domingo, 29 de março de 2015

Www: a revolução do século XX

A revolução do século XX não foi a televisão.

A verdadeira revolução, a que mudou o mundo todo de pernas para baixo e nos tornou a todos, ricos ou pobres, dependentes, ligados e ameaçados é a INTERNET.

Nem a televisão ou a rádio fizeram desaparecer os jornais, as revistas, a imprensa escrita. É a internet que está a dar esse «empurrãozinho». A Rádio, como um dia ela já foi, seja de entretenimento ou informação, está quase morta, teve de adaptar-se. A televisão passa dias e dias desligada por esses lares - há até quem não a tenha, porque não precisa, pode vê-la tendo ligação à internet. O telefone foi substituído pelo telemóvel que por sua vez passou a ter internet. E dentro da internet, o facebook cada vez mais dita as cartas.

Pela internet nos dedicamos ao lazer, à informação e até ao terrorismo e ao crime. 

Um dia destes numa carruagem de metro, não resisti ao impulso de registar o que todos os dias vejo à minha volta. Estas subtis mudanças sociais, que alteraram para sempre a vida de todos. O que prevejo no futuro: muitas colunas e pescoço tortos, sem dúvidas!





EM 10 PASSAGEIROS, 3 NÃO SE OCUPAVAM COM OS TELEMÓVEIS OU TABLETS.
 



quarta-feira, 25 de março de 2015

Relatório Forense: uma leitura esclarece tudo!


Recomendo a leitura a partir da página 18 para quem precisar de entender melhor o que significa morrer por "Violência Doméstica".

Para todos os que se mostram "chateados" cada vez que um órgão de comunicação social reporta o caso de uma mulher assassinada pelas mãos de actual ou ex-companheiro. 

Para os que não deixam de comentar que os homens também são vítimas. E os que não se coíbem de escrever  frases como: "se calhar ele foi provocado, um homem não é de ferro" ou: "Ela também não é inocente, traiu o homem, por isso ele agiu como agiu".

E para aqueles que desconhecem o aspecto visual e gráfico da coisa, aqui fica um caso muito mediático. (Aviso: não aconselhável aos muito sensíveis)

Também ocorre o assassinato dos que estão próximos e podem constituir uma ameaça

Nicole foi quase decapitada, com um corte profundo de orelha a orelha


sábado, 14 de março de 2015

A Tirania do Facebook (e o like)



Eu não sei quanto a vocês, mas ao lidar com gente mais nova (nos 20...), tenho percebido que a linguagem com que se expressam no Facebook é diferente. 

Ou melhor: a interpretação, a conotação e a intenção por detrás de cada gesto é, francamente, muitas vezes agressivo e o que é pior: sem necessidade. Sarcasmo, ironia, má língua... e descriminação. Tudo corre por ali, com naturalidade, sem pudor ou culpa.

No facebook faço parte de uma coisa que até há bem pouco tempo nem sabia que existia: um grupo «secreto». Ser secreto significa apenas que os restantes utilizadores não o vêm, mas de resto funciona como uma página normal. A primeira coisa que vi acontecer, que me surpreendeu e moralmente reprovei, foi a criação de um outro grupo, para se proceder à inclusão de novos elementos não tão «desejados», criado supostamente para parecer ser o "primeiro", 

Na vida real, fora do online, não se podem excluir pessoas assim, com esta facilidade. Essas más práticas, contudo, já podem ser praticadas no mundo virtual.  

Claro que logo me ocorreu que de seguida iriam criar um terceiro grupo. Para serem ainda mais mordazes e deixar de fora as pessoas que entretanto já haviam aceite no primeiro e pretendiam excluir. Foi o que fizeram, O que se diz por lá, só posso imaginar pelo pouco que deixaram antever no original... Coisa boa não é. Destila-se veneno como quem faz férias nas Bahamas. (mas os maus são os outros). Fazem-se julgamentos precipitados, ditam-se sentenças, influencia-se as opiniões alheias com tanta má vontade.

O FACEBOOK é, só por este exemplo, uma ferramenta social que permite com excesso de facilitismo a descriminação e o bulling. 

