Neste episódio de uma investigação de homicídio com recurso à ciência forense, uma esposa é encontrada assassinada, enrolada num cobertor, à beira da estrada. O marido é, como sempre, suspeito. Mas não há provas. Ele saiu para o emprego e esteve a trabalhar, durante o periodo em que a esposa encontrava-se em casa, a descansar por se encontrar doente.
Dias depois um colega da esposa sofre um acidente rodoviário fatal e é então que o marido revela à polícia que os dois estavam a ter um romance, provavelmente foi ele que a matou, matando-se de seguida.
Este caso passou-se em 1978. Somente em 2002 voltou a tribunal, devido a novas provas trazidas a lume pela ciência forense. Os filhos do casal também testemunharam. A rapariga informou no tribunal que, antes da mãe ter sido assassinada, ela era sexualmente molestada pelo padastro. A mãe entrou num quarto e apanhou o acto.
Agora quero que me expliquem PORQUÊ esta rapariga "só agora" é que se lembrou de contar que foi molestada pelo padastro. Se era molestada desde pequena, "porque é que não contou na hora"?? Porquê só 30 anos depois é que se "lembrou"??
Espero que entendam o ponto de vista.
Realmente, custa a entender por que, tantas vezes, só tanto tempo depois se fala... mas também há razões que a razão desconhece.
ResponderEliminarE fica-se na dúvida...
Boa semana!
Beijos.
Não entendeu o meu ponto de vista, Fá.
EliminarNão me custa nada entender porquê só muito tempo depois se fala, pelo contrário. Era uma criança, sujeita a violência, ameaçada para se manter calada ou nem isso, simplesmente educada que aquilo era "normal".
O silencio é o que menos me custa entender. Bolas! As vidas das pessoas, os séculos, só mostram que é natural manterem-se silêncio sobre situações desagradáveis.
O que me custa entender é entender como pode existir alguém que não entenda esta inclinação natural do ser humano.
Como é que não entendem? O que andaram a viver?? Foram raptadas por ETs?
Ahahah;)
Não consigo explicar tamanha aberração.
ResponderEliminarBoa semana
Existem tantos, Pedro.
EliminarInfelizmente.
Estatisticamente a maioria das mulheres assassinadas são-no pelos parceiros. Maridos, namorados ou ex-namorados e ex-maridos.
EliminarDá que pensar... quando casam supostamente nenhum está a pensar descartar a relação dessa maneira.