Metereologia 24 h

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domingo, 9 de julho de 2023

Orange is the new Death black - envenenamento involuntário toffeeCrisp

 Olhei para o interior das minhas mãos e observei-lhes um tom alaranjado na dobra do mindinho, outra na dobra do polegar e outra na dobra da palma da mão. Procedi a lavar. 

Não saiu. 
Não recordo de ter usado qualquer produto ou tocado em algo que me tivesse tingido a pele. Porém, estava claramente alaranjada. Tinha que lavar e esfregar melhor, era isso. 

Esfreguei, esfreguei, esfreguei. Passei a unha para ter certeza que esfregava a coloração para fora. Quando vou a passar água, noto que o tom alaranjado sequer diminuiu. Continua lá. 

Foi então que percebi: vinha de dentro. 

Sabem quando escutam dizer que alguém ficou com a cor da pela alaranjada por consumir um determinado refrigerante ou, lembro de um caso na américa, de existirem crianças com pele rosada para lilás, por consumirem cereais dessa cor?

Pois foi algo semelhante que aconteceu comigo! 
Soube de imediato quem era o CULPADO. 

Uns chocolates que estava a consumir como se fossem refeições diárias. Na realidade, comprava um pack de quatro e os comia todos seguidos. Fiquei tão viciada neles que não me duravam nada. Sabiam bem - os danados. Além disso, contribuiam para o bom funcionamento do intestino. Ia ao WC mais vezes e sem dificuldade.


Encontravam-se à venda em apenas uma loja. Como edição limitada - depois percebi que já já tinham esgotado nas outras. Mas naquela, é como se nem fossem especiais. A quantidade era enorme. O preço havia sido reduzido para uma promoção 25 centimos mais baixo. Ou seja, o preço normal que ainda devia ser cobrado, antes de tudo ter inflacionado sem explicação válida. 

Por estar em promoção - e nada mais que isso, decidi verificar o prazo de validade. Como se sabe, quando os comerciantes "promovem" um artigo, na realidade estão a querer escoar estoque que vai expirar. Para minha supresa, devido à quantidade enorme existente, o prazo até já tinha expirado! No mês de Junho, mas expirado. 

Mencionei isso na caixa e a empregada fez um desconto de metade, com permissão da supervisora. Embora outra tivesse dito que podem vender produtos até um mês depois de expirados. 

Não me incomoda nem um pouco consumir produtos expirados por dias ou até um mês. É o que tenho feito com regularidade desde que cheguei ao UK. Agora já não tanto, porque até isso as grandes superfícies deixaram de facultar. Não há mais produtos alimentares a preços reduzidos. Não desde que este BOOST de subida de preços de todo o tipo de produto surgiu, logo após o "fim" do Covid. 

Ao ver o alaranjado a tomar conta das minhas mãos, percebi o veneno que consumimos sem nos darmos conta. O chocolate era saboroso. Idêntico a um outro com pequenos pedaços de cereais e uma camada de caramelo, mas de laranja. No paladar, essa camada era semi-dura, mastigava-se como se pastilha. Difícil de desfazer com saliva. Mas saborosa - provavelmente devido ao produto artificial aplicado para lhe conferir o gosto a laranja. 

Esse produto, que consumi acima da média, estava a manifestar-se na minha pele, por dentro!
O que poderá ter feito aos órgãos, esses que não dão sinais externos visuais?




Não sabemos o que comemos. 
Mas hoje em dia, todo o cuidado é pouco. 
Inclusive com os chamados produtos orgânicos. 

Acho até - e já o disse muitas vezes, que já não mais existe alimentos de verdade. Originais. Genuínos. O que temos são substitutos. Que dizem chamar-se "leite", "farinha", "pão", "manteiga" mas na realidade, logo na base, deixaram de o ser faz muito. 

O produto que consumi é da marca Nestlé - uma marca que domina o mercado mas que, pessoalmente, até considero rasca como tudo. E o nome do chocolate é o conhecido TOFFEECRISP.  





sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Um em cada dois homens e uma em cada três mulheres

 

Têm a probabilidade de vir a sofrer de cancro durante as suas vidas. 


