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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
Terei ficado curada?
Sinto-me diferente. Curada, ouso arriscar.
Refeita de uma paixonite que só ficou mais intensa devido ao corte radical da qual foi vítima. Algo em mim sabia disto, mas de nada adiantou para diminuir o sofrimento. Ao contrário: o que fez foi aumentar o desejo, a paixão, a saudade. (A falta de diálogo só causa males).
Ao final de três torturosos e sofridos meses, não existiu qualquer alteração no meu estado. Continuava igual: a sofrer, a ter o pensamento constantemente na pessoa, em dor! Dor... que não havia forma de acabar. Estava a sentir desespero! Afastei-me do país, ajudou um pouco mas, ao regressar, foi como se tudo tivesse sido ontem, foi avassalador. Todas as emoções regressaram, as lembranças, a necessidade.
Mezinhas, orações, igrejas... tanta coisa fiz. Nada surtiu efeito, nada apagou a dor ou sequer a suavizou. Pareceu maldição. Arranjo. Não será o gostar de alguém isso mesmo?
Até que, em angústia, apelei pela primeira vez a pessoas queridas que já não estão entre nós. Sentindo tanta dor, pedi para que me ajudassem. Que a tirassem de mim, que mo fizessem esquecer caso não pudesse voltar a lhe falar. Ao menos que me dessem amnésia selectiva, para o apagar da memória!
Acho que me ouviram. Quando cheguei a casa, estava melhor. E diferente, com uma sensação menos dolosa. Mas esperei uma semana, só para ter certeza que esta nova sensação não era um acaso e dela não devia reter muita esperança. Uma semana depois, ainda a pensar nele, mas algo diferente. Já conseguia libertar-me. Porém, ainda teimava: queria falar-lhe.
Voltei a apelar aos meus auxiliares, que se compadeceram daquela dor dilacerante, mordaz. Mas não creio que aqui vão actuar. Existe algo, que eu só sinto pela intuição, que não quer que isso aconteça. Não sei para proteger quem: se eu, se ele. A ausência de uma conversa é o que magoou. Preciso disso. Para seguir em frente. E pedi para que isso me fosse concedido. Como aliás, pedi tantas outras vezes. Mas não sinto que aconteça. Continuo a intuir que nunca mais o vou ver na vida. E tenho essa sensação desde o corte.
Voltei a apelar aos meus auxiliares, que se compadeceram daquela dor dilacerante, mordaz. Mas não creio que aqui vão actuar. Existe algo, que eu só sinto pela intuição, que não quer que isso aconteça. Não sei para proteger quem: se eu, se ele. A ausência de uma conversa é o que magoou. Preciso disso. Para seguir em frente. E pedi para que isso me fosse concedido. Como aliás, pedi tantas outras vezes. Mas não sinto que aconteça. Continuo a intuir que nunca mais o vou ver na vida. E tenho essa sensação desde o corte.
Quarta-feira à noite, lembrei-me de ir ver fotografias dele mantidas no telemóvel. Não fazia isso há que tempos! Lá estava o seu rosto. Um rosto tão... de rapaz. E voltei a não sentir nada que não um afecto quase maternal por ele. Não fez sentido para mim que pudesse fazer sentido para ele que nós os dois fazíamos sentido. Não por este prisma mas, no calor do desejo, disso não quis saber. O que senti ao ver a sua foto - a tal da qual não gosto - foi um carinho de pessoa que gosta e quer cuidar. Mas não de pessoa que deseja. Que era o que vinha a sentir e de que maneira! Voltei ao início, à emoção inicial, caridosa, de quem se preocupa e quer o bem.
Fui ver outra fotografia, que tirei em grupo, ainda ele não me dizia nada. Ao seu lado está uma rapariga jovem, bem bonita. E pensei cá comigo: "Combinam tão bem!".
Isto não é pensamento de quem ainda sente paixão!
É? De alguma forma torturosa?