E tem ainda uma ferramenta adicional para isso: o botão LIKE.

Meter likes (gosto) em comentários depreciativos revela muito sobre a forma de pensar das pessoas. Pode, inclusive, revelar o que elas pensam realmente de ti e que não transparece no convívio diário.

Verifico neste curto espaço de tempo em que tenho interagido com um grupo de pessoas mais novas que a linguagem que utilizam é geralmente agressiva. Depressa respondem a comentários do género: "Isto está a ser uma seca". Deste pequeno desabafo podem desenvolver vários assuntos e aí deixar acima de 20 respostas.

Mas se a seguir alguém colocar: "O bolo não é para cozer aos 180º?". A pergunta fica sem resposta. Por tempos e tempos, até que uma alma simpática decida "quebrar" a estranheza. Se decidir... A maioria leu a pergunta. O facebook é «cruel» a esse ponto: avisa-nos quantas e quais as pessoas que leram a mensagem. Por isso sabes quem viu e ignorou. E quem não viu e, por isso, nem ignorou nem deixou de ignorar. 


Verifiquei também que ao colocar informação pertinente, poucos são os que se dão ao trabalho de expressar que a viram. Exemplo: "Deixo aqui o programa que foi transmitido, para que todos possam trabalhar através destes dados". Comentários? Quase nada. Só mesmo um ou outro das melhores alminhas que por ali andarem. Mas se de seguida aparecer alguém e postar: "Isto aqui é muita fixe e eu sou a maior!". As reações não tardam a surgir e são do género: "Linda!!! Maravilhosa! (corações e outros simbolozitos), Amute mto! K krida!! Kriduxa! És a maior! lol!" - e por aí fora.

É o tipo de comentário que que não acrescenta nada a coisa alguma. Num post sobre nada... (será isto reflexo de se ter amadurecido no tempo dos reallity shows?).

Mas o que mais espécie me faz é a facilidade com que passam julgamentos e dão cabo da imagem de outra pessoa, de forma gratuita, desejadamente permanente e irredutível. Basta que sejam apenas dois... Esses dois vão mostrando a sua insatisfação com determinada pessoa, e continuam na deles... Acabará por aparecer um terceiro, meio convencido... e se algo acontece que possa ser distorcido, dá para perceber para que lado uma pessoa se inclina só pelo facto de colocar o «like».


Fiquei surpresa quando um comentário humoristico que fiz, que não era dirigido a ninguém, foi «atacado». Do que para mim veio do nada, uma coisa inocente foi atacada com ironia agressiva e sarcasmo. Vai que... começam a "chover" likes. Nessas reações agressivas. O facto me transtornou e quase que cedi ao impulso de comentar também agressivamente. 

"Não ando a distribuir carapuças pelo que se as enfiaram foi porque assim o desejaram". 

Mas optei por não responder nada. Pessoalmente (note-se a diferença), quando encontrei uma das pessoas e até foi ela que se lembrou da questão, acabei por lhe dizer o que senti. Não me deu resposta, mas disse que estava "tudo bem". O que é isso do tudo bem? Eu não fiquei bem... aliás, fiquei mal. Muito mal. E aposto que ainda hoje estou a ser alvo desse "tudo bem".

Subitamente entendi que existia um grupo cada vez maior de pessoas que iam gostar de me dificultar a vida... Que deviam ter interessantes conversas de má-língua pelas minhas costas. Sim, porque se as têm sobre outros à minha frente (agora nem tanto, adivinhem lá porquê), também as terão sobre mim. Ainda mais após este episódio que, para mim, foi gratuito e desnecessário.

O que é que se passa com as pessoas que já não recorrem a uma abordagem a pedir esclarecimentos e partem logo para a agressão? 

Não se incomodam em ser injustas. Isso não as afeta. Não pedem desculpas, isso não é necessário...

Que raio de moralidade é esta, cada vez mais vigente?


É o facebook. É este meio e outros como ele, é a COMUNICAÇÃO VIRTUAL.

