Metereologia 24 h

Mostrar mensagens com a etiqueta salvador. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta salvador. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 8 de maio de 2018

Eurofestival apuramento das canções - agradam ou desagradam?


Após espreitar as canções apuradas para a final da Eurovisão, posso dizer que excluo de imediato a Croácia, Bulgária, Estonia.

A Bielarusia também. A música até tem partes giras mas o artista não a segura. Principalmente no início. Tem voz grossa mas quando tem de cantar num tom mais baixo nota-se que não tem boa voz. Pena.

Epá, não gosta da música de Israel. Nem do aparato e da intérprete. Vi outras coisas delas e percebi que só faz o que apresentou. E não acho mesmo nada de especial. É até irritante. A todos os níveis.



A Lituânia tem o que falta à Biellarusia: uma intérprete com mais capacidade vocal. A melodia é como a Portuguesa: não vai muito longe e aposta na emoção, na mensagem e na interpretação. A nossa é melhor.

No meio disto tudo a República Checa com o seu Justin Bieber acaba por soar mais agradável do que supus.
A da Irlanda também é bonita.


A da filândia é pastilha elástica. Música eletrónica de batuque sem nada de novo ou especial, com uma interpretação nada de especial e uma staging horrível e exagerado.


A da Austria não é nada de especial, no meu entender. Faltam coisas e a voz dele não é grande coisa. Nas partes mais lentas nota-se falta de potência e melodia. E o staging é estranho e desnecessário. Faz lembrar Gospel mas não tem NADA de nada... é só um tipo a gritar com um coro de Oh, ohs. E o mais estranho é que ele surge numa plataforma super elevada e o coro são silhuetas que ficam debaixo desse palco. A meio da canção o palco desce ao nível do chão e o cantor põe-se a tentar dançar e andar e cantar ao mesmo tempo. A impressão que dá é que o coro foi ESMAGADO pelo palco, ahahah. Ele simplesmente remove-se do palco mas continua a soar. Muuuuioto mal feito.



Gosto da Albânia. Da interpretação e da voz. A melodia em si não me prende mas reconheço muita riqueza, variedade na composição, diversidade, nesta canção muito mais do que em qualquer outra apresentada. De todos, é de longe o intérprete que mostra possuir um MAIOR ALCANCE VOCAL.
O que ele nos dá com a sua voz é fantástico.


Eu teria colocado nos escolhidos a Bélgica por, comparada a outras, achar superior e por uma questão de que a intérprete não começa bem mas depois dá um bom desenvolvimento (embora em palco seja muito morta quando em comparação com o videoclip e a gravação em estúdio).

Mas as escolhidas foram:

  • Austria: Nobody But You by Cesár Sampson
  • Estonia: La Forza by Elina Nechayeva
  • Cyprus: Fuego by Eleni Foureira
  • Lithuania: When We’re Old by Ieva Zasimauskaitė
  • Israel: TOY by Netta
  • Czech Republic: Lie To Me by Mikolas Josef
  • Bulgaria: Bones by EQUINOX
  • Albania: Mall by Eugent Bushpepa
  • Filândia: Monsters by Saara Aalto
  • Finland: Ireland: Together by Ryan O'Shaughnessy

A juntar-se a estas estarão as canções de Portugal e os GRANDE CINCO: Alemanhã, Espanha, França, Inglaterra e Itália. 

Portugal é automaticamente apurado por ser o afitrião e os outros "pagaram" mais e por isso, têm direito perpétuo (enquanto contribuirem mais) a ir diretamente para a final. 










terça-feira, 6 de março de 2018

Esmiuçar a Claudia PASCOAL


E como parece que pode a vir a ser uma tradição, uma vez escolhida a vencedora para representar portugal na Eurovisão, está na altura de fazer uma retrospectiva das presenças artísticas da candidata em programas televisivos.

O que lamento é que Portugal não os conhece, mesmo após tantas provas dadas. O estrelato só chega com um rótulo como este de "vencedor do Festival da Canção". Pois, tal e qual o Salvador, vejam a Cláudia nos Ídolos e depois, no De Voice.

E agora? Ainda acham que é pouca coisa?








O que agora gostaria de ver era os dois vencedores a interpretarem uma música juntos. Têm vozes tão boas!  

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Ainda não foi desta...

... que consegui comprar um bilhete para o evento Eurovisão.
Foi hoje, a partir das 10h da manhã que abriram as bilheteiras.
Consegui aceder ao site de compra 20 minutos depois e... tinha mais de 80 mil pessoas na fila de espera.