Faz sentido vê-lo ao lado de uma miúda tão jovem quanto o é ele. Não comigo. Embora fosse comigo que ele quis estar, disso não tenho dúvida alguma. Foi essa possibilidade parecer tão remota, tão inconcebível, tanto pela idade quanto principalmente, pela minha convicção e decisão de que tais coisas estavam fora de coagitação na minha vida, que fez com que levasse mais tempo a perceber onde estavam as minhas autênticas emoções: desejava-o. Mas na minha mente, isso não era possível. Já havia cortado essa eventualidade fazia muito tempo. Até que me bateu forte como uma tonelada de tijolos em cima.
É? De alguma forma torturosa?
Faz sentido vê-lo ao lado de uma miúda tão jovem quanto o é ele. Não comigo. Embora fosse comigo que ele quis estar, disso não tenho dúvida alguma. Foi essa possibilidade parecer tão remota, tão inconcebível, tanto pela idade quanto principalmente, pela minha convicção e decisão de que tais coisas estavam fora de coagitação na minha vida, que fez com que levasse mais tempo a perceber onde estavam as minhas autênticas emoções: desejava-o. Mas na minha mente, isso não era possível. Já havia cortado essa eventualidade fazia muito tempo. Até que me bateu forte como uma tonelada de tijolos em cima.
Ah,ah,ah,
Nunca, mas NUNCA se diga: "desta água não beberei".
Nunca.
SIM, gosto dele. Irei sempre sentir um carinho especial por aquela pessoa. Mas o milagre que pedi acho que veio a concretizar-se. "Apagou-se" de mim o desejo, a "doença" da paixão e voltei a ficar "normal". A que gosta, cuida, quer bem, quer ajudar. Sem passar a linha que separa "uma coisa da outra".
(Não sei é se o "normal" é agora o que quero para mim. A solidão dói e amar sabe bem).
Quero-lhe bem. Gostava de estar por perto para ver como a sua vida vai rumar. Vejo tanto potencial nele. Tanta coisa que ele não vê em si mesmo. Se souberem como lho mostrar, vai ter uma vida melhor do que a profetiza para si. Vejo-o pai, a descobrir emoções que hoje jura a pés juntos não vir a ter nem desejar. Talvez me reveja a mim mesma quando mais nova: perdida, a necessitar de um guia, um mestre. Que nunca apareceu. Espero que ele rume por direcções certas e não perca muito tempo a rumar por caminhos sem saída... Cortar comigo e com todos com quem falha em comunicar já é, nesse sentido, um bom sinal. Sinal de que se coloca a si mesmo em primeiro lugar, priorizando as suas vontades e "cagando" na dos outros. Tem é de aprender a fazer isto com classe, respeito, caridade. Sem intencionalmente ferir e deixar tudo devastado atrás de si. Desejo verdadeiramente que ter-me conhecido tenha-lhe servido para um bem melhor. Para procurar para si um objectivo de vida, um rumo mais definido e que tenha aprendido a acreditar mais em si e no afecto que pode despertar nos outros.
(
Quero-lhe bem. Gostava de estar por perto para ver como a sua vida vai rumar. Vejo tanto potencial nele. Tanta coisa que ele não vê em si mesmo. Se souberem como lho mostrar, vai ter uma vida melhor do que a profetiza para si. Vejo-o pai, a descobrir emoções que hoje jura a pés juntos não vir a ter nem desejar. Talvez me reveja a mim mesma quando mais nova: perdida, a necessitar de um guia, um mestre. Que nunca apareceu. Espero que ele rume por direcções certas e não perca muito tempo a rumar por caminhos sem saída... Cortar comigo e com todos com quem falha em comunicar já é, nesse sentido, um bom sinal. Sinal de que se coloca a si mesmo em primeiro lugar, priorizando as suas vontades e "cagando" na dos outros. Tem é de aprender a fazer isto com classe, respeito, caridade. Sem intencionalmente ferir e deixar tudo devastado atrás de si. Desejo verdadeiramente que ter-me conhecido tenha-lhe servido para um bem melhor. Para procurar para si um objectivo de vida, um rumo mais definido e que tenha aprendido a acreditar mais em si e no afecto que pode despertar nos outros.
