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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Despertar inoportuno
Então, eu adormeço cedinho, contente por o fazer cedo e quando acordo, só se passaram 45m??!
sexta-feira, 27 de abril de 2018
Rotina de hoje
Não queria deixar a impressão de que tudo me corre mal no que respeita a estar numa casa.
Sei que muitos podem concluir que o problema reside mais em mim do que nos outros.
Admito que a minha forma de ser é que está sempre a gerar o mesmo género de problemas. Acabei por perceber isso. Mas é a minha forma de ser passiva, aquela que tolera e quando algo não cai bem, uma, duas, várias vezes, releva, por achar que pode ter sido uma impressão equívocada.
Depois do «curso intensivo» que foram aqueles 20 dias a dividir um espaço com os «millenais infantis» fiquei sensível e alerta. Como um cão muitas vezes espancado que quando abana a cauda de felicidade também se encolhe de medo e receio.
Nesta nova casa as pessoas têm sido diferentes.
Aqueles sinais que captei não foram inventados. Por isso sei que, como sempre nisto que diz respeito a dividir espaços comuns com desconhecidos, as coisas podem rumar para sítios inesperados de um momento para o outro.
Mas tenho a sensação que desta vez - sendo que esta é a primeira - mudei para o melhor lugar que alguma vez se pode encontrar, dadas as circunstâncias. Independentemente dos feitios de cada um, das manias, parece que todos se respeitam e procuram ter consideração pelos outros.
É só o que é necessário.
Temo escrever estas palavras para amanhã mesmo descobrir que tenho de as retirar. É um temor que vem da experiência vivida, do senso comum. Sou a única que tem de se levantar para ir trabalhar de madrugada. O que significa que tenho de adormecer por volta das 18h (idealmente, claro). E será que os restantes estão dispostos a ser contidos no seu convívio?
Quase nunca isso acontece. Seja em que casa for.
Notei que aqui gostam de conversar e rir enquanto se prepara o jantar. Quando acabam de comer vão todos, à vez, tomar um duche na casa de banho, que fica ao lado do quarto onde durmo.
Tudo isto é muito normal, mas coincide com a altura em que o ideal, para mim, é estar sossegada, ter algum silêncio para poder mergulhar no sono.
Sono esse que é muito difícil de obter.
Sempre fui difícil para dormir mas desde que me mudei, surpreende-me o despertar matinal e a incapacidade de voltar a dormir. Posso adormecer exausta pelas 4 da manhã que antes das 8 estarei acordada e de pé. Uma calamidade, que não me faz sentir energética nem optimista. Não é só pelo barulho que outros possam fazer pela casa, a abrir e fechar portas, etc, etc. É pela luminosidade que entra pelo quarto. Deve ser comum aqui no UK... não existir persianas. Um quarto nunca está totalmente mergulhado no escuro. Existe uma janela ampla e um cortinado pendurado num varão. Só isso. O tecido não é nada de especial, não corta a luz. E como as minhas cortinas são douradas na cor, quando a claridade aparece, é como se um pequeno farol se iluminasse.
O senhorio não se compadece deste tipo de problema. Perguntei-lhe - já que aparece cá em casa todo o santo dia - se podia tapar as janelas com alguma coisa, caso verificasse que não conseguiria dormir. Por uma questão estética acha que não. Pôs-se também a dizer que o sol nascia de lado e girava para a traseira da casa. Eu sei disso. Mas quando nasce e enquanto se estabelece na sua posição, essa claridade é o suficiente para me impedir de adormecer, caso abra os olhos com algum ruído. E devo abri-los umas 20 vezes.
Finalmente estou de folga e tenho tentado descansar. Não estou a conseguir os resultados imediatos que pretendia - por dormir poucas horas seguidas. Durante a tarde e após almoçar, é que costumo ficar sonolenta. Acabo de despertar de uma soneca de uma hora, duas. O tempo não me ajuda. Pretendia dar um longo passeio na minha folga. Mas está quase sempre a chover.
Então hoje aproveitei que estava de pé antes das 8 da manhã, desci à cozinha e fiquei a pensar no que ia comer. Foi quando me deu vontade para começar a limpar a casa. Aqui todas as semanas um de nós tem de limpar uma área da casa. Ainda que só cá esteja a dormir faz três noites, calhava-me o corredor e as escadas do primeiro andar, o hall, a área em comum e o anexo. Em cerca de três horas encarreguei-me de limpar minuciosamente estas zonas. Removi teias de aranha e, atrás da televisão, bolas de pó. Esfreguei o corrimão de madeira com um produto próprio, aproveitando para remover algumas manchas avistadas. Limpei aqueles cantinhos que todos esquecem: por cima e por baixo das placas de madeira, a base em madeira, a prateleira em cima da lareira, a própria lareira, etc, etc. Como estava com a mão na massa, decidi também varrer, aspirar e lavar o chão da cozinha, que estava verdadeiramente imundo e manchado de verde, vermelho e laranja.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
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