Metereologia 24 h

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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Histórias de amor na telinha


Uma novela que me apaixonou há uns anos está em reprise. Uma mulher e um homem perto dos 30 conhecem-se e perdem-se de amores. Mas por contratempos e interferência de terceiros, os dois separam-se, acreditando que foram traídos pelo outro. 

Ela é a primeira a sofrer. Já se imaginava casada e com filhos - sonho que havia enterrado e que, por aquele sentimento que ele lhe despertou, voltou a ser real e tornou-se desejado. É nesse instante que se dá o golpe emocional: é subitamente atirada para a lama ao receber uma carta de rompimento (que não é dele mas pensa ser por não ter tido tempo de lhe conhecer a caligrafia). Julga-se abandonada, percebe-se usada de forma vil e cruel. Isso praticamente a destrói. 

Ela não vê mais sentido para continuar a viver! A menos que encontre o sacana para se vingar das mentiras e da forma vil como a usou e brincou com os seus sentimentos. O tempo que teve para viver o romance foi tão curto, que não deu para saber nada realmente sério sobre ele: quem era a sua família, onde morava. Só lhe sabia o nome, nada mais!

Ela faz disso o seu motivo para continuar viva e fica obcecada: quer descobrir onde ele anda, qual o seu paradeiro. "Vingar-se" - diz ela.

Começa a gastar rios de dinheiro - todas as suas poupanças (de mulher rica), em investigações que não levam a lado algum e quase colocam a sua vida em risco. Fica à beira da falência. Até que decide aceitar o afecto de um cavalheiro igualmente sofrido, que lhe oferece o casamento e a vida com a qual passou a sonhar e que viu ser brutalmente esmagada.


Revejo-me um pouco nesta história. Removendo a parte da vingança, pois já não sou dada a esses impulsos juvenis. Tenho maturidade suficiente para não ir por aí e a minha inclinação é desejar bem às pessoas, mesmo as que me ferem. Pelo menos costumava ser assim. Agora talvez abra excepções.

Revejo-me também na parte em que ela gasta rios de dinheiro - todas as suas economias, para o tentar encontrar. Ainda não tive tempo para contar essa parte da minha actual história. Continuo a rever-me na de ficção, mas optei por um caminho diferente, embora o resultado seja o mesmo: esbanjar as poupanças.

No pico daquele desespero de lágrimas sem fim e angústia no coração, sei que mencionei aqui que fiz umas compras por impulso. Soube de imediato porquê as fiz. Foi a minha maneira de me agarrar a algo. um impulso que nunca antes tive. Assim como ela se agarra à vingança, eu decidi investir em mim. Por impulso, entrei numa loja oculista e fiz um teste à vista. Que, claro, acusou necessidade de usar uns para combater o "cansaço e esforço" ocular. Deixei-me levar e paguei por algo que não uso e coloco em causa que faça falta. Depois comprei roupa, acessórios. Uns estão ainda por usar. Logo de seguida decidi ir em frente com algo interrompido, e optei por arranjar os dentes, não importa quanto me fossem cobrar. E depois, decidi seguir os concelhos de uma especialista, para melhorar a minha aparência. E decidi afastar-me viajar mais. Comprei mais passagens de avião. Ao todo, desde que tudo aconteceu há pouco mais de dois meses, já esbanjei 15.000€. 

E não teria gasto um centavo, não fosse pelo impacto emocional causado pelo seu comportamento inexplicável.

Podia tão bem ter gasto o mesmo em coisas tão melhores, feitas a dois... ai.


Mais gastos podem vir a caminho. Não vejo resultados alguns no "aperfeiçoamento" da imagem e isso pode levar-me a fazer experiências ainda mais caras. Nesse sentido, sei não ter economizado o suficiente para tamanha ambição. 15.000€ é muito dinheiro, mas não é nada se pretender enveredar pelo caminho dos tratamentos estéticos. Por exemplo: se um especialista dizer-me que necessito de implantes mamários, isso não faz parte dos meus planos mas, se ficar convencida que faz sentido e como sei que não estou satisfeita com a direcção para a qual os seios estão a ir, ele poderá convencer-me que é o melhor. E eu vou considerar essa opção. Estou disposta a isso. 