Pena é que, não sendo a primeira pessoa a quem ajudo, parece que todos, para serem ajudados, precisam de me deixar pisada, esmagada, ferida. Essa é a parte lamentável e que, sem dúvida, tenho de aprender a não deixar acontecer. Para "dar" boas energias a alguém, não devia no processo arrasar com as minhas.
Sejam felizes.
Sejam felizes.
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Saber-se que se tem seis meses de vida
Curiosa para saber sobre o quê Salvador Sobral padece, googlei o seu nome e, por aquilo que divulgam alguns sites, o rapaz tem uma insuficiência cardíaca grave, usa uma espécie de pacemaker daqueles com uma mochila à frente do peito e precisa de um transplante de coração com urgência.
Li, inclusive, que os médicos estimaram que, sem um coração novo, ele viveria somente mais seis meses de vida.
Abstraindo-me agora de quem é - conseguem imaginar?? O impacto que uma coisa destas tem para a família e para o próprio? A angústia? O choro? Os receios? Os medos? A contradição de se desejar que alguém morra logo para que outro possa viver?
Saber-se que se tem um prazo para deixar de viver... E um tão curto. O que isso faz a uma pessoa? No que isso torna todos os nossos dias? Olhar para o céu, para qualquer coisa, tendo quase a certeza que daqui a um sopro de meses, pode-se já não estar cá para olhar?
Cantar uma música?
O que isso faz??
O que isso faz??
Se a pessoa não fosse quem é, e fosse ainda um estranho para Portugal, o seu estado de saúde seria o tipo de post que se partilharia no facebook, para «ajudar» a aumentar a palavra e se encontrar um coração. Ou para se fazerem rezas pela sua saúde.
Começo mesmo a achar que no dia 13 de Maio existiu de verdade muitos milagres.
Posso dizer que já ouvi tantas covers da música composta pela Luísa Sobral e interpretada pelo irmão Salvador. Escutei em Russo, francês, «brasileiro», inglês... português. Mas em todas achei que faltou algo. Principalmente na interpretação. Faltou uma certa emoção e fez muita falta.
E subitamente entendi uma verdade absoluta:
NINGUÉM poderá cantar esta música como o Salvador pode.
Só ele tem aquela sua sensibilidade para sentir a música, só ele tem aquela franqueza (e porque não tê-la, se se sabe que o tempo urge?) e só ele poderia, com aquilo que lhe vai no coração, cantar a música com o seu coração. O seu coração que lhe falha, que bate mais forte, na alma, mas falha no corpo. Como é que algum outro pode cantar com aquela emotividade se nenhum está prestes a morrer?
"Ouve as minhas preces"
E quantas não estão a ser feitas, por outro motivo? Para que Salvador consiga o coração de alguém? Que coisa é esta de alguém ter de morrer com morte cerebral, para que outra pessoa possa viver? Que raio de segunda-vida é essa e que impacto psicológico e emotivo pode acarretar?
Que dádiva é esta, de se doar vida?
Que angústia é essa de se sentir o fim?
E como poderia ele não cantar como cantou, tendo tudo isto na alma?
Que angústia é essa de se sentir o fim?
E como poderia ele não cantar como cantou, tendo tudo isto na alma?
Sim, já vi muitos tributos e muitas covers desta canção.
Mas na interpretação, todas deixam a desejar.
Mas na interpretação, todas deixam a desejar.
Ou são algo planas e previsíveis, ou a voz é esganiçada e a interpretação fracote. Uns gemem a música, não a cantam. Outros fazem «olhinhos» de românticos. Salvador fechava os olhos. Segurava as mãos, vibrava com cada pedacinho...
Não foi nada à toa que ele chegou e tocou os corações.
Que ironia!