Pelo menos 5000 conseguiram bilhetes...
As outras 75000 não sei.


Fiquei a perguntar: Mas para quê que aquilo vai realizar-se cá??
Se um português que vive cá não consegue comprar bilhete... para quê serve então que o evento seja feito aqui? Se está tão inacessível como se fosse na lua?
É para sentir-mos o gosto que é aproximar um doce da boca de uma criança e depois puxá-lo para fora do seu alcance?

Mais valia terem escolhido uma sala algures numa parvalheira qualquer no norte de portugal... Ao menos teria graça. Altice ou em marte dão as mesmas oportunidades de acesso: zero.


Só pretendia fazer parte do momento e saber: estive lá.
Afinal, não estarei aqui daqui a 120 anos... que é quando deve surgir a próxima oportunidade de vitória. Se a primeira "só" se esperou 60 anos, vou estimar que a segunda leve o dobro. Mesmo que seja metade, vá lá: 30 anos... É muito tempo.

Para a expo98 todos poderam ir...
Mas para o eurofestival só os sacanas que sabem-na toda....

Já não vou poder ver o Sobral a cantar.
Sim, eu sei que ele vai cantar muito, muitas vezes, em muitos lugares.
Mas era ali. Aquela música. Aquela magia que ele empregou em kiev que provavelmente irá replicar no palco da eurovisão. Queria estar presente para ouvir qualquer galhofa e cenas de bastidores... isso é que é viver o momento. O resto, vê-se na televisão. Mas não é a mesma coisa.


O Salvador que for aparecer ali é o mesmo e é outro. 
É um salvador que já passou por muito em apenas um ano.

É um salvador com o espírito de sempre, acrescido do uma mudança extraordinária. Que crescimento lhe proporcionará?


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Só se assaltar alguém



Vocês não imaginam.
Fiquei surpreendida. Não sei se é sempre assim que funciona porque tenho falta de experiência nestas coisas. Passo a explicar: Os bilhetes para ir assistir à Final da eurovisão que vai acontecer pela primeira vez cá em Portugal foram colocados à venda "hoje", dia 30 de Novembro, pelas 10h.

Havia decidido que queria acompanhar de perto este acontecimento único, que provavelmente não terá repetição no meu tempo de vida. Desde que em Kiev ficou definido que o próximo festival ia ser em Portugal que havia decidido que queria estar presente para ver. 


Queria comprar bilhetes para oferecer e ia também assistir. Mas os bilhetes, colocados à venda nos «locais habituais» (seja lá o que isso quer dizer) e no site online blue Ticket, em segundos após as 10h da manhã já tinham uma fila de espera que ascendia as 30.000 pessoas! 

Às 10h e 10 minutos fiquei na FILA DE ESPERA, com mais de 30.000 pessoas à frente!!!



Não sou muito experiente nisto de compra de bilhetes mas já percebi que vai ser muito difícil. Mesmo impossível. Sei que é melhor comprar online, pois nos "locais habituais" existem filas intermináveis, problemas e imprevistos e, os bilhetes são mais caros. Mas já nem sei. 


Passado uma hora deram a venda por terminada, sendo que apenas cerca de 1000 pessoas conseguiram adquirir bilhetes. Os preços deste primeiro lote rondavam os 300 e 120 euros!! E eram para a plateia em pé, que fica junto ao palco. Como sou "velhota", prefiro lugares sentados. Ainda assim, como não tinha a certeza se a venda estava limitada ou não, a minha intenção era comprar. Mas não tive qualquer chance. 30.000 pessoas não saem da tua frente assim num ápice.


Cheira-me que muitas pessoas vão tentar fazer negociatas com bilhetes...


Percebi de imediato que conseguir ingressos para este evento será tudo menos fácil. Se o Eurofestival fosse na Patagónia ao invés de Portugal não seria mais difícil conseguir um ingresso. Pode até ser uma tarefa herculana, difícil e desesperante. Tenho mais hipóteses se assaltar alguém.   


A venda de mais um "lote" regressa dia 20 - e nem sei se vale a pena tentar, mas vou tentar. Desta vez provavelmente os lugares que vão disponibilizar será os de bancada, mais afastados do palco.

Uma coisa sei: gostava de lá estar. Para presenciar o momento, vivê-lo. Não tanto como espectadora mas também como alguém que observa os meandros da produção de um evento daquela envergadura. Gosto de cenas de bastidores, gosto de ensaios... Se calhar vou tentar comprar um bilhete para os ensaios, pois acho muito mais giro. 