Tudo por causa do que me motiva a investir em mim: recuperar-me e esconder uma dor, um conjunto de muitos sofrimentos de uma vida inteira, decepções a perda de sentido em continuar respirando. Uma última forma de vir à superfície em busca de ar. 

Ao mesmo tempo, talvez não queira fazer nada. Não tive grande saída: ou era isso, ou desistir de vez. As duas decisões em si podem parecer opostas, mas não estão afastadas. Ambas são um acto extremo para um sentimento idêntico: uma dor tão poderosa, que se torna incapacitante e remove o sentido a tudo.


A história da novela não tem qualquer hipótese de acontecer nos dias de hoje - podem estar a pensar. Enganam-se. Basta substituir a carta por um SMS e é tão contemporânea quanto sempre será. Decepções amorosas são eternas e, pessoas a querer intervir numa história de amor e alterar a vida das outras também. 


Agora que estou a ficar mais velhota (e menos observada na rua), cheguei a contemplar a ideia de um dia vir a saber o que é ser rejeitada. Não que nunca tenha acontecido gostar de quem não gostasse de mim, e ser ignorada, ou preterida ou ter sofrido antes... Mas assim, de chapada na cara, seca, agressiva... Nunca. (Ou quase nunca, não sem ficar com uma ideia de um possível motivo).

Cresci a ser assediada, a ser mirada, achei que era assim com todas as mulheres. Não sabia que não era. (sorte das que não são, aproveitam melhor a vida). Aprendi a fazer cara feia, para dissuadir esses comportamentos, que sempre me deixaram desconfortável ou irritada. E descudei-me, apreciando a alteração de comportamentos que isso trouxe. Embora bastasse vestir-me um pouco melhor, para os ver regressar. Porém, a flacidez idade não perdoa nem a mais bela das mulheres (não, não me considero uma, nunca considerei). Acho que devo começar a contemplar coisas melhores, pois, mesmo na fantasia, o cupido sádico só sabe apanhar as partes que lhe interessam.

Sejam felizes.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Há noveleiros por aí?



Faz muito tempo que não acompanho uma telenovela. Pensei até ter perdido a capacidade de o fazer, restando-me apenas a possibilidade de acompanhar as muito antigas, mas posso ter-me enganado. 

Recuperar um gosto é sempre bom. Perdê-los é triste, pelo que recuperar o que se julgou perdido, tem um gosto especial. 


A nova telenovela da TVI (Valor da Vida) tem essa capacidade de me deixar a querer ver mais. Já adivinho umas tramas dentro daquela espantosamente trabalhada trama, repleta de personagens e com um ritmo de desenvolvimento que me está a surpreender por ser rápido. Para novela que vai ter 200 episódios (não me apetecia nada acompanhar uma obra tão longa mas, ao contrário do que imaginei, penso que vai ser delicioso, não penoso). É ou não é bom quando somos surpreendidos com algo assim? 


Desde a primeira cena em que a vi, apetece-me salientar o espantoso trabalho de Dalila do Carmo. Que interpretação sublime! Por algum motivo a sua personagem transmite-me mais medo que qualquer outra. Sinto que ela sabe tudo o que se está a passar antes mesmo dos próprios saberem. E isso, deve-se à interpretação da atriz. É tão natural e credível, coisa que, sem querer entrar em preconceitos, sabe-se que é complicado conseguir em televisão. A sua personagem é matreira... ela sabe da atracção do ex-marido, ao qual aparentemente não dá qualquer importância, pela jovem filha da namorada do filho de ambos muito antes destes sequer trocarem as primeiras palavras. E percebeu a reciprocidade. E sabia muito bem onde ela se tinha enfiado quando fugiu de casa. Quando mandou o filho ir bater à porta do quarto do pai e depois seguiu-o para dizer que, afinal, já tinha visto Isabel sair (procuravam-na pela casa), o que ela queria era confirmar se os dois se tinham envolvido ou não. De alguma forma, ela sabia que a miúda estava com ele (talvez tenha escutado) e ao apanhá-lo nu de toalha enrolada à cintura, ela não dá nenhuma dica que entendeu tudo mas suspeito que é sempre a primeira a saber o que se está a passar. E depois é bem humorada e frontal, mas não conflictuosa. Pode sair qualquer coisa dali em 200 episódios... mas numa interpretação que dá gosto assistir. 