Mas foi o que a música e a interpretação fez.
Mas foi o que a música e a interpretação fez.
Conquistou pelo sentimento.
O MUNDO gostou desta canção e do seu intérprete. A barreira linguística nem sequer existiu. Não houveram muros. Diques e barragens foram demolidas para deixar as águas fluir...
E corações por todo o planeta se sensibilizaram.
Esta melodia é universal, ficou globalizada. Ainda dará o que falar.
Só espero é que não tenha sido uma glória de despedida...
Mas se vier a ser, só aumenta a beleza da dádiva.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
O serviço de Saúde ao fim-de-semana
Quando concluí o post anterior e o terminei de ler, algo se destacou. A expressão "fim-de-semana".
Fim-de-Semana... e a sua conotação negativa no contexto dos cuidados de saúde.
Onde é que isso me dizia algo?
Meu avô sentiu-se mal na noite de uma quinta para uma sexta-feira e faleceu nessa madrugada. Faz pouco mais de 10 anos. Morreu ao dar entrada no hospital.
Perguntaram à família se queriam que fosse realizada uma autópsia para confirmar a causa de morte. A resposta foi não. Voltaram a perguntar, mas pela positiva: "Vai realizar a autópsia"?. Respondeu-se «não». Mais duas ou três frases, e a pessoa volta a dizer que o corpo vai ser autopsiado. Aí já existiu uma certa irritabilidade e, novamente, foi dito à desmemoriada pessoa que a família não pretendia autópsia. Estariam com problemas de compreensão?
E tudo porque durante o fim-de-semana não havia não-sei-o-quê ou estavam em greve, algo não funcionava, já tinham fechado - sei lá a razão apontada. Terei de ir averiguar detalhadamente. Fim-de-semana... não enterram mortos ao fim-de-semana...
No fundo foi isso que nos disseram. "Não dá, agora só na segunda".
O mesmo que disseram aos familiares do jovem David Duarte num caso extremo de vida ou morte.
Semelhanças?
O fim-de-semana...
Não serve para salvar vidas nem para dar o descanso final às vidas que não são salvas.
Adenda: Existiu também uma circunstância envolvendo falta de recursos (ambulância) que acabou por contribuir para o desfecho de morte. Esta podia ter sido evitada se - cá está - a ajuda tivesse chegado horas antes, ai invés de ter ficado indisponível. Escrevi um longo texto contando cada detalhe mas acabei por não publicar. O que interessa reter é que, lá atrás, existiram cortes no Sistema de Saúde que fizeram com que pessoas a sentirem-se mal ficassem sem auxílio de ambulância, que não chegava ou aparecia muito tarde. Será que também fizeram uma lei que diz que é CORRETO aguardar uma hora ou uns dias por uma ambulância? Algumas pessoas morreram enquanto esperavam por socorro. De certa forma, meu avô pertence a essa estatística de mortos por falta de pronta assistência.
JAN 2015 - Técnicos denunciam mortes por atraso do INEM
OUT 2015 - Pedido de demissão do presidente do INEM por alegadamente privilegiar atendimento a amigos.
2008 - criança de 4 anos (falta ambulâncias)
2008 - rapaz de 14 anos (meia hora de espera por ambulância)
2008 - idosa de 72 anos a residir a 200m dos bombeiros (ambulância demora meia hora a chegar até o entretanto cadáver)
2008 - senhor de 44 anos, após queda - bombeiros atrapalhados sem saber o que fazer e como chegar ao local
Fim-de-Semana... e a sua conotação negativa no contexto dos cuidados de saúde.
Onde é que isso me dizia algo?
Meu avô sentiu-se mal na noite de uma quinta para uma sexta-feira e faleceu nessa madrugada. Faz pouco mais de 10 anos. Morreu ao dar entrada no hospital.
