Agora ja estou bem. Mas fiquei afectada com um comportamento do rapaz que apanhou a bebedeira. Durou apenas 3 segundos, mas foi o suficiente para me fazer sentir triste, chorosa e revoltada.
Trabalhei durante a noite de 30 para 31. (Adoro!). Chego a casa e sei que tenho de aproveitar para fazer o que mais precisar de ser feito nesse espaco de tempo. Cozinhei, Lavei roupa, tomei um duche. Todos ainda dormiam ou ficaram pelos quartos e foi um bom momento de descontracao. Ate pareceu que podia usufruir do espaco da casa como se vivesse na minha.
Pelas 9 tudo estava arrumado, limpo e no lugar. Subi entao ao quarto no intuito de descansar. Mas lembrei-me que as lojas ja tinham aberto e nao fosse eu precisar de alguma coisa antes do feriado de amanha chegar, decidi ir as compras.
Visto-me, desço as escadas. Entro na cozinha. O rapaz abre imediatamente a porta do quarto e lança-se cozinha a dentro.
Abro de imediato a porta das traseiras que nao estava trancada e saio. Ele ja esta dentro da cozinha no lavatorio. Assim que fecho a porta ele vai e tranca-a. Sem saber se sai para ir so despejar a reciclagem que segurava para de seguida voltar. Reparo que tambem abriu a janela. A mesma que me PROIBIU e me reprendeu por abrir na manha do dia de Natal! Justificando-se com o frio. Hoje as 9.30h, hora que isto se deu, o termometro marcava -2 graus.
O que se passou do Natal para ca? Ja nao tem frio? Ou é so ele que pode abrir janelas e deixar portas destrancadas durante a noite?
Foi uma atitude provocatoria. E so o que ele tem demonstrado ha meses.
Chama-se a isso assedio. E e uma especie de violencia domestica. Afecta a psique. E dei por mim a perceber que ja me estou a sujeitar a um pouco mais do mesmo....
Nao pode ser.
E a ingratidao dele? Ao me tratar assim? Mas nao lhe quero falar porque percebi que nao me respeita. De quem nao sabe mostrar respeito nao de pode esperar atitudes correctas.
Noutra noite passava da 1 da manha, apos dormir a tarde e noite toda no meu quarto, acordo e desço a cozinha. Nao existem sons de pessoas em actividade na casa. Nao faço barulho para alem daquele inevitavel para todos: a porta range e tambem as tabuas do soalho. Tenho o rosto ensonado, o cabelo vermelho solto, nao quero ou espero ver alguem. Chego ao último degrau, viro para a cozinha e ele sai de rompante do quarto dele que fica a entrada mal eu dou cinco passos. Esta sempre a fazer isto. Nao dá espaço. Quer coagir, expulsar. Espionar. A impor a sua presenca muda mas fisicamente agressiva. Numa ocasiao fechou a porta comigo do lado de fora. Isso e bullying.
Qual a possibilidade matematica de nunca conseguir ficar sequer dois minutos sozinha naquele espaco nem sequer a horas muito impróprias? Trabalho de noite e durmo de dia. Estou desperta exatamente naquele intervalo em que eles raramente estao. Porque podem ficar acordados a ver filmes ate as 3 ou 6 da manha. Vao dormitando mas depois acabam ppr adormecer. Se conseguir tempo para mim, sei que e ai.
Esta a querer confinar-me ao quarto. A querer fazer-me sentir mal. Mas nao vou querer saber. No vou reagir.
A menos que a ocasiao se ponha. um tipo que me vira as costas e grunha entre dentes palavras que nao soam bonitas, alguem que se fecha ao dialogo, nao sabe ter uma conversa. So monologos em que a razão esta sempre do seu lado. Foi por perceber que se fechava ao dialogo que entendi que nao me tinja respeito.
E sendo assim fez pouco caso da simpatia que por ele nutria e nao mostrou dar valor a todos os boms gestos que tive para com ele. E passo a numerar alguns:
1) Chamei-lhe a ambulancia quando teve o problema de coracao
(Esta accao nao me deu creditos para merecer um dialogo)
2) Encontrei a carta do hospital no meio de outras e enfiei-lhe debaixo da porta. Era a avisar que se nao lhes desse certas informações necessarias para o processo clinico, teria de pagar os custos do tratamento que recebeu que era superior a 10.000 euros. O prazo para o fazer terminava nesse mesmo dia dali a uma hora. Salvei-lhe o BOLSO que e sempre onde um grande golpe custa mais. A carta estava ali fazia 15 dias. Ele proprio nao se importou em verificar a correspondencia. Eu regressei de Portugal nesse dia e fiz logo isso. Podia nao o ter feito. Agora arrependo-me de o fazer. Porwue pelos vistos tambem este gesto de atencao - entre outros, valeu ZERO para merecer que me escutasse quando lhe pedi mais que quatro vezes para o fazer. O hospital ja o vinha a querer contactar fazia tempo. E ele ignorava. Estava eu em Portugal de ferias quando o hospital me liga a mim. Por ter feito a chamada para o 112, em ultima estancia procuraram chegar a ele atraves de mim. Interrompi as minhas ferias para me ocupar com caso dele por umas horas. Contactei-o. Dei-lhe o numero de telefone. Ignorou. Nao fez caso.
3) quando regressou das ferias dele tendo gasto todo o dinheiro que tinha (para fingir ser rico diante da familia) e disse nao ter para compras comida, alem de lhe dizer para se servir da minha, fui as compras e trouxe comida so para ele. Acho o gesto bonito.
Mas nada disto valeu do que quer que fosse. No primeiro contratempo virou as Costas e nao me escutou. Por uma coisa de pouca ou nada valia, por algo que podia coagitar que, se Calhar, fez por me fazer pensar como pensei.
Nao quis saber. Duvidou do pouco que consegui lhe dizer a respeito da sua reputacao me ter sido dada assim que entrei na casa ( ver post que fiz a respeito).
Desrespeitou-me tratando-me com desprezo e indiferenca. Depois da outra casa... ja nao morro se alguem se comportar assim. Problema dele! O meu valor sei-o eu... e esta na altura de saber estar a altura da mulher fantastica que no fundo sou.
Mas este nao vai ser o tema do meu ultimo post do ano! Irei fazer outro em breve. Aguardem.
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Feliz Ano Novo de 2021, extensivo a toda a sua família
E a quem mais morar em seu coração.
Saudações poéticas.