E pronto, para quem não acompanha esta telenovela este post é desinteressante. Mas encontrem satisfação no entendimento disto: estou a acompanhar uma telenovela com gosto!!!

Forcei-me a isso muitas vezes, até que acabei desistindo.
É bom recuperar um prazer que se pensou perdido para sempre.  

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Uma artista descoberta pelas novelas


Decorria o ano de 1980 e .... oito?

Não importa. Sem querer denunciar a minha idade pois certamente nem era nascida (lol), a novela Selva de Pedra estava no ar e sempre que a personagem-vilã, a Fernanda (Christiane Torloni), aparecia no ecran, triste, melancólica, maquiavélica e doida porque o seu amado Cristiano (Tony Ramos) não lhe ligava nenhuma e só queria saber de Rosana/Simone ( Fernanda Torres), soa a música "Perigo" de Zizi Possi

Esta é a versão mais parada que encontrei 
mas nada que se compare à acústica


Ora, nos anos 80 descobrir o nome de uma música estrangeira que não passava nas rádios e saber quem a cantava podia ser uma pesquisa de meses. E infrutífera. Tratando-se de banda Sonora de novela só se a mesma fosse lançada em disco (daqueles grandes) ou em cassete (um rectângulo de plástico com fita magnética no interior) é que essa descoberta era facilitada.


Nunca soube se a trilha sonora de "Selva de Pedra" teve lançamento em Portugal. Talvez tivesse tido já que só as músicas internacionais incluídas na novela eram por si só muito tocadas na rádio (Yes, de Tim Moore). Porém quase podia apostar que teve "lançamento" nas maravilhosas versão-piratas que, embora não cantadas pelos artistas originais nem tocadas com a mesma instrumentalização, informavam na capa quem estes eram.


Perigo - de Zizi Possi, foi inúmeras vezes instrumentalizada num ritmo slow para condizer com o estado de espírito de "Fernanda", que era psicopata. E a música por si mesma, só a melodia, tocada devagarinho... é linda.

Não devo ter descoberto quem a cantava ou qual era o nome até poder digitar num motor de busca "trilha sonora novela Selva de Pedra". 

A música é de 1986, aqui original cantada em playback 
num programa de estúdio típico da década de 80

A Globo, que fez a novela, sempre fez versões acústicas dos seus temas centrais, nacionais e estrangeiros, mas quase nunca lhes deu importância de comercialização. Ainda hoje esta versão lenta e instrumental não existe fora da novela e mantêm-se viva somente na minha lembrança. Um dia talvez a consiga, tal como consegui outras: através da "colagem" de excertos. 

Antigamente fazia-se assim, quando não existiam outros recursos: gravava-se tudo o que se podia da televisão para o rádio portátil (a qualidade era impressionante de boa, tudo devido aos aparelhos em stereo serem bons) e quem tinha dois decks de cassetes (como era o meu caso) punha os excertos a tocar num lado e no outro carregava no botão de gravar. O mais interessante nesta prática era a precisão. Tinha de se ser meticuloso e ter bom ouvido, além de se ter de conhecer bem os aparelhos. Estes tinham a grande vantagem que hoje não existe: reacção imediata. Hoje tudo é retardado: mudar de canal com o telecomando leva segundos, carregar na pausa de gravação leva segundos... Mas antigamente não. Era imediato. E era muito divertido brincar ao corta-cola, mesmo com a transmissão em direto.

