terça-feira, 31 de maio de 2016

A ditadura das Grandes Superfícies de retalho alimentar


Perto de mim os super/hiper mercados lá vão ganhando uma "roupagem nova" esporadicamente. Fecham para obras para semanas mais tarde colocarem uns balões coloridos à porta a anunciar a "grande" re abertura.

Pois bem. No último ano passei por dois destes "eventos". E posso dizer que mudam para pior. Lavam a cara, por assim dizer, mas apregoam o mesmo.


No primeiro caso, o que mais gostava daquele supermercado era o atendimento rápido. Só tinha duas caixas registadoras, mas estavam sempre a funcionar. E as empregadas daquele estabelecimento, davam prioridade aos clientes. Por isso atendiam-nos com rapidez. Tanta que nem dava para arrumar as primeiras coisas e já estavam a cobrar o valor. Muito, muito bom!!



Fez obras...
Continuam lá as duas caixas... mas só uma funciona. E o atendimento não é mais o mesmo. A rapidez não existe mais. Não correm mais para a caixa para nos atender, quando se ausentavam por não terem ningué,. Vão a andar.... a arrastar os pés, sem pressa. Os "velhotes" que lá costumavam fazer compras e meter conversa, antes recebiam uma simpática resposta, agora é aquela resposta seca, ou um aceno, ou um sorriso amarelo... e chamam o proximo cliente.


No segundo caso, a roupa nova não trouxe produtos novos. Acho que este hipermercado funciona como o EXCEDENTÁRIO dos produtos menos consumidos. 

Há dois Natais encontrei lá um champôo de meu agrado. Pensei em levar duas embalagens mas achei que, num hipermercado daquela dimensão, iria sempre achar. Enganei-me. A marca do champôo continua lá mas só oferecem DUAS variedades. Já as experimentei e detesto-as. A marca tem umas 5 ou 6 variedades do mesmo champôo, mas as outras desapareceram. 

No Natal seguinte fui a um outro hipermercado do mesmo grupo e.... as prateleiras estavam cheias deste champôo e em todas as variedades. Sabonete líquido para as mãos é outra coisa que encontrei uma marca, gostei, e só quero aquele. Vai que o hipermercado tem a marca. Mas mais uma vez falha na variedade. Apresenta com cheiro a tudo e mais alguma coisa, menos o neutro. E eu quero o neutro! 



Então concluí que não me atraem lojas "renovadas". Prefiro o conceito de "mercearia do seu Jerónimo". Porque, não fosse aquilo um hipermercado com centenas de lojas por todo o país e muito sucesso na internacionalização, eu chegaria até uma empregada e a vontade que tinha era de refilar por não facultarem o produto na versão simples. E pediria que o encomendassem, para eu depois passar e levar. Mas como não é a mercearia do seu Jerónimo.... 

Só lamento que seja nesse hipermercado que a família inteira vai se abastecer... Se bem que já começam a "pular a cerca". E ainda bem. Nunca gostei do penosamente moroso atendimento, nem de andar aos encontrões pelos corredores. Os produtos nunca foram variados nem diversificados. E a pastelaria não fazia bolos por encomenda, uma nulidade. 




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