sexta-feira, 12 de julho de 2013

Sacudir a água do capote?

Já aqui assumi que entendo pouco de política. 
Mas o que entendo de entretenimento e de viradas de trama dramática compensa a ausência de uma cultura política profunda.


É impressão minha ou a situação política do momento da parte daqueles a quem foi conferido o poder de governar foi SACUDIR A ÁGUA DO CAPOTE?

A sério. Escutei uma intervenção do Paulo Portas (o tal do submarino e da demissão irrevogável) em que exigia do PS uma postura de união e entendimento como se não tivesse sido ele uns segundos antes a destabilizar essa mesma "boa política" que agora exige dos outros. O ministro dos Negócios Estrangeiros, que passou a ministro da Economia e deixou de ser e foi despromovido novamente ao cargo que relegou, agora usa esse mesma posição que ocupa mas que estava louquinho para largar como exemplo de dedicação. LOL! Como se não tivessem sido as circunstâncias e não a VONTADE dele a ditar assim.

E agora dirigem-se ao partido excluído deste governo, que perante a situação agravada de crise e de medidas governamentais fracassadas estabeleceu medidas próprias no sentido de tirar o país das encrencas da troika e muito à vilão exigem que "juntem as mãos" numa acção pacífica. Anos a ver tramas ensinam, mais que não seja, a identificar manhosos e distingui-los dos indivíduos que parecem realmente se importar. E nesse sentido, Santana Lopes, Sócrates e Paulo Portas foram políticos que antes mesmo de chegarem a esferas políticas de maior responsabilidade já me estavam a dizer que não eram de fiar. Passados 15 anos acho que esta habilidade para identificar farsantes é fiável e é uma intuição a utilizar. 


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