À saída do metro, após ter subido uma escadaria, vi um homem que julgei pai por ter pendurado ao pescoço uma engenhoca que lhe permitia transportar ao peito um bebé minúsculo. Sim, o bebé era tão pequeno que quase não dei por ele. Foi tudo muito rápido e só pude intuir que o homem era estrangeiro, pela postura e pelo à vontade com que, com um pé desmontou a bicicleta dobrável e a seguir montou e seguiu viagem com o bebé ao peito.
Num primeiro instante não prestei muita atenção, só me desviei mas logo depois achei estraordinário e, querendo perceber melhor, olhei para trás para avistar a cena. Mas pai, bebé e bicicleta já tinham desaparecido. Nem três segundos haviam passado. E fiquei a pensar: Uhau! Que forma espetacular de andar para todo o lado com um bebé! A bicicleta era diferente na forma, só consegui perceber que era branca e que tinha uma base peculiar. Mal lhe percebi os pedais e nem tive como prestar mais atenção à sua composição. Mas já imaginaram se mais pessoas fizessem o mesmo? Andar de metro com um bebé ao colo e de bicicleta desmontável para todo o lado? Haja portabilidade.
No entanto alguns passos adiante também fiquei a pensar: e se acontece alguma coisa como uma travagem brusca e o bebé é empurrado à força contra o volante?
Bom, desgraças à parte fiquei com curiosidade. Gostava de ver a sociedade portuguesa experimentar um pouco mais estas formas alternativas de passear e ir a locais, sem que a presença de crianças ou a presença de um automóvel seja factores tão importantes.
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