A novela está disponível, na íntegra, algures por esta internet maravilhosa. Por isso esta velha técnica ainda é tarefa possível, facilitada pelos recursos tecnológicos disponíveis para o grande público porém ainda morosa. Só quem tentou fazer isto sabe que, por mais vezes uma melodia surja numa novela de 150 episódios (!!!), raramente aparece sem ruído ou vozes de fundo. Menos ainda passa dos principais acordes. 

Mas toda esta INTRO para falar da segunda melodia de Zizi Possi numa novela, que também foi um estrondoso sucesso. Dez anos depois a cantora brasileira neta de italianos, «pegou» numa melodia de Andrea Bocelli e transformou-a nisto:


Fiquei surpresa com a sua capacidade vocal. Maravilhosa! Uma melodia difícil de cantar mas que ela canta com suavidade como se não lhe custasse absolutamente nada. Gosto desta melodia por toda a sua instrumentação, por incluir violinos, piano, pela composição e por aquela pausa que sempre me impressiona. Agora gosto mais ainda porque, a pesar de reconhecer algumas palavras em italiano, o total significado e a própria letra passou-me ao lado da melodia. E é um poema! Lindo!!

 Andrea Bocelli grita-a bem, mas Possi dá-lhe alma. 

Fez parte da Banda Sonora da novela Por Amor, assim intitulada por diversos motivos relacionados com a trama mas certamente para combinar com este Per Amore


sábado, 20 de maio de 2017

Dei uma de Maria de Fátima



Alguém sabe ao que me refiro com o título que escolhi para este post?
Provavelmente muitos poucos entenderão.


"Maria de Fátima" é uma personagem. De uma telenovela. Dos anos 80...
Ficou famosa por ser «má». Ela quer tanto subir na vida e ter muito dinheiro, que engana todos com o seu jeito angelical e bondoso de ser. A novela tem o nome "VALE TUDO" e vale mesmo tudo para a ver. Mesmo nos dias de hoje. Recomendo-a já. Continua bastante actual, ainda que na novela os telemóveis sejam raros e tenham o tamanho de um tijolo. Em tudo o resto, a novela não podia mostrar melhor a realidade como ela ainda hoje é. Pessoas normais, que acordam com o cabelo despenteado, que o vento na rua despenteia, o povo que aparenta mesmo ser povo, as praias que têm povo e não figurantes bonitinhos... Além de tudo o resto, claro.


Mas história à parte, "Maria de Fátima" não é só o nome de uma personagem. Ganhou também direito a ser uma expressão. Com um significado. Uma pessoa capaz de enganar, manipular, ser dissimulada para conseguir os seus objectivos, resumia-se tudo isso com as palavras "Maria de Fátima".


E digo eu que dei uma de "Maria de Fátima?" - Bom exagerei. Muito. Porque queria «fazer bonito» Kkkk. Por muito que tentasse, jamais chegaria aos pés de uma Maria de Fátima. Mas posso ser uma Maria de Fátima Mirim... ou uma aprendiz com pouco sucesso.

O que pretendo dizer é que tenho muita dificuldade em mentir. Quase nunca o faço. Maria de Fátima fazia-o com quem respira. E eu disse uma mentira e por isso, por ter conseguido, senti-me uma Maria de Fátima! 

Só a ideia de ter de recorrer à mentira me exaspera. Contudo, sou uma adulta. SEI que tem ocasiões em que mentir pode servir um propósito, e este até pode ser um bom propósito. Não gosto e é raro mas, se meter na cabeça que vou o fazer, e me convencer disso (é a parte mais complicada), sou capaz de o fazer.

Divido a casa com um rapaz que gosta pouco de trabalhar. Ele vai para o emprego mas sempre contrariado. Não vê propósito no conceito de trabalho em si. Quer viver de... o que lhe dá prazer. Mas como isso não dá dinheiro a todos (só a uma minoria), tem de se sujeitar às normas sociais que ditam que é preciso dar trabalho em troca de dinheiro para se obter bens e serviços.

