Metereologia 24 h

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sábado, 16 de outubro de 2021

Camisola vintage

 A minha mae odeia-a.

A camisola que actualmente uso para ir trabalhar. Antes disso usava-a para sair, dormir, dependendo da situação. Quando o tempo tanto esta para frio quanto para quente, é nela que recai a minha seleccao. É simplesmente confortável.

Minha mãe odeia-a. 

Diz que não me quer ver com ela e ja se recusou a sair comigo se a usasse. 

Minha mãe odeia-a e diz que a camisa e velha e fica-me mal. 



Tudo o que é Vintage minha mãe considera logo inútil. Já eu fico contente que o "vintage" tenha surgido, porque me permite usar roupa que gosto mas que adquiri faz uns aninhos.

A camisola, de malha preta, gola alta... comprei-a faz de facto muito tempo. Lembro-me das circunstancias. Tinha dinheiro poupado. Quiseram-me comprar uma numa loja de esquina numa das ruas principais na baixa pombalina de lisboa dizendo-me que era cara mas um bom investimento, porque era malha de qualidade e por isso ia durar. Não adiantou insistirem, achei que era demasiado cara - ainda que me estivessem a oferecê-la não queria que gastassem dinheiro comigo. Mais tarde mudei de ideias e desloquei-me à loja.

Indecisa como é frequente, gostei de várias de cores diferentes. Acabei por comprar três. Bordeaux, uma cor indefinida de azul turquesa linda demais e a preta. Outra excepção ao que é o meu hábito.

Foi há  30 anos.😨

Vesti-a novamente agora e reparei algum desgaste na manga. Talvez porque, não tendo realmente frente ou verso - é idêntica, acabei por colocar o que geralmente usei pelas costas à frente e vi desgaste na área do cotovelo. OK. Fnalmente vi sinais do seu desgaste. Penso que os seus dias estão contados. 

30 anos.

Estou rodeada de gente mais nova que a camisola que uso.


quinta-feira, 23 de abril de 2020

Comprei, comprei!!


Não gosto de soltar foguetes antes do tempo porque ainda é cedo e pode acontecer que algo corra ao contrário do esperado. Mas não resisto: acabei de comprar uma e-scooter!

Ou como se diz em Portugal, uma trotinete eletrica. Mencionei-o pela primeira vez aqui. A escolhida foi esta.



Kungoo S1Pro


Não foi uma escolha fácil. Dentro dos pouquíssimos modelos que existem no mercado disponibilizados por casas que aparentam ser legítimas e trabalhar com material verdadeiro, estava difícil de encontrar algo fora da Xiaomi. Vi centenas de reviews, li sobre as características e, diante do meu orçamento, a escolhida foi esta. De longe, aquela que reúne as melhores condições para o que tenho que enfrentar: piso irregular, subida íngreme, alguma chuva, poças de água, alguns quilómetros para percorrer e portabilidade: tenho de a transportar comigo onde quer que vá. Eles oferecem o saco!


Assim espero. 
Tenho muitas expectativas a recair sobre esta compra. Quero que corra tudo bem, acho que não me vão dar uma imitação e, dizem, que em coisa de sete dias, tenho-a cá comigo. A compra foi mesmo agora, pouco depois da meia-noite. O site que escolhi para comprar a Kungoo tem armazém na Polónia. É de lá que vem a minha bebé...

E escolhi-a em branco! Eu sei, devo estar senil ou quase. Senti que, para esta compra, não fazia sentido ter a mesma cor que todos têm: preto. Não. Quero olhar no horizonte cheio de bikes, scooters, motas e tudo mais, e saber que a minha é uma que o olhar encontra com facilidade, por não ser toda preta. O azul e o rosa estavam esgotados. Rosa! Cheguei a ponderar... porque não? Eu, de rosa! Tanto esta cor como o azul são a puxar para o muito claro, aposto que o fabricante estava a pensar no target infantil.

