Abri um portal perigoso. Amanhã conto qual. (O post já esta calendarizado).
É de noite. Chovisca. Estou a caminhar para o emprego. Acabei de passar pelo parque do ano passado, no qual avistei um coelho.
Desta vez acabei foi por ver um rato.
Este ė o ano Chines do rato. 2019 foi o ano chines do coelho. Avistar qualquer um destes animais faz-me lembrar disto.
"Nunca tinhas visto coelhos?"- lembrei-me.
Sim, tinha. E vivos. Mas tirando os que avistei na praça onde uma das minhas avos trabalhava como florista, esfolados e pendurados de cabeca para baixo para que o sangue escorresse, de imediato nao consegui estabelecer a ligacao a quando, na minha infancia 100% citadina, pude estar com coelhos vivos.
Nao demorou mais que segundos para que me lembrasse. Devo essa experiencia a outro avô. Ele mantinha uma horta no centro de Lisboa na qual, entre cenouras, que eram a minha predileccao, criava coelhos. Tirava-os da jaula para que eu lhes tocasse.
Bela recordação.
Tirando isto, so voltei a ver um coelho Vivo dentro de uma gaiola, como animal de estimacao de uma amiga. No campo, livre, selvagem, so os vi o ano passado. Naquele parque. A primeira vez sozinha, na segunda, acompanhada.
Ver coelhos selvagens não foi nada surpreendente para a pessoa que estava comigo. "No quintal da minha casa vejo veados".
Portanto, nada de extraordinario. Extraordinario para a pessoa foi a minha reaccao ao ve-Los.
(Eu avisei: abri um portal perigoso).
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O estupor do Rato traz sempre problemas.
ResponderEliminarJá é tradição.
Nao sei qual é o animal do ano que vem mas ja que os avisto sempre espero que seja um dragao!
EliminarTalvez fosse sinal de que, pelo menos, andava a alucinar.
Um abraço, Pedro.
E quando o ano do Rato cai num ano bissexto dobram os problemas.
ResponderEliminarAbraço e saúde