Acontece que o rapaz está sempre a dizer-me para telefonar para o emprego a dizer que estou doente. Não importa se me queixo ou não. Ás vezes basta eu dizer que tive um dia cansativo e quero relaxar, já ele vem com a conversa: "Telefona a dizer que estás doente e não podes ir". "Eu faço isso regularmente". 

Eu bem lhe digo que isso não resulta comigo. Sei que não ia conseguir e que a minha mentira seria transparente. No emprego eles nunca acreditam na falta por motivos de saúde. (Desconfiam sempre da pessoa de forma sarcástica). Depois tem outra questão: A ideia de brincar com a saúde, por vezes acho inapropriado. A saúde é preciosa. Usá-la como pretexto para «escapulir» a responsabilidades - sejam elas não ir a uma festa de aniversário ou desmarcar um convívio - acho que não é correto. O que custa às pessoas dizer: "Olha, não me apetece ir? Mudei de ideias?" Porque têm de inventar logo uma doença?

Acho que essas desculpas acabam por chamar as efermidades e o melhor é nem brincar com isso. Mas não é essa a principal razão de sentir desconforto com as mentiras. Simplesmente é assim. Mas como adulta, tenho de aprender. Aprender a mentir. 

E achei que era altura. 
Por razões a meu ver muito válidas (ler post sobre assédio laboral), decidi que não ia trabalhar num certo dia. O que ia dizer para poder faltar é que não tinha ideia. Mas aos poucos começou-se a formar algo. Diria até que estava a ter «achegas» espirituais, porque não tenho em mim esta capacidade de refletir e entender o que se deve fazer. 

Desde que cheguei ao UK muitas têm sido as pessoas a viver cá que me têm dito que, para se conseguir algo (casa, telemóvel, contrato de serviços, emprego, etc, etc), há que mentir. Até mesmo nos blogues que sigo, de pessoas a viver aqui, também elas escrevem que é preciso "exagerar a verdade"- manipular as coisas. É nesse sentido que uso a expressão "Maria de Fátima". 

O curioso é que, para mentir, tive de tornar a mentira VERDADEIRA.
E é aqui que queria chegar. Para poder dizer que aconteceu "isto ou aquilo", tive que fazer com que acontecesse. Com consequências menos graves do que dei a entender - claro. Mas também sempre ouvi dizer que é preciso exagerar nas dores para se fazer de doente, e exagerar nos feitos, para se fazer de herói. Então exagerei um pouco - sabendo que é natural, no início, pensar-se que algo é mais sério do que se pensava. Relatei o sucedido verdadeiro, mas de uma ocasião passada. Então, facilitou a mentira porque estava a contar uma verdade. E quanto ao pretexto que dei, acabei por torná-lo verdadeiro. Porque só assim consigo «mentir». Sabendo que não era mentira, que tinha realmente acontecido o que relatava.  


Na novela "Maria de Fátima" era filha de "Raquel". Uma personagem tão boa, recta, correta, honesta, crédula, bobinha - com a qual me identifico. Na altura em que a novela passou, nem tanto. Percebi-o depois, durante uma reprise no canal Brasileiro, já adulta. Mas até na novela, por vezes, dá para entender os motivos de Maria de Fátima. Tendo Raquel como exemplo de mulher adulta e um pai alcólatra como exemplo de homem, ela viu tudo aquilo que não queria para si. Raquel, por muitas ocasiões, sai prejudicada por ser como é. Acaba por se colocar em situações que a ferem e também erra por ser... boa. Mãe e filha são dois opostos e no equilíbrio é que está o saber viver. Raquel também tem de aprender! Aprender a mentir... Aprender a ser dura. A destratar quem merece. Para crescer.

E é aqui que me encontro... 


E porque não? Aqui ficam umas cenas de resumo da mencionada novela.