Deparei com esta palavra em alguns textos: «tampouco».
O que é isto? - Pensei. Duas vezes não pode ser erro. Só pode ser a nova grafia do tão falado acordo ortográfico português. E fiquei a pensar: oralmente no lugar do “m” digo um “o”. Porque aprendi “tão pouco”. E não vejo qual é o problema. Aliás, nunca percebi. Parece-me uma IDEIA DE IDIOTAS, esta de fazer um «acordo ortográfico». Como se fosse possível alguém escrever a mesma língua em toda a parte do mundo da mesma forma. Nunca foi, nunca será e não vai ser um «acordo» que vai mudar aquilo que milénios de civilização não conseguiu.
Depois as palavras mudaram, parece-me, para ficarem mais “Brasileiras”. Mas se nunca tivemos qualquer problema com a FORMA como os de lá escrevem ou falam para os entender, porquê esta parvoíce? Se for assim, então porque não mudar tudo para o regionalismo Açoreano? Ou para o Africano PALOP? Ou para o Nortenho? O Madeirense?
Parece-me tudo uma parvoíce de mentes que pouco têm que fazer mas querem fazer algo, algo inútil, sem sentido e para atrapalhar a natureza das coisas… E pergunto: mas será que acham que temos todos tão poucos neurónios assim (leia-se inteligência) que não somos capazes de entender a nossa própria língua em todas as suas maravilhosas variantes?
É até um insulto à natureza deste povo. Um povo que adora comunicar noutras línguas, que no fundo não torce o nariz à diferença, que acolhe o que vem de fora, que andou a explorar a vida e o mar. Um aventureiro não impõe uma norma, adapta-se, aprende e ajusta-se. E assim terá de voltar a acontecer, porque alguém achou que estávamos todos muito burros para entender o português… J
E tu ainda não tens o manual com as palavras, acentos, que vão mudar. Prepara-te porque em jornalismo deram-nos o manual.
ResponderEliminarSaudações alienígenas
É como disse: quem se lembrou desta deve ter pensado que o português era uma língua alienígena :))
EliminarJá falei várias vezes sobre este assunto, e continuo a não engolir. O expoente máximo são exemplos como este:
ResponderEliminarAO: O cagado estava de fato na praia.
Português a sério: O cágado estava de facto na praia.
A língua deve evoluir naturalmente, não é por decreto e desvirtuando a sua raiz!
Beijocas revoltadas!