Este evento faz-me lembrar a Expo 98, que não aproveitei. E depois andei ANOS a ouvir os outros constantemente a recordarem com sorrisos nos lábios e muitas boas memórias tudo o que lá viveram. Sinto que o destino está em «dívida» comigo... eheheh. Passados 20 anos, que venha a «segunda expo».


A julgar por esta amostra de venda de bilhetes, este festival vai ser uma loucura. É que são pessoas de todos os cantos do mundo! Vêm todas para Lisboa! Para o pavilhão atlântico (ainda o chamo assim mas agora chama-se altice e antes disso Meo Arena). A cidade vai estar ao rubro. Só espero que tenhamos envergadura para um evento destes e não envergonhemos os técnicos e toda a equipa da ESC que fez um trabalho esplêndido em Kiev.

Nunca mais lá entrei. COMO é? 
Vocês... querem ir?

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Para RECORDAR e instruir


Não estando em Portugal, não sei dizer...
Como nunca mais ouvi falar da música, vou supor que "Amar pelos Dois" não passa mais pelas rádios.

Ou seja: tudo voltou ao normal. O pop que se escuta são quatro ou cinco música Hits e é tudo. O resto nem se ouve. Nem a Madonna que deixou de lançar álbuns tem as suas músicas a tocar na rádio. Ao chegar a portugal desconheço se alguma rádio ou programa musical televisivo decidiu aproveitar a oportunidade para fazer uma retrospectiva de carreira.

Continuam os quatro ou cinco Hits a tocar...

Então, se nem a rainha da Pop é relembrada, como pode "Amar pelos Dois"?
Olhem, mas eu lembro! E por isso, aqui está.
Um fantástico vídeo sobre a música e uma entrevista a Luís Figueiredo que vale a pena ver.


terça-feira, 11 de julho de 2017

Nem mesmo os mais idolatrados se safam de um tiro

E vou voltar a ele - a este assunto do Salvador Sobral e a sua forma de interpretar a música que levou ao festival, acabando por trazer a vitória para Portugal.



Já havia usado este exemplo antes, e vou dá-lo novamente. Este é um vídeo de uma atuação televisiva de Elvis Presley, no Edd Sullivan's Show, 1957. Nesta atuação Elvis surge muito «preso» nos movimentos que lhe eram naturais ao cantar, devido ao enquadramento fechado da câmera de TV que só o podia enquadrar em plano de peito. Nota-se que Elvis quer «expandir-se» mas tem de conter-se. 

Isso são aquelas «tecnicidades» do meio sobre as quais sempre inclino um olhinho... Adiante: a pesar disso, que lhe corta quase totalmente o estilo, Elvis aparece a cantar vários excertos de suas músicas, e pode-se observar plenamente que ele também tem tiques. Também abre a boca e estende a sílaba para lá do natural (vejam a parte em que canta Love me Tender), também vira o pescoço para o lado num gesto estranho... 


O que quero voltar a sublinhar é que TODO O ARTISTA interpreta e Elvis está, à semelhança de Salvador, a interpretar. E sendo música o que eles interpretam, não é inesperado ver o corpo a balançar de acordo com os acordes, com o tempo... Acho que é natural. E aprecio quando é natural. Porque quando se sente que um artista se move em palco e tenta fabricar tiques que não lhe são naturais, a atuação é pobre. Se apetecesse ao Salvador Sobral fazer o pino e cantar de cabeça para baixo, eu ia gostar de ver. Porque seria natural para ele. 



Só deixa de ser natural quando passa a ser o foco e remete a musica para segundo plano. Como tanta vez acontece principalmente quando surgiu a moda das boys-band (iniciada pelos Beetles). Quanto a Elvis... que pena sinto dele. Era um artista tão bom, mas tão bom, podia ter sido muito mais. Ficou com o rótulo de "Rei do Rock" mas... coitado. Vida miserável. Tornou-se numa pessoa que cedeu às suas inseguranças e alimentou o seu lado megalomano. Ainda assim, admirável pelo talento que tinha. Neste vídeo acima sinto pena dele pelo simples facto de quase nem conseguir cantar de tanta histeria à sua volta. Nem cantar, nem dançar ou movimentar-se como gosta, ao ritmo da música. Porque bastava-lhe abanar uns segundos as ancas e pronto: o mulherio aumentava o volume do histerismo. 