O culpado? A introdução de químicos nas vidas humanas e a forma como se espalharam em todas as áreas, incluindo a do vestuário. O plástico que usamos que vem do petróleo, as roupas que usamos que contêm plástico, ao ponto em que os peixes que comemos e os animais de que nos alimentamos já nascem com pesticidas. Gravidezes que não saem como seria de esperar, porque existiu uma exposição indesejada a um qualquer químico. E o cancro... essa doença eternamente sem cura, que nenhuma vacina ajuda, nenhum esfreganço no nariz auxilia... a aumentar. 

Neste documentário disponível no youtube e para ver aqui:



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Máscaras e o Corona Virus



Tenho vindo a querer comprar uma coisa para uso próprio e tenho adiado. Inicialmente pensei em adquirir uma daquelas máscaras para motoqueiros, que só deixa à vista os olhos. Mas depressa mudei de ideias, porque as percebi pouco práticas e só me protegeriam do vento frio. Optei depois pelas golas altas, mas também mudei de ideias, eram demasiado caras para a simplicidade e nada dava garantias de que iam ficar seguras acima do nariz, sem escorrerem pescoço abaixo. Para isso, já me basta o gorro do casaco, que hoje ao soltar-se até fez cair ao chão um outro gorro que uso por dentro. Por sorte, dei conta e voltando atrás, foi possível apanhá-lo do chão.  



Como caminho muito, quase sempre perto de vias rápidas, incomoda-me bastante quando recebo baforadas tóxicas dos tubos de escape dos carros a passar. Pessoas a fumar, a mesma coisa. Mas de há uma semana para cá, tenho andado a tossir, sinto-me mal, tenho uma narina a querer entupir mais que a outra, espirro muito, fico com os olhos inchados, parece que sinto pó nas pestanas e por mais que passe água a sensação permanece. Incomoda-me todo o tipo de "pó" que me chega ao nariz. O pó do café, o pó da madeira lixada todo o fim-de-semana na casa, por o senhorio estar a fazer renovações, o pó no emprego - que é imenso e que, feita parva, decidi passar uma vassoura pelo chão. No dia seguinte, senti as amígdalas inchadas, falhava-me a voz, parecia ter vidro na garganta e estava adoentada. 

Mas não era início de constipação - como cheguei a temer por o local de trabalho ser frio. Ou melhor: a minha área, que fica perto de portas, é fria, mas cada vez que vou ao WC passo pela zona quente das máquinas de produção. Seria fácil deduzir que a exposição contínua a súbitas alterações de temperaturas resulta no que pode ser o início de uma constipação de inverno. 



Mas a intolerância ao pó... ao cheiros fortes, já me indica o verdadeiro culpado: POLUIÇÃO. Partículas agressivas na atmosfera.



E é por isso que decidi. Vou deixar a vergonha para trás - que neste país, a pesar de ninguém usar, usam burkas e outras coisas mais, velhotas pintam o cabelo nas cores do arco-íris, por isso não é caso de estranharem ver uma pessoa na rua a usar uma... máscara respiratória no rosto. 


Preciso proteger-me destas agressões!!!
É inacreditável, mas estou muito mais exposta aos perigos da poluição do que um fumador inveterado que vai e volta a todo o lado de carro. Sou fisicamente activa, gosto de andar na rua, mas isso não me traz mais saúde. Pelo contrário: pode tirar-ma. 


Na busca por uma máscara eficaz e de preferência, de uso múltiplo, calhei ler o que acontece quando se respira demasiado as partículas nocivas. O pulmão pode inflamar. Posso até ganhar cancro. Corro o risco de contrair a Doença Crónica obstrutiva dos Pulmões, que praticamente me retira TUDO aquilo que mais gosto em mim e me define: a minha energia. Acabam-se as caminhadas (se conseguir dar dois passos é muito), acaba-se qualquer esforço. Tudo o que quiser fazer não irei fazer. Vou precisar respirar por garrafas de oxigénio. E ver a vida passar por mim.

Não quero isso!
Não mereço isso. 

Mas estou à mercê, tudo indica que é provável. E o corpo está a dar os seus sinais. 
É melhor escutar.

Vergonha? Encabulada?
Que se lixe!!