Esta escooter com uma só carga de bateria (li-on, não é das melhores, lithium seria o ideal mas vamos a ver) percorre 30Km. Pelo menos é o que eles dizem... Para mim não precisa chegar a tanto. Se ficar próximo cumpre o prometido à mesma. Pois todos sabem que a quilometragem depende do peso do utilizador, da velocidade escolhida (tem três e pelo que um review disse, a primeira já é boa) e do terreno. Que mais tem a minha bebé?

O melhor é que tem suspensão dianteira e traseira. Minto: o melhor são os pneus que são de borracha dura (talvez plástico mas espero borracha) com buracos para a passagem de ar. Chamam-se Honeycomb. E porque não pneus pneumáticos como os da Xiaomi M365? Com o piso que tenho de enfrentar ter um furo seria quase ocorrência diária. Mudar o pneu de uma destas coisas é um pesadelo - pelo que dizem muitos usuários. O melhor é ter pneus sem ar, mas é difícil encontrar uma escooter económica cujas rodas não sejam sólido plástico. E a maioria dessas nem suspensão tem! Por exemplo, a Segway tem pneus sólidos de plástico e, se não erro, um dos lados não tem suspensão. Se a pessoa não for andar apenas em pavimento liso e aderente como uma ciclovia, isso deve tornar a experiência desagradável. A vibração na base e nos manípulos, o controlo que se tem de ter a manobrar a escooter - tudo se torna cansativo. 

Bom, podia continuar a mencionar as razões pela qual comprei este modelo. A base é toda aderente, os manípulos dobram-se, o mecanismo de dobrar é muito estável e não oferece receio de se "desmanchar" durante o uso, tem reflectores laterais, luz de travagem dianteira e traseira e até nas pontas dos manípulos tem luz de aviso. Além de um farol dianteiro. Dizem que também vem com um gancho para prender uma mala. Ah, e já mencionei que pesa apenas cerca de 12 Kg? É do mais leve que se pode encontrar. 

Com esta trotinete espero recuperar parte do meu tempo e fazer as deslocações para o trabalho e do trabalho para casa num curto espaço de tempo. Estamos a falar de hora e meia para ir e outra hora e meia para voltar... De Trotinete, é do ponto A a B, sem problemas!

Quanto tempo será que vai levar?

Agora só me falta descobrir se sei andar numa, ahaha!
Nunca andei. Vai ser uma estreia.

O Reino Unido é tão avançado, mas tão avançado, que é o único país quiçá do planeta, que ainda não legalizou este veículo. A trotinete eletrica está proibida de circular. Só pode ser usada em terreno privado. Lol. É uma estupidez sem tamanho. Sabem porquê? Porque é um veículo sem pedais. Já a bicicleta elétrica não tem restrições, porque, a pesar de ser um veículo movido a bateria tal como a escooter, no seu design estão incluídos pedais. É ou não é o Reino Unido um país idiota?
Bom, vou dormir. 
Fiquem bem! 


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Afogada num mar de smartphones


Ando a ler sobre smartphones porque estou a conjecturar adquirir um «melhorzinho», já que o que sempre gostei de fazer desde pequena quando nada disto existia, era gravar vídeos e tirar fotos. 


Mas cada vez que vou pesquisar sobre um qualquer modelo, sinto-me a afogar!
Afogar em dados e mais dados, que não me fazem decidir nem por A, nem por B, nem por C, nem pelo A edge, B egde, A4, A5, A5x....



SOCORRO!!!


Porque é que dificultam tanto as coisas??



Tive o primeiro smartphone no Natal de 2014. Ainda é esse o telemóvel que tenho. Foi dos mais baratos e não tem grande capacidade de armazenamento interno (apenas 500mb que é «todo» consumido pelas aplicações básicas). A câmara é uma piada. Mas é o que me tem servido até hoje.

Por isso estou a pensar investir numa máquina superior. Para ter boas fotografias, com bom contraste, cor e definição, sem ter de recorrer a um programa de melhoramento de imagem.  O mesmo para os vídeos.


