Pelo caminho, pois o ministro mais a esposa, caminhavam até o local onde iam almoçar, os manifestantes gritavam "Preto", "Monhé".
PROFESSORES fizeram isto??
Tenham vergonha!
Ninguém que se preze a carregar esse título se pode sequer chamar de professor, quanto mais julgar-se um.
Chamo a isto bulling e assédio. Não honraram sequer a presença da esposa, o sagrado que é a família, o dia especial - DIA DE PORTUGAL. Fizeram uma imundice. Podiam não estar a envergar, mas o focinho de porco estava, na realidade, no rosto e alma de cada um destes manifestantes. VERGONHA para a classe!
Se é esta a "categoria" de profissionais que temos a ensinar as nossas crianças, então não é de surpreender que esteja a crescer o número de indivíduos quase iletrados, rapidamente prontos para a pancadaria, socos, insultos, murros. Pura e bruta violência. Nem antigamente, durante a pobreza salazarista, os pobres privados de ensino alguma vez expressariam este género de pobreza espiritual. Porque tinham famílias e essas famílias, ainda que pobres em tostões, transmitiam valores e ensinavam o que é de mais importante de ensinar: VALOR DO TRABALHO, RESPEITO, CIVISMO, EDUCAÇÃO, ÉTICA. Está a promover-se a ignorância? A Xenofobia?
Revoltados ou cansados, até podem ter razão, mas não é através da ignorância do insulto e o recurso patético da caricatura xenófoba que se obtém qualquer resultado favorável. O ministro foi eleito por uma maioria. Respeitem isso. Estava a cumprir o seu papel e acompanhado da esposa. Ambos foram sujeitos a vis insultos e ele mais a esposa tiveram de sentir na pele a rejeição devido à origem e cor de pele, o ódio, a vontade de magoar e ferir. Temeram o pior. Até estranho que não tenham atirado ovos e tomates na sua direcção. Que triste.
Entretanto, como se sabe, existem sempre umas maças podres entre pessoas com um objectivo nobre. Quero acreditar que foi o caso. Após a polémica - em que alguns dizem que o ministro "exagerou" na sua reacção para "desviar" as atenções das reivindicações dos professores, a FNE (Federação Nacional de Educação) lançou um comunicado.
Dizem que os cartazes não são racistas. Bom, a esse respeito quero salientar uma coisa que considero deveras importante. Estando a viver no Reino Unido, onde ao mínimo sinal de "desvio" «caem-te» em cima, em muito APRECIO E DEFENDO O DIREITO e a liberdade de expressão. Aqui, sem dúvida alguma, existiriam perseguições, a opinião pública iria pedir a cabeça de cada manifestante e o autor da caricatura seria preso e acusado.
Acho isso um EXAGERO. E quero SALIENTAR A IMPORTÂNCIA da Liberdade.
Porque não é só a liberdade de um, é a de todos. O "politicamente correto" é um cancro que se alastra rapidamente e os primeiros a serem afectados são os miseráveis e pobres de espírito. Todos aqueles que são cobardes mas retêm as suas tendências para insultar e fazer bulling, "saem do armário" quando o politicamente correcto é instalado. Sentem que têm as "costas quentes" e assim, cresce nas redes sociais, nos grupos, em todo o lado, o número de indivíduos que se acham no direito de maltratar os outros porque o "politicamente correcto" assim lhes permite.
Então, ao mesmo tempo que condeno uma atitude destas - se de facto aconteceu como relatado, também defendo que deve sempre existir o espaço para que tome lugar. Para que ninguém TEMA e RECEIE expressar-se e ser logo cruxificado.
Muitas nações que se auto-intitulam como tal são-no muito pouco. Principalmente no que respeita aos movimentos dos seus cidadãos.
Por um planeta onde as pessoas se respeitem e sejam Livres.
As manifestações e respectivas greves dos professores para mim já ultrapassaram em muito as linhas vermelhas e o que descreves aconteceu mesmo. A estas junto as da CP que não havendo comboios tramam e muito quem precisa de ir trabalhar. Mais, têm imensos sindicatos e penso que o povo deveria não comprar os passes porque só fazem greves porque o dinheiro já lá está e já agora é sempre à beira de um fim de semana e ou feriado para terem pontes.
ResponderEliminarBeijos e um bom sábado!
Olá Fatyly!
EliminarTenho escutado relatos dessas greves. É exasperante.