Metereologia 24 h

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segunda-feira, 28 de março de 2022

999 Critical Condition

 Não compreendo como um cirurgião que opera um cérebro humano ganha menos que um Cristiano Ronaldo.

Acabei de ver na TV uma cirurgia cerebral para remover um tumor. Um processo altamente tecnologico que requer uma meticulosa atenção e também muita sorte. Todos os passos deste tipo de cirurgia, que pode levar mais de 24 horas, precisam de uma pessoa que não é dada a pânico, que é focado e, talvez, que saiba "desligar-se" de sentimentalismos onde estes não vão contribuir para nada de bom. 

É tão fácil cortar uma veia por engano. Ou danificar uma das areas cognitivas do cerebro, como aquela que coordena os movimentos. Tão próximo que o paciente está da morte. A vida deste está toda na vontade do Senhor e nas mãos de um semelhante que estudou para ser cirurgião. 

A sorte desempenha um factor importante. O tumor a ser removido encontrava-se perto de uma zona muito sensível e de difícil acesso. Só foi possível remover cerca de 80% do tumor. Depois surgiu um sangramento que impediu que a cirurgia, de já 16 horas, continuasse. 

Infelizmente o paciente, que ficou intumbado sem capacidade para respirar por si mesmo, nunca mais acordou. Piorou bastante e veio a falecer. 

Deve ter custado uma fortuna - esse derradeiro acto de tentar salvar a própria vida. Provavelmente tem o preço de um pequeno apartamento.

Digam-me lá se o Ronaldo ou algum desportista- não querendo fazer pouco caso do seu trabalho, dedicação e treino, mas digam-me lá se existe alguma partida de futebol que os obrigue a correr em campo por 16 horas.

Infelizmente o paciente teve mais complicações. Incapaz de respirar sem o auxílio de máquinas, não recuperou a consciência e faleceu. 


sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Quem decide é a Natureza


As minhas ideias sobre situações em que se fica entre a vida e a morte MUDARAM MUITO desde a adolescência. O que pensava antes tinha como base pouca informação. Imaginava que, se os médicos me dissessem que uma pessoa muito amada estava em coma e o melhor seria desligar as máquinas porque o cérebro jamais ia recuperar, era isso que devia ser feito porque eles certamente não diriam uma coisa dessas sem antes se certificarem do que estavam a dizer e fazerem todos os testes. 


Mas isso era o que eu pensava há uns 20 anos atrás

Com mais informação digo que tudo é possível e os médicos não sabem nada com 100% de certeza. Sei também que consideram pacientes assim casos perdidos, que consomem recursos que muitas vezes não têm como disponibilizar. Quero dizer... se fores o Michael Shumaker e tiveres muito dinheiro, podes ficar ligado às máquinas por décadas em hospitais privados. Mas uma pessoa sem recursos é logo "convidada" a desligar as máquinas. 

Dito isto, este documentário relata dois casos: o de Sarah Scantlin e o de Shawna. Ambas ficaram em coma após acidentes de aviação (se conduzir, não beba!!!!). Aos pais de ambas foi dito para... considerarem a hipótese de desligarem as máquinas, pois os danos cerebrais eram bastante severos. Os pais de ambas escolheram manterem o coração a bater, ligado às máquinas. SARAH esteve em coma por 20 anos! E espantou todos quando um dia começou a gritar. Os gritos duraram 3 anos. Até que um dia, passaram a palavras. Shawna esteve em coma três semanas. Os pais foram várias vezes pressionados pela equipa médica, em separado e em grupo, para que considerassem desligar as máquinas e doar os órgãos. Imaginem agora que isso tinha sido feito. Não é homicídio?




sexta-feira, 16 de maio de 2014

Falsos testemunhos


Alguém sabe onde fica o botão «erase to trash bin» na memória do cérebro?
Hoje dava-me jeito achar esse botão.