A questão é que já pesquisei talvez uns 30 smartphones e não consigo decidir nada. Ora o sistema operativo X é melhor que Y, ora a câmera é dual mas não é top, ora as cores são estranhas, ora é «tudo de bom» mas existe um «efeito gelatina», e depois existe a questão do preço - que aqui nem coloquei como um problema. Vou até onde achar que mereço ir, desde que obtenha o que pretendo. 

O problema é mesmo conseguir entender, dentro do que existe, qual aparelho oferece as melhores condições para o que pretendo! Cada vez que vou pesquisar são todos bons, todos com variados preços bem dispares.  Sinto-me perdida. Por mim estava decidido: comprava todos, usava-os e depois tomava a minha decisão! Mas não é assim que pode ser...


Aderi a canais do facebook e do youtube de pessoas que só fazem críticas a lançamentos de equipamentos como smartphones, incluindo um tipo chamado Tiago que faz testes como eu gosto: com vídeos e fotografias, em simultâneo, comparando dois produtos distintos. Mas quando pensei que tal recurso podia ajudar, senti-me novamente a afundar num mar de informação.... Porque se entre A e B gosto de A, entre A e C já não tenho a certeza. Juntando D, F, G e o novo A versão X, afundo de vez.

E neste mar de excesso de informação, pouco se consegue decidir.



segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A primeira vez - OLX


Primeiro quero explicar que estou a fazer uma série de posts sobre as minhas experiências no OLX porque, de alguma forma, penso que possam vir a ser de utilidade para alguém :)  Ou não... quem sabe? Ao dizer OLX também me refiro a outros sites de compra e venda. 

A minha primeira vez...
Como vendedora, foi para colocar um artigo que não era meu - uma máquina de lavar - porque quem a tinha queria experimentar colocar um anúncio online. Foi assim que abri conta.

Mas a primeira de todas, aquela que comecei a contar como a experiência Nº1 foi quando fui eu a COMPRADORA.


Estava no site somente a experimentar quando lembrei-me que podia pesquisar artigos por tema, para ver se encontrava algo diferente para oferecer no Natal. Foi quando OS encontrei. Animais decorativos. Fiquei apaixonada. Mas como sempre na minha vida, nem me ocorreu não os oferecer, como era o meu intento inicial. Um bocado puxados para a minha carteira, mas sem dúvida merecedores do valor, lá fui encontrar-me com a pessoa no «cu de judas». 

Não podia ter ficado mais satisfeita. A pessoa era simpática, genuína, sem subterfúgios. Segundo ela, aquele artigo nunca tinha visto a "luz do sol" - diga-se assim. Tinha sido presente de há vários anos e tinha ficado guardado todo aquele tempo. A surpresa maior foi quando o vendedor revelou quando lho tinham oferecido: «foi no ano X... no dia W... do mês Y».

Sei que contive o meu entusiasmo. Mas acabei por partilhar a coincidência: Tinha acabado de escutar a minha data de nascimento.

Portanto, nunca mais vou esquecer.
Quando os fui colocar numa prateleira para ver como é que ficavam, soube imediatamente que jamais iria desfazer-me deles. Para mim é um artigo muito especial. Cada vez que olho para eles, continuo admirada com a sua beleza. Por vezes costumo pensar:





segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A PIOR experiência no OLX (parte 02)


Por incrível que se possa vir a supor, aquela que recordo como a experiência menos agradável que tive no OLX foi comigo no lado de vendedora. 

Fui contactada por uma rapariga interessada num artigo com um valor de 6€. Marcamos encontro num local um pouco longe de onde costumo circular, mas tudo bem. Com o título de transporte, podia deslocar-me até o local que ela indicou, à hora que ela disse. O desvio e a deslocação «só» me atrasou um «pouco» mais de uma hora do que seria habitual. 

Chegando ao local encontro uma rapariga bem vestida, impecavelmente maquilhada, bem penteada. Vem acompanhada de quem supus ser o namorado. (Que me pareceu daqueles muito prestativos e obedientes). Mostrei-lhe o artigo, expliquei novamente que era novo. Ela dispensou qualquer perda de tempo ou conversa e passou logo ao preço. Ela mesmo confirmou o valor e abriu a carteira. É aí que diz: 

-"Não tenho moedas suficientes. Faltam 50 cêntimos".

