domingo, 19 de março de 2023

 

Não vou publicar aqui, porque quando se partilha a mesma internet surge nos motores de pesquisa da google todos os endereços pesquisados. O meu blogue poderá ser encontrado por alguém aqui de casa. Traduzir hoje em dia é fácil e automático. Mas o vídeo não deixaria margem para dúvidas. 


Surge a M. - cujo nome verdadeiro nem começa por M (já agora). A seguir-me, como já venho a contar que faz. Acabo de entrar na cozinha para tirar a roupa da máquina e ela, ouvindo, segue-me. Começa logo a fazer um banzé. Nossa, tanto barulho! Sempre nas minhas costas. No canto da bancada deixei um pratinho com talheres de plástico. Para o lavar e arrumar assim que acabasse de tirar a roupa. Questão se segundos! Não o lavei dias antes, porque ela me segue. Ia para apanhar a roupa e depois descer e tratar da louça. Mas isso seriam duas viagens, demasiada exposição. Decidi não arriscar. Por isso levei os dois para baixo. Pus a roupa dentro de um saco e depois virei-me, apanhei o prato onde cuidadosamente coloquei os talheres certificando-me que não poderiam cair e fui os lavar. 

O que mostra o vídeo?


Bom, antes de mais uma informação: ando a filmar-me pela casa. Cada vez que saio do quarto. Não queria ter de o fazer, não aprecio ter de o fazer. Mas se não o fizer, não posso provar que estou a ser seguida. O que os vídeos têm revelado até a mim me surpreende. Sabia que ela me seguia e sentia seus olhares e energia negativa. Mas ver nos vídeos a sua linguagem corporal e os olhares como que punhais que me lança até causou os pêlos da minha amiga arrepiarem-se. 

Mostrei um vídeo a uma colega - nem sequer muito próxima, apenas falávamos e acabei por lhe mostrar. Ela ficou preocupada. Temeu pela minha segurança. Disse que não me queria alarmar mas, era melhor que eu não guardasse a minha comida na cozinha, porque ela parecia ser o tipo de pessoa que vai envenená-la. 

Não creio que fosse para tanto, embora já me tivesse ocorrido. Quero acreditar que não. Não a esse ponto. Mas hoje, o vídeo de hoje, também me surpreende. E quem faz aquilo faz mais. Não tem pudores. 

Antes da coisa azedar mais para o azedo, já evitava deixar a comida a cozinhar com ela por perto. Notei que ela sempre TOSSIA na direcção e perto do tacho que tinha ao lume, ou do tacho que tinha a esfriar à janela. Com tanto sítio e tempo para tossir, era logo, de boca aberta, na direcção do meu comer. Uma vez tinha um prato com comida em cima da bancada, ela chega e tosse em cima dele. 

SIM. Claro que sim! Claro que ela seria capaz. Que besteira achar que não... (ingenuidade). 

Bom, mas queria este post curto e singelo. 
O vídeo mostra ela a chegar e de imediato faz-me o gesto do dedo. Sim! Mostra-me o dedo do meio. Lança-mo com ódio no olhar. Não temos interacção alguma. Não a vejo há dias. (só a oiço e a sinto). Tenho estado sempre a trabalhar, que foi de onde tinha acabado de regressar. Fiz 9 horas de trabalho este domingo. 

Depois de me lançar o dedo do meio, repara no meu prato, deixado ali. Eu estou de costas, a tirar a roupa da máquina. O prato está à mercê dela. Faz um sorriso de troça, olha intensamente para mim, olha para o prato, certifica-se que eu não me vou virar e, como não a estou a ver e ali está algo que me pertence, sabem o que ela faz? Com um gesto rápido passa a mão nos talheres para os atirar para o chão! 

O que isto diz da psique da pessoa?

É maliciosa. Viu algo que me pertence "desprotegido" e atacou

Se encontrasse outra coisa? Se tivesse acesso ao meu prato com comida, o que faria? Cuspia para dentro? Punha veneno, como indicou a colega?

