Vi um filme maravilhoso do qual nunca tinha ouvido falar. Data de 2018, muito recente. O filme tem uma história incrível, perturbadora em certos aspectos e impressionantemente realista. As interpretações estão fantásticas. O actor principal é tão bom que nem o vemos. Só lá está a autenticidade da personagem.
Traduzido para português o título do filme significa: "homem jovem com alto potencial"
E do que trata a história? Bom, ele é um geek que não sabe socializar, ė estudante e vive num dormitório. Uma jovem atraente pede-lhe para ser sua colega de trabalho num projecto e ele sente-se atraido por ela. Mas carece de experiência na corte. Quando a beija, ela diz-lhe que nunca pensou nele dessa forma. Ele sente bastante a rejeição e quando surge uma oportunidade para satisfazer a sua curiosidade e fantasias, decide aproveitar.
Mas a coisa não lhe corre bem. Vai correr ainda pior para ela.
Pelo meio surge uma senhora que trabalha na cantina que é sagaz e entende o que se passa, ainda assim participa, não se escandaliza nem procura saber a verdade.
O filme está tão bem feito que várias vezes levo as mãos para tapar a boca que abriu de espanto. O mesmo para os olhos. Por vezes até me levantei da poltrona.
Um filme capaz de despertar estas emoções vale mesmo a pena ver, não concordam?
Quando foi a ultima vez que um filme vos provocou isso? Lembram-se de que filme se tratou?
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quinta-feira, 28 de maio de 2020
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
Londres - Luzes de Natal
Quis ver iluminações de Natal - coisa que falhei em Lisboa. Acho que foi essa ideia que me impulsionou para dar o pulo até Londres. Isso e ver a tal Winter Wonderland. Não tanto por estar cheia de vontade mas por ser o evento do momento e estar lá para poder fazê-lo. Para a semana deixa de ser Natal, era agora ou... daqui a um ano.
Já chega de procrastinar - pensei. A viver há dois anos em Inglaterra e só pisei Londres duas vezes a lazer com outras pessoas e duas vezes em "ofício". Ambas visitas rápidas.
Sobre as iluminações de Natal deixem-me dizer-vos que não perdem nada. Tenho a certeza que Lisboa é bem mais divertida, deslumbrante, eclética e bonita nesse aspecto. Aqui só as ruas principais estão iluminadas. E nem é assim algo exuberante. Oxford Street e Regent Street - que se cruzam e são principais artérias comerciais, exibiam decorações patrocinadas - pelo que fica até feio ver aquela publicidade.
Descobri agora, enquanto pesquisava pelo link da Winter Wonderland (acima), que a decoração de uma das ruas é a mesma que a usada o ano passado. Pelo que eles se repetem, nem buscam originalidade.
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Decoração da Oxford Street o ano passado - está idêntico este ano |
Não achei as iluminações de Natal Londrinas algo especial. Pelo contrário. Modestas, sem originalidade, muito contidas e muito parcas. Mesmo decorações singulares, como pinheiros e árvores de natal em cada praceta ou rua, foram muito esparsas.
Quanto à Winter Wonderland... Fui. Para voltar atrás de seguida.
O evento não passa de uma Feira Popular Grande. Para lá chegar, decidi ir a pé. A minha aventura nesse dia foi tooooda a pé (isso irei contar mais tarde). Da Trafalgar Square em direcção ao Green Park. Foi aí que perguntei a uma jovem rapariga a vender comida numa roloute no parque, se era ali que ficava a tal feira de Natal.
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Winter Wonderland 2017 |
Estava convencida que era em Hyde Park - mas quando andei no metro na noite anterior, saí em Green Park para mudar de linha e vi um enorme cartaz escrito à mão com marcador: "Winter wonderlant saída e vire à direita". Era hora de fecho da feira (22h) e vi uma multidão com bandeletes de rena, muita boa disposição e sorrisos a entrar na estação. Pelo que pensei que aquela seria uma estação muito próxima.
Mas a menina na Roulote esmagou as minhas esperanças ao dizer-me que era mesmo em Hyde Park. "Perto, apenas 15m a pé daqui".
DICA nº1 sobre Londres: Tudo fica a uma distância a pé de 5 ou 15m.
Mesmo quando páras nos muitos mapas do local espalhados pela cidade, estes indicam distâncias de 5 a 10 minutos caminhando. Assim tudo parece rápido. Mas olhem que não....
Olhei para o relógio: eram 16h quando falei com a menina da roulote. Tinham passado 25m quando cheguei ao primeiro portão da Winter Wonderland.