Eu ia para lhe responder: "Não faz mal, dá-me as que tiver", ou seja, os 5.50 cêntimos, quando vejo o namorado, a quem ela já tinha ordenado que sacasse de dinheiro, prontamente de mão aberta cheia de moedas tiradas do bolso. Ao ver que ele tinha muitas, abri a boca para dizer isto:

-"Não faz mal, o seu namorado tem".

Mas não tive tempo. Mal ouviu a primeira parte, «Não faz mal», ela cortou-me a palavra com um "obrigada", enfiou os 5€ em moedas na minha mão, ficando com os 50 cêntimos que ainda lhe sobravam para si e ganhou tanta velocidade que o meu cérebro ficou um pouco parvo com o que tinha acabado de acontecer. 


Por aquela altura já tinha lidado com algumas situações de pessoas a querer negociar um valor já de si baixo, para um ainda mais baixo. O argumento de «falta de troco» também não é desconhecido. Mas com este exemplo da «rapariga impecavelmente-vestida» com ar enjoado, simplesmente atingi o meu limite de tolerância para com as 



quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Compras no OLX


Preciso de um móvel e então lembrei-me de ir espreitar ao OLX.
A pesquisa apresentou inumeros resultados (alguns nada a ver) o que me deixou optimista. Mas depois ao ver cada situação, tudo caiu por terra.

Deparei-me com duas situações: ou o artigo é caro, ou é barato, mas está em tão más condições que não vale nem metade do «barato» que cobram.

É comum as pessoas quererem vender o que têm em casa pelo mesmo preço que compraram (com IVA) e surpreendente a quantidade de pessoas que cobram um valor ACIMA do da loja.



A meu ver, o objectivo é recuperar algum do investimento, cerca de 1/4 do que foi ou poderá ser o valor hipotético, como novo. Porque quando se adquire algo, é a fundo perdido. Em princípio, usas até te fartares ou se estragar. Não é suposto recuperar dinheiro algum. Tens algo que queres deitar fora, que pode ser útil a outra pessoa e não fazes ideia quem. Ao colocar à venda une-se o útil ao agradável, um interessado "livra-te" do artigo que te ocupa o espaço e não ia render nada, e ao mesmo tempo, essa pessoa ganha algo usado por um valor simpático. Uma atitude prática de re-aproveitamento. 

Dou como exemplo um automóvel. Como novo, sai caro do stand. Mas como usado...
E não adianta dizer quanto dinheiro se gastou no "uprgrade" da viatura: isso não a valoriza.

No caso de um móvel, que é uma coisa enorme, ocupa espaço, é difícil para desmontar e transportar porque implica esforço e despesas extra, para quê complicar? Ele não se valoriza só porque decidiram transformá-lo através da pintura e folhagem a ouro, pôr uma porta ou porque «forraram as prateleiras com papel decorativo "caro"». A pessoa interessada "caga" para o papel decorativo que o vendedor acha que valoriza a peça e vai à procura da pechincha. Afinal, para quê ia ao OLX se não fosse por isso? 

Famosa estante "Billy" do IKEA.
Nova na loja, à venda por 90€.
Uma imitação usada não desmontável no OLX - custa 60€
Outro exemplo semelhante, o vendedor particular cobra 100€

Vantagens da loja: garantia, direito a reclamação, material novo, sem danos, entrega ao domicínio, livro de instruções, material bem condicionado. Compra fácil e despreocupada. 

Desvantagens da venda particular: Condição pode ser pior do que a descrita ou mesmo omitida, gastos extra com entregadores, esforço de transporte é todo do comprador, tem de pagar a gasolina, talvez uma viatura própria para coisas de grande porte, etc. E leva um produto sem garantia que não poderá devolver e recuperar o dinheiro, em caso de insatisfação. 