E onde entra o Virus Corona nisto?
Simples. As máscaras de rosto esgotaram em TODO O LADO. Até online. O preço das mesmas também inflacionou bastante. Esta epidemia foi logo calhar na altura em que eu decidi-me definitivamente pelo uso de máscaras de protecção no nariz, sem me importar com as «aparências». Está tudo esgotado mas ainda se encontram online. Quase todas da China, claro... Foi a única alternativa que tive e acabei por comprar no Ebay uma máscara com respiradoro e de uso contínuo, porque penso que ma vão entregar antes que o fim-de-semana chegue, pois pretendo ir para Londres. 

Decidi ir passear lá e fui logo escolher ir para a cidade-grande num fim-de-semana de mais chuva e na altura em que o vírus Corona paira ameaçadoramente no ar... Mas não me vai travar. Se ficar em casa, vai ser o terceiro fim-de-semana com o pó das madeiras a correr livre, a vê-lo na mobília que acabei de limpar, na roupa da cama que quero lavar. Não me apetece. Mesmo. O que me apetece é subir ao topo de um edifício alto e olhar para baixo, ver tudo minúsculo, ir a jardins, conhecer locais por onde ainda não passei...

E por isso, Londres, aí vou eu!

E vocês?
Como andam a lidar com esta epidemia?

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Palavras e lembranças


Foi o que aconteceu comigo. 
Um downpour de emoções súbitas, intensas, fortes. 

terça-feira, 16 de julho de 2019

Janela fechada, porta aberta - o pior é?


Agora já me sinto melhor mas passei o dia triste. 
O motivo? Estive a escutar o que as colegas da casa conversaram quando lhes virei as costas ontem de tarde. Após o duche, fui para o jardim deixar o cabelo secar ao ar. Elas estavam na cozinha/sala. Nisto escuto as portas do pátio fecharem-se com trinco. Como elas têm o costume de as abrir e deixá-las abertas toda a noite até irem dormir, fazendo com que todo o insecto entre na casa, estranhei terem-nas fechado. O que imaginei? Não podia ser diferente, tive de pensar que iam cortar-me na casaca e queriam certificar-se de que eu não as escutava. 


Não quis saber. Mas depois de sair do jardim, deixei o gravador a funcionar. Só assim para tentar obter algum comprovativo inegável do que se passa. O som é mau - o aparelho não é bom e capta mais ruido que voz, mas está perfeitamente audível. 

"She's such a bitch. She keeps them in her room".


"Ela é uma grandesíssima cabra/filha da mãe. mantêm-nas no quarto"- disse a mais-velha.


Fiquei estarrecida. Do que estariam a falar? Como gostam de shows de culinária e falavam sobre colheres, pensei que estavam a falar de receitas mas quando surgiu esta frase, percebi que estava a ser acusada de manter no meu quarto colheres. Se de sobremesa, se de sopa, não sei. Não tenho nada no quarto. Sabem qual é o meu hábito desde que cá cheguei? 

Lavo a louça que sujo antes mesmo de comer a refeição que preparei. Se for tachos, pirex de ir ao forno, o que for. Só deixo a comida no prato e no final lavo este e os talheres de imediato. Separei para mim dois talheres de cada assim que cá cheguei, porque a casa tinha muitos e eu não queria privar ninguém de nenhum. Além disso, trouxe talheres meus e as colheres de sobremesa são minhas. Estão marcadas desde da outra casa, onde todos tinham talheres próprios a uso. Para diferenciar dos meus, marquei-os com dois traços de verniz para as unhas.


Acusaram-me também de ter visto uma delas no WC e ter saído de rompante para usar a outra WC - não sendo boa pessoa por isso, o correcto seria ter uma conversa sobre o querer usar o WC. Isto é totalmente inventado. Não lembro de ver ninguém no WC e se usei outro foi porque quis e porque posso. Agora tenho de justificar qual dos WC's vou usar a certas horas? 