Tenho recordado amargos episódios de vida uns atrás dos outros. Em particular vivências de calúnias, falsas verdades, mentiras inventadas, «amigos» que nunca o foram. E nem sequer é nos meus pesadelos. É acordada mesmo. Não quero lembrar nada disto. Porquê será que o cérebro me faz isto? Será que na altura devia ter explodido? Será que é porque não devia ter relevado e deveria ter esbracejado muito mais? Dado uns socos e uns valentes pontapés? Exigido explicações e rectificações?

Dizem que na fracção de segundo em que se julga que vamos perder a vida a nossa vida passa diante dos nossos olhos. Acredito que é verdade. Porque é o que acontece com este tipo de memórias. Elas vão buscar tudo, como num filme, e esmiuçar cada detalhe. E a cada vez parece recordar mais detalhes. Percebendo pormenores que haviam escapado. E não são invenções, são memórias factuais. 


O problema das calúnias e dos falsos testemunhos é que raras vezes se sabe de onde partem. Sabe-se apenas que algo está errado. À nossa volta as pessoas estão a nos tratar de forma diferente, não poucas vezes salta-se de imediato para um clima de hostilidade, ostracismo, ira e má vontade alheia. Mas a pessoa vítima de tudo isto por vezes nem sabe do quê está a ser acusada e condenada. E como os covardes jamais se identificam - ainda mais porque sabem que as mentiras serão facilmente desmascaradas se o fizerem, se calhar é por isso que até hoje estas memórias vêm fazer uma reprise ao cérebro. São memórias com quase 20 anos, outras com mais de 15... E tudo isto é desagradável. Dispensável. Eu lá quero sofrer tudo novamente? 

Acredito que o cérebro tem lá as suas razões. Como refiro acima, pode ser uma forma deste se ensinar que deve ser mais assertivo, esbracejar mais, dar socos e pontapés, exigir explicações e rectificações! Pode ser que seja a forma que o cérebro tem para impedir que se volte a passar por tudo de novo, recordando o passado para que no futuro se possa agir de forma diferente.


As más memórias só ficam muito tempo lá no passado sem grandes "aparições" quando no outro lado do prato da balança está em peso muito superior as boas memórias. Deve ser esse o "botão" que procuro.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Cérebro e os sonhos

O Cérebro humano é mesmo fantástico! Despertei do sono ainda a lembrar do que estava a sonhar mas também com toda a lembrança já a desvanecer. O curioso é que sonhei algo que já sonhei antes, muito tempo antes, e mais que uma vez, e sonhei tudo igualzinho de todas as vezes. Os mesmos diálogos, as mesmas situações, os mesmos espaços e todos os detalhes.

Por isso acho o cérebro fantástico! Mas queria saber se isto também acontece a mais pessoas. (certamente que sim mas terem lembrança disso é que não sei). É que desde que existo que sonho muita coisa diferente todos os dias, mas também muita coisa igual ao longo da vida. E o sonho que tive não é o único que se repete na minha cabeça. Existem vários. Vários que o cérebro, quando bem lhe apetece, gosta de passar "o filme" enquanto durmo.

São os fílmes do cérebro disponível para aluguer eterno eehehe!

Também acontece convosco?


PS: antigamente já há muitos anos era capaz de recordar os sonhos durante horas ou mesmo no dia seguinte. Mas de uns bons anos para cá tudo é esquecido assim que os olhos começam a abrir. Faz lembrar aquele momento do filme "A mulher Falcão", em que a noite e o dia quase se tocam e por um instante os dois se reencontram enquanto homem e mulher. O cérebro faz quase o mesmo com as memórias.

E vocês? Recordam tudo o que sonham, quase tudo, ou nada? Sonham muita vez com o mesmo? Mesmo que não tenha nada a ver convosco nem com a vossa história e experiências de vida?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Será que vou sofrer de Alzheimer? - Parte 1



Tudo começou com nomes. Nomes de pessoas. Eu costumava ter um «base de dados» com mais de 2500 artistas na cabeça, dos quais era capaz de dizer tudo sem a mínima dificuldade mas um belo dia ao me lembrar de um rosto, o nome não me veio à memória. Isto passou a acontecer mais vezes, até com pessoas do meu relacionamento.

