Metereologia 24 h

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domingo, 17 de março de 2019

Para combater a INSÓNIA (novo remédio)


Têm dificuldade em cair no sono? Acordam com facilidade?

Há quem use tampões nos ouvidos. Há quem tome soníferos. Há quem beba leite morno... Tentei todos esses, sem grandes eficiência (para que saibam o mais eficaz ainda é o «famoso» leite morno*)

Há quem adormeça todas as noites com a TV ligada. Costumava sentir algum incómodo com esse método. 

Hoje dou por mim a usar o computador para esse fim. Sim, adormeço com muita parnafenalha electrónica ao meu redor. Descobri que não é o som de qualquer programa televisivo que pode funcionar. Usar o youtube é diferente de usar a TV, que nos intervalos publicitários brinda os nossos ouvidos com decibéis mais altos.

Ora, por incrível que pareça, costumam ser vozes a relatar casos de investigação criminal as que me "caem" melhor. Lendo os comentários deixados nesses programas, percebe-se que esta prática é muito comum. Existe até consenso: a MELHOR voz (e tenho de concordar a 200%) off que alguma vez existiu foi a do locutor americano Peter Thomas


Aqui está um exemplo do seu trabalho. Ele foi o locutor da série Forensic Files e a sua voz a relatar coisas desagradáveis soa ao mesmo que escutar uma história infantil contada a crianças. Agradável, serena, perfeita. Ao mesmo tempo, não deixa de ser perfeita também para a função que está a cumprir. Esta voz costuma ser aquela com que vou entrando no sono. Já vi todos os episódios repetidamente, mas a percepção de familiaridade não se sobrepõe ao prazer da sonoridade. 


Porém, este método de deixar o Youtube ligado também pode causar um efeito contrário. Por vezes as vozes entram dentro do cérebro já adormecido e interferem com o descanso. Acaba-se por acordar. E no cérebro, parece que estão a "martelar" as mesmas frases, com a sensação de "já ouvi isto antes".

Mas hoje vim aqui revelar que encontrei um novo remédio dentro da mesma linha, muito mais eficiente. Apareceu ao acaso, pois adormeci com scketchs de comédia do SNL e fui acordando com vozes serenas que me puseram novamente a dormir. Sabem o que foi? Uma discussão do Comité Judicial no Senado Americano! Ora oiçam lá:

Vou passar a usar este video para adormecer. Como falam todos com calma, serenidade, respeito... o assunto ia entrando, mas o sono também. Coisa estranha!



 * (Leite gordo. Água disfarçada de leite não resulta)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Despertar inoportuno

Então, eu adormeço cedinho, contente por o fazer cedo e quando acordo, só se passaram 45m??!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A importância da sesta


Os Espanhóis têm este estranho hábito: fazem a sesta.
Ao início da tarde fecha todo o comércio: é hora da sesta e vão todos dormir.

Na escola secundária um colega ficava incomodado quando a "stôra", para terminar a matéria, alongava a aula pelo intervalo de almoço. Para ele isso significava menos tempo para dormir e o facto era-lhe intolerável. Numa ocasião chegou mesmo a levantar-se e ir embora. Imaginem o que é andar na adolescência, ali em torno dos 18 anos, e não esconder de ninguém que vai literalmente a correr para casa à hora de almoço para ingerir a comida da mãe, meter-se rapidamente no pijama e dormir na cama. Parece que está a descrever-se como a um bebé de um aninho... Uma sesta para ele tinha de ter pelo menos duas horas, ou achava pouco e mostrava-se rabugento.

Os colegas da mesma idade estranhavam. Afinal, todos nos sentiamos logo mais energéticos quando chegava o intervalo grande... o do almoço. Tínhamos tanta energia que queríamos despendê-la em actividades variadas e não desperdiçar horas do dia a dormir. Isso era para a noite. E aquele rapaz - um dos mais inteligentes nas matérias todas - só pretendia dormir.

