quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Um banho de beleza e arte

 

Já me apetecia ir a Londres à bastante tempo. Ontem foi greve no local de trabalho e também greve de comboios. Fiquei chateada, por pensar que não ia poder aproveitar um dia livre para concretizar essa vontade. 

Informei-me e descobri que os comboios continuariam a circular, mas de forma limitada. Lá fui eu! Digo-vos: da próxima vez espero que também existam greves. Porque nunca tudo foi tão rápido ou imediato. Andei pela gare de London Bridge de um lado para o outro e sempre havia um comboio pronto a partir. Foi só escolher. Sinceramente, tanto para ir quanto para regressar, foi um acto contínuo. Quase sem espera no terminal. 

Infelizmente o tempo passa muito depressa, principalmente agora, no inverno. A pesar de ter chegado a Londres as 9 da manhã já achava que estava a ser tarde para as voltas que queria dar e, principalmente, se quisesse investir tempo a ver as vistas. O bilhete que comprei por 20 libras era de retorno no próprio dia e o regresso estava agendado para não mais tarde que as 17.50, hora do último comboio disponível. 

Não deu para fazer sight-seeing. Para ver a paisagem e caminhar. Tinha dois objectivos em mente: visitar o National Gallery (NA) e o Royal Arts Academy (RA). Ambos museus. Em particular, quis ir ver com os meus próprios olhos o famoso quadro de Van Gogh, "girassóis", exposto na sala n. 43 da NA e uma obra pintada por Jan Davidsz de Heem - uma das suas naturezas mortas, já que essa imagem que tinha num quadro lá em casa despertou a minha imaginação enquanto criança. Esse exposto na sala 17. No Royal Arts o objectivo era ver com os meus próprios olhos a tela "A Última Ceia", de Michelangelo. Bom, uma cópia identica pintada nas mesmas dimensões e pela mesma altura por dois de seus discipulos. 

Fui para Londres com tudo anotado: numero da sala, museus, nomes das paragens de metro próximas. Mas sabem o que mais? Foi tudo tão orgânico, tão acessível. Não existiu tempo de espera, filas. Nem para transportes, nem para entradas. Lamento que em Lisboa não seja assim. Tudo pessoal simpático e acessível. Até os funcionários claramente focados em vendas, lucro e atendimento rápido nas lojas de souvenirs, foram sempre afáveis e acessíveis. 

Agora tenho de ir para o trabalho. Não dá para escrever mais sobre esta minha ida relâmpago a Londres. Deixarei mais detalhes para outro post. Aqui ficam duas imagens de um edifício na Oxford Street, ao qual rapidamente tirei duas fotos e fiz um vídeo. Foi transformado num calendário de advento. 




O relógio ao centro no edifício tinha dado badalas segundos antes de ter carregado no botão para gravar, e apenas por dois ou três segundos. Estava a assinalar os quartos-de-hora.



3 comentários:

  1. Passei para lhe dar os parabéns e desejar que o novo ano pessoal que inicia com mais um aniversário seja um excelente ano, tão feliz que lhe faça esquecer todos os desgostos passados.
    Abraço, bom Natal.

    ResponderEliminar
  2. Aqui em Portugal, as greves são levadas mesmo à letra!... Sofre-se para chegar a qualquer lado em dia de uma qualquer greve de transportes!
    Adorei as imagens e o video! Fazes anos em Dezembro? Então és Sagitário? A minha mãe faz a 9... a minha avó fazia a 2... uma grande amiga minha fazia a 20... Sempre adorei o mês de Dezembro, desde miúda... havia sempre qualquer coisa para comemorar assim que começava...
    Muitos parabéns, mesmo com um certo atraso!
    Beijinhos! Saúde e felicidades! Tudo de bom!
    Ana

    ResponderEliminar

Partilhe as suas experiências e sinta-se aliviado!