É constantemente assim. Sempre com mentiras com o propósito de gerar conflitos. Noutra ocasião sumiu uma tampa de um tacho da mais-gorda e uma mensagem surgiu no quadro. Não ia aparecer mensagem nenhuma se não quisessem insinuar que a responsável era eu. Até pedi para ma descreverem, porque não sabia do que falavam. Só uso uma e nunca reparei noutra. Uso muito ocasionalmente, talvez uma vez por... cada dois meses. Porque raramente cozinho e isso deve-se bastante ao saber que se o fizer, vão inventar 1001 mentiras sobre o acto. A tampa a que ocasionalmente  dou uso é a única que serve os dois tachos que a casa dispõe. Os mesmos tachos que esta que me acusou de ter as colheres no quarto manteve dois dias em cima do fogão, com comida no interior. Ninguém os pode usar nessa ocasião, por dois dias. Onde está o ser-se correcto nisso?? Também, por duas vezes, usou um tacho colocando-o na dispensa onde se estende roupa para descongelar comida, tendo-se esquecido do mesmo ali por 48 horas. Ninguém o pode usar. Ninguém sequer saberia onde o encontrar!

É esta tipa que se acha com moral para atirar tijolos no quintal dos outros. Esquece-se que os telhados dela são de vidro. E do rasca.

A realidade é que no que respeita a respeitar o espaço e as coisas partilhadas não podiam pedir melhor que eu. Não existe ninguém como eu! Vejam só que, até quando comecei a trabalhar, pensei em recusar entrar mais cedo, só por saber que elas as duas tinham de se levantar quase à mesma hora para irem para os empregos. E elas fazem o género de quem demora horas no duche, horas para se prepararem. Eu não. Eu sou "faz xixi, vai-te embora" - tipo de pessoa. 

Por dividir casa, não fico no duche por horas e horas. Sou rápida, principalmente se sei que todos estão em casa ou para chegar. Tenho imensa consideração por todos, todos os dias, em cada gesto. Nunca os critiquei ou tentei os comprometer com o senhorio. E a paga que recebo é esta vilania.

Tenho de dizer que li hoje no chat uma mensagem com três dias, deixada pela mais-nova que está para ir embora mas a agir assim nos seus últimos dias já está a estender a sua presença para além do que é desejável. A mensagem voltava a referir a janela fechada. Um grande testamento, dirigido a mim, a exigir que lhe explicasse porque é que fechava a janela do WC. 


Epá... a sério?
Ela não sabe para quê servem as janelas?? Será que fechar uma é assim um acto tão extraordinário? Que precisa de ser explicado??

Vi-a ontem de tarde quando entrei na sala. Falei-lhe, ela ruminou um som, sem tirar os olhos do telemóvel. Ainda tentei ir mais longe na conversa, dizendo que me assustei com a mala castanha dela, deixada no chão - pois pareceu-me um cão. Nada disse. Dão-me o tratamento silencioso, mas para falarem de mim pelas costas e inventar problemas, olha quem!


Ela podia ter aproveitado que me estava a ver e falado sobre a janela. "Olha, já que estás aqui, porque é que fechas a janela?" - isso seria «normal». Mas calou-se. Sabe bem que eu não li a mensagem porque a tecnologia informa a pessoa disso. E sabe que estive online só hoje. Só hoje no emprego, li a mensagem de assédio. Sim, porque isto é puro assédio. Mais uma mensagem maliciosa, para deixar a pessoa mal disposta, para para criar pressão, para magoar e prejudicar.  

Como estava a ser assombrada pelo choque do que escutei - ser chamada de cabra, o inventarem atitudes que não tenho, ao ler aquilo escrevi uma resposta. 

Não a enviei, mas soube-me bem escrevê-la. Disse mais ou menos o seguinte: " E depois? Já está aberta, não está? Então pára de me chatear. Eu nunca agi assim com nenhum de vocês e não me faltam motivos. E já agora, parem de falar mal de mim quando viro as costas. Que tal portarem-se como as pessoas que alegadamente dizem ser e pararem com o bulling? Sê decente". 

Na hora de almoço, deu-me uma vontade de ler o livro que deixei em casa. Também, por estar triste, apeteceu-me andar, gastar energias. Não estava boa companhia para ninguém. Decidi ir buscar o livro a casa, mesmo sabendo que a deslocação consumaria todo o meu tempo livre. Apanhei o autocarro, ainda fui ao banco, a uma loja e segui a pé para casa. Quando fui abrir a porta, esta não estava trancada. Bastava rodar a maçaneta e qualquer um entraria.


Estranhei. E depois assustei-me. Estaria alguém cá dentro? Algum estranho?

Então anunciei-me:
- "Hello?"