E o que se anda no parque para lá chegar!! A multidão era mais que muita. Quilómetros de gente a caminhar pelo percurso. Numa espessura de umas quatro pessoas e uma fila que se avistava à distância de uma ponta à outra. Quando cheguei ao portão vermelho, aproveitei para perguntar em que direcção ficava o ponto para o qual tinha de regressar. Não faz mal algum fazer perguntas e não ficar apenas pelas indicações de um mapa.
Sim, tinha um mapa. De papel mesmo. O telemóvel não tem google maps a funcionar nem dados móveis. Para minha surpresa e agrado, quando vinha a sair, posicionei-me debaixo da luz forte de um holofote para poder consultar esse mesmo mapa e foi então que, do nada, um casal muito jovem aparece-me à frente. O rapaz já com o telemóvel em riste e o google maps a indicar a nossa posição, ofereceu-se para me orientar. Achei o gesto muito querido. Mais uma cortesia das cidades grandes... Esclarecida quanto à rotunda para a qual teria de me dirigir (embora sem se saber especificar se ficava à esquerda ou direita), despedimos-nos cordialmente e segui caminho. Desta vez, rumo à estação ferroviária regresso a casa. Com muita pena minha, a minha estada em Londres ia acabar ali.
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Não dá para perceber mas à esquerda saiam pessoas. Há direita era a entrada, com um aglomerado de gente. Percebem a distância? |
Mas antes de ter voltado atrás tentei entrar na famosa feira. Um p-e-s-a-d-e-l-o. Que não recomendo a ninguém. Eram 16.30h... ainda era cedo, mas a quantidade de pessoas aglomeradas em todos os portões dava medo ao susto. O Golden Gate -aquele para o qual me dirigi «apenas uma curta caminhada» disse o segurança à porta do portão vermelho, encarregado de só deixar passar por ali famílias. Mais uma "curta distância a pé" típica dos ingleses. Até foi um pouco distante, devo dizer. Deviam ali estar, nessa entrada dourada, à vontade, 1000 pessoas. Todas aglomeradas numa massa gigante de cabeças, casacos e cabelos. Percebi de imediato que podia caminhar mais sete horas se me pedissem, mas não conseguia ficar parada numa fila nem mais um minuto.
Vi uma passagem direta para o portão entre uns separadores metálicos e enfiei-me por lá. Quis tirar um fotografia perto do portão e ver o que se passava, fazendo uma estimativa do tempo de espera. O que se passava é que estavam umas cinco pessoas a fazer vistoria a cada mala dos visitantes... E isso leva uma eternidade. 20 minutos não bastariam para "limpar" toda aquela gente dali. Nem pensar.
Então tirei as minhas fotos e decidi ir embora, contente por não ter de ali ficar. Recuei no atalho dos separadores metálicos, agora cheio de gente que, armada em esperta, tentou furar a fila e chegar-se à frente. Uma dessas uma rapariga empurrando um carrinho de bebé - coisa que me irritou porque não existe prioridade e ela estava a usar uma criança para esse fim - coisa que sempre desaprovo. A entrada para famílias, jovens e crianças era no portão vermelho.
As fotos sairam ruins porque o tm não foi feito para capturar imagens noturnas com luzes. Mas deixo-vos aqui o comprovativo desta aventura.
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segunda-feira, 21 de maio de 2018
Foi-se o festival, foi-se o casamento real e nada de eu dar notícias.
É bom sinal.
A vida corre pelos trilhos, trabalho, rotina. Nada de muito perturbador a viola.
Eurofestival
Agora sem os três Fs, o «milagre» não se repetiu. Portugal nem sequer saiu bem qualificado no Festival da Eurovisão. Mas ainda bem. Tendo em consideração as amostras de canções que foram lá parar e depressa ganharam a preferência de muitos, fico contente que a nossa tenha se distanciado, em votos, dessas mesmas.
Voltou a rotina de ficar entre os primeiros dos últimos. O que deve agradar mais que tudo aos organizadores. Realizar um espetáculo desta envergadura dá despesa e não lucro. Sem a ESC (Eurovision Song Contest) por trás, seria impossível. Valeu a contribuição do Turismo de Portugal, que soube ordenhar a vaca da eurovisão para mais tarde usar o leite para fazer manteiga, pudins e afins.
A Portugal cabia apenas e somente a tarefa de ser o afitrião. Como concorrente já estava desqualificado pelo público por esse mesmo motivo. Mas eu gostei "do jardim" e da intérprete da canção. Adorei o pormenor da música começar sem uma intro, ainda por cima porque a presença de uma introdução longa foi a peculiaridade destacada em "Amar pelos Dois" - a canção com a introdução mais longa da ESC.
A melodia é original, não soa a nada que se tenha escutado antes. Nem se apresenta de forma familiar ou similar à de Salvador. Consegue ter o seu próprio perfume.
De todas as canções que escutei deste festival, dou por mim a cantarolar a portuguesa e a do puto da mochila e do camelo.
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