Depois de o atirar para o chão, ainda faz pior: coloca em cima um cartão e põe-se a pisá-lo. Fingindo estar a "espalmar" a embalagem. 

De costas, só oiço é barulho. Distingui bem o ruído do talher de plástico a cair. Acabo de enfiar a roupa no saco, viro-me para trás, ponho a roupa ensacada na bancada ao lado do prato, pego neste e nos talheres para os lavar. 

Ela muda de expressão facial, como se nada fosse, e continua a pisar o cartão. Novamente com as minhas costas viradas, ela lança-me olhares fulminantes, pega no cartão, espalma-o e continua com os seus olhares.  

Sim, ela seria capaz de muito mais e pior. Só encontrou foi talheres disponíveis. Tivesse encontrado outra coisa, roupa a secar, etc, nem sei. Também me ocorreu que não é sensato deixar a máquina de roupa a lavar com ela por perto. Ainda é capaz de ir ao WC com um copo, urinar para dentro e despejar o mijo na máquina, só para ter a satisfação de me saber a usar a roupa com o seu mijo. Provavelmente a minha louça lavada nem está segura ali na cozinha. Ela pode muito bem decidir enfiá-la na água sanitária. Ou cuspir na minha comida, caso tenha oportunidade. Ou estragá-la se a deixar preparada no frigorífico. Sim, ela faria isso. Nossa. Ainda me surpreendo com a minha ingenuidade.

 Pois se enquanto usei a gaveta do congelador do lado da porta onde ela tinha a dela, sempre deixou a porta aberta de modo a eu encontrar minha comida toda descongelada. Agora sei que não era por contínua distração. Ela tem pouco de distraída e muito de fingida. 

Quando o rapaz saiu desta casa, decidi mudar os congelados para a outra porta congeladora. Desde então nunca mais apanhei a porta do congelador aberta. Parece que "perdeu o hábito" agora que já não me pode afectar. Por isso é que acho que descubro que tudo o que ela fez até aqui e faz é e sempre foi com más intenções. Provavelmente nunca fez nada de outra forma.   

No instante em que ouvi o talher de plástico a cair no chão, soube que tinha sido ela ao chegar mas pensei que tinha sido ACIDENTALMENTE, como é uma bruta espaçosa e ruidosa que não respeita nada nem ninguém, devia estar ali a tomar o espaço todo para si. 

Mais ingenuidade minha. Ela só é assim porque quer incomodar os outros e os afastar dos espaços em comum.


Quando vi o vídeo percebi que os talheres, tal como disse, foram bem colocados dentro do prato para não tombarem acidentalmente por uma qualquer passagem. Ela pega num plástico (para não tocar com as próprias mãos) e usa-o para atirar uns talheres para o chão. Um cai.

Quando o ouvi cair no chão pensei: deixas-te-o cair agora é teu! 
Qualquer pessoa normal, se o tivesse deixado cair acidentalmente, teria pego, restituido ao lugar e pedido desculpa. 

Não posso ter nada meu por perto que ela não destrua em segundos. Não tenho nada cá fora na cozinha, pelas bancadas. Nada. Nunca tive. Nunca deixei sequer louça suja ou comida dentro de um tacho, em cima do fogão ou dentro do forno. Nem tenho coisas muito importantes nos armários. Não tenho azeite, ou vinagre nem nada que possa vir a ser adulterado para me prejudicar. Há uns anos pelo natal, fui buscar a nova garrafa de vinagre de 500ml que tinha comprado para temperar salada e encontrei-a VAZIA. Disse-lhe isso e ela, muito blazé, logo ela que suspeita de tudo e todos, responde-me que se calhar eu não percebi que a tinha usado. Ora, se era nova e vinagre não é água! Não se bebe meio-litro. Na altura o rapaz andava a roubar a minha comida. Mas nem por isso suspeitei só dele. A garrafa foi esvaziada propositadamente para me irritar e colocada novamente no lugar. Ninguém precisa de vinagre para beber. O rapaz era mais de tirar e consumir. Robou-me uma garrafa de vinho, pão, ovos. Coisas comestíveis e bebíveis. Para despejar uma garrafa de meio-litro de vinagre, só por maldade. Para uso sem ser tempero - e aqui no uk NINGUÉM usa vinagre para tempero - o outro uso só pode ser para limpeza. O rapaz não limpava nem uma colher. A forma como ela falou, fingindo-se desentendida, depois querendo me levar a pensar que estava equivocada, fez-me suspeitar que tinha sido ela, querendo deixar que as culpas recaíssem sobre o já identificado ladrão. 