Nada. Nisto vejo umas pernas nuas com pés descalços a enfiar-se no quarto do rapaz. Percebi de imediato o que se passava. Subi ao quarto e a porta do quarto dele abriu e fechou. No wc a água corria livre na torneira. A porta volta a abrir e ele sai, com cara de sono, embrulhado numa toalha. Perguntei-lhe se acabou de sair do WC e ele disse que sim, que ia fechar. Fechou e fechou-se no quarto. Claro que tinha uma rapariga com ele, a dona das pernas magrelas que vi correrem para o quarto. Isso não me incomoda. O secretismo sim, a mentira também, mas o acto de querer transar não.  O que realmente me incomoda mais é ele deixar a porta de casa aberta! Que faça como qualquer outra pessoa: quando o convidado chega, vai abrir a porta. Deixá-la acessível a qualquer um que se aproxime é perigoso. Bem mais do que deixar uma janela de WC num segundo andar, fechada ou aberta! Podia surgir um assassino e matá-los aos dois no quarto, sem eles mesmo perceberem o que lhes caiu em cima.

Já encontrei a porta aberta mais de 10 vezes. As primeiras vezes às 4 da madrugada, quando saía para o emprego. Numa rua cheia de gente mal encarada, que briga à porta de casa, drogados e bêbados... Agora, novamente, porta aberta, a uma terça-feira, ao meio-dia e meia. Bem perto da hora e do dia da semana em que surgiu aquele estranho homem a querer forçar entrada na casa, até a polícia aparecer.

Tivesse ele aparecido hoje ao invés de mim... e??

Uma janela foi inventada para se manter aberta ou fechada. Uma porta, para alguém entrar ou sair, e os trincos para impedir estranhos de invadirem o espaço alheio. 

O que é uma janela de WC fechada no segundo andar comparado com a porta de casa aberta??

Até me fez ver melhor as coisas.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Puré de batata nunca sabe o que batata é


Hoje deu-me para epifanias. 


E a analogia do dia é:

Puré de batata versus batata.



Há pessoas que são puré de batata. E olham para ti e vêm puré de batata. A diferença é que podes ser puré de batata hoje, mas já foste uma batata no passado. Enquanto que elas, desconhecem o que é ser batata, vieram directamente do laboratório onde foram processadas sintéticamente e nasceram já em flocos de um material parecido à batata que, quando misturado com um líquido, transforma-se em pasta, puré.

A diferença é brutal. O puré de laboratório nunca conheceu o ser batata. Não conhece o gosto puro e natural de ser batata. Não sabe o prazer que é desenvolver-se em batata, cheirar o cheiro da terra, ser cobiçada e desejada. Toda a sua vida gira em torno da artificialidade de um laboratório. Riem e menosprezam os purés que vieram da batata pura. E olham com inveja para as batatas que desejam emular.


Entenderam alguma coisa? 
Ehhe.


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Noutra nota para o dia de hoje, navegando pela net descobri isto aqui: químico perigoso

O tal do BPA (Bisfenol A) parece ser um criminoso eficaz que está presente por toda a parte. Hoje é este o descoberto. Amanhã qual será?

Vivemos rodeados por venenos, consumimos venenos, tocamos em veneno, respiramos veneno. Como podemos ser ou nos manter saudáveis se nos lavamos com substâncias químicas cancerígenas? 




O BPA está presente em ELEVADA PERCENTAGEM em todo o talão de recibo térmico. Ou seja: TODOS. Porque os antigos de papel e tinta foram substituídos pelos térmicos. E assim cada vez que se toca nestes papéis (cuja tinta desaparece em pouco tempo) estamos a absorver por contacto uma ELEVADA PERCENTAGEM de uma substância muito perigosa para o organismo, cancerígena, capaz de matar, causar infertilidade e problemas hormonais.


Ao que parece já existem um rolos em papel cuja publicidade diz ser 100% livre de BPA.... Mas por acaso você sabe que rolo está no interior da máquina do seu supermercado?

Fica o aviso: da próxima vez que for às compras, deixe o recibo para trás.

Ah, as delícias da vida moderna!



Portuguesinha

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O que vocês fazem?


Quando vivem rodeados de veneno. O que fazem?

sábado, 7 de setembro de 2013

Cheira bem, cheira a Lisboa? Não! A QUEIMADO!!

