Despertou em mim uma enorme vontade de pintar o cabelo. Cansada de esperar por melhores dias para entregar a minha cabeleira as maos de um profissional, ja que o virus fechou salões de estética, optei por pintura caseira.
A esse respeito existem umas coisas que precisam de saber sobre mim:
1) gosto de ser ousada mas discreta.
2) nao tenho medos em arriscar.
3) qualquer coisa, a tesoura corta e o cabelo cresce.
A cor natural do meu cabelo é castanho-escuro. Na maioria da minha vida tenho-o mantido assim. Por muito que goste de ousar a verdade e que também sou meio hippie: deixo-o crescer e mantenho-o no seu natural. Quando dou por ele, chega-me ao rabiosque. Depois ando quase sempre com o cabelo apanhado, o que faz com que o meu lado que gosta de um bom corte e uma certa apresentacao seja aquele que e posto de lado.
Mas agora apetece-me brincar. Faz dois anos que o mantinha virgem e sem corte. Tinha decidido nao mais deixa-lo crescer tanto mas ai veio o corona. Faz ja ano e meio que sei como quero cortar o cabelo a seguir: curto atras a rocar na nuca, mas comprido a frente... se ele permitir.
O corte curto e ousado tera de esperar por maos que sabem o que fazem mas com a cor posso começar já a brincar. Se e para estragar, entao mais vale me divertir.
Para as minhas nuances comprei purpura e framboesa rebelde.
Sabia de antemao que estas cores vibrantes e ousadas iam ser discretas no meu cabelo escuro. Sabia ate que podiam nem se ver. Excepto o vermelho, esse sempre sobressai.
Dividi o cabelo em seccoes e fui fazendo como se fossem petalas de um malmequer: uma sim, outra não, cada uma alternadamente foi pintada com cores diferentes.
As instrucoes de aplicacao nao eram claras, ja que facultavam tantas alternativas. Segui o instinto. Numas madeixas meti a cor misturada com um pouco de condicionador, noutras pus a tinta diretamente. Apliquei sobre o cabelo seco, pois fiz isto no quarto e nao estava para fazer grande lixarada.
Uma madeixa ou outra foi molhada em agua quente e depois apliquei a tinta. O resultado ainda nao esta a vista, porque decidi meter papelotes e enrolar o cabelo. Vou mante-los ate amanha. Mas ja da para ver a cor: muito discreta, quase imperceptível. Nota-se o vermelho mas nao o purpura. O que queria era estas cores a aparecer nos reflexos ao sol. Acho que isso consegui. Comprei clareador mas a ideia de extrair a cor natural do cabelo nao encaixa bem comigo. Por enquanto prefiro adicionar, sem ter se subtrair. O meu fio e a minha cor continuam a existir debaixo da cor artificial, que é semi-permanente. Nao gosto das que nao saem com lavagens, so com o crescimento do fio. Nao tenho essa paciencia ou perfil para ficar "presa" a um tom que so é mantido com idas regulares ao cabeleireiro para re-pintar as raizes a cada tres semanas.
Pretendia fazer uma brincadeira que vi no youtube. Mas, na falta de material, tive sorte: encontrei embalagens de tina para cabelo no unico supermercado aberto no dia a seguir ao Natal. E nao hesitei.
Por enquanto o meu lado discreto é o que esta a dominar esta fase experimental. Nao significa que mais para a frente o lado ousado nao predomine. Ou mesmo aquele que perde o interesse e volta ao estado hippie 🤣🤣
Que vos parece?
Faz bem em tudo fazer a fim de ficar (mais) bonita.
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos
Surpreendeu-me com a sua'abertura Ricardo.
EliminarBoas entradas
Não gosto de cabelo pintado.
ResponderEliminarO que é natural é que é bonito.
Boa semana
Ha espaço para ambos em dose qb.
EliminarBoas entradas.
Gosto das duas cores, mas estou curiosa para ver o resultado conjunto.
ResponderEliminarDepois publico o resultado. Mas nao te entusiasmes muito. Acho que ficou quase imperceptível.
EliminarBoas Festas Portuguesinha!
ResponderEliminarNunca pintei os meus mas gosto de ver algumas pinturas. Já não gosto de ver pintados e com as raízes todas brancas.
ResponderEliminarBeijos