Mais tarde, o ano passado para ser precisa, na universidade, tive um colega com 25 anos que aparecia com cara de quem acabou de acordar, aguentava uma hora de aulas até dizer que o que mais queria era ir dormir. E algumas dessas vezes, foi! 


Dormir? 
Se há coisa que fiz pouco na vida e com a qual muito duelei foi o sono.

Deve ser por isso que agora estou a pagar a factura.


Preciso de tirar uma sesta.
E por sesta quero dizer um curto coma.

Não interessa se durmo duas ou 13 horas.
No dia seguinte ainda me sinto cansado.

Querido sono:
Sei que tivemos problemas no passado.
Mas agora amo-te muito!
A minha droga é o sono...
O meu fornecedor é a cama...
E a polícia é o despertador!




sábado, 15 de março de 2014

Viver a madrugada


Quase nunca durmo mais de quatro a seis horas por dia. Mas ultimamente nem têm sido horas de repouso seguidas. Adormeci às 20h e acordei era quase meia-noite... E estava aqui a pensar no tal emprego cuja oportunidade nem sequer realmente existiu. Era daqueles por turnos, todos os dias incluindo fins-de-semana, e o horário era de noite e de madrugada. Puxado, portanto. Contudo ninguém adivinha que nunca tive problemas com horários assim. Que até ia gostar muito de experimentar, uma vez que quase toda a minha vida fui pessoa para estar desperta de madrugada (e infelizmente não por motivos de pândega e festa). E considero tudo isto um desperdício. Existem alguns que não têm escolha com horários destes e outros que nem se importariam. Costumava passar dias especiais como a passagem de ano a desejar estar a trabalhar. Queria trabalhar nesse dia e pensava: «quantos não estão a lamentar essa falta de sorte e eu a desejar tê-la?». Nunca celebrei passagens de ano. Ficava ocupada com as minhas coisas, honestamente grata por ser uma altura (talvez a única num ano) em que por algumas horas ia ter apenas sossego como companhia. E isso me apraz. Talvez por isso (certamente por isso) desenvolvi este hábito de quase sempre estar acordada a horas em que quase todo o mundo dorme. Esta paz, esta maravilhosa tranquilidade, sem gritos, sem vozes, sem barulho, sem TVs ligadas, sem ruído de automóveis e de vizinhos - tudo isto só é possível a estas horas. 


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Cérebro e os sonhos

O Cérebro humano é mesmo fantástico! Despertei do sono ainda a lembrar do que estava a sonhar mas também com toda a lembrança já a desvanecer. O curioso é que sonhei algo que já sonhei antes, muito tempo antes, e mais que uma vez, e sonhei tudo igualzinho de todas as vezes. Os mesmos diálogos, as mesmas situações, os mesmos espaços e todos os detalhes.

Por isso acho o cérebro fantástico! Mas queria saber se isto também acontece a mais pessoas. (certamente que sim mas terem lembrança disso é que não sei). É que desde que existo que sonho muita coisa diferente todos os dias, mas também muita coisa igual ao longo da vida. E o sonho que tive não é o único que se repete na minha cabeça. Existem vários. Vários que o cérebro, quando bem lhe apetece, gosta de passar "o filme" enquanto durmo.

São os fílmes do cérebro disponível para aluguer eterno eehehe!

Também acontece convosco?


PS: antigamente já há muitos anos era capaz de recordar os sonhos durante horas ou mesmo no dia seguinte. Mas de uns bons anos para cá tudo é esquecido assim que os olhos começam a abrir. Faz lembrar aquele momento do filme "A mulher Falcão", em que a noite e o dia quase se tocam e por um instante os dois se reencontram enquanto homem e mulher. O cérebro faz quase o mesmo com as memórias.

E vocês? Recordam tudo o que sonham, quase tudo, ou nada? Sonham muita vez com o mesmo? Mesmo que não tenha nada a ver convosco nem com a vossa história e experiências de vida?