Perguntaram à família se queriam que fosse realizada uma autópsia para confirmar a causa de morte. A resposta foi não. Voltaram a perguntar, mas pela positiva: "Vai realizar a autópsia"?. Respondeu-se «não». Mais duas ou três frases, e a pessoa volta a dizer que o corpo vai ser autopsiado. Aí já existiu uma certa irritabilidade e, novamente, foi dito à desmemoriada pessoa que a família não pretendia autópsia. Estariam com problemas de compreensão?
Depois foi necessário proceder às necessárias resoluções para realizar o velório e funeral. Falecido a uma sexta-feira nas primeiras horas da madrugada, e sem o procedimento de autópsia, podia ser que fosse a enterrar nesse mesmo dia. Ou no dia a seguir. Mas foi-nos dito que isso era impossível porque o Instituto não-sei-das-quantas estava de férias/greve/fechado e não funcionava ao fim-de-semana.
Durante TRÊS dias, de pesar e sofrimento, de morte efetiva, o corpo permaneceu em paradeiro incerto - disseram que ficou na arca refrigeradora na morgue do próprio hospital - mas como ter a certeza? Três longos e morosos dias, que pareciam prolongar o sofrimento e alongar o necessário desfecho rápido que é a sepultação e o repouso eterno. Foi enterrado a uma segunda-feira.
Senti um ímpeto de acompanhar os procedimentos com o corpo. De os conhecer. A ignorância era pior. Senti necessidade de velar por ele dessa forma, de não o deixar de ter debaixo da vista. Não voltei a desejar o mesmo quando outro familiar faleceu, mas com meu avô foi diferente e até hoje não sei explicar bem a razão. Cheguei a conjecturar que lhe tivessem removido partes ou até mesmo acabado por fazer a autópsia, tal foi a insistência para o abrir. Mas a real motivação estava em sentir que era a minha forma de encarar a situação. Precisava entender o que desconheço. Até hoje não tenho como saber. Três dias de corpo em parte incerta... Será que estava realmente onde disseram que ficou? Foi muito tempo até ser depositado no local de descanso eterno. Não saber, esperar e adiar o enterro durante 3 dias, foi terrível.E tudo porque durante o fim-de-semana não havia não-sei-o-quê ou estavam em greve, algo não funcionava, já tinham fechado - sei lá a razão apontada. Terei de ir averiguar detalhadamente. Fim-de-semana... não enterram mortos ao fim-de-semana...
No fundo foi isso que nos disseram. "Não dá, agora só na segunda".
O mesmo que disseram aos familiares do jovem David Duarte num caso extremo de vida ou morte.
Semelhanças?
O fim-de-semana...
Não serve para salvar vidas nem para dar o descanso final às vidas que não são salvas.
Adenda: Existiu também uma circunstância envolvendo falta de recursos (ambulância) que acabou por contribuir para o desfecho de morte. Esta podia ter sido evitada se - cá está - a ajuda tivesse chegado horas antes, ai invés de ter ficado indisponível. Escrevi um longo texto contando cada detalhe mas acabei por não publicar. O que interessa reter é que, lá atrás, existiram cortes no Sistema de Saúde que fizeram com que pessoas a sentirem-se mal ficassem sem auxílio de ambulância, que não chegava ou aparecia muito tarde. Será que também fizeram uma lei que diz que é CORRETO aguardar uma hora ou uns dias por uma ambulância? Algumas pessoas morreram enquanto esperavam por socorro. De certa forma, meu avô pertence a essa estatística de mortos por falta de pronta assistência.
JAN 2015 - Técnicos denunciam mortes por atraso do INEM
OUT 2015 - Pedido de demissão do presidente do INEM por alegadamente privilegiar atendimento a amigos.
2008 - criança de 4 anos (falta ambulâncias)
2008 - rapaz de 14 anos (meia hora de espera por ambulância)
2008 - idosa de 72 anos a residir a 200m dos bombeiros (ambulância demora meia hora a chegar até o entretanto cadáver)
2008 - senhor de 44 anos, após queda - bombeiros atrapalhados sem saber o que fazer e como chegar ao local
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