A propósito de dois recentes post anteriores:

São 5.50h da manhã e estou bem acordada. Ainda falta muito para amanhecer. Pela janela aberta entra um odor inconfundível que depressa inunda o ar de casa. Cheiro de queimado. Vou fechar a janela e confiro: o cheiro vem de fora, todo o ar na rua está com esse cheiro.

 WTF? Ás 5 e tal da manhã não deflagram incêndios! Ainda mais numa mata qualquer distante. Portanto, o cheiro vem de onde? Estará a decorrer algum acidente? Não? Será de queima descontrolada ou de queima de fábrica?

Não sei. A noite está silenciosa. Nem um automóvel circula na estrada neste sábado de madrugada. O único som audível ao ouvido humano vem do outro lado, da direcção do aeroporto, o zumbido de um jacto, é natural. O cheiro a queimado é que não é, ainda mais nesta hora.

É tão perturbador não poder respirar uma atmosfera livre de pestilência. Ainda mais quando nos preparamos para ver o dia amanhecer. O ar da manhã devia servir como um balsamo, um energizer. Quando a actividade humana nos impede de usufruir disso algo está terrivelmente mal.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Soylent Green

A respeito da notícia que hoje foi divulgada por cada telejornal sobre a criação com direito a prova de gosto do primeiro "bife" artificial in vitro, feito a partir de células estaminais de vacas ou outros animais.

Deixem-me dizer que senti tristeza e uma persistente sensação de alarme ao ouvir tal notícia. Acho absurda. Eu, que adoro ciência aliada ao progresso desde pequenina, que vejo com bons olhos e esperança os estudos genéticos e em particular os da células estaminais, DETESTEI esta notícia.

Porquê? Porque sei que não vai beneficiar a humanidade e visa apenas o LUCRO.

A alimentação humana nas últimas décadas tem sofrido bastantes mudanças e para PIOR. Exactamente porque "inventam" coisas não-naturais. Ora, carne é carne. Deixem-se de aditivos, de conservantes e outras tretas. A alimentação da humanidade está inundada de "veneno" disfarçado de comida. Muito dele, disfarçado de comida "saudável". E o que se vê são pessoas cada vez menos saudáveis - e não é só porque os hábitos de exercício físico decaíram em proporção ao passado. É porque o que damos ao nosso organismo para sobreviver está alterado na base.

Basta ler as etiquetas das embalagens de carne no supermercado, para se saber que já de carne tem pouco se alguma sequer. E da boa então, julgo mesmo nem existir. Tudo tem conservantes, emulsionantes, vestígios de soja, milho, etc. Lembro-me de gostar tanto de comer pão quando era criança. E no dia seguinte ainda estava bom e macio para consumo. Agora se não o consumir no espaço de poucas horas após o tirar quente da prateleira do supermercado, fica duro. Desfaz-se TODO em tantas migalhas e farelos e o gosto parece ter desaparecido. Parece que fugiu para não voltar mais. São muitas as "mínimas" alterações que a alimentação da humanidade tem sofrido para "seu benefício" que veio a alterar a saúde. Reflecte-se na pele, nos cabelos, agora mais baços, mais finos e quebradiços, menores em quantidade. E se hoje dispomos de tantos produtos cosméticos que "dizem" que só melhora tudo, então porque na realidade não estamos melhor?
(colocar ilustração sobre a alteração do fabrico do pão em artigo do século passado)

Porque nos alimentamos com produtos de qualidade inferior.
Antigamente era simples: carne era carne, peixe era peixe, podia não existir em todas as mesas com a mesma frequência mas era IGUAL para todos. Agora não. Agora todos levam com os produtos alterados e se existirem aqueles que podem consumir os genuínos e inalterados, decerto são aqueles que têm a carteira bem recheada de notas. Ou seja: as diferenças sociais ainda existem, apenas parece que todos temos acesso ao mesmo produto - na realidade não temos.

Esse é um dos lados que me indignam, mas tenho outros ainda mais sérios - se sério não bastasse a qualidade da alimentação da humanidade. O que me entristece é que sou a favor deste género de estudos mas se os mesmos avançarem porque a intenção é MELHORAR a condição de vida da humanidade. Quanto dinheiro não foi já investido no estudo das células estaminais na esperança daqui se encontrar a CURA para doenças, algumas tão sérias e graves como a PARALESIA?