E Salvador Sobral incomoda-se quando lhe batem palmas... Ó Salvadori, filho, por acaso recebeste dos fãs 282 ursinhos de peluche como o Elvis recebeu pelo Natal de 56? Kkkk


Como já disse antes: entendo perfeitamente esta aversão. Mas o que é sempre foi e será. Há que saber gerir bem estas coisas, para não se virar um Elvis ou mesmo um John Lennon


O que têm de errado estes dois artistas?
Eram ambos cantores mas pessoas bem diferentes. Atingiram no mesmo período de tempo um nível de estrelato elevado e são ícones da música até hoje. John Lennon demonstrou algum incómodo com toda a veneração que lhe era dirigida (assim como Salvador) e também era dado a controvérsias, tendo comportamentos e fazendo declarações polémicas. Era comum Lennon fazer graçolas durante os concertos a solo, onde muitas vezes tocava ao piano. Uma vez ele cantou "Imagine" mas antes deu uma graçola de «mau gosto». Faz lembrar alguém??


Porém, de certo modo, tanto Lennon quando Elvis sairam derrotados, principalmente Lennon que lutava contra o sistema que recriminava. Uma mensagem que gostava de passar ao Salvador Sobral é esta: John Lennon também foi idolatrado e venerado por centenas de fãs mas isso não o impediu de ser morto à bala. Há sempre um que discorda... Pensa nesse quando o histerismo parecer querer engolir-te.

Elvis provavelmente só não teve o mesmo destino porque nessas duas vertentes opostas, o maluco era ele. Elvis andava armado e tinha um grupo de guarda-costas apelidado da Máfia de Menphis. Elvis adorava armas de fogo, tinha resmas delas e costumava andar aos tiros dentro de casa, aleatoriamente. Se não gostava de alguém na TV, dava um tiro no televisor! Costumava convidar algumas pessoas e logo mostrar-lhes um revólver. Todos os que entravam em sua casa eram revistados porém viam armas por todo o lado, transportadas à vista pelos seus seguranças e «entourage». Uma descrição de um «lar» que mais se assemelha às acomodações de um quartel de droga.

O que não deixa de ser uma comparação adequada, quando se sabe que Elvis drogava-se regularmente e «vivia» para a próxima dose. 

Portanto, isto de ser artista tem muito para dar errado. Tem tudo para dar certo quando se é talentoso e esse talento ascende o mediano.  Mas por isso mesmo tem uma igual ou maior proporção para dar muito errado.  

E pode-se ir de bestial a besta numa fracção de segundo.

Pf. continuem a deixar a vossa mijadela, obrigado.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

After you're gone... You just been discovered

Epá!
Eu não me canso. Não me canso...
Tomem lá mais uma. Tão boa.

Gostando-se ou não do estilo, quando se encontra um artista com A maiúsculo, reconhece-se que há magia. E magia aprecia-se.


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Saber-se que se tem seis meses de vida


Curiosa para saber sobre o quê Salvador Sobral padece, googlei o seu nome e, por aquilo que divulgam alguns sites, o rapaz tem uma insuficiência cardíaca grave, usa uma espécie de pacemaker daqueles com uma mochila à frente do peito e precisa de um transplante de coração com urgência.

Li, inclusive, que os médicos estimaram que, sem um coração novo, ele viveria somente mais seis meses de vida.

Abstraindo-me agora de quem é - conseguem imaginar?? O impacto que uma coisa destas tem para a família e para o próprio? A angústia? O choro? Os receios? Os medos? A contradição de se desejar que alguém morra logo para que outro possa viver?

Saber-se que se tem um prazo para deixar de viver... E um tão curto. O que isso faz a uma pessoa? No que isso torna todos os nossos dias? Olhar para o céu, para qualquer coisa, tendo quase a certeza que daqui a um sopro de meses, pode-se já não estar cá para olhar?

Cantar uma música?
O que isso faz??

Se a pessoa não fosse quem é, e fosse ainda um estranho para Portugal, o seu estado de saúde seria o tipo de post que se partilharia no facebook, para «ajudar» a aumentar a palavra e se encontrar um coração. Ou para se fazerem rezas pela sua saúde. 

Começo mesmo a achar que no dia 13 de Maio existiu de verdade muitos milagres. 

Posso dizer que já ouvi tantas covers da música composta pela Luísa Sobral e interpretada pelo irmão Salvador. Escutei em Russo, francês, «brasileiro», inglês... português. Mas em todas achei que faltou algo. Principalmente na interpretação. Faltou uma certa emoção e fez muita falta.

