Foi-se o festival, foi-se o casamento real e nada de eu dar notícias.
É bom sinal.
A vida corre pelos trilhos, trabalho, rotina. Nada de muito perturbador a viola.
Eurofestival
Agora sem os três Fs, o «milagre» não se repetiu. Portugal nem sequer saiu bem qualificado no Festival da Eurovisão. Mas ainda bem. Tendo em consideração as amostras de canções que foram lá parar e depressa ganharam a preferência de muitos, fico contente que a nossa tenha se distanciado, em votos, dessas mesmas.
Voltou a rotina de ficar entre os primeiros dos últimos. O que deve agradar mais que tudo aos organizadores. Realizar um espetáculo desta envergadura dá despesa e não lucro. Sem a ESC (Eurovision Song Contest) por trás, seria impossível. Valeu a contribuição do Turismo de Portugal, que soube ordenhar a vaca da eurovisão para mais tarde usar o leite para fazer manteiga, pudins e afins.
A Portugal cabia apenas e somente a tarefa de ser o afitrião. Como concorrente já estava desqualificado pelo público por esse mesmo motivo. Mas eu gostei "do jardim" e da intérprete da canção. Adorei o pormenor da música começar sem uma intro, ainda por cima porque a presença de uma introdução longa foi a peculiaridade destacada em "Amar pelos Dois" - a canção com a introdução mais longa da ESC.
A melodia é original, não soa a nada que se tenha escutado antes. Nem se apresenta de forma familiar ou similar à de Salvador. Consegue ter o seu próprio perfume.
De todas as canções que escutei deste festival, dou por mim a cantarolar a portuguesa e a do puto da mochila e do camelo.
Que bom que a falta de notícias, foi porque está bem e feliz. Do festival não há muito a dizer. Foi um desfile de horrores. Creio que foi neste blogue que eu falei logo da canção portuguesa, e por isso não me vou repetir. Ficou no lugar que eu esperava. daquela coisa que ganhou recuso-me a chamar-lhe canção. Do resto havia duas de que gostei apesar de não saber se os poemas, valem ou não a pena, pois como sabe apenas entendo o português e o espanhol. Foram as canções da Irlanda, e da Dinamarca.
ResponderEliminarUm abraço e tudo de bom por aí.
Olá Elvira.
EliminarO refrão da música da Irlanda diz: Pensei que ficariamos juntos até morrermos. Para sempre me interrogarei porquê. Porquê? Disseste até a morte nos separar. Depois escolheste partir o meu coração.
O detalhe interessante é que os bailarinos em palco a dançar romanticamente não são um casal hetero. Porquê ninguém comentou isso num festival em que se comenta tudo é um pouco estranho.
A Dinamarca foi às origens e decidiu trazer um tema que, como se viu, diz respeito à sua história de conquistadores.
A Alemanha também tinha uma balada fácil de entender pelas imagens que passavam. A Itália foi gananciosa e colocou legendas em todas as línguas :) E pouco mais vi ou lembro.
Ganhou a música da galinha. Confesso que não gostei nada da segunda vez que ouvi mas já cresceu um pouco em mim. Consigo entender que a capacidade vocal da artista para fazer aqueles sons sem nexo que fazem lembrar uma galinha encaixa na canção.
Um grande abraço.
No news... is good news!
ResponderEliminarConfirma-se, então! :-D
Do Festival... como a Elvira disse... foi um desfile de horrores... Acho que a que gostei mais foi a da Áustria...
Beijinhos
Ana