De início a dificuldade podia ser imperceptível, coisa de segundos, mas eu sentia-a de imediato como algo «diferente». Relevei, como sempre relevamos estas coisas. São «esquecimentos», é normal, acontece de vez em quando. Se calhar é porque estamos cansados, o dia foi longo, estamos adoentados, etc.


Depois surgiram momentos em que tive alguma dificuldade em lembrar o nome de objectos. Como por exemplo, utensílios de cozinha. «Dá-me aí “aquela coisa”» - um mal que sempre identifiquei em minha mãe e agora estava a reproduzir. Nas conversas também comecei a notar dificuldade em usar palavras mais adequadas porém mais complexas, acabando por optar pelo uso de palavras simples para completar um raciocínio. Como isto muitas vezes acontecia quando me sentia exausta, fosse no final do dia ou após uma noite muito mal dormida, relevei. São coisas que acontecem, fruto do cansaço, da alimentação não equilibrada, noites mal dormidas e da falta de estímulo, certo?

Um belo dia estava a olhar para o manjerico de Santo António e por mais que tentasse me lembrar do nome da planta, não consegui. Recorri a um «truque» que acho ser eficaz. RELAXAR. Descontrair e voltar a olhar para a planta. NADA. Aquilo estava a fazer-me confusão. Então eu não conseguia lembrar-me daquilo?? Tive de pedir «ajuda» e perguntar, como quem não quer a coisa:

- «Ai, como se chama mesmo aquela planta?» 
-“O manjerico?” 
- “Sim, o manjerico…

Passado umas semanas, voltei a precisar mencionar o manjerico e voltei a não me lembra do nome!
E se tudo isto for já um sinal de propensão para o mal de Alzheimer?



Neste mesmo instante encontro-me a tentar recordar o nome da cidade de onde minha avó descende. Já falei tanto dela, tem até uma figura célebre que também é de lá, já a visitei e fiz os estudos genealógicos dos antepassados que nela viveram durante 400 anos e no entanto, não me recordo agora do nome. Será isto normal ou um sinal de propensão para Alzheimer? Ah, lembrei! Mas apenas ao fim de mais de meia hora! 

Sim, estou cansada. É verdade. Foi um dia de esforço físico. Alimentei-me mal... sim, é isso. Só pode ser, não é mesmo??? Só pode :(

nota: (O resto do texto agora não interessa nada LOL!)

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Hemisfério estampado no Rosto

Estava a reparar na fotografia que tirei para os documentos e saltou-me à vista um contraste entre o lado esquerdo e direito do rosto. Sei que não são simétricos mas o que vi foi uma janela para o passado, em que os traços se mantêm num dos lados e alteraram-se no outro.
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Identifico-me mais com um e menos com outro mas ambos mostram a mesma pessoa. Logo pensei que tal se deve ao cérebro e suas funções. Se uma pessoa vive um tanto em desequilíbrio entre o interior e o exterior, penso que isso acaba por se mostrar no rosto. Foi uma descoberta!
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Dizem os especialistas, que o lado esquerdo do cérebro, é o analítico. Bom para tomar decisões e tirar conclusões. É o lado "frio" da personalidade de uma pessoa, se quisermos seguir um rumo linear. Sabem aquelas pessoas muito racionais, pouco emotivas, práticas, egoístas, sem um pingo de aptidão ou paciência para trabalhos criativos? Aquelas que compram os presentes de Natal num único dia na mesma superfície comercial e mandam outra pessoa embrulhar. Mal olharam para o que tem dentro dos embrulhos ou sabem o que calha a quem. Essa é a pessoa com o lado esquerdo do cérebro dominante.
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Do outro lado, o do hemisfério direito, temos as pessoas predominantemente criativas. Aquelas que, no Natal, fazem os laços com ramos de árvores, são criativas com o material de embrulho, sabem exactamente o que vão dar a quem, porque foi uma decisão reflectida, tomada com base no carácter, necessidades e gostos particulares de cada indivíduo. Levam tempo a fazer as suas compras e depositam boas energias no embrulho dos presentes, que escolhem personalizar.
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Pegue numa fotografia e olhe bem para cada lado do seu rosto.
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O que ?
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