E subitamente entendi uma verdade absoluta:
NINGUÉM poderá cantar esta música como o Salvador pode.
Só ele tem aquela sua sensibilidade para sentir a música, só ele tem aquela franqueza (e porque não tê-la, se se sabe que o tempo urge?) e só ele poderia, com aquilo que lhe vai no coração, cantar a música com o seu coração. O seu coração que lhe falha, que bate mais forte, na alma, mas falha no corpo. Como é que algum outro pode cantar com aquela emotividade se nenhum está prestes a morrer?



"Ouve as minhas preces"

E quantas não estão a ser feitas, por outro motivo? Para que Salvador consiga o coração de alguém? Que coisa é esta de alguém ter de morrer com morte cerebral, para que outra pessoa possa viver? Que raio de segunda-vida é essa e que impacto psicológico e emotivo pode acarretar? 

Que dádiva é esta, de se doar vida?
Que angústia é essa de se sentir o fim?

E como poderia ele não cantar como cantou, tendo tudo isto na alma? 

Sim, já vi muitos tributos e muitas covers desta canção.
Mas na interpretação, todas deixam a desejar.
Ou são algo planas e previsíveis, ou a voz é esganiçada e a interpretação fracote. Uns gemem a música, não a cantam. Outros fazem «olhinhos» de românticos. Salvador fechava os olhos. Segurava as mãos, vibrava com cada pedacinho...

Não foi nada à toa que ele chegou e tocou os corações.
Que ironia!
Mas foi o que a música e a interpretação fez.
Conquistou pelo sentimento.

O MUNDO gostou desta canção e do seu intérprete. A barreira linguística nem sequer existiu. Não houveram muros. Diques e barragens foram demolidas para deixar as águas fluir... 

E corações por todo o planeta se sensibilizaram.
Esta melodia é universal, ficou globalizada. Ainda dará o que falar.

Só espero é que não tenha sido uma glória de despedida... 
Mas se vier a ser, só aumenta a beleza da dádiva. 


segunda-feira, 15 de maio de 2017

Gostei - música do eurofestival

Uma das condições de viver com recursos tecnológicos limitados é que, ate o dia de ontem, desconhecia totalmente quem era Salvador Sobral e que música levou ao festival. Desconhecer é algo que EU GOSTO. Faz com que a minha apreciação seja isenta de factores externos.

Então foi como uma tábua em branco que ouvi, pela primeira vez, a melodia que Portugal levou ao certame musical. E gostei.



Tal e qual a música que ganhou o ano passado - esta também me emocionou. A melodia em si é fantástica. Na realidade, o grande trunfo é a melodia mesmo. Mas a voz e a interpretação são como que a cereja em cima de um bolo que, já por si, parece delicioso. 




A música que Jamala (Ucrânia) levou o ano passado ao festival só a escutei depois do certame terminar, por intermédio de um post no blogue da amiga ANA - e já na altura esse post inspirou-me a criar muitos outros sobre este tema dos gostos musicais.


Gosto de música que me emocione. E se chorei um pouco com Jamala, também me emocionei ao ponto-lágrima com Salvador Sobral.


Não sei quanto a vocês - ainda não tive tempo para ir espreitar os vossos blogues. Mas eu GOSTO de «Amar pelos Dois» e não tenho pudores em dizê-lo. Se é de festival ou não? Ora, é música! Quem diz que, por ser um festival, só pode ganhar pop-rock?

Só me entristeceu que a Espanhola não tenha ficado bem qualificada, pois também me agradou o estilo.


E como o gosto não foi só meu - realmente foi o de uma maioria - a canção portuguesa terminou o certame coroada como vencedora. Nunca que Portugal ganhara um festival. Mas para o ano, 2018, o eurofestival vai realizar-se no nosso país, graças a "Amar pelos Dois!".

COVERS





RAPSÓDIAS





HOMENAGENS  
- PELO MUNDO -

UCRÂNIA

ESPANHA

PORTUGAL

Estudantes UWC, de 52 nacionalidades
(Alemanha, Afeganistão, África do Sul, Angola, Argentina, Arménia, Áustria, Bahamas, Bangladesh, Bélgica, Bielorussia, Bolívia, Brasil, China, Colombia, Eslovénia, Espanha, EUA, Filipinas, frança, Hong-Kong, Holanda, Hungria, Índia, Itália, Irlanda, Jamaica, Japão, Jordania, Kosovo, Letónia, Malta, Marrocos, Mexico, Moldávia, Nigéria, Noruega, Noruega, Omã, Paquistao, Palestina, Polónia, Reino Unido, Roménia, Saara Ocidental, Sérvia, Senegal, Suazilândia, Tailândia,Timor Leste, Trinidade e Tobago, Turquia, Venezuela)