Não podem cobrar um valor que não seja mínimo!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Dúvida e pedido de esclarecimento sobre a comercialização do calçado

Se os sapatos com fabrico português são tão apreciados pelo mundo a fora pela qualidade, beleza e conforto (ao ponto de serem o segundo mais caro do mundo*) porque é que aqui em Portugal a maioria das casas vendem sapatos feitos NA CHINA???



*fonte: Programa Imagens de Marca (Janeiro 2014)



domingo, 29 de setembro de 2013

Territorios e reconquistas Chinesas


Carregue na imagem para ver melhor. Trata-se de um gráfico removido da Wikipédia sobre locais onde foram filmadas cenas para quaisquer filmes da saga 007. Por curiosidade temos Portugal na lista. Mas não é por Portugal que coloquei aqui este excerto. É pela CHINA.

A China conseguiu invadir as economias alheias com os seus produtos e lojas de qualidade inferior. Soube explorar o povo até à escravatura para aumentar o tesouro do país e assim poder comprar empresas no exterior e até, ser credores de parte da nossa dívida. Mas não foi só desta forma que a China conquistou bens e dinheiro. Conseguiu recuperar de volta territórios mundiais pertencentes a outros países com simples acordos. Hong Kong era Britânica e Macau portuguesa, até 1999.

Não entendo muito de política mas entendo de conquistadores. E parece-me existir aqui uma irresistível vontade de conquistar cada vez mais, da forma que realmente se conquista as coisas: pela economia. Qual guerras com armas, qual quê! As verdadeiras conquistas são cerebrais.

E assim a China passou a ser um país que desde a queda do muro de Berlim expandiu-se além fronteiras.
Eu só fico a pensar, eu que não entendo de política, quanto custaria a venda de um território, de um país. Se Macau tivesse sido vendido à China, hoje esta não teria de comprar parte da nossa dívida, nos emprestar dinheiro a juros... E nós não estariamos na enrascada em que estamos! Dar Macau e perdoar dívidas externas milionárias...  Mas por acaso agora perdoam a nossa??

Não que critique o altruísmo, porque faria o mesmo. Mas não governo nada sem ser a minha vida. Não governo um país e toda a sua população, não tenho os seus interesses como obrigação profissional, pelo que a generosidade só pode ser aplicada conforme o que se doa é nosso ou pertence do povo. Têm os governantes direito de doar territórios e perdoar dívidas quando o povo está a crescer na pobreza?

Enfim, reflexões....
E amanhã (hoje) já se vai às urnas, escolher mais alguns para nos governar. Esperemos que bem, pois tão precisados estamos!!

XX

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Comprei uma peruca


Comprei uma peruca. Nenhuma razão em particular, apenas ia comprar um artigo na loja online, vi-a por 2€, tinha bons feedbacks, uma alusão ao "dia da mãe" e para arredondar a despesa comprei-a. Não esperava nada especial de uma compra barata de uma peruca de fios de cabelo artificiais. Mas ao receber verifiquei que os elogios pareciam justos. A cor é boa, o toque também e então decidi experimentar só para ver como ficava. Atei o cabelo num grande pompom debaixo da nuca e enfiei a cabeleira postiça. Achei que os caracóis eram bem reais - desalinhados e desarrumados como os meus costumam estar. Tive mais dificuldades em arranjar o cabelo junto aos olhos, de "franja" até quase ao queixo. E pensei para comigo: devo ser a única pessoa no mundo que compra uma peruca igualzinha ao cabelo que tem!


Tirei a peruca e devolvi-a à embalagem. Deixei os meus cabelos cairem para a posição natural deles. O entusiasmo foi pouco ou nenhum. Afinal, não existiu nenhuma mudança de visual por aí além. Por um lado fiquei contente: existem perucas por aí a imitar o meu cabelo! Então nem tudo está perdido...


PS: quando era jovem tinha vontade de mudar de cabelo não só na forma e cor, como no comprimento com uma frequência constante. Lamentava que a sociedade não visse com bons olhos o uso de perucas meramente decorativas, tal como aceita um acessório da toilette. Por minha vontade tinha usado muuuuitas! Mas jamais o fiz ou sequer existiam como produto de acesso fácil.