Durante a minha vida senti falta de quem me orientasse. Nas decisões importantes, que pareciam difíceis e geravam angústia. No rumo a seguir, na forma como seguir... Precisei muito de um mentor.
Para alguns, os pais exercem esse papel. Um tio, um irmão ou mesmo um professor.
Cresci a senti-me desamparada. O rumo que seguia foi mal traçado. Faltou-me perspectiva. Caminhei sozinha, sentindo incerteza e desamparo. Faltou-me a "sabedoria da experiência" e o bem-querer.
Se hoje sou e estou onde estou devo-o a essa falta de orientação. E ao que a substituiu.
Quando penso em órfãos, filhos adoptivos ou qualquer pessoa cuja sociedade estipula que se encontra numa situação desvantajosa, não sou rápida a concordar. Não acho que filhos adoptivos, ou órfãos de pais sejam necessariamente menos afortunados. Afortunado é aquele que consegue ter na sua vida as pessoas certas. Se alguém se preocupa contigo e está ali para te orientar, já tens muito.
Sem dúvida!
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana