor por o que mais interessa e ficares feliz pelo que fizestes, fazes e farás.
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia. Força porque na vida nada é fácil
Obrigada Fatyly
EliminarIndependetemente do que os outros fazem, a tua é a postura correta e ponto final :)
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