Na comunicação virtual sai com muita facilidade tudo o que é frustração, raiva, maldade, má língua... Este fenómeno pode ler-se ao se ler alguns comentários em sites de notícias... Abrem-se grupos secretos nos quais acaba-se por falar mal de uns tantos, e depois é preciso abrir outro grupo secreto para continuar a falar mal desses tantos mais outros tantos que entretanto «transitaram» do grupo de possíveis desejáveis para indesejáveis.

Aprende-se sempre muito ao contactar outras pessoas. E tenho aprendido muito com os "mais novos". Nem todos os muito jovens agem como descrevi, felizmente. Existem uns tantos que ficam de fora na demonstração de tais comportamentos - e ainda bem. Mas são poucos e pouco expressivos. 

Provavelmente tem sido sempre assim. E será que isso significa que se contribui para que tudo fique ainda pior?




quarta-feira, 11 de março de 2015

A precisar do travesseiro... coração ferido

Eu sempre fui «à frente» do meu tempo mas agora desconfio que ando também dias à frente...
(isto de andar à frente de quase tudo ou te faz parecer um génio, ou és visto como imbecil. Faz muito que passei a  imbecil)

Adiante... Dizia eu que devo também andar uns dias à frente porque podia jurar que hoje, terça-feira dia 10, foi na realidade a sexta-feira 13 que se avizinha!!

Foram os pequenos dissabores. Pequenos, mas que contribuíram para chegar agora a casa a precisar do meu travesseiro, a ver se o dia fica para trás e vem o próximo!

O de ontem também não foi fácil. Na realidade, foi violento. Será que a energia de ontem também decidiu cair hoje?


Bom, nada de muito ruim aconteceu, claro. Mas são pequenas coisas... Como por exemplo, ter comprado um gelado de copo que inexplicavelmente entornou para cima do ombro. E quando fui deitar fora um papel, caiu-me no fundo do saco do lixo a colher que usava para comer o gelado. Decidi que, com estes pequenos azares, só podia jogar no euromilhoes, porque decerto aí a tendência ia ser oposta. Não dizem que «azar no amor, sorte no dinheiro»? Pois, mas só dizem balelas!


Fiz o euromilhões e não me saiu nada. Nem um tostão. 
Mas tudo isto seria irrelevante porque o que realmente me derrubou não foram estas pequenas inconveniências, nem o facto de me sentir cansada, fisicamente fraca e algo esgotada. 

O que me chateou foram duas outras coisas. Foi receber a avaliação do estágio que fiz. Já sabia a nota que ia ter. Mas não sabia a nota de outras pessoas que fizeram o estágio comigo, embora suspeitasse que ia existir injustiça. 

Ó Sócrates, desculpa pá, já concordei contigo mas agora tenho de discordar.
Eu estou aqui a sentir-me miserável! A sofrer.
E como não é o meu primeiro «rodeo», suspeito que vai ficar para sempre uma «marca».
E cá para mim, o que cometeu a injustiça e o que foi beneficiado às custas da minha desgraça está feliz!
Não sofre de consciência porra nenhuma!


E no meu entender existiu. Senti-me injustiçada e pior, senti-me burra. Burra por ter permitido e por ter deixado que as minhas emoções e a simpatia que nutria por algumas pessoas me impedissem de mostrar a minha insatisfação com uma parte do estágio em particular. 


E fiquei triste porque não me senti valorizada. As notas foram dadas com base na "política" da igualdade. Só que nenhum ali é igual ao outro. De modo que aquele que não fez nada, não se esforçou porque nunca gostou daquilo e não mostrou nenhum interesse ou motivação, teve A MESMA NOTA que eu. 

Isto é justo? Claro que não! Então todo o esforço que tive, o interesse que demonstrei, as iniciativas que tomei sem ninguém me mandar fazer nada - coisa que NENHUM dos outros estagiários tiveram uma só vez, tudo isso valeu O MESMO que o tipo que ficou sentado ao computador a não fazer nada o dia todo.


JUSTO??


NÃO!


Fiquei revoltada. Um tiquinho. Já o esperava mas ter o comprovativo foi um soco no estômago. Não tive a nota mais alta, ouve quem tivesse mais. E porquê, se não fizeram mais? Porque PARECEU que fizeram.... e lhes PERMITIRAM que parecesse. 