Para se ter uma ideia, faz duas semanas que ela deixou duas travessas de vidro super imundas num canto da cozinha. Lavá-las? nem pensar. A empregada de limpeza, que aparece uma vez por semana, prefere cuidar da louça deixada suja a lavar a casa. Ficou que tempos a lavar a louça dos outros e nunca chega a aspirar o corredor ou a lavar o chão do WC de cima. Como resultado, estes ficam sujos. O corredor tem pedaços de lama que cai dos sapatos dos outros dois e o chão do WC... tem de tudo. 

A senhora tentou lavar as travessas da M. e tirou até muita da gordura. Mas desistiu de tirar toda. É impossível, aquilo de vidro só o nome, porque nem transparente é mais. O lava louças está entupido. E a gordura da comida da M. empregna-se em tudo o que ali toca. 


Enfim, é importante notar que não tenho recursos para me filmar, ou o ambiente. Bem que gostaria, porque a narrativa ia surpreender. Até a mim. A pesar de tudo o que sei, ainda me surpreendo. Espanto-me.

Passar por isto ajuda-me a desvendar como sou. Devo ser uma pessoa muito especial. Realmente devo ter algo que gera uma enorme aversão e inveja em pessoas egocêntricas e invejosas. 
Nunca escolhi as pessoas que me rodeiam. Deixo que venha quem vier. 

Essa é outra lição a aprender. Se calhar ser selectivo é necessário. Muito necessário. Não se pode acolher todos. Porque desses todos vêm o grupo dos invejosos que vão invejar a tua capacidade para gostar de todos quando eles não têm capacidade para gostar de UM. De início, vão querer ser teus amigos, fascinados por ti. Absorvendo a tua boa energia. Mas depois isso muda. 

4 comentários:

  1. "Não vou publicar aqui, porque quando se partilha a mesma internet surge nos motores de pesquisa da google todos os endereços pesquisados." - errado.

    Solução: no painel do blogger clicar em "definições", seguidamente em "Privacidade" e depois retirar a opção "Visível para motores de pesquisa."

    Just saying....

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. :)
      Mas depois quem me lê?
      Ahah.

      Mesmo que o torne invisível creio que, por o ter aberto na rede, poderá surgir no computador de outros ligados na mesma rede, desde que introdução a primeira ou primeiras letras.

      Pelos menos fiquei com essa sensação quando, em Portugal e aqui no UK na outra casa, cada vez que ia pesquisar algo no google e colocava umas letras, surgiam como sugestões coisas que sabia serem do gosto particular de diferentes indivíduos na casa.

      Por exemplo: uma gostava de programas de culinária, a outra de celebridades, o outro de desporto... e aparecia-me isso.

      Eliminar
  2. lamento amiga, mas não consigo ler textos tão longos. Não cheguei nem a metade mas pelo que vi. a M está de novo a carregar em força. Não sei como consegue paciência.
    Abraço e saúde

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sei que meus textos são demasiado longos. É o meu defeito :) Super descritiva. Obrigada por ter lido um pouco e comentado. Estou a aprender a lidar com este tipo de realidade. A aceitá-la também, há medida que vou consciencializando que, é uma realidade comum, pelo menos nas circunstâncias em me encontro para viver. Parabéns pelo seu novo livro. Que tudo lhe corra pelo melhor, sempre. Abraço

      Eliminar

Partilhe as suas experiências e sinta-se aliviado!