E o que os cientistas correm para fazer com esse conhecimento? - Carne artificial.
Não órgãos artificiais, que podem salvar vidas e impedir a carnificina do tráfego de órgãos e o assassinato de mulheres, crianças e homens pobres do terceiro mundo. Não criaram a substância milagrosa que a espinal medula necessita para se re-erguer. Criaram carne artificial. Sem gosto, por enquanto e julgo que para todo o sempre. Sem prazer para os sentidos - por mais que os contemplados com a degustação quisessem disfarçar.

E tudo isto visa o lucro individual dos já ricos, para que possam ficar ainda mais ricos e poderosos- NADA disto visa acabar com a fome no mundo! Um propósito aliás, tão antigo mas tão antigo que não me restam já dúvidas que se fosse verdadeiro já tinha sido implementado. O que pretendem é dispensar a parte dos CUSTOS de criação, manutenção, saúde, e postos de trabalho em troca de um só indivíduo fechado num laboratório a criar carne para o país inteiro nos próximos 10 anos a partir de uma mesma vaca. Já imaginaram? Ao invés de criar e disponibilizar carne de vários animais - logo por isso dificilmente igual, basta-lhes uma minúscula célula de um único animal.

Assim os que já controlam tudo e são PODRES DE RICOS podem ganhar mais dinheiro que antes com apenas meia-dúzia de células estaminais de um único animal. Já imaginaram isto? Não têm os custos de produção, de manutenção, de alimentação, nada! É só pagar a UMA PESSOA num laboratório e pronto: centenas de postos de trabalho deixam de existir, milhares de verdinhas começam a entrar quando na realidade o que está a sair corresponde a menos de 1/50 das despesas de uma produção realmente natura.

Claro, alguns podem tentar ver nisto a "cura" para a fome mundial. TRETAS. Se há algo que já descobri com espanto mas descobri, é que os poderosos não têm interesse em irradiar a fome do planeta. Porque se quisessem, já o tinham feito. Pelo contrário: até a exploram e com ela tentam tirar lucro. Algumas fortunas de apenas uma ou duas pessoas neste mundo serviriam para o efeito. Mas ainda que não fosse doando todo o dinheiro, têm outros recursos, têm meios, têm excedentes. Têm até doações de bens alimentares e de dinheiro - muitas vezes desviados para proveito próprio. Não. Os poderosos querem é poder e dinheiro. O resto - a saúde e bem estar da humanidade é-lhes indiferente. (colocar ilustração de Imelda)

Por isso é que a notícia me deixou triste. Temo o futuro dos filhos de todos nós. Não vejo nenhum benefício num potencial bife in vitro. Vai se continuar a perder o sabor dos alimentos como os chegamos a conhecer. E basta uma geração para que tudo fique sabotado. No futuro os nossos descendentes, os nossos filhos e talvez netos não vão fazer a mínima ideia do que é o SABOR verdadeiros dos alimentos. Eu própria já estou quase a esquecer de muitos, tantos são já os anos de pão sem gosto, carne nem sempre saborosa, frangos de crescimento rápido, peixe de cativeiro, fruta e legumes de crescimento rápido e de longa durabilidade e resistência. TUDO se paga no sabor mas, ainda pior, paga-se porque estes alimentos carecem dos nutrientes originais que são essenciais ao nosso organismo. E porquê haviam os fabricantes ávidos por dinheiro fazer um pão cuja uma só fatia é suficiente para saciar um indivíduo, quando podem fazer 10 que nunca vão surtir o mesmo efeito? Em pouco tempo a comida natural está a pagar-se mais cara. Como se fosse UM LUXO poder comer um tomate. Ou um pedaço de carne de um animal. Ou um peixe do oceano. Coisas naturalmente criadas, com todo o seu sabor que provém do tempo de maturação e da qualidade da semente e/ou da ausência de mesclagem do gene do "boi" procriador com as melhores vacas. Sabores autênticos, vindos da natureza, quando a natureza os dá.

O problema é sempre o mesmo: o que a humanidade FAZ com o conhecimento que tem em mãos. Parece que nunca se quer virar para o caminho do bem. Só para o caminho do LUCRO. Decepção.