Eu sou o injustiçado e me sinto infelicíssima!
Sinto-me sabotada. Eu fiz tudo - até trabalhei a partir de casa. Não me desligava nunca do que tinha para fazer. Fui sempre bem preparada e mostrei muita iniciativa e interesse. Isto valeu TANTO QUANTO a tipa que mostrou ZERO disto e limitou-se a passar os dias sentada.

Dá vontade de chorar... Não aprendo. Com esta vida que é injusta. 

As outras que tiveram melhor nota limitaram-se a seguir muito atentamente aquilo que eu fazia e a controlar a QUANTIDADE de coisas que eu fazia. Não querendo ficar abaixo e sempre a me interrogar. Quando comecei a ser «sabotada» e elas conseguiram ter quantidade de trabalho maior, mudaram radicalmente. Principalmente de opinião sobre a orientadora de estágio. Até aí uma «estúpida», que não estava ali a «fazer nada» e muitas coisas bem piores. Essa pessoa, no meu entender, sabotou a minha prestação por ignorar sucessivamente os muitos trabalhos e sugestões que lhe dava. Mas não ignorou os das outras - que ainda por cima trabalhavam em dupla. Nem era sozinhas, era sempre a dois. Cada trabalho, foi feito a dois.

Um dia sentaram-se, interrogaram-me o que eu estava a fazer e começaram a fazer igual. E como mais ninguém lhes disse para fazer outra coisa e não souberam procurar nem quiseram, passaram três semanas a fazer sempre o mesmo.... Que eu lhes «ensinei», porque o exemplo partiu de mim. 

Fizeram, em conjunto 50 «limpezas com o pano do pó». Eu fui uma estagiária que usou o pano para limpar o pó 20 vezes, tirou também o pó com 10 aspiradelas, fez ainda 5 varredelas e 5 autênticos puxar de lustro. Contou a aparente quantidade de fazer sempre o mesmo. Foi só.

E a outra ficou sentada... com a mesma nota que eu!!

RAIOS PARTA A INJUSTIÇA!!


Logo a seguir a ter esta triste notícia, uma outra estagiária a quem estou sempre a estender a mão teve uma atitude que não gostei. No meio de um explicação prática, colocou-se entre mim e o objecto e professor. Não pude perceber nada da explicação porque para onde me virasse, ela me bloqueava. Entretanto tomei a iniciativa de ir fazer outro trabalho e lá fui. Depois fui ainda fazer outro, que é habitual a certa hora. Quando regressei à explicação - que também tinha sido interrompida, a tipa voltou a dar-me as costas. Eu não estava ali para ver o casaco creme dela!

Porra que me irritou! Profundamente. Eu a julgar que a miúda era quase anja, inocente... e sai com uma atitude destas. Vai que pouco depois, quando termina o dia, não espera por mim. Sai sem me dizer nada. O que não é habitual. Mas se agiu assim, é porque tem noção do que fez. 



É a boa FÉ que tenho nas pessoas...
É isso que continua a ser uma estaca no coração.


quinta-feira, 5 de março de 2015

Cursos que preciso mas.... não existem



1. Agressão verbal para defesa pessoal
2. Optimismo
3. Como não sabotar a própria vida
4. Como eliminar de vez o veneno deixado por outros 

e, para diversão e instrução:

5. Curso intensivo de Sexo :D



E vocês? Que cursos vos faz falta? 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Diagnostico pelas UNHAS

Pesquisem na net e vão encontrar, se ainda não sabem, que existe uma milenar teoria que diagnostica problemas de saúde através da aparência das unhas

Por exemplo: unha muito amarela, problemas de baço. Unha estriada, problema de digestão e por aí fora.

Por mais que pesquisasse não encontrava referência a este caso: 


Mas agora que vinha aqui partilhar convosco este «mistério», lá encontrei. 
Diz então que o aparecimento de pontos negros significa intoxicação constante do sangue.

E vocês?
Já olharam bem para as vossas unhas?
Rsss!